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Questões de Português - UECE | Gabarito e resoluções

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Questão
2016Português

(UECE - 2016) Pessoas habitadas 1Estava conversando com uma amiga, dia desses. Ela comentava sobre uma terceira pessoa, que eu no conhecia. Descreveu-a como sendo 2boa gente, esforada, timo carter. 3S tem um probleminha: 4no habitada. Rimos. Uma expresso coloquial na Frana habit mas nunca tinha escutado por estas paragens e com este sentido. Lembrei-me de uma outra amiga que, de forma parecida, tambm costuma dizer 5aquela ali tem gente em casa quando se refere a 6pessoas que fazem diferena. 7Uma pessoa pode ser altamente confivel, gentil, carinhosa, simptica, mas, se no habitada, rapidinho coloca os outros pra dormir. Uma pessoa habitada uma pessoa possuda, no necessariamente pelo demo, ainda que satans esteja longe de ser m referncia. Clarice Lispector certa vez escreveu uma carta a Fernando Sabino dizendo que faltava demnio em Berna, onde morava na ocasio. 8A Sua, de fato, um pas de contos de fada onde tudo funciona, onde todos so belos, onde a vida parece uma pintura, um rtulo de chocolate. Mas 9falta uma ebulio que a salve do marasmo. Retornando ao assunto: pessoas habitadas 10so aquelas possudas por si mesmas, em diversas verses. Os habitados esto preenchidos de indagaes, angstias, incertezas, mas no so menos felizes 11por causa disso. No transformam suas inadequaes em doena, mas em fora e curiosidade. No recuam diante de encruzilhadas, no se amedrontam com transgresses, no adotam as opinies dos outros para facilitar o dilogo. So pessoas que surpreendem com um gesto ou uma fala fora do script, sem 12nenhuma disposio para serem bonecos de ventrloquos. Ao contrrio, encantam pela verdade pessoal que defendem. 13Alm disso, mantm com a solido uma relao mais do que cordial. 14Ento so as criaturas mais incrveis do universo? No necessariamente. Entre os habitados h de tudo, gente fenomenal e tambm assassinos, pervertidos e demais malucos que no merecem abrandamento de pena pelo fato de serem, em certos aspectos, bastante interessantes. Interessam, mas assustam. Interessam, mas causam dano. 15Eu no gostaria de repartir a mesa de um restaurante com Hannibal Lecter, The Cannibal, 16ainda que eu no tenha dvida de que o personagem imortalizado por Anthony Hopkins renderia um papo mais estimulante do que uma conversa com, 17sei l, Britney Spears, que 18s tem gente em casa porque est grvida. Que tenhamos a sorte de esbarrar com seres habitados e ao mesmo tempo inofensivos, cujo nico mal que possam fazer seja nos fascinar e nos manter acordados uma madrugada inteira. Ou a vida inteira, o que melhor ainda. MEDEIROS, Martha. In: Org. e Int. SANTOS, Joaquim Ferreira dos.As Cem Melhores Crnicas Brasileiras. Objetiva, 324-325. Considere o excerto Estava conversando com uma amiga, dia desses (referncia 1), e o que se diz sobre ele. I.Tem-se uma locuo verbal de gerndio estava conversando , em que estava o verbo auxiliar e conversando o verbo principal. II. O verbo auxiliar, no presente exemplo, empresta um matiz semntico novo ao verbo principal. III. Do ponto de vista aspectual, estava conversando no o mesmo que conversava. Em estava conversando, a ideia de ao verbal em curso mais forte do que em conversava. Essa constatao importante principalmente na leitura de um texto literrio, que pode ter em cada elemento uma carga expressiva a mais. Est correto o que se diz em

Questão
2016Português

(UECE - 2016 / adaptada) Joo Gilberto Noll nasceu em Porto Alegre, no ano de 1946. Alm de contista e romancista, fez incurses pela literatura infantil. Ganhou cinco prmios Jaboti. Joo Gilberto Noll faz uma literatura caracterizada pela dissoluo. Seus romances so concisos e apresentam enredos episdicos sustentados pela causalidade. Essa tcnica difere da tcnica narrativa que estabelece o elo entre o real e o ficcional. Os personagens de Noll so seres no localizados e alijados da experincia; muito embora lanados numa sucesso frentica de acontecimentos e passando por um sem nmero de lugares, o que vivem no se converte em saber, em conscincia de ser e de estar no mundo. Texto Duelo antes da noite 1 No caminho a menina pegou uma pedra e 2 atirou-a longe, o mais que pde. O menino 3 puxava a sua mo e reclamava da vagareza da 4 menina. Deviam chegar at a baixa noite a 5 Encantado, e o menino sabia que ele era 6 responsvel pela menina e deveria manter uma 7 disciplina. Que garota chata, ele pensou. Se eu 8 fosse Deus, no teria criado as garotas, seria 9 tudo homem igual a Deus. A menina sentia-se 10 puxada, reclamada, e por isso emitia uns sons de 11 dio: graas a Deus que eu no preciso dormir 12 no mesmo quarto que voc, graas a Deus que 13 eu no vou morar nunca mais com voc. Vamos 14 e no resmunga, exclamou o menino. [...] (NOLL, Joo Gilberto. In: Romances e contos reunidos. So Paulo: Companhia das Letras, 1997. p. 690-692. Texto adaptado.) O enunciado A menina sentia-se puxada, reclamada, e por isso emitia uns sons de dio: graas a Deus que eu no preciso dormir no mesmo quarto que voc, graas a Deus que eu no vou morar nunca mais com voc (linhas 9-13) causa certo estranhamento ao leitor, isto , surpreende-o, por conter algo que no usual. Assinale a opo que aponta e justifica com correo e elementos textuais esse desvio da linguagem ordinria.

Questão
2015Português

(UECE - 2015) O milagre das folhas 1No, nunca me acontecem milagres. Ouo falar, e s vezes 2isso me basta como esperana. Mas tambm me revolta: por que no a mim? Por que s de ouvir falar? 3Pois j cheguei a ouvir conversas assim, sobre milagres: Avisou-me que, ao ser dita determinada palavra, um objeto de estimao se quebraria. 4Meus objetos se quebram banalmente e pelas mos das empregadas. 5At que fui obrigada a chegar concluso de que sou 6daqueles que rolam pedras durante sculos, e no 7daqueles para os quais os seixos j vm prontos, polidos e brancos. Bem que tenho vises fugitivas antes de adormecer seria milagre? Mas j me foi tranquilamente explicado que isso at nome tem: cidetismo (sic), capacidade de projetar no alucinatrio as imagens inconscientes. Milagre, no. Mas as coincidncias. 8Vivo de coincidncias, vivo de linhas que incidem uma na outra e se cruzam e no cruzamento formam um leve e instantneo ponto, to leve e instantneo que mais feito de pudor e segredo: mal eu falasse nele, j estaria falando em nada. 9Mas tenho um milagre, sim. O milagre das folhas. Estou andando pela rua e do vento me cai uma folha exatamente nos cabelos. A incidncia da linha de milhes de folhas transformadas em uma nica, e de milhes de pessoas a incidncia de reduzi-las a mim. 10Isso me acontece tantas vezes que passei a me considerar modestamente a escolhida das folhas. Com gestos furtivos tiro a folha dos cabelos e guardo-a na bolsa, como o mais diminuto diamante. 11At que um dia, abrindo a bolsa, encontro entre os objetos a folha seca, engelhada, morta. Jogo-a fora: no me interessa fetiche morto como lembrana. E tambm porque sei que novas folhas coincidiro comigo. 12Um dia uma folha me bateu nos clios. Achei Deus de uma grande delicadeza. LISPECTOR, Clarice. In: SANTOS, Joaquim Ferreira dos. Organizao e introduo. As cem melhores crnicas brasileiras. Rio de Janeiro: Objetiva, 2007. p. 186-187. Observe a ocorrncia, no texto, de marcadores temporais: At que (ref. 5), At que (ref. 11) e um dia (uma folha me bateu nos clios) (ref. 12). Geralmente esses marcadores, chamados de adjuntos adverbiais, aparecem com mais de um valor semntico. Atente para o que dito sobre esses marcadores. I. O da referncia 5 tem valor semntico de tempo e de consequncia. II. O da referncia 11 puramente temporal. III. O da referncia 12 acrescenta o valor semntico de tempo ao de condio. correto o que se diz em

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2015Português

(UECE - 2015) A garagem de casa 1Com o porto enguiado, e num2convite a3ladres de livros, a4garagem de casa lembra uma biblioteca pblica permanentemente aberta para a rua.5Mas no so6adeptos de literatura7os indivduos que ali se abrigam da chuva ou do sol a pino de vero.8Esses desocupados9matam o tempo jogando porrinha, ou lendo os jornais velhos que mame amontoa num canto, sentados nos degraus do escadote com que ela alcana as prateleiras altas.10J quando fazem o obsquio de me liberar o espao, de tempos em tempos entro para olhar as estantes onde h de tudo um pouco, em boa parte remessas de editores estrangeiros que tm apreo pelo meu pai.11Num reduto de literatura to sortida, como bem sabem os habitus de sebos, fascina a perspectiva de por puro acaso dar com um livro bom.12Ou by serendipity, como dizem os ingleses quando na caa a um tesouro se tem a felicidade de deparar com outro bem, mais precioso ainda. Hoje revejo na mesma prateleira velhos conhecidos, algumas dezenas de livros turcos, ou blgaros ou hngaros, que papai capaz de um dia querer destrinchar. Tambm continua em evidncia o livro do poeta romeno Eminescu, que papai ao menos13tentou ler, como fcil inferir das folhas cortadas a esptula. H uma edio em alfabeto rabe das Mil e Uma Noites que ele no14leu, mas cujas ilustraes15admirou longamente, como denunciam os filetes de cinzas na juno das suas pginas coloridas. Hoje tenho experincia para saber quantas vezes meu pai16leu um mesmo livro, posso quase medir quantos minutos ele se17deteve em cada pgina.18E no costumo perder tempo com livros que ele nem sequer19abriu, entre os quais uns poucos eleitos que mame20teve o capricho de empilhar numa ponta de prateleira, confiando numa futura redeno. Muitas vezes a vi de manhzinha compadecida dos livros estatelados no escritrio, com especial carinho pelos que trazem a foto do autor na capa e que papai despreza: parece disco de cantor de rdio. (Chico Buarque. O irmo alemo. 1 ed. So Paulo. Companhia das letras. 2014. p. 60-61. Texto adaptado com o acrscimo do ttulo.) A obra O irmo alemo, ltimo livro de Chico Buarque de Holanda, tem como mvel da narrativa a existncia de um desconhecido irmo alemo, fruto de uma aventura amorosa que o pai dele, Srgio Buarque de Holanda, tivera com uma alem, l pelo final da dcada de 30 do sculo passado. Exatamente quando Hitler ascende ao poder na Alemanha. Esse fato real: o jornalista, historiador e socilogo Srgio Buarque de Holanda, na poca, solteiro, deixou esse filho na Alemanha. Na famlia, no entanto, no se falava no assunto. Chico teve, por acaso, conhecimento dessa aventura do pai em uma reunio na casa de Manuel Bandeira, por comentrio feito pelo prprio Bandeira. Foi em torno da pretensa busca desse pretenso irmo que Chico Buarque desenvolveu sua narrativa ficcional, o seu romance. Sobre a obra, diz Fernando de Barros e Silva: o que o leitor tem em mos [...] no um relato histrico. Realidade e fico esto aqui entranhadas numa narrativa que embaralha sem cessar memria biogrfica e fico. Considere a expresso a garagem de casa (ref. 4) e o que se diz sobre ela. I. O emprego do vocbulo casa sem a determinao do artigo definido, como acontece no texto, indica que a casa da pessoa que fala. II. A introduo do artigo definido antes do substantivo casa garagem da casa indicaria no s que o falante no o proprietrio da casa, ou pelo menos no a habita, mas tambm que o referente casa, representado no texto pelo vocbulo casa, j aparecera no texto, portanto no seria novo para o leitor. III. A introduo do artigo indefinido um antes do substantivo casa garagem de uma casa indicaria que o referente casa, representado pelo vocbulo casa, ainda no aparecera no texto, portanto seria novo para o leitor. Est correto o que se diz em

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2015Português

(UECE - 2015) TEXTO PARA A PRXIMA QUESTO: A Internet e a neutralidade da rede A Internet vista, unanimemente, como o territrio livre, a tecnologia libertadora que, em muitos pases, permitiu o florescimento da cidadania, a ampliao das oportunidades de educao, o ambiente para novas empresas e novos empreendedores, para o trabalho colaborativo em rede. Graas a seu ambiente libertrio, internacionalmente ajudou a derrubar ditaduras e monoplios de mdia, o controle da informao, tanto por governos como por cartis. 1No entanto, no se considere um modelo consolidado. Em outros momentos da histria surgiram novas tecnologias, promovendo rupturas, abrindo espao para a democratizao e, no momento seguinte, quedaram dominadas por novos cartis e monoplios que se formaram. 2Foi assim com o incio da telefonia. Enquanto a Bell Co se consolidava, como grande companhia nacional, surgiram inmeras experincias locais, como a Mesa Telephone, para localidades rurais norte-americanas, de tecnologia rudimentar porm til para ligar comunidades agrcolas. 3Nasceram centenas de outras companhias por todo o pas. Esse mesmo modelo disseminou-se pelo Brasil dos anos 40 em diante, com companhias municipais levando o telefone a cidades menores, em um surto de pioneirismo extraordinrio. Nos Estados Unidos, o movimento dos independentes permitiu s comunidades rurais estreitar laos, criar amizades, sistemas de informao, da mesma maneira que as redes sociais de agora. Atravs do telefone desenvolveram noticirios sobre o clima, sobre a regio, relatrios de mercado etc. Os independentes chegaram a ter 3 milhes de aparelhos, contra 2,5 milhes da Bell. Com a ajuda do J.P.Morgan, o mais influente banco da poca, a Bell reestruturou-se em torno da ATT. Em vez de declarar guerra aos independentes, a nova direo props um trabalho conjunto, facilitando para eles as ligaes de longa distncia, desde que trocassem seus sistemas rsticos pelos padres Bell. Quem no aderisse, no teria ligaes de longa distncia. Como resultado, a ATT matou a concorrncia dos independentes e construiu o mais longevo e poderoso monoplio da histria, s desmembrado na dcada de 1980. O mesmo processo de concentrao se repetiu no rdio. No incio, o rdio tornou-se uma ferramenta to democrtica e disseminada quanto a Internet. No havia controle e qualquer pessoa, adquirindo um kit de rdio, montava sua estao sem fio. Em 1921 havia 525 estatais transmissoras nos Estados Unidos. At o final de 1924, mais de 2 milhes de aparelhos de rdio. Segundo Tim Wu, autor do importante Imprios da Comunicao, antes da Internet os rdios foram a maior mdia aberta do sculo. 4Repetiu-se o mesmo processo do telefone. medida que aumentava o pblico e criava escala, o mercado libertrio era enquadrado pelo poder pblico e a ocupao do espao entregue a grupos particulares. Hoje em dia, as concesses de rdio se tornaram ativos de empresas privadas, as rdios comunitrias so criminalizadas e o exerccio pessoal se restringe aos rdios amadores. Esse o desafio atual da Internet. Se no for garantida a neutralidade da rede - isto , o direito de qualquer site ou pessoa de ter acesso rede, sem privilgios - em breve o grande sonho libertrio da Internet ter o mesmo destino do telefone e do rdio. Lus Nassif. Coluna Econmica. 07/09/2013. Os pargrafos do texto tm um alto grau de coeso. Assinale a afirmao FALSA em relao ao mecanismo coesivo.

Questão
2015Português

(Uece 2015) A obra O irmão alemão, último livro de Chico Buarque de Holanda, tem como móvel da narrativa a existência de um desconhecido irmão alemão, fruto de uma aventura amorosa queo pai dele, Sérgio Buarque de Holanda, tivera com uma alemã, lá pelo final da década de 30 do século passado. Exatamente quando Hitler ascende ao poder na Alemanha. Esse fato é real: o jornalista, historiador e sociólogo Sérgio Buarque de Holanda, na época, solteiro, deixou esse filho na Alemanha. Na família, no entanto, não se falava no assunto. Chico teve, por acaso, conhecimento dessa aventura do pai em uma reunião na casa de Manuel Bandeira, por comentário feito pelo próprio Bandeira. Foi em torno da pretensa busca desse pretenso irmão que Chico Buarque desenvolveu sua narrativa ficcional, o seu romance. Sobre a obra, diz Fernando de Barros e Silva: ―o que o leitor tem em mãos [...] não é um relato histórico. Realidade e ficção estão aqui entranhadas numa narrativa que embaralha sem cessar memória biográfica e ficção. Na referência 10, lê-se ―Já quando fazem o obséquio de me liberar o espaço, de tempos em tempos entro para olhar as estantes onde há de tudo um pouco. Atente ao que se diz sobre a expressão ―Já quando. I. Essa expressão dá, à oração que inicia, o valor semântico de tempo. II. - Já acrescenta à oração um caráter de comparação, cujo elemento comparado vem implícito no texto: (Os desocupados enchem o recinto de tal maneira que me impedem de aproximar-me das estantes). ―Já quando fazem o obséquio de me liberar o espaço, de tempos em tempos entro para olhar as estantes onde há de tudo um pouco. Comparam-se duas situações: o que acontece quando os desocupados não dão espaço para o enunciador passar, e o que acontece quando lhe dão esse espaço. Quando não dão, ele não se aproxima das estantes; quando dão, ele entra―para olhar as estantes. III. Omitindo-se o ―Já, a oração nada perderia: nem no plano semântico nem no plano estilístico-expressivo. Está correto o que se diz em

Questão
2015Português

(Uece 2015) ―Esses desocupados matam o tempo jogando porrinha, ou lendo os jornais velhos que mamãe amontoa num canto, sentados nos degraus do escadote com que ela alcança as prateleiras altas.(ref. 8) Escreva V quando o que se disser do excerto for verdadeiro, e F quando for falso. ( ) Quando se lê o enunciado transcrito, não fica bem clara a relação sintática da oração ―sentados nos degraus do escadote...com os outros termos do enunciado: se ela se liga a ―esses desocupados ou a ―os jornais velhos que mamãe amontoa num canto, A esse tipo de relação, que confunde o leitor, chama-se ambiguidade semântica. ( ) A vírgula usada depois do substantivo ―canto não diminui a confusão que ocorre no trecho. ( ) Somente o conhecimento dos traços semânticos (ou de significação) dos substantivos ―desocupados e ―jornais pode esclarecer o verdadeiro sentido do enunciado. ( ) Poder-se-ia reestruturar o enunciado de modo a eliminar esse problema: Sentados nos degraus do escadote com que mamãe alcança as prateleiras altas, esses desocupados matam o tempo jogando porrinha, ou lendo os jornais velhos que ela amontoa num canto. Está correta, de cima para baixo, a seguinte sequência:

Questão
2015Português

(Uece 2015) Atente ao enunciado: ―Mas não são adeptos de literatura os indivíduos que ali se abrigam da chuva ou do sol a pino de verão. (ref. 5) Indique a opção correta em relação ao enunciado

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2015Português

(UECE - 2015) O milagre das folhas 1No, nunca me acontecem milagres. Ouo falar, e s vezes 2isso me basta como esperana. Mas tambm me revolta: por que no a mim? Por que s de ouvir falar? 3Pois j cheguei a ouvir conversas assim, sobre milagres: Avisou-me que, ao ser dita determinada palavra, um objeto de estimao se quebraria. 4Meus objetos se quebram banalmente e pelas mos das empregadas. 5At que fui obrigada a chegar concluso de que sou 6daqueles que rolam pedras durante sculos, e no 7daqueles para os quais os seixos j vm prontos, polidos e brancos. Bem que tenho vises fugitivas antes de adormecer seria milagre? Mas j me foi tranquilamente explicado que isso at nome tem: cidetismo (sic), capacidade de projetar no alucinatrio as imagens inconscientes. Milagre, no. Mas as coincidncias. 8Vivo de coincidncias, vivo de linhas que incidem uma na outra e se cruzam e no cruzamento formam um leve e instantneo ponto, to leve e instantneo que mais feito de pudor e segredo: mal eu falasse nele, j estaria falando em nada. 9Mas tenho um milagre, sim. O milagre das folhas. Estou andando pela rua e do vento me cai uma folha exatamente nos cabelos. A incidncia da linha de milhes de folhas transformadas em uma nica, e de milhes de pessoas a incidncia de reduzi-las a mim. 10Isso me acontece tantas vezes que passei a me considerar modestamente a escolhida das folhas. Com gestos furtivos tiro a folha dos cabelos e guardo-a na bolsa, como o mais diminuto diamante. 11At que um dia, abrindo a bolsa, encontro entre os objetos a folha seca, engelhada, morta. Jogo-a fora: no me interessa fetiche morto como lembrana. E tambm porque sei que novas folhas coincidiro comigo. 12Um dia uma folha me bateu nos clios. Achei Deus de uma grande delicadeza. LISPECTOR, Clarice. In: SANTOS, Joaquim Ferreira dos. Organizao e introduo. As cem melhores crnicas brasileiras. Rio de Janeiro: Objetiva, 2007. p. 186-187. Isso me acontece tantas vezes que passei a me considerar modestamente a escolhida das folhas. (ref. 10) Assinale a afirmao INCORRETA em relao aos elementos do enunciado transcrito.

Questão
2015Português

(UECE/2015) A Internet e a neutralidade da rede A Internet vista, unanimemente, como o território livre, a tecnologia libertadora que, em muitos países, permitiu o florescimento da cidadania, a ampliação das oportunidades de educação, o ambiente para novas empresas e novos empreendedores, para o trabalho colaborativo em rede. Graças a seu ambiente libertário, internacionalmente ajudou a derrubar ditaduras e monopólios de mídia, o controle da informação, tanto por governos como por cartéis. 1No entanto, não se considere um modelo consolidado. Em outros momentos da história surgiram novas tecnologias, promovendo rupturas, abrindo espaço para a democratização e, no momento seguinte, quedaram dominadas por novos cartéis e monopólios que se formaram. 2Foi assim com o início da telefonia. Enquanto a Bell Co se consolidava, como grande companhia nacional, surgiram inúmeras experiências locais, como a Mesa Telephone, para localidades rurais norte-americanas, de tecnologia rudimentar porém útil para ligar comunidades agrícolas. 3Nasceram centenas de outras companhias por todo o país. Esse mesmo modelo disseminou-se pelo Brasil dos anos 40 em diante, com companhias municipais levando o telefone a cidades menores, em um surto de pioneirismo extraordinário. Nos Estados Unidos, o movimento dos independentes permitiu às comunidades rurais estreitar laços, criar amizades, sistemas de informação, da mesma maneira que as redes sociais de agora. Através do telefone desenvolveram noticiários sobre o clima, sobre a região, relatórios de mercado etc. Os independentes chegaram a ter 3 milhões de aparelhos, contra 2,5 milhões da Bell. Com a ajuda do J.P.Morgan, o mais influente banco da época, a Bell reestruturou-se em torno da ATT. Em vez de declarar guerra aos independentes, a nova direção propôs um trabalho conjunto, facilitando para eles as ligações de longa distância, desde que trocassem seus sistemas rústicos pelos padrões Bell. Quem não aderisse, não teria ligações de longa distância. Como resultado, a ATT matou a concorrência dos independentes e construiu o mais longevo e poderoso monopólio da história, só desmembrado na década de 1980. O mesmo processo de concentração se repetiu no rádio. No início, o rádio tornou-se uma ferramenta tão democrática e disseminada quanto a Internet. Não havia controle e qualquer pessoa, adquirindo um kit de rádio, montava sua estação sem fio. Em 1921 havia 525 estatais transmissoras nos Estados Unidos. Até o final de 1924, mais de 2 milhões de aparelhos de rádio. Segundo Tim Wu, autor do importante Impérios da Comunicação, antes da Internet os rádios foram a maior mídia aberta do século. 4Repetiu-se o mesmo processo do telefone. À medida que aumentava o público e criava escala, o mercado libertário era enquadrado pelo poder público e a ocupação do espaço entregue a grupos particulares. Hoje em dia, as concessões de rádio se tornaram ativos de empresas privadas, as rádios comunitárias são criminalizadas e o exercício pessoal se restringe aos rádios amadores. Esse é o desafio atual da Internet. Se não for garantida a neutralidade da rede - isto é, o direito de qualquer site ou pessoa de ter acesso à rede, sem privilégios - em breve o grande sonho libertário da Internet terá o mesmo destino do telefone e do rádio. Luís Nassif. Coluna Econômica. 07/09/2013. Atente ao que se diz sobre o seguinte enunciado: No entanto, não se considere um modelo consolidado (ref. 1). I. Para ser entendido, o enunciador exige a cooperação do leitor, que deverá, por inferência, saber de qual modelo ele fala. II. Ao enunciado falta uma expressão que desempenhe o papel de sujeito da voz passiva do verbo considerar. III. Dependendo do contexto, a não explicitação do sujeito do verbo considerar torna o enunciado passível de duas leituras: 1. No entanto, não considere a si mesmo um modelo consolidado. 2. No entanto, não seja considerado (o modelo da Internet) como um modelo consolidado. Está correto o que se diz em

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2015Português

TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO: O amigo da casa A própria menina se prende muito a 1ele, que ainda lhe trouxe a última boneca, embora agora ela se ponha mocinha: encolhe-se na poltrona da sala sob a luz do abajur e lê a revista de quadrinhos. 2Ele é alemão como o dono da casa. Tem apartamento no hotel da praia e joga tênis no clube, saltando com energia para dentro do campo, a raquete na mão. Assiste às partidas girando no copo de uísque os cubos de gelo. É o amigo da casa. Depois do jantar, passeia com a mãe da menina pelo caminho de pedra do jardim: as duas cabeças a loira e a preta de cabelos aparados vão e vêm, a dele já com entradas da calva. 3Ele chupa o cachimbo de fumo cheiroso, que o moço de bordo vai deixar no escritório. O dono da casa é Seu Feldmann. 4Dirige o seu pequeno automóvel e é muito delicado. Cumprimenta sempre todos os vizinhos, até mesmo os mais canalhas como Seu Deca, fiscal da Alfândega. Seu Feldmann cumprimenta. Bate com a cabeça. Compra marcos a bordo e no banco para a 5sua viagem regular à Alemanha. Viaja em companhia do comandante do cargueiro, em camarote especial. Então respira o ar marítimo no alto do convés, os braços muito brancos e descarnados, na camisa leve de mangas curtas. A fortuna de origem é da mulher: as velhas casas no centro da cidade, os antigos armazéns, 6o sítio da serra, de onde ela desce aos domingos em companhia 7do 8outro, que é o amigo da casa, e da menina. 9Saem os dois à noite e 10ele para o seu próprio automóvel sob os coqueiros na praia. 11Decerto brigaram mais uma vez, porque ela volta para casa de olhos vermelhos, enrolando 12nos dedos o lencinho bordado. Recolhe-se a seu quarto (ela e seu Feldmann dormem em quartos separados). Trila o apito do guarda. 13Os faróis do automóvel na rua pincelam de luz as paredes, tiram reflexo do espelho. 14Ela permanece insone: o vidro de sua janela é um retângulo de luz na noite. (Moreira Campos. In Obra Completa contos II. 1969. p. 120-122. Originalmente publicado na obra O puxador de terço. Texto adaptado.) (Uece 2015) O título de um texto é um ingrediente importante para o processo da leitura. Um bom título deve ter a força de atrair o leitor, de causar-lhe algum estranhamento. Pode dar pistas sobre o conteúdo do texto, mas não deve ser muito explícito. A ambiguidade também é um ingrediente que pode ter efeito positivo num título. Atente à análise do título do texto. I. O título do conto (Texto) deve surpreender o leitor, que tem arquivada na memória linguística a expressão o amigo sempre relacionada ao homem e, raramente, a um animal irracional (como o cachorro), portanto a um ser vivo. O estranhamento causado pelo título pode ser um incentivo à leitura. II. Ao intitular o conto de O amigo da casa, o enunciador empregou uma estrutura metonímica. A metonímia é uma figura de retórica que consiste no uso de uma palavra fora de seu contexto semântico normal por ter uma significação de relação objetiva, de contiguidade, material ou conceitual, com o conteúdo ou referente ocasionalmente pensado (Houaiss). III. A outra qualidade do título consiste em ser ambíguo: o vocábulo amigo, além de significar aquele que ama, que demonstra afeto, amizade, pode significar, no uso informal da língua, amante, amásio. Essa ambiguidade poderá despertar a curiosidade do leitor e levá-lo à leitura. Está correto o que se diz em

Questão
2015Português

Texto 1 O milagre das folhas 1 No, nunca me acontecem milagres. Ouofalar, e s vezes isso me basta comoesperana. Mas tambm me revolta: por que no a mim? Por que s de ouvir falar? Pois j 5 cheguei a ouvir conversas assim, sobremilagres: Avisou-me que, ao ser ditadeterminada palavra, um objeto de estimaose quebraria. Meus objetos se quebram banalmente e pelas mos das empregadas. 10At que fui obrigada a chegar concluso de que sou daqueles que rolam pedras durantesculos, e no daqueles para os quais os seixosj vm prontos, polidos e brancos. Bem quetenho vises fugitivas antes de adormecer 15 seria milagre? Mas j me foi tranquilamenteexplicado que isso at nome tem: cidetismo(sic), capacidade de projetar no alucinatrio asimagens inconscientes. Milagre, no. Mas as coincidncias. Vivo de20 coincidncias, vivo de linhas que incidem umana outra e se cruzam e no cruzamento formamum leve e instantneo ponto, to leve einstantneo que mais feito de pudor e segredo: mal eu falasse nele, j estaria falando25em nada. Mas tenho um milagre, sim. O milagre das folhas. Estou andando pela rua e do vento me cai uma folha exatamente nos cabelos. Aincidncia da linha de milhes de folhas30transformadas em uma nica, e de milhes depessoas a incidncia de reduzi-las a mim. Issome acontece tantas vezes que passei a meconsiderar modestamente a escolhida dasfolhas. Com gestos furtivos tiro a folha dos35 cabelos e guardo-a na bolsa, como o maisdiminuto diamante. At que um dia, abrindo a bolsa, encontroentre os objetos a folha seca, engelhada, morta. Jogo-a fora: no me interessa fetiche40 morto como lembrana. E tambm porque seique novas folhas coincidiro comigo. Um dia uma folha me bateu nos clios. AcheiDeus de uma grande delicadeza. LISPECTOR, Clarice. In: SANTOS, Joaquim Ferreira dos. Organizao e introduo.As cem melhores crnicas brasileiras.Rio de Janeiro: Objetiva, 2007. p. 186-187 Os dois ltimos pargrafos do texto constituem uma sequncia

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2015RedaçãoPortuguês

(UECE - 2015) O amigo da casa A prpria menina se prende muito a1ele, que ainda lhe trouxe a ltima boneca, embora agora ela se ponha mocinha: encolhe-se na poltrona da sala sob a luz do abajur e l a revista de quadrinhos.2Ele alemo como o dono da casa. Tem apartamento no hotel da praia e joga tnis no clube, saltando com energia para dentro do campo, a raquete na mo. Assiste s partidas girando no copo de usque os cubos de gelo. o amigo da casa. Depois do jantar, passeia com a me da menina pelo caminho de pedra do jardim: as duas cabeas a loira e a preta de cabelos aparados vo e vm, a dele j com entradas da calva.3Ele chupa o cachimbo de fumo cheiroso, que o moo de bordo vai deixar no escritrio. O dono da casa Seu Feldmann.4Dirige o seu pequeno automvel e muito delicado. Cumprimenta sempre todos os vizinhos, at mesmo os mais canalhas como Seu Deca, fiscal da Alfndega. Seu Feldmann cumprimenta. Bate com a cabea. Compra marcos a bordo e no banco para a5sua viagem regular Alemanha. Viaja em companhia do comandante do cargueiro, em camarote especial. Ento respira o ar martimo no alto do convs, os braos muito brancos e descarnados, na camisa leve de mangas curtas. A fortuna de origem da mulher: as velhas casas no centro da cidade, os antigos armazns,6o stio da serra, de onde ela desce aos domingos em companhia7do8outro, que o amigo da casa, e da menina. 9Saem os dois noite e10ele para o seu prprio automvel sob os coqueiros na praia.11Decerto brigaram mais uma vez, porque ela volta para casa de olhos vermelhos, enrolando12nos dedos o lencinho bordado. Recolhe-se a seu quarto (ela e seu Feldmann dormem em quartos separados). Trila o apito do guarda.13Os faris do automvel na rua pincelam de luz as paredes, tiram reflexo do espelho.14Ela permanece insone: o vidro de sua janela um retngulo de luz na noite. (Moreira Campos. InObra Completa contos II. 1969. p. 120-122. Originalmente publicado na obra O puxador de tero. Texto adaptado.) Leia as afirmativas a seguir, que apresentam as duas personagens - o amigo da casa e o dono da casa. I. O enunciador faz um confronto tendencioso entre os dois, levando sutilmente o leitor a pensar na superioridade de um e, consequentemente, na inferioridade do outro. II. Na caracterizao dos dois, o enunciador trabalha basicamente com elementos concretos. Deixa ao leitor a tarefa de inferir, das aes e do comportamentos dessas personagens, o que se lhes vai no interior. III. O narrador, ao apresentar as personagens, o faz de perspectiva de uma dessas personagens, mostrando-se imparcial, como todos os narradores que narram em terceira pessoa. Est correto o que se diz apenas em

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2014Português

(UECE - 2014) O texto 1 desta prova foi extrado de uma crnica de Affonso Romano de SantAnna, cronista e poeta mineiro. Professor universitrio e jornalista, escreveu para os maiores jornais do Pas. Com uma produo diversificada e consistente, pensa o Brasil e a cultura do seu tempo, e se destaca como terico, como poeta, como cronista, como professor, como administrador cultural e como jornalista. TEXTO I Porta de colgio Passando pela porta de um colgio, me veio a sensao ntida de que aquilo era a porta da prpria vida. Banal, direis. Mas a sensao era tocante. Por isso, parei, como se precisasse ver melhor o que via e previa. Primeiro h uma diferena de clima entre aquele bando de adolescentes espalhados pela calada, sentados sobre carros, em torno de carrocinhas de doces e refrigerantes, e aqueles que transitam pela rua. No s o uniforme. No s a idade. toda uma atmosfera, como se estivessem ainda dentro de uma redoma ou aqurio, numa bolha, resguardados do mundo. Talvez no estejam. Vrios j sofreram a pancada da separao dos pais. Aprenderam que a vida tambm um exerccio de separao. Um ou outro j transou droga, e com isso deve ter se sentido (equivocadamente) muito adulto. Mas h uma sensao de pureza angelical misturada com palpitao sexual, que se exibe nos gestos sedutores dos adolescentes. Onde estaro esses meninos e meninas dentro de dez ou vinte anos? Aquele ali, moreno, de cabelos longos corridos, que parece gostar de esporte, vai se interessar pela informtica ou economia; aquela de cabelos louros e crespos vai ser dona de boutique; aquela morena de cabelos lisos quer ser mdica; a gorduchinha vai acabar casando com um gerente de multinacional; aquela esguia, meio bailarina, achar um diplomata. Algumas estudaro Letras, se casaro, largaro tudo e passaro parte do dia levando filhos praia e praa e pegando-os de novo tardinha no colgio. [...] Estou olhando aquele bando de adolescentes com evidente ternura. Pudesse passava a mo nos seus cabelos e contava-lhes as ltimas histrias da carochinha antes que o lobo feroz as assaltasse na esquina. Pudesse lhes diria daqui: aproveitem enquanto esto no aqurio e na redoma, enquanto esto na porta da vida e do colgio. O destino tambm passa por a. E a gente pode s vezes modific-lo. SANTANNA, Affonso Romano de. Affonso Romano de SantAnna: seleo e prefcio de Letcia Malard. Coleo Melhores Crnicas. p. 64-66. Entre as linhas 6 e 10 da crnica, existe um caso de concordncia verbal curioso: Primeiro h uma diferena de clima entre aquele bando de adolescentes espalhados pela calada, sentados sobre carros, em torno de carrocinhas de doces e refrigerantes, e aqueles que transitam pela rua. No trecho aquele bando de adolescentes espalhados pela calada, sentados sobre carros, h um sintagma nominal cujo ncleo bando, um substantivo coletivo que vem seguido de uma expresso no plural que o especifica: de adolescentes. Observe o que dito a seguir. I. Em casos como esse, a regra geral da gramtica normativa a seguinte: com o substantivo coletivo, a concordncia se faz no singular. Por essa tica, no texto, deveramos ter a seguinte estrutura: aquele bando de adolescentes espalhado pela calada e sentado sobre carros. II. A gramtica faculta a seguinte possibilidade: se o coletivo vier seguido de uma expresso no plural que o especifique, o adjetivo ou o particpio que forma essa expresso pode ir para o plural ou ficar no singular: aquele bando de adolescentes espalhados pela calada, sentados sobre carros. III. Empregar o singular ou o plural nesses casos fica a critrio do usurio da lngua. Esses dois tipos de concordncia variam livremente, independente de possveis motivaes. Est correto o que se afirma em

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2014Português

(UECE-2014) Leia: Atente à caracterização do engraxate. Segundo o cronista, ele era gordo e calvo. Essa caracterização I. está, de algum modo, relacionada com as ideias principais do texto. II. tem uma função textual. III. atende a uma necessidade de coerência interna do texto. Estão corretas as complementações contidas em

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