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(UNIFESP - 2015) preciso ler esse livro singular s

Português | Literatura | pré-modernismo | a prosa pré-modernista | Euclides da Cunha
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(UNIFESP - 2015) 

É preciso ler esse livro singular sem a obsessão de enquadrá-lo em um determinado gênero literário, o que implicaria em prejuízo paralisante. Ao contrário, a abertura a mais de uma perspectiva é o modo próprio de enfrentá-lo. A descrição minuciosa da terra, do homem e da luta situa-o no nível da cultura científica e histórica. Seu autor fez geografia humana e sociologia como um espírito atilado poderia fazê-las no começo do século, em nosso meio intelectual, então avesso à observação demorada e à pesquisa pura. Situando a obra na evolução do pensamento brasileiro, diz lucidamente o crítico Antonio Candido: “Livro posto entre a literatura e a sociologia naturalista, esta obra assinala um fim e um começo: o fim do imperialismo literário, o começo da análise científica aplicada aos aspectos mais importantes da sociedade brasileira (no caso, as contradições contidas na diferença de cultura entre as regiões litorâneas e o interior).”

(Alfredo Bosi. História concisa da literatura brasileira, 1994. Adaptado.)

O excerto trata da obra:

A

Capitães da areia, de Jorge Amado.

B

O cortiço, de Aluísio de Azevedo.

C

Grande sertão: veredas, de Guimarães Rosa.

D

Vidas secas, de Graciliano Ramos.

E

Os sertões, de Euclides da Cunha.