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VestibularEdição do vestibular
Disciplina

(UFU - 2016 - 1 FASE)Enfim, sabemos que a histria

(UFU - 2016 - 1ª FASE)

Enfim, sabemos que a “história nacional” e a “cultura brasileira” não eram entidades naturais. E todo o esforço dos homens de letras foi o de transformar determinados valores, personagens, sentimentos e acontecimentos em tradições que deveriam por sua vez ser experimentadas e guardadas como entidade natural. Se essas tradições correspondiam ou não à verdade dos acontecimentos não importa, nem constitui uma questão, na medida em que elas não visavam a descrever uma realidade, mas sim conferir-lhe um sentido, bem como produzir a solidariedade social e viabilizar um projeto coletivo, de nação e de República.

DANTAS, Carolina Vianna. Cultura história, República e o lugar dos descendentes de africanos na nação. In: ABREU, Martha; SOIHET, Rachel e GONTIJO, Rebeca (orgs.). Cultura política e leituras do passado: historiografia e ensino de história. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2007, p. 245 (Adaptado).

A transição para a República, no Brasil, também foi marcada por “batalhas de memórias” e pela criação e recriação de mitos políticos entre os grupos políticos que procuravam afirmar seu poder. Esta dimensão simbólica pode ser ainda exemplificada

A

pela forte expansão do positivismo que pode ser exemplificada pelo grande número de igrejas positivistas na cidade do Rio de Janeiro.

B

pela reabilitação de personagens importantes do período colonial que eram identificados com a causa republicana, como Tiradentes.

C

pelo esvaziamento das forças militares responsáveis pela Proclamação, cada vez mais vistas como retrógradas e incapazes de promover o republicanismo.

D

pelo afastamento ideológico em relação aos países do continente americano, os quais, com exceção dos Estados Unidos, eram vistos como repúblicas frágeis e atravessadas por conflitos internos.