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Disciplina

(UFU - 2017 - 1 FASE)Refiro-me destruio que pudemo

(UFU - 2017 - 1ª FASE)

Refiro-me à destruição que pudemos fazer da grande (20 x 40 metros) e velha maloca taracuá [...] Sabe V. Rvma. que para o índio a maloca é cozinha, dormitório, refeitório, tenda de trabalho, lugar de reunião na estação de chuvas e sala de dança nas grandes solenidades. [...] A maloca é também, como costumava dizer o zeloso dom Bazola, a “casa do diabo”, pois que ali se fazem as orgias infernais, maquinam-se as mais atrozes vinganças contra os brancos e contra outros índios...  


Monsenhor Pedro Massa, início século XX. In: ZENUN, K. H. e ADISSI, V. M. A. Ser índio hoje: a tensão territorial. 2.ed. São Paulo: Loyola, 1999, p. 70. (Adaptado). 


Com a chegada dos europeus ao continente americano, teve início a subjetivação da figura do índio, delineando-se, gradativamente, a imagem do nativo ocioso, preguiçoso, indisciplinado e desorganizado. Esse ponto de vista atravessou séculos e sobrevive em nossos dias. Dessa maneira, de acordo com a citação, derrubar a maloca seria uma ação necessária, pois a moradia indígena representava o(a)  

A

tradição da cultura pagã que contrariava os planos de conversão e domínio espiritual. 

B

baluarte de expressão da organização tribal, influência do contato com a cultura africana. 

C

símbolo de superioridade da cultura indígena, quando comparada à europeia. 

D

 obstáculo que impedia o trabalho de catequese no espaço conhecido como reduções.