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Questões de Português - UNICAMP | Gabarito e resoluções

Questão
2003Português

(UNICAMP - 2003 - 2 fase - Questo 10) Mas, a mal, vinha vesprando a hora, o fim do prazo, Miguilim no achava p em pensamento onde se firmar, os dias no cabiam dentro do tempo. Tudo era tarde! De siso, devia de rezar, urgente, monto de rezas. (Joo Guimares Rosa, Campo geral, in Manulezo e Miguilim. Rio de Janeiro, Editora Jos Olympio. 1972.) a) O trecho acima refere-se a uma espcie de acordo que Miguilim props a Deus. Que acordo era esse? b) Sabendo-se que o acordo se relaciona s perdas sofridas por Miguilim, cite as duas que mais profundamente o marcaram. c) Se vesprando deriva de vspera, que se associa a Vsper (Estrela da Tarde), como se deve interpretar vinha vesprando a hora?

Questão
2003Português

(UNICAMP - 2003 - 2 fase - Questo 1) O Partido X dedica-se a essa atividade mais do que nunca. Ocorre que ainda est longe do desejado, seja por falta de vontade, de v ocao ou de incapacidade do partido. Entre outras razes, por esse motivo que o dlar sobe . (Fernando Rodrigues, Folha de S. Paulo, 25/09/2002 - parcialmente adaptado) a) Na primeira orao ocorre uma palavra (um pronome) que permite concluir que o trecho acima no o incio do texto de Fernando Rodrigues. Qual a palavra e por que sua ocorrncia permite tal concluso? b) O final da seqncia seja por falta de vontade, de vocao ou de incapacidade... apresenta um problema de coerncia, que pode ser eliminado de duas maneiras. Quais so essas duas maneiras? c) Destaque uma passagem que indica que o texto pessimista (ou crtico) em relao ao Partido

Questão
2003Português

(UNICAMP - 2003 - 2 fase - Questo 9) Leia com ateno o poema que segue: Sida* aqueles que tm nome e nos telefonam um dia emagrecem partem deixam-nos dobrados ao abandono no interior duma dor intil muda e voraz arquivamos o amor no abismo do tempo e para l da pele negra do d esgosto pressentimos vivo o passageiro ardente das areias - o viajante que irradia um cheiro a violetas noturnas acendemos ento uma labareda nos dedos acordamos trmulos confusos - a mo queimada junto ao corao e mais nada se move na centrifugao dos segundos - tudo nos falta nem a vida nem o que dela resta nos consola a ausncia fulgura na aurora das manhs e com o rosto ainda sujo de sono ouvimos o rumor do corpo a encher-se de mgoa assim guardamos as nuvens breves os gestos os invernos o repouso a sonolncia o evento arrastando para longe as imagens difusas daqueles que amamos e no voltaram a telefonar. Al Berto**. Horto de Incndio. Lisboa, Assrio e Alvim, 1997. *Sida: sndrome de imuno-deficincia adquirida, a denominao que em pases europeus deu-se doena conhecida no Brasil como aids. **O autor do poema atualmente um dos mais reconhecidos poetas em Portugal. a) Considerando o tema deste poema, como se pode entender a frase aqueles que tm nome? b) Na segunda estrofe, o poema fala em arquivar o amor e em pressentir vivo o passageiro ardente . Analise essa aparente contradio. c) Na quarta estrofe, quando o poema sugere a transformao da intensidade amorosa em carncia (tudo nos falta), um verso traduz com perfeio a conjugao entre a intensidade amorosa e seu esvaziamento. Qual esse verso?

Questão
2003Português

(UNICAMP - 2003 - 2 fase - Questo 8) a) Em O Crime do Padre Amaro, de Ea de Queirs, a partir de um certo momento da trama, Amaro e Amlia passam a ver-se numa casa estrategicamente bem situada para seus encontros amorosos. Quem so os habitantes dessa casa? Qual desses habitantes teria provocado em Amlia o incio de seus conflitos morais? b) No final de O Crime do Padre Amaro, o Cnego Dias e Amaro reencontram-se em Lisboa, juntando -se a eles o Conde de Ribamar. Ao referir-se ao ambiente daquela cidade (e, conseqentemente, de Portugal) naquele momento, o conde diz: -- Que paz, que animao, que prosperidade!. A essa observao o narrador acrescenta uma descrio das ruas modorrentas de Lisboa, que pode ser resumida no seguinte trecho: ...pelos bancos de praa gente estirava-se num torpor de vadiagem; um carro de bois, aos solavancos sobre as suas altas rodas, era como o smbolo de agriculturas atrasadas de sculos. A contraposio das duas passagens citadas produz um efeito irnico. Explique-o.

Questão
2003Português

(UNICAMP - 2003 - 2 fase - Questo 7) a) No incio da Farsa de Ins Pereira, Lianor Vaz relata me de Ins um hilariante acontecimento que teria protagonizado. Tal acontecimento serve de testemunho crtica moral que Gil Vicente pretendeu fazer a uma instituio ainda de grande influncia no sculo XVI, poca em que foi escrita a famosa pea. Qual o episdio que Lianor Va z teria protagonizado? Qual seria aquela instituio? b) Ao final da pea de Gil Vicente, com Ins j casada com Pero Mrquez, comparece cena uma personagem decisiva para o desenlace da trama. Quem essa personagem? Que relao teria ela tido com Ins, anteriormente?

Questão
2003Português

(UNICAMP - 2003 - 2 fase - Questo 6) Leia atentamente o folheto (distribudo nos pontos de nibus e feiras de Campinas), e as definies de simpatia extradas do Dicionrio Houaiss da Lngua Portuguesa. ? 1. afinidade moral, similitude no sentir e no pensar que aproxima duas ou mais pessoas. [ ... ] ? 3. impresso agradvel, disposio favorvel que se experimenta em relao a algum que pouco se conhece. [ ... ] ? 6. atrao por uma coisa ou uma idia. [ ... ] ? 9. Brasileirismo: usada como interlocutrio pessoal (- qual o seu nome, simpatia?). ? 10. Brasileirismo : ao (observao de algum ritual, uso de um determinado objeto etc.) praticada supersticiosamente com finalidade de conseguir algo que se deseja. a) Dentre as definies do dicionrio Houaiss mencionadas, qual a mais prxima do sentido da palavra simpatia no texto? b) H no texto duas ocorrncias de desvendar, sendo que uma delas no coincide com o uso padro desse termo. Qual , e por qu? c) Independentemente do ttulo, algumas caractersticas da segunda parte do texto so de uma orao ou prece ou reza. Quais so essas caractersticas?

Questão
2003Português

(UNICAMP - 2003 - 2 fase - Questo 3) Uma das ltimas edies do Jornal Viso de Baro Geraldo trazia em sua seo Sorria esta anedota: No meio de uma visita de rotina, o presidente daquela enorme empresa chega ao setor de produo e pergunta ao encarregado: - Quantos funcionrios trabalham neste setor? Depois de pensar por alguns segundos, o encarregado responde: - Mais ou menos a metade! a) Explique o que quis perguntar o presidente da empresa. b) Explique o que respondeu o encarregado. c) Um dos sentidos de trabalhar estar empregado. Supondo que o encarregado entendesse a fala do presidente da empresa nesse sentido e quisesse dar uma resposta correta, que resposta teria que dar?

Questão
2002Português

(UNICAMP - 2003 - 2 fase - Questo 11) Nos romances naturalistas, a descrio dos espaos onde transcorre a ao sempre decisiva. Em O Bom Crioulo, de Adolfo Caminha, o escravo fugido Amaro tem sua existncia dividida entre dois domnios espaciais, um do mar, outro da terra. Leia os trechos abaixo: O convs, tanto na coberta como na tolda, apresentava o aspecto de um acampamento nmade. A marinhagem, entorpecida pelo trabalho, cara numa sonolncia profunda, espalhada por ali ao relento, numa desordem geral de ciganos que no escolhem terreno para repousar. Pouco lhe importavam o cho mido, as correntes de ar, as constipaes, o beribri. Embaixo era maior o atravancamento. Macas de lona suspensas em varais de ferro, umas sobre outras, encardidas como panos de cozinha, oscilavam luz moribunda e macilenta das lanternas. Imagine-se o poro de um navio mercante carregado de misria. No intervalo das peas, na meia escurido dos recncavos moviam-se os corpos seminus, indistintos. Respiravam um odor nauseabundo de crcere, um cheiro acre de suor humano diludo em urina e alcatro. Negros, de boca aberta, roncavam profundamente, contorcendo-se na inconscincia do sono. Viam-se torsos nus abraando o convs, aspectos indecorosos que a luz evidenciava cruelmente. O quarto era independente, com janela para os fundos da casa, espcie de sto rodo pelo cupim e tresandando a cido fnico. Nele morrera de febre amarela um portuguesinho recm-chegado. Mas o Bom-Crioulo, conquanto receasse as febres de mau carter, no se importou com isso, tratando de esquecer o caso e instalando-se definitivamente. Todo dinheiro que apanhava era para compra de mveis e objetos de fantasia rococ, figuras, enfeites, coisas sem valor, muitas vezes trazidas de bordo [...]. Pouco a pouco, o pequeno cmodo foi adquirindo uma feio nova de bazar hebreu, enchendo-se de bugigangas, amontoandose de caixas vazias, bzios grosseiros e outros acessrios ornamentais. O leito era uma cama de vento j muito usada, sobre a qual Bom-Crioulo tinha o zelo de estender, pela manh , quando se levantava, um grosso cobertor encarnado para ocultar as ndoas. a) Identifique, nos textos acima, caractersticas dos ambientes descritos, determinantes do carter de Amaro. b) Como os dois espaos se relacionam especificamente com a tragdia pessoal de Amaro, o Bom Crioulo?

Questão
2002Português

(UNICAMP - 2003 - 2 fase - Questo 12) Os dois poemas que se seguem, do poeta mineiro Murilo Mendes (1901-1975), datam de sua fase modernista inicial. Os dois lados Deste lado tem meu corpo tem o sonho tem a minha namorada na janela tem as ruas gritando de luzes e movimentos tem meu amor to lento tem o mundo batendo na minha memria tem o caminho para o trabalho Do outro lado tem outras vidas vivendo da minha vida tem pensamentos srios me esperando na sala de visita tem minha noiva definitiva me esperando com flores na mo tem a morte, as colunas da ordem e da desordem Amostra da poesia local Tenho duas rosas na face, Nenhuma no corao. No lado esquerdo da face Costuma tambm dar alface, No lado direito no. a) Embora, em Os dois lados, o autor relacione divises conflituosas do eu lrico a uma separao entre o lado de c e o outro lado, essa separao no absoluta. Nos trs primeiros versos de cada estrofe, localize elementos que reforcem a dualidade espacial e outros que a atenuem. b) O que Amostra da poesia local tem em comum com Os dois lados? Em que aspectos os dois poemas divergem? c) Quais os recursos formais (estilo, mtrica) que aparecem exclusivamente no segundo poema?

Questão
2002Português

(UNICAMP - 2003 - 2 fase - Questo 1) Considere a tira abaixo: Jornal da Tarde, 8/2/2001. Nessa tira, a crtica ao estrategista militar no explcita. Para compreender a tira, o leitor deve reconhecer uma aluso a um fato histrico e uma hiptese sobre transmisso gentica. a) Qual o fato histrico ao qual a tira faz aluso? b) Qual a explicao para as qualidades profissionais do estrategista? c) Explicite o raciocnio da personagem que critica o estrategista.

Questão
2002Português

(UNICAMP - 2003 - 2 fase - Questo 2) So comuns na imprensa manifestaes de profissionais liberais transmitindo ao grande pblico informaes sobre questes tcnicas de interesse social. O texto a seguir, de autoria de um advogado, elabora uma distino relevante para definir as responsabilidades de uma certa categoria profissional, em caso de insucesso: [...] Os processos judiciais contra mdicos so complexos em razo da dificuldade de aferio da culpa pelo dano sofrido. A responsabilidade civil dos mdicos em aes de indenizao , em geral, de meios e no de resultado. A obrigao de meios ocorre quando um profissional assume prestar um servio ao qual dedicar toda a sua ateno, cuidado e conhecimento atravs das regras consagradas pela prtica mdica, sem se comprometer com a obteno de um certo resultado. A obrigao de resultado aquela em que o profissional se compromete a realizar um certo fim, a alcanar um determinado resultado. As excees consagradas pela jurisprudncia so a cirurgia esttica embelezadora e a anestesia, atos mdicos tidos como obrigaes de resultado. Desde que o ordenamento jurdico brasileiro, a doutrina e a jurisprudncia consagraram a necessidade da prova de culpa para aquele que pretenda uma indenizao por ato ilcito de outrem, a prova desta mesma culpa, no caso dos mdicos, tendo obrigao geral de meios, reside na comprovao de que o profissional agiu com falta de cuidado ou deixou de aplicar a prtica dos recursos usuais da cincia mdica aplicveis ao caso concreto. (Rafael Maines, Responsabilidade. Dirio Catarinense, 25/8/2001.) a) Diga, sucintamente, qual a distino apresentada no texto, e como ela afeta a categoria profissional em questo. b) Imagine que voc mandou consertar um equipamento qualquer, mas o conserto no foi bem sucedido. Formule uma breve reclamao, partindo do princpio de que a firma responsvel pelo conserto tinha obrigao de meios, no de resultado. c) Nos dicionrios, as palavras aparecem, em geral, associadas a vrios sentidos. Para consagrar, o dicionrio Houaiss anota, entre outros, os seguintes: 1. Investir(-se) de carter ou funes sagradas, dedicando(-se), por meio de um rito, a uma ou mais de uma divindade; sagrar. 2. Entre os catlicos e em certas seitas protestantes, operar a transubstanciao pelo rito da eucaristia. 3. Oferecer(-se) a Deus, a um santo, etc. por meio de voto ou promessa. [...] 6. Aclamar, eleger, promover, elevar. 7. Reconhecer como legtimo; acolher, sancionar. 8. Jurar pela hstia consagrada. Supondo que voc tenha dvidas sobre o sentido de consagradas (excees consagradas) e consagraram (a doutrina e a jurisprudncia consagraram), em qual das definies se apoiaria para aproximar-se da acepo que essas palavras tm no texto?

Questão
2002Português

(UNICAMP - 2003 - 2 fase - Questo 3) Algum menos tolerante no que se refere a imprecises de linguagem poderia dizer que a notcia abaixo (publicada no jornal Folha de S. Paulo de 26/5/2001) faz referncia a alguma coisa impossvel. a) Que coisa essa e por que impossvel? b) O que, provavelmente, a legenda da foto quer dizer?

Questão
2002Português

(UNICAMP - 2003 - 2 fase - Questo 4) Em julho de 1998, a sociedade brasileira tomou conhecimento pela imprensa de que as plulas anticoncepcionais comercializadas por um determinado laboratrio durante um certo perodo haviam sido fabricadas base de farinha de trigo e no continham as substncias que deveriam constituir seu princpio ativo. A charge abaixo alusiva a esse fato. Folha de S. Paulo, 14/7/1998. a) Segundo o noticirio, qual era a relao entre farinha e plulas anticoncepcionais? Como esta relao aparece na charge? b) O que sugere a expresso depois que virar pizza, no segundo balo? c) Para responder a b), o leitor deve considerar uma expresso idiomtica que no est no texto e que inclui a palavra pizza. Qual a expresso e o que ela significa?

Questão
2002Português

(UNICAMP - 2003 - 2 fase - Questo 5) Uma revista semanal brasileira traz a seguinte nota em sua seo A SEMANA: O HOMEM DAS BEXIGAS O britnico Ian Ashpole bateu no domingo 28 o recorde de altitude em vo com bexigas: subiu 3.350 metros amarrado a 600 bales, superando sua marca de 3 mil metros. Ian subiu de bexiga e voltou de pra-quedas. Quando eu era criana, assisti a um filme chamado Balo vermelho. Desde ento me apaixonei por esse esporte, disse ele. (ISTO, 7/11/2001.) a) O ttulo poderia ser considerado ambguo, dado que a palavra bexiga tem vrios sentidos em portugus. Cite pelo menos dois desses sentidos. b) Em que passagem do texto se desfaz a ambigidade do ttulo? c) Dada a modalidade esportiva que Ian pratica, qual poderia ser o tema do filme mencionado?

Questão
2002Português

(UNICAMP - 2003 - 2 fase - Questo 6) Os dois textos abaixo, extrados do livro E os preos eram commodos, de M. Guedes e R. de A. Berlink (So Paulo, Humanitas, 2000), representam um tipo de anncio comum nos jornais do sculo passado e so muito semelhantes, embora tratem de assuntos que hoje consideraramos bastante diferentes a) Sem considerar as diferenas de ortografia, identifique no anncio da Gazeta de Campinas duas expresses que hoje no seriam correntes e, portanto, para ser adequadamente compreendidas, exigiriam algum tipo de pesquisa histrica ou lingstica. b) Explicite pelo menos duas semelhanas no contedo dos dois anncios. c) Que trao da mentalidade escravocrata pode ser identificado pela comparao dos dois anncios?