(UNCISAL 2019)
A discussão sobre patriarcado e capitalismo foi recorrente no movimento feminista francês. Debatia-se intensamente se haveria ou não autonomia entre esses dois “sistemas”. É a partir de divergências em relação a essa questão que se estabelece uma categorização do movimento feminista, largamente utilizada, em duas correntes: feminismo socialista e feminismo radical. Entretanto, deve-se ressaltar que há menos uma oposição e mais um continuum entre aquelas análises que consideram a subordinação feminina uma consequência do capitalismo e aquelas que a veem como uma consequência do patriarcado ou de uma forma de dominação masculina sistemática.
ABREU, Maira. Nosotras: feminismo latino-americano em Paris. Revista de Estudos Feministas. Florianópolis, 21 (2), maio-ago. 2013, p. 564 (adaptado).
Embora mais antigos, os movimentos pelos direitos das mulheres ganharam maior relevância e abrangência ao longo do século XX, tendo alcançado conquistas fundamentais no que diz respeito ao reconhecimento das mulheres como cidadãs.
Ao longo do tempo, a atuação desses movimentos permaneceu focada em
combater os homens.
lutar contra o capitalismo.
obter ajuda financeira do Estado.
uniformizar seus métodos de atuação.
garantir espaços distintos de atuação político-social.