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Questões de Português - FUVEST 2005 | Gabarito e resoluções

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Questão 8
2005Português

(FUVEST - 2005 - 2FASE)Considere os seguintes versos, que fazem parte de um poema em que Carlos Drummond de Andrade fala de Guimares Rosa e de sua obra: (...) ou ele mesmo [Guimares Rosa] era a parte de gente servindo de ponte entre o sub e o sobre que se arcabuzeiam de antes do princpio, que se entrelaam para melhor guerra, para maior festa? (arcabuzeiam = lutam com arcabuzes, espingardas) a) A luta entre Augusto Matraga e Joozinho Bem-Bem (do conto A hora e vez de Augusto Matraga) apresenta, conjugados, os aspectos de guerra e de festa referidos nos versos de Drummond. Voc concorda com esta afirmao? Justifique sucintamente. b) O conflito entre Turbio Todo e Cassiano Gomes (do conto Duelo) apresenta essa mesma juno de aspectos de guerra e de festa? Justifique sucintamente.

Questão 9
2005Português

(FUVEST - 2005 - 1 FASE) Texto para as questes. Assim, pois, o sacristo da S, um dia. ajudando a missa, viu entrar a dama, que devia ser sua colaboradora na vida de Dona Plcida. Viu-a outros dias, durante semanas inteiras, gostou, disse-lhe alguma graa, pisou-lhe o p, ao acender os altares, nos dias de festa. Ela gostou dele, acercaram-se, amaram-se. Dessa conjuno de luxrias vadias brotou D. Plcida. de crer que D. Plcida no falasse ainda quando nasceu, mas se falasse podia dizer aos autores de seus dias: Aqui estou. Para que me chamastes? E o sacristo e a sacrist naturalmente lhe responderiam: Chamamos-te para queimar os dedos nos tachos, os olhos na costura, comer mal, ou no comer, andar de um lado para outro, na faina, adoecendo e sarando, com o fim de tornar a adoecer e sarar outra vez, triste agora, logo desesperada, amanh resignada, mas sempre com as mos no tacho e os olhos na costura, at acabar um dia na lama ou no hospital; foi para isso que te chamamos, num momento de simpatia. (Machado de Assis, Memrias Pstumas de Brs Cubas) No trecho acima, Brs Cubas reflete sobre a histria de Dona Plcida, reconhecendo a extrema dureza de sua vida. No contexto do livro, esse reconhecimento revela que Brs Cubas, embora perceba com preciso o desamparo dos pobres, no faz mais que

Questão 9
2005Português

(FUVEST - 2005 - 2FASE)Leia este trecho de A hora da estrela, de Clarice Lispector, no qual Macaba, depois de receber o aviso de que seria despedida do emprego, olha-se ao espelho: Depois de receber o aviso foi ao banheiro para ficar sozinha porque estava toda atordoada. Olhou-se maquinalmente ao espelho que encimava a pia imunda e rachada, cheia de cabelos, o que tanto combinava com sua vida. Pareceu-lhe que o espelho bao e escurecido no refletia imagem alguma. Sumira por acaso a sua existncia fsica? Logo depois passou a iluso e enxergou a cara toda deformada pelo espelho ordinrio, o nariz tornado enorme como o de um palhao de nariz de papelo. Olhou-se e levemente pensou: to jovem e j com ferrugem. a) Neste trecho, o fato de parecer, a Macaba, no se ver refletida no espelho liga-se imediatamente ao aviso de que seria despedida. Projetando essa ausncia de reflexo no contexto mais geral da obra, como voc a interpreta? b) Tambm no contexto da obra, explique por que o narrador diz que Macaba pensou levemente.

Questão 10
2005Português

(FUVEST - 2005 - 1 FASE)Texto para as questes Assim, pois, o sacristo da S, um dia, ajudando missa, viu entrar a dama, que devia ser sua colaboradora na vida de Dona Plcida. Viu-a outros dias, durante semanas inteiras, gostou, disse-lhe alguma graa, pisou--lhe o p, ao acender os altares, nos dias de festa. Ela gostou dele, acercaram-se, amaram-se. Dessa conjuno de luxrias vadias brotou Dona Plcida. de crer que Dona Plcida no falasse ainda quando nasceu, mas se falasse podia dizer aos autores de seus dias: - Aqui estou. Para que me chamastes? E o sacristo e a sacrist naturalmente lhe responderiam: - Chamamos-te para queimar os dedos nos tachos, os olhos na costura, comer mal, ou no comer, andar de um lado para outro, na faina, adoecendo e sarando, com o fim de tornar a adoecer e sarar outra vez, triste agora, logo desesperada, amanh resignada, mas sempre com as mos no tacho e os olhos na costura, at acabar um dia na lama ou no hospital; foi para isso que te chamamos, num momento de simpatia. (Machado de Assis, Memrias pstumas de Brs Cubas) A vida de Dona Plcida, referida no excerto, muito semelhante vida de trabalhos duros e incessantes de Juliana (O primo Baslio), com a diferena de que a personagem de Ea de Queirs

Questão 10
2005Português

(FUVEST - 2005 - 2FASE)Leia o seguinte poema de Alberto Caeiro: Ponham na minha sepultura Aqui jaz, sem cruz, Alberto Caeiro Que foi buscar os deuses... Se os deuses vivem ou no isso convosco. A mim deixei que me recebessem. a) Identifique, no poema, a modalidade religiosa que o poeta rejeita e aquela com que tem maior afinidade. Explique sucintamente. b) Relacione a referncia a deuses (plural), no poema, com o seguinte verso, extrado de outro poema de Alberto Caeiro: A natureza partes sem um todo.

Questão 11
2005Português

(FUVEST - 2005 - 1 FASE)Texto para as questes Assim, pois, o sacristo da S, um dia, ajudando missa, viu entrar a dama, que devia ser sua colaboradora na vida de Dona Plcida. Viu-a outros dias, durante semanas inteiras, gostou, disse-lhe alguma graa, pisou--lhe o p, ao acender os altares, nos dias de festa. Ela gostou dele, acercaram-se, amaram-se. Dessa conjuno de luxrias vadias brotou Dona Plcida. de crer que Dona Plcida no falasse ainda quando nasceu, mas se falasse podia dizer aos autores de seus dias: - Aqui estou. Para que me chamastes? E o sacristo e a sacrist naturalmente lhe responderiam: - Chamamos-te para queimar os dedos nos tachos, os olhos na costura, comer mal, ou no comer, andar de um lado para outro, na faina, adoecendo e sarando, com o fim de tornar a adoecer e sarar outra vez, triste agora, logo desesperada, amanh resignada, mas sempre com as mos no tacho e os olhos na costura, at acabar um dia na lama ou no hospital; foi para isso que te chamamos, num momento de simpatia. (Machado de Assis, Memrias pstumas de Brs Cubas) Tal como narradas neste trecho, as circunstncias que levam ao nascimento de Dona Plcida apresentam semelhana maior com as que conduzem ao nascimento da personagem

Questão 12
2005Português

(FUVEST - 2005 - 1 FASE)Texto para as questes - Assim, pois, o sacristo da S, um dia, ajudando a missa, viu entrar a dama, que devia ser sua colaboradora na vida de D. Plcida. Viu-a outros dias, durante semanas inteiras, gostou, disse-lhe alguma graa, pisou-lhe o p, ao acender os altares, nos dias de festa. Ela gostou dele, acercaram-se, amaram-se. Dessa conjuno de luxrias vadias brotou D. Plcida. de crer que D. Plcida no falasse ainda quando nasceu, mas se falasse podia dizer aos autores de seus dias: - Aqui estou. Para que me chamastes? E o sacristo e a sacrist naturalmente lhe responderiam: - Chamamos-te para queimar os dedos nos tachos, os olhos na costura, comer mal, ou no comer, andar de um lado para outro, na faina, adoecendo e sarando, com o fim de tornar a adoecer e sarar outra vez, triste agora, logo desesperada, amanh resignada, mas sempre com as mos no tacho e os olhos na costura, at acabar um dia na lama ou no hospital; foi para isso que te chamamos, num momento de simpatia. (Machado de Assis, Memrias Pstumas de Brs Cubas) ________________________________________________________________________________________________________________________________________ Consideradas no contexto em que ocorrem, constituem um caso de anttese as expresses

Questão 13
2005Português

(FUVEST - 2005 - 1 FASE) Texto para as questes. Assim, pois, o sacristo da S, um dia. ajudando a missa, viu entrar a dama, que devia ser sua colaboradora na vida de Dona Plcida. Viu-a outros dias, durante semanas inteiras, gostou, disse-lhe alguma graa, pisou-lhe o p, ao acender os altares, nos dias de festa. Ela gostou dele, acercaram-se, amaram-se. Dessa conjuno de luxrias vadias brotou D. Plcida. de crer que D. Plcida no falasse ainda quando nasceu, mas se falasse podia dizer aos autores de seus dias: Aqui estou. Para que me chamastes? E o sacristo e a sacrist naturalmente lhe responderiam: Chamamos-te para queimar os dedos nos tachos, os olhos na costura, comer mal, ou no comer, andar de um lado para outro, na faina, adoecendo e sarando, com o fim de tornar a adoecer e sarar outra vez, triste agora, logo desesperada, amanh resignada, mas sempre com as mos no tacho e os olhos na costura, at acabar um dia na lama ou no hospital; foi para isso que te chamamos, num momento de simpatia. (Machado de Assis, Memrias Pstumas de Brs Cubas) Dos verbos no infinitivo que ocorrem na resposta do sacristo e da sacrist, o nico que deve ser entendido necessariamente, em dois sentidos diferentes :

Questão 14
2005Português

(FUVEST - 2005 - 1 FASE)Texto para as questes - Assim, pois, o sacristo da S, um dia, ajudando a missa, viu entrar a dama, que devia ser sua colaboradora na vida de D. Plcida. Viu-a outros dias, durante semanas inteiras, gostou, disse-lhe alguma graa, pisou-lhe o p, ao acender os altares, nos dias de festa. Ela gostou dele, acercaram-se, amaram-se. Dessa conjuno de luxrias vadias brotou D. Plcida. de crer que D. Plcida no falasse ainda quando nasceu, mas se falasse podia dizer aos autores de seus dias: - Aqui estou. Para que me chamastes? E o sacristo e a sacrist naturalmente lhe responderiam: - Chamamos-te para queimar os dedos nos tachos, os olhos na costura, comer mal, ou no comer, andar de um lado para outro, na faina, adoecendo e sarando, com o fim de tornar a adoecer e sarar outra vez, triste agora, logo desesperada, amanh resignada, mas sempre com as mos no tacho e os olhos na costura, at acabar um dia na lama ou no hospital; foi para isso que te chamamos, num momento de simpatia. (Machado de Assis, Memrias Pstumas de Brs Cubas) ________________________________________________________________________________________________________________________________________ A palavra assinalada no trecho que devia ser sua colaboradora na vida de Dona Plcida mantm uma relao sinonmica com a palavra dia(s) em:

Questão 15
2005Português

(FUVEST - 2005 - 1 FASE) Texto para as questes. Assim, pois, o sacristo da S, um dia. ajudando a missa, viu entrar a dama, que devia ser sua colaboradora na vida de Dona Plcida. Viu-a outros dias, durante semanas inteiras, gostou, disse-lhe alguma graa, pisou-lhe o p, ao acender os altares, nos dias de festa. Ela gostou dele, acercaram-se, amaram-se. Dessa conjuno de luxrias vadias brotou D. Plcida. de crer que D. Plcida no falasse ainda quando nasceu, mas se falasse podia dizer aos autores de seus dias: Aqui estou. Para que me chamastes? E o sacristo e a sacrist naturalmente lhe responderiam: Chamamos-te para queimar os dedos nos tachos, os olhos na costura, comer mal, ou no comer, andar de um lado para outro, na faina, adoecendo e sarando, com o fim de tornar a adoecer e sarar outra vez, triste agora, logo desesperada, amanh resignada, mas sempre com as mos no tacho e os olhos na costura, at acabar um dia na lama ou no hospital; foi para isso que te chamamos, num momento de simpatia. (Machado de Assis, Memrias Pstumas de Brs Cubas) No trecho, pisou-lhe o p, o pronome lhe assume valor possesivo, tal como ocorre em uma das seguintes frases, tambm extradas de Memrias pstumas de Brs Cubas:

Questão 16
2005Português

(FUVEST - 2005 - 1 FASE) Texto para as questes. ESCREVO-LHE ESTA CARTA... Um ano depois, programa de alfabetizao no Acre apresenta resultados acima da mdia e, como prova final, bilhetes comoventes Repleto de adultos recm-alfabetizados, o Teatro Plcido de Castro, na capital do Acre, Rio Branco, quase veio abaixo com a leitura do bilhete escrito pela dona de casa Sebastiana Costa para o marido: Manoel, eu fui para aula. Se quiser comida esquente. Foi eu que escrevi. Atordoada com os aplausos, a franzina Sebastiana desceu do palco com a cabea baixa e os ombros encurvados. Casada h trinta anos e me de oito filhos, ela s descontraiu um pouco quando a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, comentou que o bilhete no precisava ser interpretado como um desaforo, embora passasse um sentimento de libertao. Alfabetizada apenas aos dezessete anos, a ministra Marina conhece como poucos o drama daqueles que no so capazes de decifrar o letreiro de um nibus ou de rabiscar uma simples mensagem. (Revista ISTO) O bilhete escrito por Sebastiana Costa tem linguagem simples, mas nem por isso o que dizem suas palavras deixa de conotar um significado mais profundo,

Questão 17
2005Português

(FUVEST -2005 - 1 FASE) ESCREVO-LHE ESTA CARTA... Um ano depois, programa de alfabetizao no Acreapresenta resultados acima da mdia e, comoprova final, bilhetes comoventes Repleto de adultos recm-alfabetizados, o Teatro Plcido de Castro, na capital do Acre, Rio Branco, quase veio abaixo com a leitura do bilhete escrito pela dona decasa Sebastiana Costa para o marido: Manoel, eu fui para aula. Se quiser comida esquente. Foi eu que escrevi. Atordoada com os aplausos, a franzina Sebastiana desceu do palco com a cabea baixa e os ombros encurvados. Casada h trinta anos e me de oito filhos, ela s descontraiu um pouco quando a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, comentou que o bilhete no precisava ser interpretado como um desaforo, embora passasse um sentimento de libertao. Alfabetizada apenas aos dezessete anos, a ministra Marina conhece como poucos o drama daqueles que no so capazes de decifrar o letreiro de um nibus ou de rabiscar uma simples mensagem. (Revista ISTO) O ttulo Escrevo-lhe esta carta...

Questão 18
2005Português

(FUVEST - 2005 - 1 FASE)Texto para as questes Sim, que, parte o sentido prisco, valia o ileso gume do vocbulo pouco visto e menos ainda ouvido, raramente usado, melhor fora se jamais usado. Porque, diante de um gravat, selva moldada em jarro jnico, dizer-se apenas drimirim ou amormeuzinho justo; e, ao descobrir, no meio da mata, um angelim que atira para cima cinqenta metros de tronco e fronde, quem no ter mpeto de criar um vocativo absurdo e brad-lo colossalidade! na direo da altura? (Joo Guimares Rosa, So Marcos, in Sagarana) prisco = antigo, relativo a tempos remotos. gravat = planta da famlia das bromeliceas. Neste excerto, o narrador do conto So Marcos expe alguns traos de estilo que correspondem a caractersticas mais gerais dos textos do prprio autor, Guimares Rosa. Entre tais caractersticas s NO se encontra

Questão 19
2005Português

(FUVEST - 2005 - 1 FASE)Texto para as questes Sim, que, parte o sentido prisco, valia o ileso gume do vocbulo pouco visto e menos ainda ouvido, raramente usado, melhor fora se jamais usado. Porque, diante de um gravat, selva moldada em jarro jnico, dizer-se apenas drimirim ou amormeuzinho justo; e, ao descobrir, no meio da mata, um angelim que atira para cima cinqenta metros de tronco e fronde, quem no ter mpeto de criar um vocativo absurdo e brad-lo colossalidade! na direo da altura? (Joo Guimares Rosa, So Marcos, in Sagarana) prisco = antigo, relativo a tempos remotos. gravat = planta da famlia das bromeliceas. Comparando-se as concepes relativas natureza presentes no excerto de Guimares Rosa com as que se manifestam nos poemas de Alberto Caeiro, verifica-se que em Rosa, , ao passo que, em Caeiro, Mantida a seqncia, os espaos pontilhados podem ser preenchidos corretamente pelo que est em:

Questão 20
2005Português

(FUVEST - 2005 - 1 FASE)Texto para as questes Sim, que, parte o sentido prisco, valia o ileso gume do vocbulo pouco visto e menos ainda ouvido, raramente usado, melhor fora se jamais usado. Porque, diante de um gravat, selva moldada em jarro jnico, dizer-se apenas drimirim ou amormeuzinho justo; e, ao descobrir, no meio da mata, um angelim que atira para cima cinqenta metros de tronco e fronde, quem no ter mpeto de criar um vocativo absurdo e brad-lo colossalidade! na direo da altura? (Joo Guimares Rosa, So Marcos, in Sagarana) prisco = antigo, relativo a tempos remotos. gravat = planta da famlia das bromeliceas. Devo registrar aqui uma alegria. que a moa num aflitivo domingo sem farofa teve uma inesperada felicidade que era inexplicvel: no cais do porto viu um arcoris. Experimentando o leve xtase, ambicionou logo outro: queria ver, como uma vez em Macei, espocarem mudos fogos de artifcio. Ela quis mais porque mesmo uma verdade que quando se d a mo, essa gentinha quer todo o resto, o z-povinho sonha com fome de tudo. E quer mas sem direito algum, pois no ? (Clarice Lispector, A hora da estrela) Considerando-se no contexto da obra o trecho sublinhado, correto afirmar que, nele, o narrador

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