(UNICENTRO - 2011) Com o rompimento do Sistema Colonial ibérico, após a emancipação política, redefiniu-se a dependência econômica da América Latina. [...] A independência política trouxe o livre cambismo. A Inglaterra industrializada pôde ocupar esses mercados, sem a intermediação da antiga metrópole, comprando diretamente matérias-primas e gêneros alimentícios e vendendo diretamente produtos manufaturados. Ela exportava também ideias, pois a elite das novas nações — culturalmente dependentes do exterior — aceitava os princípios do liberalismo econômico, que defendiam a especialização dos países no que produzissem melhor.
(CÁCERES, F. História geral. 4. ed. rev. ampl. e atual. São Paulo: Moderna, 1996.).
A posição periférica ocupada pelos países da América Latina, no auge da expansão imperialista da Segunda Revolução Industrial, decorria
da escassez de jazidas de minérios, produtos fundamentais para a industrialização em seu território.
do fracasso de experiências de industrialização, resultante da incapacidade de sua mão de obra.
do monopólio comercial sobre a região, mantido pelos Estados Unidos desde o fim da Guerra de Secessão.
de acordos de não investimento em atividades industriais, firmados com a Alemanha, França e Itália, os países mais desenvolvidos da época.
do fato de suas economias estarem voltadas essencialmente para a produção e exportação de matérias-primas e de gêneros agrícolas, e para a importação de produtos industrializados.