(IFMG 2014) Um príncipe não deve ter outro fito ou outro pensamento, nem cultivar outra arte, a não ser a da guerra, juntamente com as regras e a disciplina que ela requer; porque só essa arte se espera de quem manda, e é tão útil que, ao conservar no poder os príncipes de nascimento, com frequência eleva a tal altura simples cidadãos. Em contraste, os príncipes que cultivaram mais das delícias da vida do que das armas perderam os seus Estados. E como o desprezo da arte da guerra determina essa perda, assim o estar nela bem adestrado determina aquela ascensão. (Maquiavel, Nicolau. O Príncipe, citado em: Weffort, Francisco (org.). Os Clássicos da política. São Paulo, Ática, 2006, vol. 1, p. 36).
O sucesso na condução dos negócios políticos obedece a critérios primordialmente pragmáticos.
O exercício da política pelo príncipe é regido por valores universalistas, transcendentes à práxis.
A manutenção do governante no poder é menos importante do que os valores éticos que conduzem sua atuação.
A democracia burguesa é o regime político historicamente mais adequado para governar populações.
Os homens são criaturas naturalmente inclinadas ao pacifismo, sendo sujeitos à violência apenas ocasionalmente.