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VestibularEdição do vestibular
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Os holandeses [...] não eram, nem de longe, os her

Os holandeses [...] não eram, nem de longe, os hereges e os bichos-papões dos quais tanto se ouvia falar mal. Muito pelo contrário. Eram uma gente perseverante e trabalhadora, que construía sua pátria domando rios, drenando lagos, escavando canais, erguendo paisagens imensas e tomando terras ao Mar do Norte. Um povo destemido, que lutava contra os espanhóis pela independência [...] e, ainda assim, entre uma batalha e outra, havia construído a nação mais próspera do mundo cristão. - Sei pouco sobre essas gentes — comentou em tom de mal disfarçado despeito Dom Álvaro de Abranches, um capitão da infantaria. — Deve de ser um país bem grande, imagino eu. — Muito pelo contrário, companheiro — garantiu Dom Diogo, naquele sorriso vaidoso dos viajados — É até bem pequeno. Um pouquinho menor do que Portugal. E lá ninguém passa fome; quase toda a gente sabe ler e escrever... É o povo mais rico e feliz que conheço. (RORIZ, 2006, p.130-131).


O texto, de ficção, traça um perfil otimista dos holandeses no século XVII, cuja prosperidade na história relaciona-se com
 

A

a exploração colonial na costa oeste da América do Norte, o que lhes dava acesso à navegação no oceano Pacífico. 

B

o combate às heresias, através das quais os judeus e os protestantes buscavam resistir às leis que predominavam nos Países Baixos.
 

C

 uma economia mercantil baseada na navegação comercial e na parceria entre o Estado e as Companhias de Comércio. 

D

 a proteção econômica que passaram a receber de Portugal, após as guerras de independência que travaram contra a Espanha. 

E

o apoio recebido pela Igreja Católica no combate ao luteranismo e ao calvinismo, que se espalhavam pelo país, provocando lutas internas e desequilibrando a economia local.