(Upe 2015) Uma barra metálica de massa m = 250 g desliza ao longo de dois trilhos condutores, paralelos e horizontais, com uma velocidade de módulo v = 2,0m/s. A distância entre os trilhos é igual a L = 50 cm, estando eles interligados por um sistema com dois capacitores ligados em série, de capacitância C1 = C2 = 6,0 F, conforme ilustra a figura a seguir: O conjunto está no vácuo, imerso em um campo de indução magnética uniforme, de módulo B = 8,0 T, perpendicular ao plano dos trilhos. Desprezando os efeitos do atrito, calcule a energia elétrica armazenada no capacitor C1 em micro joules.
(Upe 2015) A terceira margem do rio Nosso pai era homem cumpridor, ordeiro, positivo; e sido assim desde mocinho e menino, pelo que testemunharam as diversas sensatas pessoas, quando indaguei a informação. Do que eu mesmo me alembro, ele não figurava mais estúrdio nem mais triste do que os outros, conhecidos nossos. Só quieto. Nossa mãe era quem regia, e que ralhava no diário com a gente - minha irmã, meu irmão e eu. Mas se deu que, certo dia, nosso pai mandou fazer para si uma canoa. Era a sério. Encomendou a canoa especial, de pau de vinhático, pequena, mal com a tabuinha da popa, como para caber justo o remador. Mas teve de ser toda fabricada, escolhida forte e arqueada em rijo, própria para dever durar na água por uns 20 ou 30 anos. Nossa mãe jurou muito contra a ideia. Seria que, ele, que nessas artes não vadiava, se ia propor agora para pescarias e caçadas? Nosso pai nada não dizia. Nossa casa, no tempo, ainda era mais próxima do rio, obra de nem quarto de légua: o rio por aí se estendendo grande, fundo, calado que sempre. Largo, de não se poder ver a forma da outra beira. E esquecer não posso, do dia em que a canoa ficou pronta. Sem alegria nem cuidado, nosso pai encalcou o chapéu e decidiu. Um adeus para a gente. Nem falou outras palavras, não pegou matula e trouxa, não fez alguma recomendação. Nossa mãe, a genteachou que ela ia esbravejar, mas persistiu somente alva de pálida, mascou o beiço e bramou: - "Cê vai, ocê fique, você nunca volte!" Nosso pai suspendeu a resposta. Espiou manso para mim, me acenando de vir também, por uns passos. Temi a ira de nossa mãe, mas obedeci, de vez de jeito. O rumo daquilo me animava, chega que um propósito perguntei: - "Pai, o senhor me leva junto, nessa sua canoa?" Ele só retomou a olhar em mim, e me botou a bênção, com gesto me mandando para trás. Fiz que vim, mas ainda virei, na grota do mato, para saber. Nosso pai entrou na canoa e desamarrou, pelo remar. E a canoa saiu se indo - a sombra dela por igual, feito um jacaré, comprida longa. Nosso pai não voltou. Ele não tinha ido a nenhuma parte. Só executava a invenção de se permanecer naqueles espaços do rio, de meio a meio, sempre dentro da canoa, para dela não saltar, nunca mais.” ROSA, João Guimarães. “A terceira margem do rio”. In Primeiras Estórias. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2005. Analise as afirmativas a seguir: I. No fragmento do conto A terceira margem do rio, o leitor pode perceber que a linguagem utilizada pelo narrador tem especificidades que dão à narrativa um ritmo próprio e uma originalidade quando comparada a outros textos produzidos na mesma época, no Brasil.II. O narrador, um menino que presencia a partida do pai, também presencia a discordância da mãe em relação à atitude paterna. Em muitos momentos do conto, a linguagem do sertanejo, com seus trejeitos e modos, é enunciada pelo autor, confirmando seu estilo que merece sempre destaque.III. Os irmãos do narrador, mesmo diante da decisão do pai de ir embora, não esboçam qualquer reação. Eles sabem que o pai não voltará, mas não se importam. Essa declaração é confirmada pelo narrador do conto A terceira margem do rio, no momento em que ele diz: “Sem alegria nem cuidado, nosso pai encalcou o chapéu e decidiu. Um adeus para a gente”.IV. O pai do narrador, embora diante das contrariedades da esposa: “Nossa mãe jurou muito contra a ideia”, não mudava de ideia: “Nosso pai nada não dizia”. Em razão da qualidade narrativa, da história, do enredo, da boa psicologia das personagens, o conto de Guimarães Rosa permite muitas interpretações, muitas impressões sobre a atitude do pai do narrador.V. A decisão do pai do narrador de sair de casa foi motivada pelo fato de não suportar mais a convivência com aquela família repleta de problemas, vivenciando muitos desafios a serem vencidos. Isso fica evidenciado na hora em que o narrador diz: “Ele só retomou a olhar em mim, e me botou a bênção, com gesto me mandando para trás.” Está CORRETO:
(UPE 2015) Leia o texto a seguir: O gene chamado Taqpep regula os padres de cor no corpo de felinos e se manifesta com (guepardo real - tt ) ou sem mutao (guepardo pintado - TT ) quando o animal ainda est no tero. Posteriormente, o gene Edn3 controla a cor do pelo e induz produo de pigmento escuro (manchas, pintas e listras) nas reas preestabelecidas pelo Taqpep, importante para camuflagem no ambiente, podendo favorecer ou desfavorecer a adaptao dessa espcie. Em uma populao de 100 guepardos, os gentipos esto distribudos da seguinte forma: 36 so TT, 16 so tt e 48 so heterozigotos Tt. Disponvel em: http://revistapesquisa.fapesp.br/2012/09/20/mutao-gera-padro-emespiral-nopelo- de-gatos-e-guepardos/ 1/2. Adaptado. Em relao a essas informaes, CORRETO afirmar que
(Upe 2015) O período mais longo considerado a mais antiga Era da Pré-história é chamadode Paleolítico. Ele iniciou-se há pelo menos 2,5 milhões de anos, como atestam osinstrumentos simples de pedra encontrados no sítio de Hadar, Etiópia, e se estendeu até 10000 anos aproximadamente. O modo de produção de sua população hominídea pode serdescrito como o de carniceiros, caçadores, coletores e pescadores. (GUGLIELMO, Antonio Roberto. A Pré-História: Uma abordagem ecológica. São Paulo:Brasiliense, 1999. p. 35. Adaptado) Sobre o período descrito no texto, assinale a alternativa CORRETA.
(Upe 2015) Sleeping on stilts in the Amazon As 75-year-old villager Antônio Gomes told us stories of growing up in Boca do Mamirauá, a tiny settlement in the northern Amazon rainforest, I tried to ignore the tiny blue flies biting through my trousers. Despite my interest in hearing how locals survive in this remote part of the Brazilian rainforest, now a part of the Mamirauá Sustainable Development Reserve, I was grateful to escape when he finished, finding refuge in one of the tall wooden houses. The houses hover some 3m above the ground. They are not unusual: almost everything in the Mamirauá reserve is on stilts, even the chicken coop. It has to be. Although much of Brazil is currently suffering one of the worst droughts in decades, this part of the Amazon is almost completely flooded for the six-month wet season. By April, the end of the rainy season, the river rises up to 10m high and overflows its banks. As a result, all living things in the forest, including locals, must adopt an amphibious lifestyle. Even the jaguars have learned to adapt by living in tree branches when the floods arrive. Only 1,000 tourists per year are allowed to visit Mamirauá, which, at 57,000sqkm, is the largest wildlife reserve in the country. Created in 1984 to save the once-endangered uakari monkey, the reserve is the most carefully managed and protected part of the Amazon – and is also home to what many consider Brazil’s most successful sustainable tourist resort, the Uakari Floating Lodge. “If [the reserve] had not been created,” guide Francisco Nogeuira said, “the rivers and lakes would be empty of fish, and who knows how many trees would remain today?” (Disponível em: http://www.bbc.com/travel/feature/20140626-sleeping-on-stilts-in-the-amazon) In the last paragraph, it is possible to find sentences in
(UPE - 2015) Retrato do artista quando coisa A maior riqueza do homem a sua incompletude. Nesse ponto sou abastado. Palavras que me aceitam como sou eu no aceito. No aguento ser apenas um sujeito que abre portas, que puxa vlvulas, que olha o relgio, que compra po s 6 da tarde, que vai l fora, que aponta lpis, que v a uva etc. etc. Perdoai. Mas eu preciso ser Outros. Eu penso renovar o homem usando borboletas. Barros, Manoel. Manoel de Barros: Poesia Completa. So Paulo: Leya, 2013. Proibida pra mim (Charlie Brown Jr.) Ela achou meu cabelo engraado Proibida pra mim no way Disse que no podia ficar Mas levou a srio o que eu falei Eu vou fazer de tudo que eu puder Eu vou roubar essa mulher pra mim Eu posso te ligar a qualquer hora mas eu nem sei seu nome! Se no eu, quem vai fazer voc feliz? Se no eu, quem vai fazer voc feliz? ...Guerra! Eu me flagrei pensando em voc em tudo que eu queria te dizer em uma noite especialmente boa no h nada mais que a gente possa fazer Eu vou fazer tudo o que eu puder Eu vou roubar essa mulher pra mim posso te ligar a qualquer hora mas eu nem sei seu nome! Se no eu, quem vai fazer voc feliz? Se no eu, quem vai fazer voc feliz?... Guerra! Disponvel em: http://www.vagalume.com.br/zeca-baleiro/proibida-pra-mim.html#ixzz39Nbxl53B A intertextualidade e a interdiscursividade esto presentes em textos literrios ou no literrios. Pode-se dizer que tanto a intertextualidade quanto a interdiscursividade so elementos que, se bem utilizados, tendem ao enriquecimento do discurso e ou do gnero textual. Nesse sentido, considerando o que se afirma, assinale a alternativa CORRETA.
(Upe 2015) Em relação à Morte e vida severina, de João Cabral de Melo Neto, coloque V para as afirmativas verdadeiras e F para as falsas. ( ) Trata-se do relato da história de um retirante que, tomando como modelo Vidas secas, deixa seu torrão natal e vai para a metrópole em busca de melhor qualidade de vida. Assim, Severino, protagonista do Auto de Natal pernambucano, chega ao Recife e consegue ascender socialmente, pois é contratado para trabalhar em uma fábrica atingindo seus objetivos. ( ) Integra o texto cabralino uma cena intitulada Funeral do lavrador, composta por redondilhas, a qual foi musicada por Chico Buarque de Holanda, na década de 1970, momento de plena ditadura. Contudo, o texto não sofreu nenhuma censura do sistema constituído, por não apresentar ideologia, na época, considerada subversiva. ( ) Morte e vida severina segue a estrutura de um auto. Como romance que é, em treze capítulos, a personagem central desloca-se da Serra da Costela, situada no interior de Alagoas, vem margeando o Rio Capibaribe, chega ao Recife, onde se encontra com Mestre Carpina. ( ) O texto de João Cabral é composto por versos metrificados, redondilhas, numa perfeita harmonia entre a personagem e a linguagem, peculiar à literatura popular desde os autos do teatrólogo português Gil Vicente até a atualidade. ( ) Nos versos: E se somos Severinos / iguais em tudo na vida, / morremos de morte igual, / mesma morte severina: / que é a morte de que se morre / de velhice antes dos trinta, encontramos o uso de aliterações que trazem musicalidade ao texto. Além disso, a palavra severina exerce uma função adjetiva, pois qualifica o substantivo morte de modo criativo e inusitado. Assinale a alternativa que apresenta a sequência CORRETA.
(UPE - 2015) A primeira metade do sculo XVII em Pernambuco foi marcada pela invaso holandesa capitania. A presena holandesa em Pernambuco durou 24 anos, de 1630 a 1654. A invaso foi motivada por vrios fatores, dos quais podemos destacar
(Upe 2015) Um bloco de gelo seco foi cortado em duas partes. Em uma delas, foi feita uma cavidade para onde se transferiram raspas de magnésio. Depois, com o auxílio de um maçarico manual, uma parte do magnésio foi queimada, e o bloco, tampado. O restante do metal queimou, deixando o bloco parecido com uma luminária, da qual saía uma fumaça preta. Após o fim da queima, com o auxílio de um palito, um material foi retirado da cavidade do bloco. Ele era constituído por uma mistura de dois sólidos, um branco e outro preto, que são estáveis à temperatura ambiente. A figura a seguir ilustra esse processo. Sobre esse processo, é CORRETO afirmar que
(Upe 2015) Um casal foi encontrado morto dentro do carro, numa garagem. A causa da morte foi asfixia por monóxido de carbono, introduzido no carro após ser produzido pela queima incompleta do etanol combustível, segundo a equação: .Considerando que a concentração mínima de monóxido de carbono no ar, para causar o óbito, seja de 400mg/L, e que o volume do interior do carro seja igual a de um paralelepípedo de dimensões iguais a 2,0m×1,5m×1,4m, assinale a alternativa que apresenta a menor massa possível de etanol queimado que poderia resultar nos óbitos observados. Dado: Massa atômica (u): H=1; C=12; O=16
(Upe 2015) Um pndulo ideal de massa m = 0,5kg e comprimento L = 1,0m liberado do repouso a partir de um ngulo muito pequeno. Ao oscilar, ele interage com um obstculo em forma de cubo, de aresta d, que est fixado ao teto. Sabendo que o perodo de oscilao do pndulo igual a t=1,5s e que a acelerao da gravidade no local do experimento tem mdulo a = m/s determine o valor de d em metros.
(Upe 2015) Num triângulo retângulo, temos que tg x = 3. Se x é um dos ângulos agudos desse triângulo, qual o valor de cos x ?
TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO: 1Em qualquer língua, de qualquer época, desde que em uso, ocorreram mudanças, em todos os estratos, em todos os níveis, o que significa dizer que, naturalmente, 12qualquer língua manifesta-se num conjunto de diferentes falares, que atendem às exigências dos diversos contextos de uso dessa língua. 10Pensar numa língua uniforme, falada em todo canto e em toda hora do mesmo jeito, é um mito que tem trazido consequências desastrosas para a autoestima das pessoas (principalmente daquelas de meios rurais ou de classes sociais menos favorecidas) e que tem confundido, há séculos, os professores de língua. 5Exatamente, 13por essa heterogeneidade de falares é que a língua se torna complexa, pois, 11por eles, se instaura o movimento dialético da língua: da língua que está sendo, que continua igual e da língua que vai ficando diferente. 2Não querer reconhecer essa natural tensão do movimento das línguas é deixar de apanhar a natureza mesma de sua forma de existir: histórica e culturalmente situada. 6Por conta dessas vinculações da língua com as situações em que é usada, a voz de cada um de nós é, na verdade, um coro de vozes. 3Vozes de todos os que nos antecederam e com os quais convivemos atualmente. Vozes daqueles que construíram os significados das coisas, que atribuíram a elas um sentido ou um valor semiológico. Vozes que pressupõem papéis sociais de quem as emite; que expressam visões, concepções, crenças, verdades e ideologias. 14Vozes, portanto, que, partindo das pessoas em interação, significam expressão de suas visões de mundo e, ao mesmo tempo, criação dessas mesmas visões. 7A língua é, assim, um grande ponto de encontro; de cada um de nós, com os nossos antepassados, com aqueles que, de qualquer forma, fizeram e fazem a nossa história. Nossa língua está embutida na trajetória de nossa memória coletiva. Daí, 4o apego que sentimos à nossa língua, ao jeito de falar de nosso grupo. Esse apego é uma forma de selarmos nossa adesão a esse grupo. 8Tudo isso porque linguagem, língua e cultura são, reiteramos, realidades indissociáveis. 9É nesse âmbito que podemos surpreender as raízes do processo de construção e expressão de nossa identidade ou, melhor dizendo, de nossa pluralidade de identidades. É nesse âmbito que podemos ainda experimentar o sentimento de partilhamento, de pertença, de ser gente de algum lugar, de ser pessoa que faz parte de determinado grupo. Quer dizer, pela língua afirmamos: temos território; não somos sem pátria. Pela língua, enfim, recobramos uma identidade. ANTUNES, Irandé. Língua, texto e ensino. Outra escola possível. São Paulo: Parábola, 2009, p. 22-23. (Upe 2015) Releia o 6 parágrafo do texto. É nesse âmbito que podemos surpreender as raízes do processo de construção e expressão de nossa identidade ou, melhor dizendo, de nossa pluralidade de identidades. É nesse âmbito que podemos ainda experimentar o sentimento de partilhamento, de pertença, de ser gente de algum lugar, de ser pessoa que faz parte de determinado grupo. Quer dizer, pela língua afirmamos: temos território; não somos sem pátria. Pela língua, enfim, recobramos uma identidade. Sobre o processo coesivo do trecho lido, analise as proposições a seguir. I. Itens lexicais que compartilham a mesma área semântica, como partilhamento e pertença, concorrem para a manutenção temática. II. Por meio do recurso do paralelismo, o termo o sentimento coordena os complementos de partilhamento, de pertença, de ser gente [...] e de ser pessoa [...], num processo de reiteração desses segmentos. III. Nos trechos: É nesse âmbito que e de ser pessoa que faz parte, os termos destacados retomam palavras que os antecedem. Na primeira ocorrência, a palavra retomada é âmbito; na segunda, a palavra retomada é pessoa. IV. A expressão Quer dizer altera o teor do trecho que a antecede, já que essa expressão introduz uma retificação. Estão CORRETAS:
(UPE - 2015) O Imprio Colonial Portugus foi um dos mais duradouros do mundo, perdurando do sculo XV ao XX. Portugal resistiu o quanto pode para no ceder a independncia a suas colnias, as quais, em sua maioria, s conquistaram a emancipao mediante luta armada. Foi esse o caso de Angola, que s se tornou independente depois de uma guerra contra Portugal. Do lado angolano, um dos principais grupos envolvidos foi
(UPE 2015) Leia o texto e observe a imagem a seguir: Entre os mil genes, aproximadamente, que em camundongos abrigam o código para receptores de odorantes (são cerca de 400 em humanos), apenas um está ativo num determinado neurônio, e apenas uma das duas cópias do gene, ou alelos, está ativa. Essa especialização é essencial para o mapeamento dos odores no cérebro todos os neurônios, que têm sua superfície salpicada por um determinado tipo de receptor, mandam projeções para uma mesma região do cérebro, que reconhecerá o aroma correspondente. Para entender a regulação dos genes responsáveis pela construção dos receptores para moléculas de odor, é necessário analisar, no núcleo dos neurônios, o local onde o material genético tem uma organização espacial precisa, a cromatina, na qual se localizam as duas cópias de cada gene. A heterocromatina constitutiva, concentrada no miolo do núcleo, abriga, pelo menos, um dos alelos em grande parte das células. A heterocromatina facultativa, que, nos neurônios do olfato, também se concentra numa área central do núcleo, compõe uma estrutura em forma de chapéu, em torno da constitutiva. Assim, a organização das heterocromatinas e da eucromatina pode ser diferente para cada tipo de célula, com um impacto importante na atividade genética. Essas informações apontam para aspectos relacionados à regulação dos odores. É CORRETO afirmar, nos termos do texto e com base na figura, que