Kuadro - O MELHOR CURSO PRÉ-VESTIBULAR
Kuadro - O MELHOR CURSO PRÉ-VESTIBULAR
MEDICINAITA - IMEENEMENTRAR
Logo do Facebook   Logo do Instagram   Logo do Youtube

Conquiste sua aprovação na metade do tempo!

No Kuadro, você aprende a estudar com eficiência e conquista sua aprovação muito mais rápido. Aqui você aprende pelo menos 2x mais rápido e conquista sua aprovação na metade do tempo que você demoraria estudando de forma convencional.

Questões de Português - UNIFESP | Gabarito e resoluções

chevron left center31-45 de 103chevron right center
Questão
2016Português

(UNIFESP - 2016) (Pedro Amrico.. Tiradentes esquartejado. 1893. Museu Mariano Procpio, Juiz de Fora) A conhecida pintura de Pedro Amrico (1840-1905) remete a um fato histrico relacionado seguinte escola literria brasileira:

Questão
2016Português

(UNIFESP -2016) Mineirinho de Clarice Lispector (1925-1977), publicada na revista Senhor em 1962 , suponho que em mim, como um dos representantes de ns, que devo procurar por que est doendo a morte de um 1facnora. E por que que mais me adianta contar os treze tiros que mataram 2Mineirinho do que os seus crimes. Perguntei a minha cozinheira o que pensava sobre o assunto. Vi no seu rosto a pequena convulso de um conflito, o mal-estar de no entender o que se sente, o de precisar trair sensaes contraditrias por no saber como harmoniz-las. Fatos irredutveis, mas revolta irredutvel tambm, a violenta compaixo da revolta. Sentir-se dividido na prpria perplexidade diante de no poder esquecer que Mineirinho era perigoso e j matara demais; e no entanto ns o queramos vivo. A cozinheira se fechou um pouco, vendo-me talvez como a justia que se vinga. Com alguma raiva de mim, que estava mexendo na sua alma, respondeu fria: O que eu sinto no serve para se dizer. Quem no sabe que Mineirinho era criminoso? Mas tenho certeza de que ele se salvou e j entrou no cu. Respondi-lhe que mais do que muita gente que no matou. Por qu? No entanto a primeira lei, a que protege corpo e vida insubstituveis, a de que no matars. Ela a minha maior garantia: assim no me matam, porque eu no quero morrer, e assim no me deixam matar, porque ter matado ser a escurido para mim. Esta a lei. Mas h alguma coisa que, se me faz ouvir o primeiro e o segundo tiro com um alvio de segurana, no terceiro me deixa alerta, no quarto desassossegada, o quinto e o sexto me cobrem de vergonha, o stimo e o oitavo eu ouo com o corao batendo de horror, no nono e no dcimo minha boca est trmula, no dcimo primeiro digo em espanto o nome de Deus, no dcimo segundo chamo meu irmo. O dcimo terceiro tiro me assassina porque eu sou o outro. Porque eu quero ser o outro. Essa justia que vela meu sono, eu a repudio, humilhada por precisar dela. Enquanto isso durmo e falsamente me salvo. Ns, os sonsos essenciais. Para que minha casa funcione, exijo de mim como primeiro dever que eu seja sonsa, que eu no exera a minha revolta e o meu amor, guardados. Se eu no for sonsa, minha casa estremece. Eu devo ter esquecido que embaixo da casa est o terreno, o cho onde nova casa poderia ser erguida. Enquanto isso dormimos e falsamente nos salvamos. At que treze tiros nos acordam, e com horror digo tarde demais vinte e oito anos depois que Mineirinho nasceu que ao homem acuado, que a esse no nos matem. Porque sei que ele o meu erro. E de uma vida inteira, por Deus, o que se salva s vezes apenas o erro, e eu sei que no nos salvaremos enquanto nosso erro no nos for precioso. Meu erro o meu espelho, onde vejo o que em silncio eu fiz de um homem. Meu erro o modo como vi a vida se abrir na sua carne e me espantei, e vi a matria de vida, placenta e sangue, a lama viva. Em Mineirinho se rebentou o meu modo de viver. (Clarice Lispector. Para no esquecer, 1999.) 1facnora: diz-se de ou indivduo que executa um crime com crueldade ou perversidade acentuada. 2Mineirinho: apelido pelo qual era conhecido o criminoso carioca Jos Miranda Rosa. Acuado pela polcia, acabou crivado de balas e seu corpo foi encontrado margem da Estrada Graja- Jacarepagu, no Rio de Janeiro. Em Perguntei a minha cozinheira o que pensava sobre o assunto (1 pargrafo), o termo em destaque constitui

Questão
2016Português

(UNIFESP - 2016) O que primeiro chama a ateno do crtico na fico deste escritor a despreocupao com as modas dominantes e o aparente arcasmo da tcnica. Num momento em que Gustave Flaubert sistematizara a teoria do romance que narra a si prprio, apagando o narrador atrs da objetividade da narrativa; num momento em que mile Zola preconizava o inventrio macio da realidade, observada nos menores detalhes, ele cultivou livremente o elptico, o incompleto, o fragmentrio, intervindo na narrativa com bisbilhotice saborosa. A sua tcnica consiste essencialmente em sugerir as coisas mais tremendas da maneira mais cndida (como os ironistas do sculo XVIII); ou em estabelecer um contraste entre a normalidade social dos fatos e a sua anormalidade essencial; ou em sugerir, sob aparncia do contrrio, que o ato excepcional normal, e anormal seria o ato corriqueiro. A est o motivo da sua modernidade, apesar do seu arcasmo de superfcie. (Antonio Candido. Vrios escritos, 2004. Adaptado.) O comentrio do crtico Antonio Candido refere-se ao escritor

Questão
2015Português

(Unifesp 2015) Você conseguiria ficar 99 dias sem o Facebook? Uma organização não governamental holandesa está propondo um desafio que muitos poderão considerar impossível: 1ficar 99 dias sem dar nem uma olhadinha no Facebook. O objetivo é medir o grau de felicidade dos usuários longe da rede social. O projeto também é uma resposta aos experimentos psicológicos realizados pelo próprio Facebook. A diferença neste caso é que o teste é completamente voluntário. Ironicamente, para poder participar, o usuário deve trocar a foto do perfil no Facebook e postar um contador na rede social. Os pesquisadores irão avaliar o grau de satisfação e felicidade dos participantes no 33 dia, no 66 e no último dia da abstinência. Os responsáveis apontam que os usuários do Facebook gastam em média 17 minutos por dia na rede social. Em 99 dias sem acesso, a soma média seria equivalente a mais de 28 horas, 2que poderiam ser utilizadas em atividades emocionalmente mais realizadoras. (http://codigofonte.uol.com.br. Adaptado.) Considere o enunciado a seguir: [...] ficar 99 dias sem dar nem uma olhadinha no Facebook. (ref. 1) [...] que poderiam ser utilizadas em atividades emocionalmente mais realizadoras. (ref. 2) Nos dois trechos, utilizam-se as aspas, respectivamente, para

Questão
2015Português

(UNIFESP - 2015) Voc conseguiria ficar 99 dias sem o Facebook? Uma organizao no governamental holandesa est propondo um desafio que muitos podero considerar impossvel: 1ficar 99 dias sem dar nem uma olhadinha no Facebook. O objetivo medir o grau de felicidade dos usurios longe da rede social. O projeto tambm uma resposta aos experimentos psicolgicos realizados pelo prprio Facebook. A diferena neste caso que o teste completamente voluntrio. Ironicamente, para poder participar, o usurio deve trocar a foto do perfil no Facebook e postar um contador na rede social. Os pesquisadores iro avaliar o grau de satisfao e felicidade dos participantes no 33 dia, no 66 e no ltimo dia da abstinncia. Os responsveis apontam que os usurios do Facebook gastam em mdia 17 minutos por dia na rede social. Em 99 dias sem acesso, a soma mdia seria equivalente a mais de 28 horas, 2que poderiam ser utilizadas em atividades emocionalmente mais realizadoras. (http://codigofonte.uol.com.br. Adaptado.) Examine as passagens do primeiro pargrafo do texto: Uma organizao no governamental holandesa est propondo um desafio O objetivo medir o grau de felicidade dos usurios longe da rede social. A utilizao dos artigos destacados justifica-se em razo

Questão
2015Português

(Unifesp 2015) Mau despertar Saio do sono como de uma batalha travada em lugar algum Não sei na madrugada se estou ferido se o corpo tenho riscado de hematomas Zonzo lavo na pia os olhos donde ainda escorrem uns restos de treva (Ferreira Gullar. Muitas vozes, 2013.) Assinale a alternativa em que a reescrita dos versos altera o sentido originaldo texto.

Questão
2015Português

(Unifesp-2015) Analise a capa de um folder de uma campanha de trnsito. Explicitando-se os complementos dos verbos em Eu cuido, eu respeito., obtm-se, emconformidade com a norma-padro da lngua portuguesa:

Questão
2015Português

(UNIFESP - 2015) preciso ler esse livro singular sem a obsesso de enquadr-lo em um determinado gnero literrio, o que implicaria em prejuzo paralisante. Ao contrrio, a abertura a mais de uma perspectiva o modo prprio de enfrent-lo. A descrio minuciosa da terra, do homem e da luta situa-o no nvel da cultura cientfica e histrica. Seu autor fez geografia humana e sociologia como um esprito atilado poderia faz-las no comeo do sculo, em nosso meio intelectual, ento avesso observao demorada e pesquisa pura. Situando a obra na evoluo do pensamento brasileiro, diz lucidamente o crtico Antonio Candido: Livro posto entre a literatura e a sociologia naturalista, esta obra assinala um fim e um comeo: o fim do imperialismo literrio, o comeo da anlise cientfica aplicada aos aspectos mais importantes da sociedade brasileira (no caso, as contradies contidas na diferena de cultura entre as regies litorneas e o interior). (Alfredo Bosi. Histria concisa da literatura brasileira, 1994. Adaptado.) O excerto trata da obra:

Questão
2014Português

(UNIFESP -2014) A sensvel Foi ento que ela atravessou uma crise que nada parecia ter a ver com sua vida: uma crise de profunda piedade. A cabea to limitada, to bem penteada, mal podia suportar perdoar tanto. No podia olhar o rosto de um tenor enquanto este cantava alegre virava para o lado o rosto magoado, insuportvel, por piedade, no suportando a glria do cantor. Na rua de repente comprimia o peito com as mos enluvadas assaltada de perdo. Sofria sem recompensa, sem mesmo a simpatia por si prpria. Essa mesma senhora, que sofreu de sensibilidade como de doena, escolheu um domingo em que o marido viajava para procurar a bordadeira. Era mais um passeio que uma necessidade. Isso ela sempre soubera: passear. Como se ainda fosse a menina que passeia na calada. Sobretudo passeava muito quando sentia que o marido a enganava. Assim foi procurar a bordadeira, no domingo de manh. Desceu uma rua cheia de lama, de galinhas e de crianas nuas aonde fora se meter! A bordadeira, na casa cheia de filhos com cara de fome, o marido tuberculoso a bordadeira recusou- se a bordar a toalha porque no gostava de fazer ponto de cruz! Saiu afrontada e perplexa. Sentia-se to suja pelo calor da manh, e um de seus prazeres era pensar que sempre, desde pequena, fora muito limpa. Em casa almoou sozinha, deitou-se no quarto meio escurecido, cheia de sentimentos maduros e sem amargura.Oh pelo menos uma vez no sentia nada. Seno talvez a perplexidade diante da liberdade da bordadeira pobre. Seno talvez um sentimento de espera. A liberdade. (Clarice Lispector. Os melhores contos de Clarice Lispector, 1996.) A alternativa em que o enunciado est de acordo com a norma- padro da lngua portuguesa e coerente com o sentido do texto :

Questão
2014Português

(Unifesp 2014)Leia o soneto de Cláudio Manuel da Costa para responder à(s) questão(ões). Onde estou? Este sítio desconheço: Quem fez tão diferente aquele prado? Tudo outra natureza tem tomado; E em contemplá-lo tímido esmoreço. Uma fonte aqui houve; eu não me esqueço De estar a ela um dia reclinado; Ali em vale um monte está mudado: Quanto pode dos anos o progresso! Árvores aqui vi tão florescentes, Que faziam perpétua a primavera: Nem troncos vejo agora decadentes. Eu me engano: a região esta não era; Mas que venho a estranhar, se estão presentes Meus males, com que tudo degenera! (Obras, 1996.) _____________________________________________________________________________________________________________________________________ No contexto em que estão empregados, os termos sítio (1. verso), tímido (4. verso) e perpétua (10. verso) significam, respectivamente

Questão
2014Português

(Unifesp 2014 - adaptada) Casimiro de Abreu pertence gerao dos poetas que morreram prematuramente, na casa dos vinte anos, como lvares de Azevedo e outros, acometidos do mal byroniano. Sua poesia, reflexo autobiogrfico dos transes, imaginrios e verdicos, que lhe agitaram a curta existncia, centra-se em dois temas fundamentais: a saudade e o lirismo amoroso. Graas a tal fundo de juvenilidade e timidez, sua poesia saudosista guarda um no sei qu de infantil. (Massaud Moiss. A literatura brasileira atravs dos textos, 2004. Adaptado.) Os substantivos do texto derivados pelo mesmo processo de formao de palavras so

Questão
2014Português

(Unifesp 2014)Leia o soneto de Cláudio Manuel da Costa para responder à(s) questão(ões). Onde estou? Este sítio desconheço: Quem fez tão diferente aquele prado? Tudo outra natureza tem tomado; E em contemplá-lo tímido esmoreço. Uma fonte aqui houve; eu não me esqueço De estar a ela um dia reclinado; Ali em vale um monte está mudado: Quanto pode dos anos o progresso! Árvores aqui vi tão florescentes, Que faziam perpétua a primavera: Nem troncos vejo agora decadentes. Eu me engano: a região esta não era; Mas que venho a estranhar, se estão presentes Meus males, com que tudo degenera! (Obras, 1996.) _____________________________________________________________________________________________________________________________________ São recursos expressivos e tema presentes no soneto, respectivamente, a

Questão
2014Português

(UNIFESP - 2014) A sensvel Foi ento que ela atravessou uma crise que nada parecia ter a ver com sua vida: uma crise de profunda piedade. A cabea to limitada, to bem penteada, mal podia suportar perdoar tanto. No podia olhar o rosto de um tenor enquanto este cantava alegre virava para o lado o rosto magoado, insuportvel, por piedade, no suportando a glria do cantor. Na rua de repente comprimia o peito com as mos enluvadas assaltada de perdo. Sofria sem recompensa, sem mesmo a simpatia por si prpria. Essa mesma senhora, que sofreu de sensibilidade como de doena, escolheu um domingo em que o marido viajava para procurar a bordadeira. Era mais um passeio que uma necessidade. Isso ela sempre soubera: passear. Como se ainda fosse a menina que passeia na calada. Sobretudo passeava muito quando sentia que o marido a enganava. Assim foi procurar a bordadeira, no domingo de manh. Desceu uma rua cheia de lama, de galinhas e de crianas nuas aonde fora se meter! A bordadeira, na casa cheia de filhos com cara de fome, o marido tuberculoso a bordadeira recusou- se a bordar a toalha porque no gostava de fazer ponto de cruz! Saiu afrontada e perplexa. Sentia-se to suja pelo calor da manh, e um de seus prazeres era pensar que sempre, desde pequena, fora muito limpa. Em casa almoou sozinha, deitou-se no quarto meio escurecido, cheia de sentimentos maduros e sem amargura. Oh pelo menos uma vez no sentia nada. Seno talvez a perplexidade diante da liberdade da bordadeira pobre. Seno talvez um sentimento de espera. A liberdade. (Clarice Lispector. Os melhores contos de Clarice Lispector, 1996.) O emprego do adjetivo sensvel como substantivo, no ttulo do texto, revela a inteno de

Questão
2014Português

(Unifesp 2014) O nada que é Um canavial tem a extensão ante a qual todo metro é vão. Tem o escancarado do mar que existe para desafiar que números e seus afins possam prendê-lo nos seus sins. Ante um canavial a medida métrica é de todo esquecida, porque embora todo povoado povoa-o o pleno anonimato que dá esse efeito singular: de um nada prenhe como o mar. (João Cabral de Melo Neto. Museu de tudo e depois, 1988.) No título do poema O nada que é , ocorre a substantivação do pronome nada. Esse processo de formação de palavras também se verifica em:

Questão
2014Português

(Unifesp 2014) A sensível Foi então que ela atravessou uma crise que nada parecia ter a ver com sua vida: uma crise de profunda piedade. A cabeça tão limitada, tão bem penteada, mal podia suportar perdoar tanto. Não podia olhar o rosto de um tenor enquanto este cantava alegre virava para o lado o rosto magoado, insuportável, por piedade, não suportando a glória do cantor. Na rua de repente comprimia o peito com as mãos enluvadas assaltada de perdão. Sofria sem recompensa, sem mesmo a simpatia por si própria. Essa mesma senhora, que sofreu de sensibilidade como de doença, escolheu um domingo em que o marido viajava para procurar a bordadeira. Era mais um passeio que uma necessidade. Isso ela sempre soubera: passear. Como se ainda fosse a menina que passeia na calçada. Sobretudo passeava muito quando sentia que o marido a enganava. Assim foi procurar a bordadeira, no domingo de manhã. Desceu uma rua cheia de lama, de galinhas e de crianças nuas aonde fora se meter! A bordadeira, na casa cheia de filhos com cara de fome, o marido tuberculoso a bordadeira recusou- se a bordar a toalha porque não gostava de fazer ponto de cruz! Saiu afrontada e perplexa. Sentia-se tão suja pelo calor da manhã, e um de seus prazeres era pensar que sempre, desde pequena, fora muito limpa. Em casa almoçou sozinha, deitou-se no quarto meio escurecido, cheia de sentimentos maduros e sem amargura. Oh pelo menos uma vez não sentia nada. Senão talvez a perplexidade diante da liberdade da bordadeira pobre. Senão talvez um sentimento de espera. A liberdade. (Clarice Lispector. Os melhores contos de Clarice Lispector, 1996.) A narrativa delineia entre as personagens da senhora e da bordadeira uma relação de

chevron left center31-45 de 103chevron right center