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Questões de História - UFU 2016 | Gabarito e resoluções

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Questão 1
2016História

(UFU - 2016 - 2 FASE)A realidade religiosa de hoje em dia na Amrica Latina demonstra evidncia o carter superficial da cristianizao autoritria conduzida outrora pelo poder colonial. No Brasil, especialmente, cultos clandestinos subsistiram e agora afloram novamente entre os ndios e sobretudo entre os negros trazidos da frica. Os escritores e os viajantes dos sculos XVI-XVIII no puderam deixar de assinal-los. Ao l-los, percebe-se que o dia pertencia aos brancos e a noite, aos escravos. Posto o sol, os caminhos do Brasil se fechavam aos brancos que se trancafiavam em suas vastas moradas por temor dos escravos. DELUMEAU, Jean. Histria do medo no Ocidente. So Paulo: Companhia das Letras, 1989, p. 266-267 (Adaptado). A catequese, indissocivel do projeto colonizador portugus, jamais conseguiu subverter totalmente o diversificado conjunto de crenas e costumes dos indgenas e dos negros. A respeito de tal constatao, faa o que se pede. A) Apresente duas caractersticas do sincretismo religioso que marcou a colonizao portuguesa no Brasil. B) Caracterize a ambiguidade da posio da Igreja Catlica em relao escravido de indgenas e negros.

Questão 2
2016História

(UFU - 2016 - 2 FASE)Assim, era possvel crescer apostando no consumo de bens durveis dos segmentos mais endinheirados da classe mdia que perfaziam um mercado de cerca de vinte milhes de pessoas, pouco mais de 20% da populao. O Estado, cujo caixa estava reforado por novos impostos e pelos emprstimos internacionais, continuaria investindo em grandes obras, estimulando o mercado de construo civil, que passaria a crescer cerca de 15% ao ano at 1973. NAPOLITANO, Marcos. 1964: histria do regime militar brasileiro. So Paulo: Contexto, 2014, p.149 (Adaptado). O perodo de grande crescimento da economia sob o governo Mdici alimentou as esperanas de um milagre que pudesse conduzir o Brasil ao to sonhado Primeiro Mundo. A respeito da economia brasileira neste perodo, A) caracterize o papel do fechamento do sistema poltico, especialmente ps AI-5, para a acelerao da economia durante o governo Mdici. B) explique dois fatores que produziram a crise da economia brasileira, j no final do governo Mdici, e o fim do milagre econmico.

Questão 3
2016História

(UFU - 2016 - 2 FASE)Em 1519, a cidade do Mxico-Tenochtitln contava com cerca de 400 mil habitantes, o que significa que, na poca, era provavelmente a maior cidade do mundo, e que essa sociedade urbanizada com certeza dispunha de elites perfeitamente formadas para que pudesse funcionar de maneira eficaz. Compreende-se que, para administrar uma cidade de tal importncia, os invasores no pudessem se abster dos saberes sofisticados, do prestgio e da influncia da nobreza ndia. Essa nobreza tinha uma formao notvel. Antes da conquista espanhola, era formada em colgios de ensino superior, os calmecac, onde aprendia os saberes, os mitos, os rituais e as artes do mundo pr-colombiano. [...] GRUZINSKI, Serge. O renascimento amerndio. In: NOVAES, Adauto (org.). A outra margem do Ocidente. So Paulo: Companhia das Letras, 1999, p. 285-286 (Adaptado). O texto discorre acerca das relaes entre os conquistadores espanhis e os indgenas durante o longo perodo de colonizao da Amrica. A respeito desse tema, faa o que se pede. A) Discuta como o impacto da presena de uma elite letrada nativa em terras americanas afetou a colonizao espanhola. B) Considerando as diferenas culturais existentes entre os indgenas da Amrica Espanhola e da Amrica Portuguesa, caracterize as distintas estratgias usadas por colonizadores espanhis e portugueses em relao aos nativos.

Questão 4
2016História

(UFU - 2016 - 2 FASE)A 11 de Setembro ruam as torres gmeas em Nova Iorque. Depois disso foi ruindo outro edifcio perante uma certa ingenuidade: a ideia de uma democracia acima de suspeita, de uma Amrica tolerante, de uma nao que pode inspirar a humanidade. O Iraque revelou a impotncia daquele que hoje a grande nica potncia. COUTO, Mia. Pensatempos. Lisboa: Caminho, 2005, p. 41-44 (Adaptado). Os desdobramentos geopolticos dos atentados de 11 de setembro geraram profundas incertezas sobre a ordem mundial. Sobre este cenrio, A) caracterize dois aspectos da poltica exterior norte-americana ps-11 de setembro que justificam as preocupaes do escritor Mia Couto quanto ao futuro da democracia. B) discuta a relao entre a poltica exterior dos pases ocidentais, no ps-11 de setembro, com a intensificao dos ataques de grupos radicais islmicos, como o Estado Islmico.

Questão 11
2016História

(UFU - 2016 - 1 FASE) Mas o objetivo da produo, mesmo com meios modestos, no era um fim abstrato como hoje, mas prazer e cio. Esse conceito antigo e medieval de cio no deve ser confundido com o conceito moderno de tempo livre. Isso porque o cio no era uma parcela da vida separada do processo de atividade remunerada, antes estava presente, por assim dizer, nos poros e nos nichos da prpria atividade produtiva. KURZ, Robert. A expropriao do tempo. Folha de So Paulo, 3 jan.1999. p. 5 (Adaptado). A noo de tempo livre assumiu uma qualidade positiva distinta daquela de cio, em funo de estar articulada a um conjunto de transformaes socioeconmicas, localizadas a partir de fins da Idade Mdia, e que se caracterizava

Questão 12
2016História

(UFU - 2016 - 1 FASE) A tranquilidade dos sditos s se encontra na obedincia. [...] Sempre menos ruim para o pblico suportar do que controlar incluso o mau governo dos reis, do qual Deus nico juiz. Aquilo que os reis parecem fazer contra a lei comum funda-se, geralmente, na razo de Estado, que a primeira das leis, por consentimento de todo mundo, mas que , no entanto, a mais desconhecida e a mais obscura para todos aqueles que no governam. LUS XIV, Rei da Frana. Memorias. (Verso espanhola de Aurelio Garzn del Camino). Mxico: Fondo de Cultura Econmica, 1989. p. 28-37 (Adaptado). As palavras do rei Lus XIV exemplificam um complexo e longo processo sociopoltico, identificado com o que comumente chamamos de Idade Moderna e que podia ser caracterizado.

Questão 13
2016História

(UFU - 2016 - 1 FASE) No final da dcada de 1970 e incio da dcada de 1980, vrios trabalhos foram publicados abordando a temtica do mercado interno. Trabalhos esses, de base emprica, que se encarregaram de demonstrar a forte presena de relaes de troca e a sua significao para o desenvolvimento interno da colnia. Trata-se agora de avaliar as especificidades do mercado interno brasileiro, as diversas modalidades em cada regio e a sua integrao com a sociedade local. CHAVES, Cludia Maria das Graas. Mercadores das minas setecentistas. So Paulo: Annablume, 1999, p. 27 (Adaptado). A historiografia recente sobre a economia do Brasil colonial tem enfatizado uma dinmica econmica mais diversificada, que pode ser exemplificada

Questão 14
2016História

(UFU - 2016 - 1 FASE) Eles no tinham deixado a Inglaterra para escapar a toda forma de governo, mas para trocar o que acreditavam ser um mau governo por um bom, ou seja, formado livremente por eles mesmos. Tanto no plano poltico como no religioso, acreditavam que o indivduo s poderia se desenvolver em liberdade. Entretanto, convencidos de que a liberdade consiste em dar ao homem a oportunidade de obedecer aos desgnios divinos, ela apenas permitia ao indivduo escolher o Estado que deveria govern-lo e a Igreja na qual ele iria louvar a Deus. [...] CRT, Liliane. As razes puritanas. Disponvel em:http://www2.uol.com.br/historiaviva/reportagens/as_raizes_puritanas.html. Acesso em: 28 de janeiro de 2016 (Adaptado). A historiografia sobre a colonizao da Amrica costuma realar as peculiaridades da colonizao britnica nas colnias do Norte. As diferenas, entretanto, em relao s colonizaes portuguesa e inglesa no so absolutas, pois

Questão 15
2016História

(UFU - 2016 - 1 FASE) Sado do regime servil sem condies para se adaptar rapidamente ao novo sistema de trabalho, economia urbano-comercial e modernizao, o ―homem de cor‖ viu-se duplamente espoliado. Primeiro, porque o ex-agente de trabalho escravo no recebeu nenhuma indenizao, garantia ou assistncia; segundo, porque se viu repentinamente em competio com o branco em ocupaes que eram degradadas e repelidas anteriormente, sem ter meios para enfrentar e repelir essa forma mais sutil de despojamento social. S com o tempo que iria aparelhar-se para isso, mas de modo to imperfeito que ainda hoje se sente impotente para disputar o trabalho livre na Ptria livre. FERNANDES, Florestan. O negro no mundo dos brancos. So Paulo: Difel, 1971, p.47. Os primeiros anos ps-Abolio, no Brasil, foram marcados por ameaas de convulso social e de reorganizao do sistema produtivo. Nesse cenrio, a fora de trabalho estava marcada

Questão 17
2016História

(UFU - 2016 - 1 FASE) Palavras do Baro de Geremoabo, latifundirio baiano: O trabalho estava desorganizado porque a maioria das famlias estava sempre pronta para seguir o Conselheiro, muitos pequenos proprietrios tambm vendiam seus bens e partiam para Canudos. ATADE, Yara Dulce Bandeira de. As origens do povo do Bom Jesus do Conselheiro. Revista da USP. So Paulo, n. 20, 1993-94. p. 89 (Adaptado). A forte mobilizao gerada em torno da figura de Antnio Conselheiro foi um dos elementos causadores da rebelio de Canudos, pois

Questão 18
2016História

(UFU - 2016 - 1 FASE) [Populismo] Foi uma construo dos liberais derrotados e, depois, das esquerdas revolucionrias. Para os liberais, eles s poderiam ter perdido porque algum se deixou ludibriar. Para as esquerdas, que queriam primazia nos movimentos populares, os populistas eram todos os demais, inclusive outros ramos marxistas. Alm da direita e da esquerda, juntaram-se nessa poderosa aliana a universidade, tentando dar uma consistncia terica definio, e a imprensa, difundindo e popularizando a caracterizao. O princpio, totalmente improvvel, da existncia de uma multido de tolos, um bando de idiotas, a seguir um lder malicioso e poderosssimo. Um sujeito capaz de enganar milhes e milhes de pessoas durante dcadas. FERREIRA, Jorge. Todos populistas. Revista poca, 22.set. 2009. Disponvel em: http://revistaepoca.globo.com/Revista/Epoca/0,,EMI31162-15228,00-JORGE+FERREIRA+TODOS+POPUL STAS.html. (Adaptado). O conceito de populismo largamente utilizado tanto por intelectuais quanto por jornalistas, e mesmo no cotidiano. Recentemente, como se depreende da citao do historiador Jorge Ferreira, tal conceito vem ganhando novos significados em funo

Questão 20
2016História

(UFU - 2016 - 1 FASE) Essa ideologia baseia-se no pressuposto de que a liberalizao do mercado otimiza o crescimento e a riqueza no mundo, e leva melhor distribuio desse incremento. Toda tentativa de controlar e regulamentar o mercado deve, portanto, apresentar resultados negativos, pois restringe a acumulao de lucros sobre o capital e, portanto, impede a maximizao da taxa de crescimento. HOBSBAWM, Eric. O novo sculo: entrevista a Antonio Polito. So Paulo: Companhia das Letras, 2000. p. 78 (Adaptado). A vitria do iderio liberal, aps a queda do Muro de Berlim e da URSS, foi saudada por alguns estudiosos, entre eles o norte-americano Francis Fukuyama, como o fim da histria, pois

Questão
2016História

(UFU - 2016 - 1 FASE) Uma verdadeira paixo pelos Estados Unidos tomara conta dos franceses nos anos que precederam a revoluo, como testemunham Chateaubriand e o prprio Franklin, que escrevia de Paris a seus correspondentes americanos: aqui comum dizer que nossa causa a do gnero humano. Alm do mais, essa repblica fora fundada por colonos com quem a Frana tecera contra a Inglaterra uma aliana vitoriosa: os que tinham se engajado na aventura eram conhecidos por ter sofrido [...] de inoculao americana. OZOUF, Mona. Varennes: a morte da realeza, 21 de junho de 1791. So Paulo: Companhia das Letras, 2009. p. 175-176 (Adaptado). A historiografia consensual em afirmar que o movimento revolucionrio francs e os ideais iluministas foram de grande importncia para diversas lutas coloniais ocorridas na Amrica. Menos estudada a influncia que os norte-americanos exerceram sobre os revolucionrios franceses. Essa influncia pode ser explicada, para alm dos fatores mencionados na citao de Mona Ozouf,

Questão
2016História

(UFU - 2016 - 1 FASE) Enfim, sabemos que a histria nacional e a cultura brasileira no eram entidades naturais. E todo o esforo dos homens de letras foi o de transformar determinados valores, personagens, sentimentos e acontecimentos em tradies que deveriam por sua vez ser experimentadas e guardadas como entidade natural. Se essas tradies correspondiam ou no verdade dos acontecimentos no importa, nem constitui uma questo, na medida em que elas no visavam a descrever uma realidade, mas sim conferir-lhe um sentido, bem como produzir a solidariedade social e viabilizar um projeto coletivo, de nao e de Repblica. DANTAS, Carolina Vianna. Cultura histria, Repblica e o lugar dos descendentes de africanos na nao. In: ABREU, Martha; SOIHET, Rachel e GONTIJO, Rebeca (orgs.). Cultura poltica e leituras do passado: historiografia e ensino de histria. Rio de Janeiro: Civilizao Brasileira, 2007, p. 245 (Adaptado). A transio para a Repblica, no Brasil, tambm foi marcada por batalhas de memrias e pela criao e recriao de mitos polticos entre os grupos polticos que procuravam afirmar seu poder. Esta dimenso simblica pode ser ainda exemplificada

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