(Imed 2015) Leia o fragmento abaixo:
Filhos do Novo Mundo! ergamos nós um grito
Que abafe dos canhões o horríssono rugir,
Em frente do oceano! em frente do infinito!
Em nome do progresso! em nome do porvir.
Não deixemos, Hebreus, que a destra dos
tiranos
Manche a arca ideal das nossas ilusões.
A herança do suor, vertido em dois mil anos,
Há de intacta chegar às novas gerações!
Nós, que somos a raça eleita do futuro,
O filho que o Senhor amou, qual Benjamim,
Que faremos de nós… se é tudo falso, impuro,
Se é mentira - o Progresso! e o Erro não tem
fim?
Os versos acima caracterizam, por suas estruturas, palavras e conteúdo:
Poeta simbolista brasileiro, em cujos poemas o ideal de mudança política é sua tônica. Trata-se de Cruz e Souza.
Poeta romântico brasileiro, da segunda geração, marcada pela indignação com o cenário social da época. Trata-se de Gonçalves Dias.
Poeta romântico brasileiro, que encontrou na realidade em que viveu temas para seus poemas. Trata-se de Castro Alves.
Poeta parnasiano brasileiro, em cuja obra predomina temas greco-latinos. Trata-se de Olavo Bilac.
Poeta moderno, que apresenta um eu lírico revoltado com o cenário que se insere. Trata-se de Mário de Andrade.