(UFSJ - 2005) “Os Povos começaram a inquietar-se e os Cidadãos, que pensam, a estremecer de horror, achando que o Gênio do mal, semeando discórdias, e intrigas entre Irmãos e Amigos, ameaçava a todos com os espantosos males, que costuma a preparar a anarquia. Já ao longe fuzilara o raio precursor, e um momento mais de demora, decidiria para sempre da sorte do Brasil, quando Vossa Alteza Real prevendo a horríssona tempestade, e acautelando seus tremendos efeitos, soube qual destro Nauta, desviar a Nau do Estado dos escolhos, em que estava a pique de naufragar. E de que modo, Senhor, a salvou Vossa Alteza Real! Elevando o Brasil à Dignidade de uma Nação livre, concedendo-lhe o benefício de uma Constituição justa, própria, e adequada as suas circunstâncias, e relações, e Mandando convocar desde já uma Assembleia Geral de Deputados para exercerem a Soberania, que essencialmente reside em a Nação.”
(Câmara Municipal da Vila de São João del Rei, 30 de junho de 1822.)
A liderança de D. Pedro na Independência do Brasil e adoção da monarquia deveu-se
ao interesse das elites em manter a grande propriedade e a escravidão.
à tendência monárquica das independências da América hispânica.
ao total desinteresse da sociedade brasileira pelas questões políticas da época.
à restauração do Absolutismo em todo o mundo, após a derrota de Napoleão.