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Questões de Português - UEFS 2014 | Gabarito e resoluções

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Questão
2014Português

(UEFS-2014- Meio do ano) TEXTO: O esforço dos pensadores que nos antecederam deixou pontos de partida muito valiosos. Mas devemos reconhecer que eles nos falaram de um país que, pelo menos em parte, deixou de existir. O Brasil de GilbertoFreyre girava em torno da família extensa da casa-grande, um espaço integrador dentro da monumental desigualdade; o de Sérgio Buarque apenas iniciava a aventura de uma urbanização que prometia associar-se à modernidade e à cidadania; o de Caio Prado mantinha a perspectiva da libertação nacional e do socialismo; o de Celso Furtado era uma economia dinâmica, que experimentava uma acelerada modernização industrial; o de Darcy Ribeiro cujos ídolos, como sempre dizia, eram Anísio Teixeira e Cândido Rondon ampliava a 15 escola pública de boa qualidade e recusava o genocídio de suas populações mais fragilizadas. Os elementos centrais com que todos eles trabalharam foram profundamente alterados nas últimas décadas. A economia mais dinâmica do mundo, quedobrou seu produto, cinco vezes seguidas, em 50 anos, caminha para experimentar a terceira década rastejante. Todos os mecanismos que garantiram mobilidade social na maior parte do século XX foram impiedosamente desmontados, a começar pela escola pública. Aurbanização acelerada concentrou multidões desenraizadas, enquanto a desorganização do mercado de trabalho multiplicava excluídos. Tornado refém do sistema financeiro, o Estado nacional deixou de cumprir funções estruturantes essenciais. A fronteira agrícola foifechada, estabelecendo-se nas áreas de ocupação recente uma estrutura fundiária ainda mais concentrada que a das áreas de ocupação secular. Nessa sociedade urbanizada e estagnada, os meios eletrônicos de comunicação de massa tornaram-se, de longe, a principal instituição difusora de desejos, comportamentos e valores, inoculando diariamente, maciçamente e irresponsavelmente, uma necessidade de consumo desagregadora, pois inacessível. Nunca foi tão grande a distância entre o que somos e o que poderíamos ser, disse recentemente Celso Furtado, antes de nos deixar. Não temos uma teoria do Brasil contemporâneo. Estamos em voo cego, imersos em uma crise de destino, a maior da nossa existência. A História está nos olhando nos olhos, perguntando: Afinal, o que vocês são? Oque querem ser? Tem sentido existir Brasil? Qual Brasil?. Temos hesitado em enfrentar questões tão difíceis, tão radicais. Preferimos brincar de macroeconomia. Mas a disjunção está posta: ou o povo brasileiro, movido por uma ideia de si mesmo, assume pela primeira vez o comando de sua nação, para resgatá-la, reinventá-la e desenvolvê-la, ou assistiremos neste século ao desfazimento do Brasil. Se ocorrer esse último desfecho, representará um duríssimo golpe nas melhores promessas da modernidade ocidental e será umretrocesso no processo civilizatório de toda a humanidade. A invenção do futuro se tornará muito mais penosa para todos. BENJAMIN, César. Uma certa ideia de Brasil. Revista Interesse Nacional. Disponível em: http://interessenacional.uol.com.br/index.php/edicoesrevista/uma-certa-ideia-de-brasil/. Acesso em: 6 maio 2014. Adaptado. A compreensão dos aspectos temáticos do texto está correta em

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2014Português

(UEFS-BA-2014- Meio do ano) TEXTO: O esforço dos pensadores que nos antecederam deixou pontos de partida muito valiosos. Mas devemos reconhecer que eles nos falaram de um país que, pelo menos em parte, deixou de existir. O Brasil de GilbertoFreyre girava em torno da família extensa da casa-grande, um espaço integrador dentro da monumental desigualdade; o de Sérgio Buarque apenas iniciava a aventura de uma urbanização que prometia associar-se à modernidade e à cidadania; o de Caio Prado mantinhaa perspectiva da libertação nacional e do socialismo; o de Celso Furtado era uma economia dinâmica, que experimentava uma acelerada modernização industrial; o de Darcy Ribeiro cujos ídolos, como sempre dizia, eram Anísio Teixeira e Cândido Rondon ampliava aescola pública de boa qualidade e recusava o genocídio de suas populações mais fragilizadas. Os elementos centrais com que todos eles trabalharam foram profundamente alterados nas últimas décadas. A economia mais dinâmica do mundo, quedobrou seu produto, cinco vezes seguidas, em 50 anos, caminha para experimentar a terceira década rastejante. Todos os mecanismos que garantiram mobilidade social na maior parte do século XX foram impiedosamente desmontados, a começar pela escola pública. A urbanização acelerada concentrou multidões desenraizadas, enquanto a desorganização do mercado de trabalho multiplicava excluídos. Tornado refém do sistema financeiro, o Estado nacional deixou de cumprir funções estruturantes essenciais. A fronteira agrícola foi fechada, estabelecendo-se nas áreas de ocupação recente uma estrutura fundiária ainda mais concentrada que a das áreas de ocupação secular. Nessa sociedade urbanizada e estagnada, os meios eletrônicos de comunicação de massa tornaram-se, de longe, a principalinstituição difusora de desejos, comportamentos e valores, inoculando diariamente, maciçamente e irresponsavelmente, uma necessidade de consumo desagregadora, pois inacessível. Nunca foi tão grande a distância entre o que somos e o que poderíamos ser,disse recentemente Celso Furtado, antes de nos deixar. Não temos uma teoria do Brasil contemporâneo. Estamos em voo cego, imersos em uma crise de destino, a maior da nossa existência. A História está nos olhando nos olhos, perguntando: Afinal, o que vocês são? Oque querem ser? Tem sentido existir Brasil? Qual Brasil?. Temos hesitado em enfrentar questões tão difíceis, tão radicais. Preferimos brincar de macroeconomia. Mas a disjunção está posta: ou o povo brasileiro, movido por uma ideia de si mesmo, assume pela primeira vez ocomando de sua nação, para resgatá-la, reinventá-la e desenvolvê-la, ou assistiremos neste século ao desfazimento do Brasil. Se ocorrer esse último desfecho, representará um duríssimo golpe nas melhores promessas da modernidade ocidental e será umretrocesso no processo civilizatório de toda a humanidade. A invenção do futuro se tornará muito mais penosa para todos. BENJAMIN, César. Uma certa ideia de Brasil. Revista Interesse Nacional. Disponível em: http://interessenacional.uol.com.br/index.php/edicoesrevista/uma-certa-ideia-de-brasil/. Acesso em: 6 maio 2014. Adaptado. Para o articulista, o brasileiro contemporâneo

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2014Português

(UEFS-BA- 2014- Meio do ano) TEXTO: O esforço dos pensadores que nos antecederam deixou pontos de partida muito valiosos. Mas devemos reconhecer que eles nos falaram de um país que, pelo menos em parte, deixou de existir. O Brasil de Gilberto Freyre girava em torno da família extensa da casa-grande, um espaço integrador dentro da monumental desigualdade; o de Sérgio Buarque apenas iniciava a aventura de uma urbanização que prometia associar-se à modernidade e à cidadania; o de Caio Prado mantinha a perspectiva da libertação nacional e do socialismo; o de Celso Furtado era uma economia dinâmica, que experimentava uma acelerada modernização industrial; o de Darcy Ribeiro cujos ídolos, como sempre dizia, eram Anísio Teixeira e Cândido Rondon ampliava a escola pública de boa qualidade e recusava o genocídio de suas populações mais fragilizadas. Os elementos centrais com que todos eles trabalharam foram profundamente alterados nas últimas décadas. A economia mais dinâmica do mundo, quedobrou seu produto, cinco vezes seguidas, em 50 anos, caminha para experimentar a terceira década rastejante. Todos os mecanismos que garantiram mobilidade social na maior parte do século XX foram impiedosamente desmontados, a começar pela escola pública. Aurbanização acelerada concentrou multidões desenraizadas, enquanto a desorganização do mercado de trabalho multiplicava excluídos. Tornado refém do sistema financeiro, o Estado nacional deixou de cumprir funções estruturantes essenciais. A fronteira agrícola foifechada, estabelecendo-se nas áreas de ocupação recente uma estrutura fundiária ainda mais concentrada que a das áreas de ocupação secular. Nessa sociedade urbanizada e estagnada, os meios eletrônicos de comunicação de massa tornaram-se, de longe, a principal instituição difusora de desejos, comportamentos e valores, inoculando diariamente, maciçamente e irresponsavelmente, uma necessidade de consumo desagregadora, pois inacessível. Nunca foi tão grande a distância entre o que somos e o que poderíamos ser, disse recentemente Celso Furtado, antes de nos deixar. Não temos uma teoria do Brasil contemporâneo. Estamos em voo cego, imersos em uma crise de destino, a maior da nossa existência. A História está nos olhando nos olhos, perguntando: Afinal, o que vocês são? Oque querem ser? Tem sentido existir Brasil? Qual Brasil?. Temos hesitado em enfrentar questões tão difíceis, tão radicais. Preferimos brincar de macroeconomia. Mas a disjunção está posta: ou o povo brasileiro, movido por uma ideia de si mesmo, assume pela primeira vez ocomando de sua nação, para resgatá-la, reinventá-la e desenvolvê-la, ou assistiremos neste século ao desfazimento do Brasil. Se ocorrer esse último desfecho, representará um duríssimo golpe nas melhores promessas da modernidade ocidental e será um retrocesso no processo civilizatório de toda a humanidade. A invenção do futuro se tornará muito mais penosa para todos. BENJAMIN, César. Uma certa ideia de Brasil. Revista Interesse Nacional. Disponível em: http://interessenacional.uol.com.br/index.php/edicoesrevista/uma-certa-ideia-de-brasil/. Acesso em: 6 maio 2014. Adaptado. Considerando-se a condução do raciocínio argumentativo do articulista, é correto afirmar:

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(UEFS-BA-2014- Meio do ano) TEXTO: O esforço dos pensadores que nos antecederam deixou pontos de partida muito valiosos. Mas devemos reconhecer que eles nos falaram de um país que, pelo menos em parte, deixou de existir. O Brasil de Gilberto Freyre girava em torno da família extensa da casa-grande, um espaço integrador dentro da monumental desigualdade; o de Sérgio Buarque apenas iniciava a aventura de uma urbanização que prometia associar-se à modernidade e à cidadania; o de Caio Prado mantinha a perspectiva da libertação nacional e do socialismo; o de Celso Furtado era uma economia dinâmica, que experimentava uma acelerada modernização industrial; o de Darcy Ribeiro cujos ídolos, como sempre dizia, eram Anísio Teixeira e Cândido Rondon ampliava a escola pública de boa qualidade e recusava o genocídio de suas populações mais fragilizadas. Os elementos centrais com que todos eles trabalharam foram profundamente alterados nas últimas décadas. A economia mais dinâmica do mundo, quedobrou seu produto, cinco vezes seguidas, em 50 anos, caminha para experimentar a terceira década rastejante. Todos os mecanismos que garantiram mobilidade social na maior parte do século XX foram impiedosamente desmontados, a começar pela escola pública. A urbanização acelerada concentrou multidões desenraizadas, enquanto a desorganização do mercado de trabalho multiplicava excluídos. Tornado refém do sistema financeiro, o Estado nacional deixou de cumprir funções estruturantes essenciais. A fronteira agrícola foifechada, estabelecendo-se nas áreas de ocupação recente uma estrutura fundiária ainda mais concentrada que a das áreas de ocupação secular. Nessa sociedade urbanizada e estagnada, os meios eletrônicos de comunicação de massa tornaram-se, de longe, a principalinstituição difusora de desejos, comportamentos e valores, inoculando diariamente, maciçamente e irresponsavelmente, uma necessidade de consumo desagregadora, pois inacessível. Nunca foi tão grande a distância entre o que somos e o que poderíamos ser, disse recentemente Celso Furtado, antes de nos deixar. Não temos uma teoria do Brasil contemporâneo. Estamos em voo cego, imersos em uma crise de destino, a maior da nossa existência. A História está nos olhando nos olhos, perguntando: Afinal, o que vocês são? Oque querem ser? Tem sentido existir Brasil? Qual Brasil?. Temos hesitado em enfrentar questões tão difíceis, tão radicais. Preferimos brincar de macroeconomia. Mas a disjunção está posta: ou o povo brasileiro, movido por uma ideia de si mesmo, assume pela primeira vez o comando de sua nação, para resgatá-la, reinventá-la e desenvolvê-la, ou assistiremos neste século ao desfazimento do Brasil. Se ocorrer esse último desfecho, representará um duríssimo golpe nas melhores promessas da modernidade ocidental e será umretrocesso no processo civilizatório de toda a humanidade. A invenção do futuro se tornará muito mais penosa para todos. BENJAMIN, César. Uma certa ideia de Brasil. Revista Interesse Nacional. Disponível em: http://interessenacional.uol.com.br/index.php/edicoesrevista/uma-certa-ideia-de-brasil/. Acesso em: 6 maio 2014. Adaptado. A análise da polifonia presente no primeiro parágrafo permite afirmar:

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(UEFS-BA- 2014- Meio do ano) TEXTO: O esforço dos pensadores que nos antecederam deixou pontos de partida muito valiosos. Mas devemos reconhecer que eles nos falaram de um país que, pelo menos em parte, deixou de existir. O Brasil de GilbertoFreyre girava em torno da família extensa da casa-grande, um espaço integrador dentro da monumental desigualdade; o de Sérgio Buarque apenas iniciava a aventura de uma urbanização que prometia associar-se à modernidade e à cidadania; o de Caio Prado mantinhaa perspectiva da libertação nacional e do socialismo; o de Celso Furtado era uma economia dinâmica, que experimentava uma acelerada modernização industrial; o de Darcy Ribeiro cujos ídolos, como sempre dizia, eram Anísio Teixeira e Cândido Rondon ampliava a escola pública de boa qualidade e recusava o genocídio de suas populações mais fragilizadas. Os elementos centrais com que todos eles trabalharam foram profundamente alterados nas últimas décadas. A economia mais dinâmica do mundo, que 20 dobrou seu produto, cinco vezes seguidas, em 50 anos, caminha para experimentar a terceira década rastejante. Todos os mecanismos que garantiram mobilidade social na maior parte do século XX foram impiedosamente desmontados, a começar pela escola pública. Aurbanização acelerada concentrou multidões desenraizadas, enquanto a desorganização do mercado de trabalho multiplicava excluídos. Tornado refém do sistema financeiro, o Estado nacional deixou de cumprir funções estruturantes essenciais. A fronteira agrícola foifechada, estabelecendo-se nas áreas de ocupação recente uma estrutura fundiária ainda mais concentrada que a das áreas de ocupação secular. Nessa sociedade urbanizada e estagnada, os meios eletrônicos de comunicação de massa tornaram-se, de longe, a principalinstituição difusora de desejos, comportamentos e valores, inoculando diariamente, maciçamente e irresponsavelmente, uma necessidade de consumo desagregadora, pois inacessível. Nunca foi tão grande a distância entre o que somos e o que poderíamos ser,disse recentemente Celso Furtado, antes de nos deixar. Não temos uma teoria do Brasil contemporâneo. Estamos em voo cego, imersos em uma crise de destino, a maior da nossa existência. A História está nos olhando nos olhos, perguntando: Afinal, o que vocês são? Oque querem ser? Tem sentido existir Brasil? Qual Brasil?. Temos hesitado em enfrentar questões tão difíceis, tão radicais. Preferimos brincar de macroeconomia. Mas a disjunção está posta: ou o povo brasileiro, movido por uma ideia de si mesmo, assume pela primeira vez ocomando de sua nação, para resgatá-la, reinventá-la e desenvolvê-la, ou assistiremos neste século ao desfazimento do Brasil. Se ocorrer esse último desfecho, representará um duríssimo golpe nas melhores promessas da modernidade ocidental e será um retrocesso no processo civilizatório de toda a humanidade. A invenção do futuro se tornará muito mais penosa para todos. BENJAMIN, César. Uma certa ideia de Brasil. Revista Interesse Nacional. Disponível em: http://interessenacional.uol.com.br/index.php/edicoesrevista/uma-certa-ideia-de-brasil/. Acesso em: 6 maio 2014. Adaptado. Quanto ao aspecto tipológico, é correto afirmar que esse texto é predominantemente

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(UEFS-BA-2014- Meio do ano) TEXTO: O esforço dos pensadores que nos antecederam deixou pontos de partida muito valiosos. Mas devemos reconhecer que eles nos falaram de um país que, pelo menos em parte, deixou de existir. O Brasil de Gilberto Freyre girava em torno da família extensa da casa-grande, um espaço integrador dentro da monumental desigualdade; o de Sérgio Buarque apenas iniciava a aventura de uma urbanização que prometia associar-se à modernidade e à cidadania; o de Caio Prado mantinhaa perspectiva da libertação nacional e do socialismo; o de Celso Furtado era uma economia dinâmica, que experimentava uma acelerada modernização industrial; o de Darcy Ribeiro cujos ídolos, como sempre dizia, eram Anísio Teixeira e Cândido Rondon ampliava a escola pública de boa qualidade e recusava o genocídio de suas populações mais fragilizadas. Os elementos centrais com que todos eles trabalharam foram profundamente alterados nas últimas décadas. A economia mais dinâmica do mundo, que dobrou seu produto, cinco vezes seguidas, em 50 anos, caminha para experimentar a terceira década rastejante. Todos os mecanismos que garantiram mobilidade social na maior parte do século XX foram impiedosamente desmontados, a começar pela escola pública. A urbanização acelerada concentrou multidões desenraizadas, enquanto a desorganização do mercado de trabalho multiplicava excluídos. Tornado refém do sistema financeiro, o Estado nacional deixou de cumprir funções estruturantes essenciais. A fronteira agrícola foifechada, estabelecendo-se nas áreas de ocupação recente uma estrutura fundiária ainda mais concentrada que a das áreas de ocupação secular. Nessa sociedade urbanizada e estagnada, os meios eletrônicos de comunicação de massa tornaram-se, de longe, a principalinstituição difusora de desejos, comportamentos e valores, inoculando diariamente, maciçamente e irresponsavelmente, uma necessidade de consumo desagregadora, pois inacessível. Nunca foi tão grande a distância entre o que somos e o que poderíamos ser,disse recentemente Celso Furtado, antes de nos deixar. Não temos uma teoria do Brasil contemporâneo. Estamos em voo cego, imersos em uma crise de destino, a maior da nossa existência. A História está nos olhando nos olhos, perguntando: Afinal, o que vocês são? O que querem ser? Tem sentido existir Brasil? Qual Brasil?. Temos hesitado em enfrentar questões tão difíceis, tão radicais. Preferimos brincar de macroeconomia. Mas a disjunção está posta: ou o povo brasileiro, movido por uma ideia de si mesmo, assume pela primeira vez ocomando de sua nação, para resgatá-la, reinventá-la e desenvolvê-la, ou assistiremos neste século ao desfazimento do Brasil. Se ocorrer esse último desfecho, representará um duríssimo golpe nas melhores promessas da modernidade ocidental e será um retrocesso no processo civilizatório de toda a humanidade. A invenção do futuro se tornará muito mais penosa para todos. BENJAMIN, César. Uma certa ideia de Brasil. Revista Interesse Nacional. Disponível em: http://interessenacional.uol.com.br/index.php/edicoesrevista/uma-certa-ideia-de-brasil/. Acesso em: 6 maio 2014. Adaptado. A análise dos aspectos linguísticos que compõem o texto está correta em

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(UEFS-2014- Meio do ano) TEXTO: O esforço dos pensadores que nos antecederam deixou pontos de partida muito valiosos. Mas devemos reconhecer que eles nos falaram de um país que, pelo menos em parte, deixou de existir. O Brasil de GilbertoFreyre girava em torno da família extensa da casa-grande, um espaço integrador dentro da monumental desigualdade; o de Sérgio Buarque apenas iniciava a aventura de uma urbanização que prometia associar-se à modernidade e à cidadania; o de Caio Prado mantinhaa perspectiva da libertação nacional e do socialismo; o de Celso Furtado era uma economia dinâmica, que experimentava uma acelerada modernização industrial; o de Darcy Ribeiro cujos ídolos, como sempre dizia, eram Anísio Teixeira e Cândido Rondon ampliava a 15 escola pública de boa qualidade e recusava o genocídio de suas populações mais fragilizadas. Os elementos centrais com que todos eles trabalharam foram profundamente alterados nas últimas décadas. A economia mais dinâmica do mundo, quedobrou seu produto, cinco vezes seguidas, em 50 anos, caminha para experimentar a terceira década rastejante. Todos os mecanismos que garantiram mobilidade social na maior parte do século XX foram impiedosamente desmontados, a começar pela escola pública. Aurbanização acelerada concentrou multidões desenraizadas, enquanto a desorganização do mercado de trabalho multiplicava excluídos. Tornado refém do sistema financeiro, o Estado nacional deixou de cumprir funções estruturantes essenciais. A fronteira agrícola foifechada, estabelecendo-se nas áreas de ocupação recente uma estrutura fundiária ainda mais concentrada que a das áreas de ocupação secular. Nessa sociedade urbanizada e estagnada, os meios eletrônicos de comunicação de massa tornaram-se, de longe, a principal instituição difusora de desejos, comportamentos e valores, inoculando diariamente, maciçamente e irresponsavelmente, uma necessidade de consumo desagregadora, pois inacessível. Nunca foi tão grande a distância entre o que somos e o que poderíamos ser, disse recentemente Celso Furtado, antes de nos deixar. Não temos uma teoria do Brasil contemporâneo. Estamos em voo cego, imersos em uma crise de destino, a maior da nossa existência. A História está nos olhando nos olhos, perguntando: Afinal, o que vocês são? Oque querem ser? Tem sentido existir Brasil? Qual Brasil?. Temos hesitado em enfrentar questões tão difíceis, tão radicais. Preferimos brincar de macroeconomia. Mas a disjunção está posta: ou o povo brasileiro, movido por uma ideia de si mesmo, assume pela primeira vez o comando de sua nação, para resgatá-la, reinventá-la e desenvolvê-la, ou assistiremos neste século ao desfazimento do Brasil. Se ocorrer esse último desfecho, representará um duríssimo golpe nas melhores promessas da modernidade ocidental e será umretrocesso no processo civilizatório de toda a humanidade. A invenção do futuro se tornará muito mais penosa para todos. BENJAMIN, César. Uma certa ideia de Brasil. Revista Interesse Nacional. Disponível em: http://interessenacional.uol.com.br/index.php/edicoesrevista/uma-certa-ideia-de-brasil/. Acesso em: 6 maio 2014. Adaptado. As circunstâncias que explicitam, no contexto em que se inserem, um posicionamento crítico do articulista são as indicadas em I. impiedosamente (l. 23). II. diariamente (l. 36). III. maciçamente (l. 36). IV. irresponsavelmente (l. 37). V. recentemente (l. 40). A alternativa em que todas as circunstâncias indicadas estão corretas é a

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(UEFS 2014- Meio do ano) BROWNE, Chris. Hagar. Disponível em:. Acesso em: 6 maio 2014. A tira apresenta um diálogo entre Hagar e seu filho Hamlet, que deixa subentendido o seguinte:

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(UEFS-2014- Meio do ano) TEXTO: Zé Brasil era um pobre coitado. Nasceu e sempre viveu em casebres de sapé e barro, desses de chão batido e sem mobília nenhuma... Nem cama tinha. Livros, só folhinhas para ver as luas e se ia chover ou não, e aquele livrinho do Fontoura com a história do Jeca Tatu. Coitado desse Jeca! dizia Zé Brasil, olhando para aquelas figuras. Tal qual eu. Tudo que ele tinha, eu também tenho. A vida de Zé Brasil era a mais simples. Levantar de madrugada, tomar um cafezinho ralo (escolha com rapadura), com farinha de milho (quando tinha) e ir para a roça pegar no cabo da enxada. O almoço ele o comia lá mesmo, levado pela mulher; arroz com feijão e farinha de mandioca, às vezes um torresmo ou um pedacinho de carne seca para enfeitar. Depois cabo da enxada outra vez, até a hora do café do meio-dia. E novamente a enxada, quando não a foice ou o machado. A luta com a terra sempre foi brava. A gente da cidade como são cegas as gentes das cidades!... Esses doutores, esses escrevedores nos jornais, esses deputados, paravam ali e era só crítica: vadio, indolente, sem ambição, imprestável... não havia o que não dissessem do Zé Brasil. Mas ninguém punha atenção nas doenças que derreavam aquele pobre homem opilação, sezões, quanta verminose há, malária. E cadê doutor? Cadê remédio? Cadê jeito? Ojeito era sempre o mesmo: sofrer sem um gemido e ir trabalhando doente mesmo, até não aguentar mais e cair como cavalo que afrouxa. E morrer na velha esteira e feliz se houver por ali alguma rede em que o corpo vá para o cemitério, senão vai amarrado com cipó. Mas você morre, Zé, e sua alma vai para o céu, disse um dia o padre e Zé duvidou. Está aí uma coisa que só vendo! Minha ideia é que nem deixam minha alma entrar no céu. Tocam ela de lá, como aqui, na vida, o coronel Tatuíra já me tocou das terras dele. LOBATO. Monteiro. In: LAJOLO, Marisa (org.). Literatura Comentada. 2. ed. São Paulo: Nova Cultural, 1988. p. 123. Adaptado. Segundo o narrador, Zé Brasil é

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(UEFS-2014- Meio do ano) TEXTO: Zé Brasil era um pobre coitado. Nasceu e sempre viveu em casebres de sapé e barro, desses de chão batido e sem mobília nenhuma... Nem cama tinha. Livros, só folhinhas para ver as luas e se ia chover ou não, e aquele livrinho do Fontoura com a história do Jeca Tatu. Coitado desse Jeca! dizia Zé Brasil, olhando para aquelas figuras. Tal qual eu. Tudo que ele tinha, eu também tenho. A vida de Zé Brasil era a mais simples. Levantar de madrugada, tomar um cafezinho ralo (escolha com rapadura), com farinha de milho (quando tinha) e ir para a roça pegar no cabo da enxada. O almoço ele o comia lá mesmo, levado pela mulher; arroz com feijão e farinha de mandioca, às vezes um torresmo ou um pedacinho de carne seca para enfeitar. Depois cabo da enxada outra vez, até a hora do café do meio-dia. E novamente a enxada, quando não a foice ou o machado. A luta com a terra sempre foi brava. A gente da cidade como são cegas as gentes das cidades!... Esses doutores, esses escrevedores nosjornais, esses deputados, paravam ali e era só crítica: vadio, indolente, sem ambição, imprestável... não havia o que não dissessem do Zé Brasil. Mas ninguém punha atenção nas doenças que derreavam aquele pobre homem opilação, sezões, quanta verminose há, malária. E cadê doutor? Cadê remédio? Cadê jeito? Ojeito era sempre o mesmo: sofrer sem um gemido e ir trabalhando doente mesmo, até não aguentar mais e cair como cavalo que afrouxa. E morrer na velha esteira e feliz se houver por ali alguma rede em que ocorpo vá para o cemitério, senão vai amarrado com cipó. Mas você morre, Zé, e sua alma vai para o céu, disse um dia o padre e Zé duvidou. Está aí uma coisa que só vendo! Minha ideia é que nem deixam minha alma entrar no céu. Tocam ela de lá, como aqui, na vida, o coronel Tatuíra já me tocou das terras dele. LOBATO. Monteiro. In: LAJOLO, Marisa (org.). Literatura Comentada. 2. ed. São Paulo: Nova Cultural, 1988. p. 123. Adaptado. Monteiro Lobato, na construção da figura de Zé Brasil, ressignifica a imagem da personagem-símbolo Jeca Tatu, que é apresentado como preguiçoso, indolente. Essa visão traduzia o lugar ideológico do Monteiro Lobato fazendeiro, descontente e decepcionado com o insucesso de suas iniciativas agrícolas nas terras já esgotadas, herdadas do avô. A principal mudança na percepção de Monteiro Lobato em relação ao homem do campo é percebida por meio da tese de que Zé Brasil,

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2014Português

(UEFS-BA-2014- Meio do ano) TEXTO: Zé Brasil era um pobre coitado. Nasceu e sempre viveu em casebres de sapé e barro, desses de chão batido e sem mobília nenhuma... Nem cama tinha. Livros, só folhinhas para ver as luas e se ia chover ou não, e aquele livrinho do Fontoura com a história do Jeca Tatu. Coitado desse Jeca! dizia Zé Brasil, olhando para aquelas figuras. Tal qual eu. Tudo que ele tinha, eu também tenho. A vida de Zé Brasil era a mais simples. Levantar de madrugada, tomar um cafezinho ralo (escolha com rapadura), com farinha de milho (quando tinha) e ir para a roça pegar no cabo da enxada. O almoço ele o comia lá mesmo, levado pela mulher; arroz com feijão e farinha de mandioca, às vezes um torresmo ou um pedacinho de carne seca para enfeitar. Depois cabo da enxada outra vez, até a hora do café do meio-dia. E novamente a enxada, quando não a foice ou o machado. A luta com a terra sempre foi brava. A gente da cidade como são cegas as gentes das cidades!... Esses doutores, esses escrevedores nosjornais, esses deputados, paravam ali e era só crítica: vadio, indolente, sem ambição, imprestável... não havia o que não dissessem do Zé Brasil. Mas ninguém punha atenção nas doenças que derreavam aquele pobre homem opilação, sezões, quanta verminose há, malária. E cadê doutor? Cadê remédio? Cadê jeito? Ojeito era sempre o mesmo: sofrer sem um gemido e ir trabalhando doente mesmo, até não aguentar mais e cair como cavalo que afrouxa. E morrer na velha esteira e feliz se houver por ali alguma rede em que ocorpo vá para o cemitério, senão vai amarrado com cipó. Mas você morre, Zé, e sua alma vai para o céu, disse um dia o padre e Zé duvidou. Está aí uma coisa que só vendo! Minha ideia é que nem deixam minha alma entrar no céu. Tocam ela de lá, como aqui, na vida, o coronel Tatuíra já me tocou das terras dele. LOBATO. Monteiro. In: LAJOLO, Marisa (org.). Literatura Comentada. 2. ed. São Paulo: Nova Cultural, 1988. p. 123. Adaptado. O comentário a respeito do fragmento transcrito está correto em

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(UEFS-BA-2014- Meio do ano) TEXTO: Aqui, ali, por toda a parte, encontravam-se trabalhadores, uns ao sol, outros debaixo de pequenas barracas feitas de lona ou de folhas de palmeira. De um lado, cunhavam pedra cantando; de outro a quebravam 5 a picareta; de outro afeiçoavam lajedos a ponta de picão; mais adiante, faziam paralelepípedos a escopro e macete. E todo aquele retintim de ferramentas, e o martelar da forja, e o coro dos que lá em cima brocavam a rocha para lançar-lhe fogo, e a surda zoada ao longe, 10 que vinha do cortiço, como de uma aldeia alarmada; tudo dava a ideia de uma atividade feroz, de uma luta de vingança e de ódio. Aqueles homens gotejantes de suor, bêbados de calor, desvairados de insolação, a quebrarem, a espicaçarem, a torturarem a pedra, 15 pareciam um punhado de demônios revoltados na sua impotência contra o impassível gigante que os contemplava com desprezo, imperturbável a todos os golpes e a todos os tiros que lhe desfechavam no dorso, deixando sem um gemido que lhe abrissem as entranhas 20 de granito. O membrudo cavouqueiro havia chegado à fralda do orgulhoso monstro de pedra; tinha-o cara a cara, mediu-o de alto a baixo, arrogante, num desafio surdo. A pedreira mostrava nesse ponto de vista o seu 25 lado mais imponente. Descomposta, com o escalavrado flanco exposto ao sol, erguia-se altaneira e desassombrada, afrontando o céu, muito íngreme, lisa, escaldante e cheia de cordas que mesquinhamente lhe escorriam pela ciclópica nudez com um efeito de teias 30 de aranha. Em certos lugares, muito alto do chão, lhe haviam espetado alfinetes de ferro, amparando, sobre um precipício, miseráveis tábuas que, vistas cá de baixo, pareciam palitos, mas em cima das quais uns atrevidos pigmeus de forma humana equilibravam-se, desfechando 35 golpes de picareta contra o gigante. AZEVEDO, Aluísio. O cortiço. São Paulo: Nobel. 2009. p. 44. De acordo com as ideias passadas pelo fragmento de O cortiço, de Aluísio Azevedo, os homens que trabalham na pedreira

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(UEFS-BA-2014- Meio do ano) TEXTO: Aqui, ali, por toda a parte, encontravam-se trabalhadores, uns ao sol, outros debaixo de pequenas barracas feitas de lona ou de folhas de palmeira. De um lado, cunhavam pedra cantando; de outro a quebravam 5 a picareta; de outro afeiçoavam lajedos a ponta de picão; mais adiante, faziam paralelepípedos a escopro e macete. E todo aquele retintim de ferramentas, e o martelar da forja, e o coro dos que lá em cima brocavam a rocha para lançar-lhe fogo, e a surda zoada ao longe, 10 que vinha do cortiço, como de uma aldeia alarmada; tudo dava a ideia de uma atividade feroz, de uma luta de vingança e de ódio. Aqueles homens gotejantes de suor, bêbados de calor, desvairados de insolação, a quebrarem, a espicaçarem, a torturarem a pedra, 15 pareciam um punhado de demônios revoltados na sua impotência contra o impassível gigante que os contemplava com desprezo, imperturbável a todos os golpes e a todos os tiros que lhe desfechavam no dorso, deixando sem um gemido que lhe abrissem as entranhas 20 de granito. O membrudo cavouqueiro havia chegado à fralda do orgulhoso monstro de pedra; tinha-o cara a cara, mediu-o de alto a baixo, arrogante, num desafio surdo. A pedreira mostrava nesse ponto de vista o seu 25 lado mais imponente. Descomposta, com o escalavrado flanco exposto ao sol, erguia-se altaneira e desassombrada, afrontando o céu, muito íngreme, lisa, escaldante e cheia de cordas que mesquinhamente lhe escorriam pela ciclópica nudez com um efeito de teias 30 de aranha. Em certos lugares, muito alto do chão, lhe haviam espetado alfinetes de ferro, amparando, sobre um precipício, miseráveis tábuas que, vistas cá de baixo, pareciam palitos, mas em cima das quais uns atrevidos pigmeus de forma humana equilibravam-se, desfechando 35 golpes de picareta contra o gigante. AZEVEDO, Aluísio. O cortiço. São Paulo: Nobel. 2009. p. 44. A linguagem do texto é marcada pelo descritivismo pormenorizado, no entanto não abre mão da conotação e da riqueza de figuras de linguagem, como

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(UEFS/BA - 2014- Meio do ano) TEXTO: DESCOBERTA Seguimos nosso caminho por este mar de longo At a oitava da Pscoa Topamos aves E houvemos vista de terra 5 os selvagens Mostraram-lhes uma galinha Quase haviam medo dela E no queriam pr a mo E depois a tomaram como espantados 10 primeiro ch Depois de danarem Diogo Dias Fez o salto real as meninas da gare 15 Eram trs ou quatro moas bem moas e bem gentis Com cabelos mui pretos pelas espduas E suas vergonhas to altas e to saradinhas Que de ns as muito bem olharmos No tnhamos nenhuma vergonha. ANDRADE, Oswald de. Descoberta. Poesias Reunidas. Rio de Janeiro: Civilizao Brasileira, 1971. Disponvel em: http://www. entrevista. agulha.nom.br/oswal.html#adescoberta. Acesso em: 5 maio 2014. O poema A descoberta, de Oswald de Andrade, que compe o Manifesto Pau-Brasil, composto de cinco flashes retirados da Carta de Pero Vaz de Caminha. Sobre esse poema, correto afirmar:

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(UEFS - 2014/2) TEXTO: a descoberta Seguimos nosso caminho por este mar de longo At a oitava da Pscoa Topamos aves E houvemos vista de terra os selvagens Mostraram-lhes uma galinha Quase haviam medo dela E no queriam pr a mo E depois a tomaram como espantados primeiro ch Depois de danarem Diogo Dias Fez o salto real as meninas da gare Eram trs ou quatro moas bem moas e bem gentis Com cabelos mui pretos pelas espduas E suas vergonhas to altas e to saradinhas Que de ns as muito bem olharmos No tnhamos nenhuma vergonha. ANDRADE, Oswald de. Descoberta. Poesias Reunidas. Rio de Janeiro: Civilizao Brasileira, 1971. Disponvel em: http://www. entrevista. agulha.nom.br/oswal.html#adescoberta. Acesso em: 5 maio 2014. Nesse texto, a intertextualidade identificada por meio de

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