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Questões - UNESP 2012 | Gabarito e resoluções

Questão 8
2012Geografia

(UNESP - 2012/2 - 2a fase - Questo 8) Analise o mapa. (Srgio Adas. Geografia: Ensino mdio, 2008. Adaptado.) Os eventos polticos e o conjunto de transformaes econmicas e tecnolgicas das ltimas duas dcadas permitem que se empreguem diferentes e, s vezes, divergentes vises sobre a Nova Ordem Mundial. A partir das informaes apresentadas no mapa e de conhecimentos sobre a Nova Ordem Mundial, defina as vises de mundo unipolar e mundo multipolar, apresentando evidncias que sustentem uma e outra viso.

Questão 8
2012Português

(UNESP - 2012 - 1a Fase) Leia o texto a seguir: O fim do Marketing A empresa vende ao consumidor - com a web no mais assim Com a internet se tornando onipresente, os Quatro Ps do marketing produto, praa, preo e promoo no funcionam mais. O paradigma era simples e unidirecional: as empresas vendem aos consumidores. Ns criamos produtos; fixamos preos; definimos os locais onde vend-los; e fazemos anncios. Ns controlamos a mensagem. A internet transforma todas essas atividades. (...) Os produtos agora so customizados em massa, envolvem servios e so marcados pelo conhecimento e os gostos dos consumidores. Por meio de comunidades online, os consumidores hoje participam do desenvolvimento do produto. Produtos esto se tornando experincias. Esto mortas as velhas concepes industriais na definio e marketing de produtos. (...) Graas s vendas online e nova dinmica do mercado, os preos fixados pelo fornecedor esto sendo cada vez mais desafiados. Hoje questionamos at o conceito de preo, medida que os consumidores ganham acesso a ferramentas que lhes permitem determinar quanto querem pagar. Os consumidores vo oferecer vrios preos por um produto, dependendo de condies especficas. Compradores e vendedores trocam mais informaes e o preo se torna fluido. Os mercados, e no as empresas, decidem sobre os preos de produtos e servios. (...) A empresa moderna compete em dois mundos: um fsico (a praa, ou marketplace) e um mundo digital de informao (o espao mercadolgico, ou marketspace). As empresas no devem preocupar-se com a criao de um web site vistoso, mas sim de uma grande comunidade online e com o capital de relacionamento. Coraes, e no olhos, so o que conta. Dentro de uma dcada, a maioria dos produtos ser vendida no espao mercadolgico. Uma nova fronteira de comrcio a marketface a interface entre o marketplace e o marketspace. (...) Publicidade, promoo, relaes pblicas etc. exploram mensagens unidirecionais, de um-para-muitos e de tamanho nico, dirigidas a consumidores sem rosto e sem poder. As comunidades online perturbam drasticamente esse modelo. Os consumidores com frequncia tm acesso a informaes sobre os produtos, e o poder passa para o lado deles. So eles que controlam as regras do mercado, no voc. Eles escolhem o meio e a mensagem. Em vez de receber mensagens enviadas por profissionais de relaes pblicas, eles criam a opinio pblica online. Os marqueteiros esto perdendo o controle, e isso muito bom. (Don Tapscott. O fim do marketing. INFO, So Paulo, Editora Abril, janeiro 2011, p. 22) So eles que controlam as regras do mercado, no voc. Eles escolhem o meio e a mensagem. Em vez de receber mensagens enviadas por profissionais de relaes pblicas, eles criam a opinio pblica online. Nesta passagem do penltimo pargrafo do texto, o autor repete por trs vezes o pronome eles, para referir-se enfaticamente aos

Questão 9
2012Português

(UNESP - 2012 - 1a Fase) Leia o texto a seguir: O fim do Marketing A empresa vende ao consumidor - com a web no mais assim Com a internet se tornando onipresente, os Quatro Ps do marketing produto, praa, preo e promoo no funcionam mais. O paradigma era simples e unidirecional: as empresas vendem aos consumidores. Ns criamos produtos; fixamos preos; definimos os locais onde vend-los; e fazemos anncios. Ns controlamos a mensagem. A internet transforma todas essas atividades. (...) Os produtos agora so customizados em massa, envolvem servios e so marcados pelo conhecimento e os gostos dos consumidores. Por meio de comunidades online, os consumidores hoje participam do desenvolvimento do produto. Produtos esto se tornando experincias. Esto mortas as velhas concepes industriais na definio e marketing de produtos. (...) Graas s vendas online e nova dinmica do mercado, os preos fixados pelo fornecedor esto sendo cada vez mais desafiados. Hoje questionamos at o conceito de preo, medida que os consumidores ganham acesso a ferramentas que lhes permitem determinar quanto querem pagar. Os consumidores vo oferecer vrios preos por um produto, dependendo de condies especficas. Compradores e vendedores trocam mais informaes e o preo se torna fluido. Os mercados, e no as empresas, decidem sobre os preos de produtos e servios. (...) A empresa moderna compete em dois mundos: um fsico (a praa, ou marketplace) e um mundo digital de informao (o espao mercadolgico, ou marketspace). As empresas no devem preocupar-se com a criao de um web site vistoso, mas sim de uma grande comunidade online e com o capital de relacionamento. Coraes, e no olhos, so o que conta. Dentro de uma dcada, a maioria dos produtos ser vendida no espao mercadolgico. Uma nova fronteira de comrcio a marketface a interface entre o marketplace e o marketspace. (...) Publicidade, promoo, relaes pblicas etc. exploram mensagens unidirecionais, de um-para-muitos e de tamanho nico, dirigidas a consumidores sem rosto e sem poder. As comunidades online perturbam drasticamente esse modelo. Os consumidores com frequncia tm acesso a informaes sobre os produtos, e o poder passa para o lado deles. So eles que controlam as regras do mercado, no voc. Eles escolhem o meio e a mensagem. Em vez de receber mensagens enviadas por profissionais de relaes pblicas, eles criam a opinio pblica online. Os marqueteiros esto perdendo o controle, e isso muito bom. (Don Tapscott. O fim do marketing. INFO, So Paulo, Editora Abril, janeiro 2011, p. 22) Ns criamos produtos; fixamos preos; definimos os locais onde vend-los; e fazemos anncios. Ns controlamos a mensagem. Nas oraes que compem os dois perodos transcritos, os termos destacados exercem a funo de

Questão 9
2012Filosofia

(UNESP - 2012- 2 fase) A cincia moderna tem maior poder explicativo, permite previses mais seguras e assegura tecnologias e aplicaes mais eficazes. No h dvida de que a explicao cientfica sobre a natureza da chuva comporta usos que a explicao indgena no comporta, como facilitar prognsticos meteorolgicos ou a instalao de sistemas de irrigao. Para a cincia moderna, a Lua um satlite que descreve uma rbita elptica em torno da Terra, cuja distncia mnima do nosso planeta cerca de 360 mil quilmetros, e que tem raio de 1736 quilmetros. Para os gregos, era Selene, filha de Hyprion, irm de Hlios, amante de Endymion e Pan, e percorria o cu numa carruagem de prata. Tenho mais simpatia pela explicao dos gregos, mas devo reconhecer que a teoria moderna permite prever os eclipses da Lua e at desembarcar na Lua, faanha dificilmente concebvel para uma cultura que continuasse aceitando a explicao mitolgica. Os astronautas da NASA encontraram na superfcie do nosso satlite as montanhas observadas por Galileu, mas no encontraram nem Selene nem sua carruagem de prata. Para o bem ou para o mal as teorias cientficas modernas so vlidas, o que no ocorre com as teorias alternativas. (Srgio Paulo Rouanet, filsofo brasileiro, 1993. Adaptado.) Cite o nome dos dois diferentes tipos de conhecimento comentados no texto e explique duas diferenas entre eles.

Questão 9
2012Filosofia

(UNESP - 2012/2 - 2a fase -Questo 9) Texto 1 2012 comea sob a vibrao positiva de uma Lua crescente em ries logo no dia 1.. ries o signo que tem tudo a ver com o incio de algo e traz muita garra, coragem e esperana. Ainda na primeira semana, Mercrio, das comunicaes, forma um aspecto harmonioso com Saturno e Netuno, evidenciando um momento de descobertas, dilogo e de primeiros passos coletivos na consolidao de um sonho ou projeto comum, de muitos povos e sociedades. Acordos internacionais e negociaes de paz podem ser feitos em um momento feliz e que promete bom desenvolvimento. (Barbara Abramo. Cu de janeiro de 2012. http://horoscopo.uol.com.br, 01.01.2012.) Texto 2 O Ir lanou ontem msseis de cruzeiro melhorados, que podem ameaar navios americanos, durante um exerccio naval que simula o fechamento do estreito de Hormuz por onde passa cerca de um sexto da produo de petrleo mundial. O mssil Ghader (capaz, em farsi) foi desenvolvido com o objetivo de atacar navios de guerra e proteger o litoral do pas. Duas unidades foram disparadas ontem da costa iraniana em um teste. (Ir testa mssil que ameaa frota dos EUA. Folha de S.Paulo, 03.01.2012.) Os dois textos, publicados no incio de 2012, apresentam incompatibilidade lgica entre as formas pelas quais abordam a realidade. Responda quais so os pressupostos ou pontos de vista assumidos por cada um deles e explique os motivos dessa incompatibilidade.

Questão 9
2012Português

(UNESP - 2012/2 - 1FASE) A questo toma por base um poema de Toms Antnio Gonzaga (1744-1810). 18 No vs aquele velho respeitvel, que muleta encostado, apenas mal se move e mal se arrasta? Oh! quanto estrago no lhe fez o tempo, o tempo arrebatado, que o mesmo bronze gasta! Enrugaram-se as faces e perderam seus olhos a viveza: voltou-se o seu cabelo em branca neve; j lhe treme a cabea, a mo, o queixo, nem tem uma beleza das belezas que teve. Assim tambm serei, minha Marlia, daqui a poucos anos, que o mpio tempo para todos corre. Os dentes cairo e os meus cabelos. Ah! sentirei os danos, que evita s quem morre. Mas sempre passarei uma velhice muito menos penosa. No trarei a muleta carregada, descansarei o j vergado corpo na tua mo piedosa, na tua mo nevada. As frias tardes, em que negra nuvem os chuveiros no lance, irei contigo ao prado florescente: aqui me buscars um stio ameno, onde os membros descanse, e ao brando sol me aquente. Apenas me sentar, ento, movendo os olhos por aquela vistosa parte, que ficar fronteira, apontando direi: Ali falamos, ali, minha bela, te vi a vez primeira. Vertero os meus olhos duas fontes, nascidas de alegria; faro teus olhos ternos outro tanto; ento darei, Marlia, frios beijos na mo formosa e pia, que me limpar o pranto. Assim ir, Marlia, docemente meu corpo suportando do tempo desumano a dura guerra. Contente morrerei, por ser Marlia quem, sentida, chorando meus baos olhos cerra. (Toms Antnio Gonzaga.Marlia de Dirceu e mais poesias. Lisboa: Livraria S da Costa Editora, 1982.) No contedo da quinta estrofe do poema encontramos uma das caractersticas mais marcantes do Arcadismo:

Questão 10
2012Português

(UNESP - 2012/2 - 1FASE) A questo toma por base um poema de Toms Antnio Gonzaga (1744-1810). 18 No vs aquele velho respeitvel, que muleta encostado, apenas mal se move e mal se arrasta? Oh! quanto estrago no lhe fez o tempo, o tempo arrebatado, que o mesmo bronze gasta! Enrugaram-se as faces e perderam seus olhos a viveza: voltou-se o seu cabelo em branca neve; j lhe treme a cabea, a mo, o queixo, nem tem uma beleza das belezas que teve. Assim tambm serei, minha Marlia, daqui a poucos anos, que o mpio tempo para todos corre. Os dentes cairo e os meus cabelos. Ah! sentirei os danos, que evita s quem morre. Mas sempre passarei uma velhice muito menos penosa. No trarei a muleta carregada, descansarei o j vergado corpo na tua mo piedosa, na tua mo nevada. As frias tardes, em que negra nuvem os chuveiros no lance, irei contigo ao prado florescente: aqui me buscars um stio ameno, onde os membros descanse, e ao brando sol me aquente. Apenas me sentar, ento, movendo os olhos por aquela vistosa parte, que ficar fronteira, apontando direi: Ali falamos, ali, minha bela, te vi a vez primeira. Vertero os meus olhos duas fontes, nascidas de alegria; faro teus olhos ternos outro tanto; ento darei, Marlia, frios beijos na mo formosa e pia, que me limpar o pranto. Assim ir, Marlia, docemente meu corpo suportando do tempo desumano a dura guerra. Contente morrerei, por ser Marlia quem, sentida, chorando meus baos olhos cerra. (Toms Antnio Gonzaga. Marlia de Dirceu e mais poesias. Lisboa: Livraria S da Costa Editora, 1982.) Observe os seguintes vocbulos extrados da stima estrofe do poema: I. ternos. II. frios. III. pia. IV. pranto. As palavras que aparecem na estrofe como adjetivos esto contidas apenas em:

Questão 10
2012Português

(UNESP - 2012 - 1a Fase) Leia o texto a seguir: O fim do Marketing A empresa vende ao consumidor - com a web no mais assim Com a internet se tornando onipresente, os Quatro Ps do marketing produto, praa, preo e promoo no funcionam mais. O paradigma era simples e unidirecional: as empresas vendem aos consumidores. Ns criamos produtos; fixamos preos; definimos os locais onde vend-los; e fazemos anncios. Ns controlamos a mensagem. A internet transforma todas essas atividades. (...) Os produtos agora so customizados em massa, envolvem servios e so marcados pelo conhecimento e os gostos dos consumidores. Por meio de comunidades online, os consumidores hoje participam do desenvolvimento do produto. Produtos esto se tornando experincias. Esto mortas as velhas concepes industriais na definio e marketing de produtos. (...) Graas s vendas online e nova dinmica do mercado, os preos fixados pelo fornecedor esto sendo cada vez mais desafiados. Hoje questionamos at o conceito de preo, medida que os consumidores ganham acesso a ferramentas que lhes permitem determinar quanto querem pagar. Os consumidores vo oferecer vrios preos por um produto, dependendo de condies especficas. Compradores e vendedores trocam mais informaes e o preo se torna fluido. Os mercados, e no as empresas, decidem sobre os preos de produtos e servios. (...) A empresa moderna compete em dois mundos: um fsico (a praa, ou marketplace) e um mundo digital de informao (o espao mercadolgico, ou marketspace). As empresas no devem preocupar-se com a criao de um web site vistoso, mas sim de uma grande comunidade online e com o capital de relacionamento. Coraes, e no olhos, so o que conta. Dentro de uma dcada, a maioria dos produtos ser vendida no espao mercadolgico. Uma nova fronteira de comrcio a marketface a interface entre o marketplace e o marketspace. (...) Publicidade, promoo, relaes pblicas etc. exploram mensagens unidirecionais, de um-para-muitos e de tamanho nico, dirigidas a consumidores sem rosto e sem poder. As comunidades online perturbam drasticamente esse modelo. Os consumidores com frequncia tm acesso a informaes sobre os produtos, e o poder passa para o lado deles. So eles que controlam as regras do mercado, no voc. Eles escolhem o meio e a mensagem. Em vez de receber mensagens enviadas por profissionais de relaes pblicas, eles criam a opinio pblica online. Os marqueteiros esto perdendo o controle, e isso muito bom. (Don Tapscott. O fim do marketing. INFO, So Paulo, Editora Abril, janeiro 2011, p. 22) Os marqueteiros esto perdendo o controle, e isso muito bom. O termo marqueteiro, presente nesta frase, foi formado em portugus por influncia do ingls e tem como uma de suas acepes usuais:

Questão 10
2012Sociologia

(UNESP - 2012- 2 fase) Leia os textos. Texto 1 Ora, a propriedade privada atual, a propriedade burguesa, a ltima e mais perfeita expresso do modo de produo e de apropriao baseado nos antagonismos de classes, na explorao de uns pelos outros. Neste sentido, os comunistas podem resumir sua teoria nesta frmula nica: a abolio da propriedade privada. () () A ao comum do proletariado, pelo menos nos pases civilizados, uma das primeiras condies para sua emancipao. Suprimi a explorao do homem pelo homem e tereis suprimido a explorao de uma nao por outra. Quando os antagonismos de classes, no interior das naes, tiverem desaparecido, desaparecer a hostilidade entre as prprias naes. (Marx e Engels. Manifesto comunista, 1848.) Texto 2 Os comunistas acreditam ter descoberto o caminho para nos livrar de nossos males. Segundo eles, o homem inteiramente bom e bem disposto para com seu prximo, mas a instituio da propriedade privada corrompeu-lhe a natureza. () Se a propriedade privada fosse abolida, possuda em comum toda a riqueza e permitida a todos a partilha de sua fruio, a m vontade e a hostilidade desapareceriam entre os homens. () Mas sou capaz de reconhecer que as premissas psicolgicas em que o sistema se baseia so uma iluso insustentvel. () A agressividade no foi criada pela propriedade. () Certamente () existir uma objeo muito bvia a ser feita: a de que a natureza, por dotar os indivduos com atributos fsicos e capacidades mentais extremamente desiguais, introduziu injustias contra as quais no h remdio. (Sigmund Freud. Mal-estar na civilizao, 1930. Adaptado.) Qual a diferena que os dois textos estabelecem sobre a relao entre a propriedade privada e as tendncias de hostilidade e agressividade entre os homens e as naes? Explicite, tambm, a diferena entre os mtodos ou pontos de vista empregados pelos autores dos textos para analisar a realidade.

Questão 10
2012Filosofia

(UNESP - 2012/2 - 2a fase - Questo 10) Vigora entre educadores e intelectuais brasileiros uma correta e justificvel ojeriza s ditaduras de direita. Infelizmente, o mesmo vigor no encontrado quando se trata de ditaduras de esquerda. As notcias de perseguies, prises, greves de fome, fuzilamentos e fugas envolvendo opositores s duras ditaduras esquerdistas so ignoradas. Quando fica impossvel deixar de falar a respeito, so comuns alegaes de que h exagero da imprensa ou, pior, sugestes de que os dissidentes so egostas que, em nome do individualismo, ameaam um regime que deveria servir de exemplo. So as velhas tticas de questionar a liberdade de imprensa quando as notcias so desfavorveis e de desmerecer o opositor, em vez de enfrentar as opinies contrrias com argumentos. (Janana Conceio Paschoal. Cuba uma grande Guantnamo. Folha de S.Paulo, 14.02.2012.) O texto descreve um conflito de natureza ideolgica. Apresente uma definio que seja adequada para o conceito de ideologia, tal como ele empregado pela autora, e comente uma diferena bsica entre uma ideologia de direita e uma ideologia de esquerda.

Questão 11
2012Português

(UNESP - 2012/2 - 1a fase) Instruo: As questes de nmeros 11 a 15 tomam por base os pargrafos iniciais e alguns fragmentos de um artigo assinado por Wilson Weigl na revista Conhecer, edio de nmero 20, de 2011. Raa, suor e tecnologia Quem o maior craque do mundo na sua opinio? O argentino Messi? O portugus Cristiano Ronaldo? Xavi, do Barcelona? Ou voc elege a prata da casa, como Kak, Neymar ou Ganso? So jogadores que esbanjam talento, forma fsica e tcnica. Mas o momento em que esses dolos entram em campo representa a finalizao de um processo envolvendo milhes de dlares em pesquisas de ponta. Porque, alm da qualidade individual e do nvel ttico da equipe, hoje tambm os uniformes e a bola podem influir no placar final. No exagero. Grandes empresas fabricantes de material esportivo trabalham em parceria com universidades e laboratrios em todo o mundo para desenvolver e aplicar as mais inovadoras tecnologias em chuteiras, camisetas, cales, meias e luvas, visando melhorar o rendimento dos jogadores. O objetivo amplo: maximizar a performance dos atletas durante os 90 minutos da partida, diminuir o impacto do esforo e encurtar o tempo de recuperao aps o jogo. Os craques da elite do futebol mundial no so apenas garotos-propaganda, mas pilotos de testes no desenvolvimento dos produtos que podem demorar at dois anos antes de chegar s prateleiras das lojas, diz Daniel Schmidt, gerente de futebol da Adidas no Brasil. E, como no poderia deixar de ser, os grandes campeonatos internacionais so as principais vitrines desses novos produtos. Entretanto, nenhuma chuteira ou camisa proporcionaria significativo aumento de rendimento dos atletas no fossem as recentes descobertas mdicas sobre os processos fisiolgicos e as variveis que influenciam o desempenho esportivo. Conceitos que hoje esto na boca de todos os frequentadores de academia como bitipo, zona de frequncia cardaca e ndice de massa corporal, por exemplo surgiram nos estudos dos profissionais de medicina esportiva. Essas descobertas se aceleraram a partir dos anos 80, conta Miguel de Arruda, diretor associado da Faculdade de Educao Fsica da Universidade de Campinas (Unicamp), que presta assessoria para times de futebol. Hoje, j corriqueiro o treinamento de atletas levar em conta informaes sobre a influncia de marcadores bioqumicos (como atividade hormonal e concentrao enzimtica). Nada disso era conhecido na poca dos gloriosos dias de Garrincha, Pel e Ademir da Guia. Produtos desenvolvidos pelas grandes marcas vo chegar primeiro s mos (ou aos ps) dos astros do esporte. [...] Os uniformes atuais, por exemplo, so capazes de baixar a temperatura corporal, facilitar a evaporao do suor e tonificar a musculatura, melhorando a fora. Pois tanto o tecido quanto a modelagem das camisetas e dos cales influem no melhor aproveitamento de energia pelo jogador ou, por outro lado, no desperdcio dela. [...] H chuteiras que proporcionam mais potncia nos chutes, maior controle da bola ou preciso nos passes. Os modelos atuais so cada vez mais leves e confortveis; quase sapatilhas de corrida, alguns chegam a pesar meros 165 gramas menos da metade do peso que Pel carregava na Copa de 1970, no Mxico. Uma chuteira daquela poca pesava cerca de 500 gramas. Na linguagem do futebol e dos esportes, o termo raa, que aparece no ttulo deste artigo, significa:

Questão 11
2012Filosofia

(UNESP - 2012- 2 fase) Leia os textos. Texto 1 Segundo Descartes, a realidade dividida em duas vertentes claramente distintas e irredutveis uma outra: a res cogitans (substncia pensante) no que se refere ao mundo espiritual e a res extensa (substncia material) no que concerne ao mundo material. No existem realidades intermedirias. A fora dessa proposio devastadora, sobretudo em relao s concepes de matriz animista, segundo as quais tudo era permeado de esprito e vida e com as quais eram explicadas as conexes entre os fenmenos e sua natureza mais recndita. No h graus intermedirios entre a res cogitans e a res extensa. A exemplo do mundo fsico em geral, tanto o corpo humano como o reino animal devem encontrar explicao suficiente no mundo da mecnica, fora e contra qualquer doutrina mgico-ocultista. (Giovanni Reale e Dario Antiseri. Histria da filosofia, 1990. Adaptado.) Texto 2 Se voc, do nada, comear a sentir enjoo, mal-estar, queda de presso, sensao de desmaio ou dores pelo corpo, pode ter se conectado a energias ruins. Caso decida procurar um mdico, ele possivelmente ter dificuldade para achar a origem do mal e pode at fazer um diagnstico errado. Nessa hora, voc pode rezar e pedir ajuda espiritual. Se no conseguir, procure um centro esprita e faa a sua renovao energtica. Pode ser que encontre dificuldades para chegar l, pois, no primeiro momento, seu mal-estar poder at se intensificar. No entanto, se ficar firme e persistir, tudo desaparecer como em um passe de mgica e voc voltar ao normal. (Zibia Gasparetto. http://mdemulher.abril.com.br. Adaptado.) A recomendao apresentada por Zibia Gasparetto sobre a cura espiritual compatvel com as concepes cartesianas descritas no primeiro texto? Explique a compatibilidade ou a incompatibilidade entre ambas as concepes, tendo em vista o mecanicismo cartesiano e a diferena entre substncia espiritual e substncia material.

Questão 11
2012Português

(UNESP -2012 - 1a Fase) Elegia na morte de Clodoaldo Pereira da Silva Moraes, poeta e cidado A morte chegou pelo interurbano em longas espirais metlicas. Era de madrugada. Ouvi a voz de minha me, viva. De repente no tinha pai. No escuro de minha casa em Los Angeles procurei recompor tua lembrana Depois de tanta ausncia. Fragmentos da infncia Boiaram do mar de minhas lgrimas. Vi-me eu menino Correndo ao teu encontro. Na ilha noturna Tinham-se apenas acendido os lampies a gs, e a clarineta De Augusto geralmente procrastinava a tarde. Era belo esperar-te, cidado. O bondinho Rangia nos trilhos a muitas praias de distncia... Dizamos: -vem meu pai!. Quando a curva Se acendia de luzes semoventes*, ah, corramos Corramos ao teu encontro. A grande coisa era chegar antes Mas ser marraio** em teus braos, sentir por ltimo Os doces espinhos da tua barba. Trazias de ento uma expresso indizvel de fidelidade e pacincia Teu rosto tinha os sulcos fundamentais da doura De quem se deixou ser. Teus ombros possantes Se curvavam como ao peso da enorme poesia Que no realizaste. O barbante cortava teus dedos Pesados de mil embrulhos: carne, po, utenslios Para o cotidiano (e frequentemente o binculo Que vivias comprando e com que te deixavas horas inteiras Mirando o mar). Dize-me, meu pai Que viste tantos anos atravs do teu culo de alcance Que nunca revelaste a ningum? Vencias o percurso entre a amendoeira e a casa como o atleta [exausto no ltimo lance da maratona. Te grimpvamos. Eras penca de filho. Jamais Uma palavra dura, um rosnar paterno. Entravas a casa humilde A um gesto do mar. A noite se fechava Sobre o grupo familial como uma grande porta espessa. Muitas vezes te vi desejar. Desejavas. Deixavas-te olhando o mar Com mirada de argonauta. Teus pequenos olhos feios Buscavam ilhas, outras ilhas... as imaculadas, inacessveis Ilhas do Tesouro. Querias. Querias um dia aportar E trazer depositar aos ps da amada as joias fulgurantes Do teu amor. Sim, foste descobridor, e entre eles Dos mais provectos***. Muitas vezes te vi, comandante Comandar, batido de ventos, perdido na fosforncia De vastos e noturnos oceanos Sem jamais. Deste-nos pobreza e amor. A mim me deste A suprema pobreza: o dom da poesia, e a capacidade de amar Em silncio. Foste um pobre. Mendigavas nosso amor Em silncio. Foste um no lado esquerdo. Mas Teu amor inventou. Financiaste uma lancha Movida a gua: foi reta para o fundo. Partiste um dia Para um brasil alm, garimpeiro sem medo e sem mcula. Doze luas voltaste. Tua primognita diz-se No te reconheceu. Trazias grandes barbas e pequenas guas-marinhas. (Vinicius de Moraes. Antologia potica. 11 ed. Rio de Janeiro: Jos Olympio Editora, 1974, p. 180-181.) (*) Semovente: Que ou o que anda ou se move por si prprio. (**) Marraio: No gude e noutros jogos, palavra que d, a quem primeiro a grita, o direito de ser o ltimo a jogar. (***) Provecto: Que conhece muito um assunto ou uma cincia, experiente, versado, mestre. (Dicionrio Eletrnico Houaiss) Compare o contedo das frases a seguir com o que o eu-poemtico afirma no poema. I. A notcia da morte do pai chegou por telefone. II. O falecimento foi informado pela primognita. III. A morte do pai provocou reminiscncias da infncia. IV. Apesar de no ter sido um bom pai, o filho perdoa e sente saudades. As frases que correspondem ao que efetivamente expresso no poema esto contidas apenas em

Questão 11
2012Filosofia

(UNESP - 2012/2 -2a fase - Questo 11) As freiras da Congregao das Pequenas Irms da Sagrada Famlia, de Cascavel (PR) e, em particular, a Irm Kelly Favareto, podero aparecer com os vus que cobrem cotidianamente suas cabeas na foto da Carteira Nacional de Habilitao (CNH). A deciso da Justia Federal, que aceitou recurso da Irm contra a Resoluo do Conselho Nacional de Trnsito que probe, por razes de segurana, que na foto da CNH o condutor aparea usando culos, bons, gorros, chapus ou qualquer outro item que cubra parte do rosto ou cabea, dificultando sua identificao. Eu s ando de vu, que um sinal de consagrao a Deus, no um acessrio que posso tirar quando quiser, alegou a Irm. (Evandro Fadel. Freira ganha direito de usar hbito na foto da CNH. O Estado de S.Paulo, 10.02.2012. Adaptado.) Comente o significado filosfico do fato noticiado, abordando a relao entre indivduo e Estado, e explique a relao entre esse fato e o movimento filosfico iluminista do sculo XVIII.

Questão 12
2012Filosofia

(UNESP - 2012/2 - 2a fase - Questo 12) De certo modo, a primeira fonte de ruptura com o antropocentrismo se encontra na teoria heliocntrica de Nicolau Coprnico, a assim chamada revoluo copernicana. A segunda grande ruptura provocada pelo que se poderia chamar, em analogia com a primeira, de revoluo darwiniana, resultado da obra de Charles Darwin, A origem das espcies pela seleo natural, onde este formula sua famosa teoria da evoluo das espcies. (Danilo Marcondes. Iniciao histria da filosofia, 2001. Adaptado.) A partir do texto, explique o significado do termo antropocentrismo e descreva por que as obras de Coprnico e de Darwin so apresentadas como momentos de ruptura com essa centralidade.