(UNICENTRO 2015/2)
Leia o texto a seguir.
Administração científica é o empenho sistemático em analisar o trabalho para identificar a maneira mais eficiente de realizar uma dada tarefa. A teoria surgiu em 1911 na obra de F. W. Taylor (e daí ser frequentemente chamada de taylorismo). Taylor comparou o corpo humano a uma máquina e realizou estudos de tempo e movimento a fim de determinar o modo mais eficiente de utilizá-lo. O taylorismo esteve estreitamente relacionado ao desenvolvimento da produção em massa, em especial às linhas de montagem em fábrica introduzidas por Henry Ford, o fabricante americano de automóveis. O que veio a ser conhecido como fordismo separava os operários uns dos outros e dividia o processo de produção em uma série fragmentada de tarefas que podiam ser controladas com maior facilidade por supervisores e pela administração.
(JOHNSON, A. G. Administração Científica. Dicionário de Sociologia – Guia Prático da Linguagem Sociológica. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1997. p.5.)
Para os críticos do capitalismo industrial, essas características da linha de produção não são vistas positivamente, uma vez que
alienam o operário, mas também promovem a sua conscientização, uma vez que ele passa a ter acesso aos bens produzidos.
consideram o processo como instrumento de controle do operário assim como de seu processo de produção, promovendo a alienação.
promovem a conscientização da classe operária, o que engendraria, no futuro próximo, o perigo de todos serem patrões.
promovem a sujeição do trabalho aos aspectos legais, o que favorece as grandes indústrias, porém com algumas conquistas trabalhistas.
submetem os valores humanos de liberdade ao controle do relógio, transformando a produção em um valor mágico por ostentar a riqueza.