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(AFA- 2011)Texto IOs ideais da nossa Gerao YUma pe

(AFA - 2011)

Texto I
Os ideais da nossa Geração Y

Uma pesquisa inédita mostra como pensam os jovens que estão entrando no mercado de trabalho. Eles são bem menos idealistas que os americanos.

Daniella Cornachione


Quando o jornalista Otto Lara Resende, diante das

câmeras de TV, pediu ao dramaturgo Nelson Rodrigues

que desse um conselho aos jovens telespectadores, a

resposta foi contundente: “Envelheçam!”. A 

5recomendação foi dada no programa de entrevistas

Painel, exibido pela Rede Globo em 1977. Pelo menos

no quesito trabalho, os brasileiros perto dos 20 anos de

idade parecem dispensar o conselho. Apesar de

começarem a procurar emprego num momento de 

10otimismo econômico, quase eufórico, os jovens

brasileiros têm expectativas de carreira bem menos

idealistas que os americanos e europeus — e olha que

por lá eles estão enfrentando uma crise brava. É o que

revela uma pesquisa da consultoria americana 

15Universum, feita em 25 países. (...). No estudo,

chamado Empregador ideal, universitários expressam

seus desejos em relação às empresas, em diversos

quesitos. O Brasil é o primeiro país sul-americano a

participar -- foram entrevistados mais de 11 mil 

20universitários no país de fevereiro a abril.

De acordo com o estudo, dois em cada três

universitários brasileiros acham que o empregador ideal

oferece, em primeiro lugar, treinamento e

desenvolvimento — quer dizer, a possibilidade de virar 

25um profissional melhor. A mesma característica é

valorizada só por 38% dos americanos, que colocam no

topo das prioridades, neste momento, a estabilidade no

emprego. Os brasileiros apontaram como segundo

maior objetivo a possibilidade de empreender, criar ou

 30inovar, numa disposição para o risco que parece estar

diminuindo nos Estados Unidos.

O paulista Guilherme Mosaner, analista de negócios de

25 anos, representa bem as preocupações

brasileiras. “O trabalho precisa ser desafiador. Tenho de

 35aprender algo todo dia.” Mosaner trabalha há um ano e

meio em uma empresa de administração de patrimônio,

mas acha improvável construir a carreira numa mesma

companhia, assim como metade dos estudantes

brasileiros entrevistados pela Universum. Entre as boas 

40qualidades de um empregador, os universitários incluem

seu sucesso econômico e a valorização que ele confere

ao currículo. “A gente sabe que não vai ficar 40 anos em

um mesmo lugar, por isso já se prepara para coisas

novas”, diz Mosaner. 

45Apesar de mais pragmáticos, os universitários

brasileiros, assim como os americanos e europeus,

consideram como objetivo máximo equilibrar trabalho e

vida pessoal. Quem pensa em americanos como

viciados em trabalho e em europeus como cultivadores 

50dos prazeres da vida talvez precise reavaliar as crenças

diante da geração que está saindo da faculdade: o bom

balanço entre trabalho e vida pessoal é a meta número

um de 49% dos brasileiros, 52% dos europeus e... 65%

dos americanos.

(ÉPOCA , 21 de junho de 2010)

 

Assinale a alternativa em que configura incorreção ortográfica.

A

... um de quarenta e nove por cento dos brasileiros, cinquenta e dois por cento dos europeus e ... sessenta e cinco por cento dos americanos.   

B

Os ideais de nossa geração ípsilon...

C

.... uma pesquisa da consultoria americana Universum, feita em vinte e cinco países e publicada...  

D

... exibido pela Rede Globo em mil novecentos e cetenta e sete.