(IFSC -2014) Durante uma queda de luz, Carla e Sabrina resolveram brincar fazendo desenhos com as sombras das mos. Para isso, pegaram duas lanternas diferentes, apontando os feixes de luz para a parede BC. Mrcio, que estava no andar superior, observou tudo. A figura a seguir mostra a viso que Mrcio tinha da situao. Dados: o ngulo entre as duas paredes CD e BC 90 e DC=BC, sendo D o ponto onde Carla est e A o ponto onde se encontra Sabrina. Tambm sabemos que BEC vale 75. Com base nas informaes, analise as proposies abaixo e assinale a soma da(s) CORRETA(S). 01. O ngulo BDC vale 45. 02.O ngulo BACvale 80. 04.O ngulo BCEvale 60. 08.O ngulo CED vale 105. 16.O ngulo ABEvale 80. 32.O ngulo ECDvale 60.
(IFSC - 2014) Leia o texto a seguir para responder a(s) quest(es): O Assalto Na feira, a gorda senhora protestou a altos brados contra o preo do chuchu: Isto um assalto! Houve um rebulio. Os que estavam perto fugiram. Algum, correndo, foi chamar o guarda. Um minuto depois, a rua inteira, atravancada, mas provida de um admirvel servio de comunicao espontnea, sabia que se estava perpetrando um assalto ao banco. Mas que banco? Havia banco naquela rua? Evidente que sim, pois do contrrio como poderia ser assaltado? Um assalto! Um assalto! a senhora continuava a exclamar, e quem no tinha escutado, escutou, multiplicando a notcia. Aquela voz subindo do mar de barracas e legumes era como a prpria sirena policial, documentando, por seu uivo, a ocorrncia grave, que fatalmente se estaria consumando ali, na claridade do dia, sem que ningum pudesse evit-la. Moleques de carrinho corriam em todas as direes, atropelando-se uns aos outros. Queriam salvar as mercadorias que transportavam. No era o instinto de propriedade que os impelia. Sentiam-se responsveis pelo transporte. E no atropelo da fuga, pacotes rasgavam-se, melancias rolavam, tomates esborrachavam-se no asfalto. Se a fruta cai no cho, j no de ningum; de qualquer um, inclusive do transportador. Em ocasies de assalto, quem que vai reclamar uma penca de bananas meio amassadas? Olha o assalto! Tem um assalto ali adiante! O nibus na rua transversal parou para assun tar. Passageiros ergueram-se, puseram o nariz para fora. No se via nada. O motorista desceu, desceu o trocador, um passageiro advertiu: No que voc vai a fim do assalto, eles assaltam sua caixa. Ele nem escutou. Ento os passageiros tambm acharam de bom alvitre abandonar o veculo, na nsia de saber, que vem movendo o homem, desde a idade da pedra at a idade do mdulo lunar. Outros nibus pararam, a rua entupiu. Melhor. Todas as ruas esto bloqueadas. Assim eles no podem dar no p. uma mulher que chefia o bando! J sei. A tal dondoca loira. A loura assalta em So Paulo. Aqui morena. Uma gorda. Est de metralhadora. Eu vi. Minha Nossa Senhora, o mundo est virado! Vai ver que est caando marido. No brinca numa hora dessas. Olha a sangue escorrendo! Sangue nada, tomate. Na confuso, circularam notcias diversas. O assalto fora a uma joalheria, as vitrinas tinham sido esmigalhadas a bala. E havia jias pelo cho, braceletes, relgios. O que os bandidos no levaram, na pressa, era agora objeto de saque popular. Morreram no mnimo duas pessoas, e trs estavam gravemente feridas. Barracas derrubadas assinalavam o mpeto da convulso coletiva. Era preciso abrir caminho a todo custo. No rumo do assalto, para ver, e no rumo contrrio, para escapar. Os grupos divergentes chocavam-se, e s vezes trocavam de direo; quem fugia dava marcha r, quem queria espiar era arrastado pela massa oposta. Os edifcios de apartamentos tinham fechado suas portas, logo que o primeiro foi invadido por pessoas que pretendiam, ao mesmo tempo, salvar o plo e contemplar l de cima. Janelas e balces apinhados de moradores, que gritavam: Pega! Pega! Correu pra l! Olha ela ali! Eles entraram na Kombi ali adiante! um mascarado! No, so dois mascarados! Ouviu-se nitidamente o pipocar de uma metralhadora, a pequena distncia. Foi um deitar-no-cho geral, e como no havia espao uns caam por cima de outros. Cessou o rudo, Voltou. Que assalto era esse, dilatado no tempo, repetido, confuso? Olha o diabo daquele escurinho tocando matraca! E a gente com dor-de-barriga, pensando que era metralhadora! Caram em cima do garoto, que sorveteu na multido. A senhora gorda apareceu, muito vermelha, protestando sempre: um assalto! Chuchu por aquele preo um verdadeiro assalto! Fonte: ANDRADE, Carlos Drummond.Assalto. In:Para gostar de ler. Vol. 3. Ed. tica, 1979. Em relao acentuao grfica, leia e analise as seguintes afirmaes: I. As palavras notcias, relgio, nsia e contrrio so acentuadas por serem paroxtonas e terminarem em ditongo. II. Os vocbulos p, l, a e j recebem acento tnico por serem monosslabos tnicos. III. As palavras veculo, mdulo, mpeto e nibus recebem acento grfico por serem proparoxtonas. Assinale a alternativa CORRETA.
(IFSC - 2014)Com base na leitura do texto abaixo, responda a(s) quest(es). A tabela abaixo apresenta dados sobre a quantidade de lixo produzida por 25 apartamentos de um condomnio. CORRETOafirmar que a produo mdia de lixo por apartamento nesse condomnio :
(IFSuldeMinas - 2013) Leia os textos, a seguir, e responda questo: TEXTO III Pero Garcia Burgals Ai eu coitad! E por que vi a dona que por meu mal vi! Ca Deus lo sabe, poila vi, nunca j mais prazer ar vi; ca de quantas donas eu vi, tam ba dona nunca vi. Tam comprida de todo bem, per boa f, esto sei bem, se Nostro Senhor me d bem dela! Que eu quero gram bem, per boa f, nom por meu bem! Ca pero que lheu quero bem, non sabe ca lhe quero bem. Ca lho nego pola veer, pero nona posso veer! Mais Deus, que mi a fezo veer, rogueu que mi a faa veer; e se mi a non fazer veer. sei bem que non posso veer prazer nunca sem a veer. Ca lhe quero melhor ca mim, pero non o sabe per mim, a que eu vi por mal de mi[m]. Nem outre j, mentr eu o sem houver; mais s perder o sem, dire[i]-o com mingua de sem; Ca vedes que ouo dizer que mingua de sem faz dizer a home o que non quer dizer! BURGALS, Pero Garcia. In: CORREA, Natlia. Cantares dos trovadores galego-portugueses. Lisboa: Estampa, 1978. Vocabulrio: ca: pois, porque, que; poila vi: pois a vi; ar: de novo, tambm; u: onde, quando; gram: grande; pero: mas, contudo, embora; rogu eu: rogo eu; per mim: por mim; outre: outrem, outra pessoa; mentreu: enquanto eu; sen: senso, juzo; mingua: falta. TEXTO IV Beatriz Chico Buarque Olha Ser que ela moa Ser que ela triste Ser que o contrrio Ser que pintura O rosto da atriz Se ela dana no stimo cu Se ela acredita que outro pas E se ela s decora o seu papel E se eu pudesse entrar na sua vida Olha Ser que ela de loua Ser que de ter Ser que loucura Ser que cenrio A casa da atriz Se ela mora num arranha-cu E se as paredes so feitas de giz E se ela chora num quarto de hotel E se eu pudesse entrar na sua vida Sim, me leva pra sempre, Beatriz Me ensina a no andar com os ps no cho Para sempre sempre por um triz A, diz quantos desastres tem na minha mo Diz se perigoso a gente ser feliz Olha Ser que uma estrela Ser que mentira Ser que comdia Ser que divina A vida da atriz Se ela um dia despencar do cu E se os pagantes exigirem bis E se o arcanjo passar o chapu E se eu pudesse entrar na sua vida Disponvel em: http://letras.terra.com.br/chico-buarque/45115/ . Acesso em 30 mar., 2012. possvel estabelecermos um paralelo entre a cantiga trovadoresca medieval (texto III) e a letra da cano Beatriz (texto IV), de Chico Buarque,EXCETOna alternativa:
(IFSC) A fora de reao normal uma fora que surge quando existe contato entre o corpo e uma superfcie, sendo definida como uma fora de reao da superfcie sobre a compresso que o corpo exerce sobre esta superfcie. Abaixo temos quatro situaes, com os respectivos diagramas de foras. Analise a representao da Fora de Reao Normal em cada uma das situaes.
(IFSC - 2011) O padeiro Levanto cedo, fao minhas ablues, ponho a chaleira no fogo para fazer caf e abro a porta do apartamento mas no encontro o po costumeiro. No mesmo instante me lembro de ter lido alguma coisa nos jornais da vspera sobre a greve do po dormido. De resto no bem uma greve, um lock-out, greve dos patres, que suspenderam o trabalho noturno; acham que obrigando o povo a tomar seu caf da manh com po dormido conseguiro no sei bem o que do governo. Est bem. Tomo o meu caf com po dormido, que no to ruim assim. E enquanto tomo caf vou me lembrando de um homem modesto que conheci antigamente. Quando vinha deixar o po porta do apartamento ele apertava a campainha, mas, para no incomodar os moradores, avisava gritando: No ningum, o padeiro! Interroguei-o uma vez: como tivera a ideia de gritar aquilo? Ento voc no ningum? Ele abriu um sorriso largo. Explicou que aprendera aquilo de ouvido. Muitas vezes lhe acontecera bater a campainha de uma casa e ser atendido por uma empregada ou outra pessoa qualquer, e ouvir uma voz que vinha l de dentro perguntando quem era; e ouvir a pessoa que o atendera dizer para dentro: no ningum, no senhora, o padeiro. Assim ficara sabendo que no era ningum... Ele me contou isso sem mgoa nenhuma, e se despediu ainda sorrindo. Eu no quis det-lo para explicar que estava falando com um colega, ainda que menos importante. Naquele tempo eu tambm, como os padeiros, fazia o trabalho noturno. Era pela madrugada que deixava a redao de jornal, quase sempre depois de uma passagem pela oficina e muitas vezes saa j levando na mo um dos primeiros exemplares rodados, o jornal ainda quentinho da mquina, como po sado do forno. Ah, eu era rapaz, eu era rapaz naquele tempo! E s vezes me julgava importante porque no jornal que levava para casa, alm de reportagens ou notas que eu escrevera sem assinar, ia uma crnica ou artigo com o meu nome. O jornal e o po estariam bem cedinho na porta de cada lar; e dentro do meu corao eu recebi a lio de humildade daquele homem entre todos til e entre todos alegre; no ningum, o padeiro! E assobiava pelas escadas. BRAGA, Rubem. O padeiro. In: ANDRADE, Carlos Drummond de; SABINO, Fernando; CAMPOS, Paulo Mendes; BRAGA, Rubem. Para gostar de ler: v. 1. Crnicas. 12 ed. So Paulo: tica, 1982. p.63 - 64. De acordo com o texto, assinale a alternativa correta.
(IFSC - 2011) Quanto a equao o correto afirmar que
(IFSC - 2010) H paralelismo sinttico se entre expresses, oraes ou partes de um texto houver uma relao de igualdade. Indique a alternativa em que h quebra do paralelismo: