(UFMS - 2020)
No estudo realizado por Strahan & Douglass (2018), publicado pela Geophysical Research Letters, os autores demonstraram que as concentrações de cloro inorgânico (Cly) reduziram entre os anos de 2013 a 2016 na estratosfera inferior da Antártica, em relação ao período de 2004 a 2007, e que a redução da camada de ozônio também diminuiu em resposta ao fato.
(Disponível em: https://agupubs.onlinelibrary.wiley .com/doi/abs/10.1002/2017GL074830. Acesso em: 29 out. 2019)
Com relação ao buraco da camada de ozônio, é correto afirmar que:
o ozônio tem funções diferentes na atmosfera, em razão da altitude em que se encontra. Na troposfera, 90% da radiação ultravioleta do tipo B é absorvida pelo ozônio.
na estratosfera, o ozônio deixa de absorver a radiação ultravioleta e se torna responsável pelo aumento da temperatura da superfície terrestre, junto com o monóxido de carbono (CO), o dióxido de carbono (CO2), o metano (CH4) e o óxido nitroso.
dentre os compostos que contribuem para o aumento do buraco na camada de ozônio, estão o Tetracloreto de Carbono (CTC), o Hidroclorofluorcarbono (HCFC) e o Brometo de Metila, substâncias controladas pelo Protocolo de Montreal e que são denominadas Substâncias Destruidoras da Camada de Ozônio - SDOs, com exceção do Clorofluorcarbono (CFC).
o ozônio é naturalmente gerado e destruído, devido às reações com a radiação ultravioleta na estratosfera, onde também é responsável pela absorção da radiação UVB, esta última associada aos riscos à saúde humana, devido aos danos à visão, ao envelhecimento precoce, à supressão do sistema imunológico e ao desenvolvimento do câncer de pele.
o buraco de ozônio está relacionado à presença de substâncias químicas halogenadas, contendo átomos de cloro (Cl), flúor (F), com exceção do bromo (Br), emitidos pela atividade humana.