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Questões de Português - ITA | Gabarito e resoluções

Questão
2012Português

(ITA - 2012- 1 FASE) Os Textos 1 e 2 dialogam, por abordarem

Questão
2012Português

(ITA - 2012- 1 FASE) [1]Gosto de olhar as capas das revistas populares no supermercado nestes tempos de corrida do ouro da classe C. A classe C uma verso sem neve e de biquni do Yukon do tio Patinhas quando jovem pato. Lembro do futuro milionrio disneyano enfrentando a nevasca para obter suas primeiras patacas. Era preciso conquistar aquele territrio com a mesma sofreguido com que se busca, agora, fincar a bandeira do consumo [5] no seio dos emergentes brasileiros. Em termos jornalsticos, sempre aquela concepo de no oferecer o biscoito fino para a massa. preciso dar o que a classe C quer ler ou o que se convencionou a pensar que ela quer ler. Da as polticas de didatismo nas redaes, com o objetivo de deixar o texto mastigado para o leitor e tornar estanque a informao dada ali. Como se no fosse interessante que, ao no compreender algo, ele fosse beber em [10] outras fontes. Hoje, com a Internet, faclimo, est ao alcance da vista de quase todo mundo. Outro aspecto seguir ao p da letra o que dizem as pesquisas na hora de confeccionar uma revista popular. Tomemos como exemplo a pesquisa feita por uma grande editora sobre a mulher da classe C ou nova classe mdia. L, ficamos sabendo que: a mulher da classe C vai consumir cada vez mais artigos de decorao e vai investir na reforma de casa; que ela gasta muito com beleza, sobretudo o cabelo; que est [15] preocupadacom a alimentao; e que quer ascender social e profissionalmente. com base nestes nmeros que a editora oferece o produto a revista ao mercado de anunciantes. Normal. Mas no que se transformam, para o leitor, estes dados? Preocupao com alimentao? Dietas amalucadas? A principal chamada de capa destas revistas alguma coisa esdrxula como: perdi 30 kg com fibras naturais, sequei 22 quilos com cpsulas de centelha asitica, emagreci 27 kg com florais de Bach e [20]colgeno, fiquei magra com a dieta da aveia ou perdi 20 quilos s comendo linhaa. Pelo amor de Deus, quem que vai passar o dia comendo linhaa? Esto confundindo a classe C com passarinho, s pode. Quer reformar a casa? Nada de dicas de decorao baratas e de bom gosto. O objetivo ensinar como tomar emprstimo e comprar mveis em parcelas. Ou ento alguma coisa criativa que ningum vai fazer, tipo uma parede toda de filtros de caf usados. Juro que li isso. A parte de ascenso profissional vem em matrias [25]como fiquei famosa vendendo bombons de chocolate feitos em casa ou lucro 2500 reais por ms com meus doces. Falar das possibilidades de voltar a estudar, de ter uma carreira ou se especializar para ser promovido no trabalho? Nada. Dicas culturais de leitura, filmes, msica, ento, nem pensar. Cada vez que vejo pesquisas dizendo que a mdia impressa est em baixa penso nestas revistas. A internet oferece grtis classe C um cardpio ainda pobre, mas bem mais farto. Ser que a nova classe mdia [30]quer realmente ler estas revistas? A vendagem delas razovel, mas nada impressionante. So todas inspiradas nas revistas populares inglesas, cuja campe a Take a Break. A frmula a mesma de uma Sou + Eu: dietas, histrias reais de sucesso ou escabrosas e distribuio de prmios. Alm deste tipo de abordagem tambm fazem sucesso as publicaes de fofocas de celebridades ou sobre programas de TV aqui, as novelas. [35]Sei que deve ser utopia, mas gostaria de ver publicaes para a classe C que ensinassem as pessoas a se alimentar melhor, que mostrassem como a obesidade anda perigosa no Brasil porque se come mal. Atacando, inclusive, refrigerantes, redes de fast food e guloseimas, sem se preocupar em perder anunciantes. Que priorizassem no as dietas, mas a educao alimentar e a importncia de fazer exerccios e de levar uma vida saudvel. Gostaria de ver reportagens ensinando as mulheres da classe C a se sentirem bem com seu [40]prprio cabelo, muitas vezes cacheado, em vez de simplesmente copiarem as famosas. Que mostrassem como possvel se vestir bem gastando pouco, sem se importar com marcas. Gostaria de ler reportagens nas revistas para a classe C alertando os pais para que vejam menos televiso e convivam mais com os filhos. Que falassem da necessidade de tirar as crianas do computador e de lev-las para passear ao ar livre. Que tivessem dicas de livros, notcias sobre o mundo, cincias, artes [45]possvel transformar tudo isso em informao acessvel e no apenas para conhecedores, como se a cultura fosse patrimnio das classes A e B. Gostaria, enfim, de ver revistas populares que fossem feitas para ler de verdade, e que fizessem refletir. Mas a quem interessa que a classe C tenha suas prprias ideias? (Cynara Menezes, 15/07/2011, em: http://www.cartacapital.com.br/politica/o-que-quer-a-classe-c) *os nmeros entre colchetes indicam os nmeros das linhas no texto original. Considere as seguintes afirmaes relativas a aspectos sinttico-semnticos do texto I. A chamada perdi 20 quilos s comendo linhaa foi interpretada como perdi 20 quilos comendo s linhaa. II. Nos dois ltimos pargrafos, h recorrncia de perodos fragmentados em que faltam as oraes principais. III. Devido estrutura da frase Que mostrassem como possvel se vestir bem gastando pouco, sem se importar com marcas, o segundo perodo ficaria melhor se fosse assim: sem se importassem com marcas. Est correto o que se afirma apenas em

Questão
2012Português

(ITA - 2012- 1 FASE) [1]Gosto de olhar as capas das revistas populares no supermercado nestes tempos de corrida do ouro da classe C. A classe C uma verso sem neve e de biquni do Yukon do tio Patinhas quando jovem pato. Lembro do futuro milionrio disneyano enfrentando a nevasca para obter suas primeiras patacas. Era preciso conquistar aquele territrio com a mesma sofreguido com que se busca, agora, fincar a bandeira do consumo [5] no seio dos emergentes brasileiros. Em termos jornalsticos, sempre aquela concepo de no oferecer o biscoito fino para a massa. preciso dar o que a classe C quer ler ou o que se convencionou a pensar que ela quer ler. Da as polticas de didatismo nas redaes, com o objetivo de deixar o texto mastigado para o leitor e tornar estanque a informao dada ali. Como se no fosse interessante que, ao no compreender algo, ele fosse beber em [10] outras fontes. Hoje, com a Internet, faclimo, est ao alcance da vista de quase todo mundo. Outro aspecto seguir ao p da letra o que dizem as pesquisas na hora de confeccionar uma revista popular. Tomemos como exemplo a pesquisa feita por uma grande editora sobre a mulher da classe C ou nova classe mdia. L, ficamos sabendo que: a mulher da classe C vai consumir cada vez mais artigos de decorao e vai investir na reforma de casa; que ela gasta muito com beleza, sobretudo o cabelo; que est [15] preocupadacom a alimentao; e que quer ascender social e profissionalmente. com base nestes nmeros que a editora oferece o produto a revista ao mercado de anunciantes. Normal. Mas no que se transformam, para o leitor, estes dados? Preocupao com alimentao? Dietas amalucadas? A principal chamada de capa destas revistas alguma coisa esdrxula como: perdi 30 kg com fibras naturais, sequei 22 quilos com cpsulas de centelha asitica, emagreci 27 kg com florais de Bach e [20]colgeno, fiquei magra com a dieta da aveia ou perdi 20 quilos s comendo linhaa. Pelo amor de Deus, quem que vai passar o dia comendo linhaa? Esto confundindo a classe C com passarinho, s pode. Quer reformar a casa? Nada de dicas de decorao baratas e de bom gosto. O objetivo ensinar como tomar emprstimo e comprar mveis em parcelas. Ou ento alguma coisa criativa que ningum vai fazer, tipo uma parede toda de filtros de caf usados. Juro que li isso. A parte de ascenso profissional vem em matrias [25]como fiquei famosa vendendo bombons de chocolate feitos em casa ou lucro 2500 reais por ms com meus doces. Falar das possibilidades de voltar a estudar, de ter uma carreira ou se especializar para ser promovido no trabalho? Nada. Dicas culturais de leitura, filmes, msica, ento, nem pensar. Cada vez que vejo pesquisas dizendo que a mdia impressa est em baixa penso nestas revistas. A internet oferece grtis classe C um cardpio ainda pobre, mas bem mais farto. Ser que a nova classe mdia [30]quer realmente ler estas revistas? A vendagem delas razovel, mas nada impressionante. So todas inspiradas nas revistas populares inglesas, cuja campe a Take a Break. A frmula a mesma de uma Sou + Eu: dietas, histrias reais de sucesso ou escabrosas e distribuio de prmios. Alm deste tipo de abordagem tambm fazem sucesso as publicaes de fofocas de celebridades ou sobre programas de TV aqui, as novelas. [35]Sei que deve ser utopia, mas gostaria de ver publicaes para a classe C que ensinassem as pessoas a se alimentar melhor, que mostrassem como a obesidade anda perigosa no Brasil porque se come mal. Atacando, inclusive, refrigerantes, redes de fast food e guloseimas, sem se preocupar em perder anunciantes. Que priorizassem no as dietas, mas a educao alimentar e a importncia de fazer exerccios e de levar uma vida saudvel. Gostaria de ver reportagens ensinando as mulheres da classe C a se sentirem bem com seu [40]prprio cabelo, muitas vezes cacheado, em vez de simplesmente copiarem as famosas. Que mostrassem como possvel se vestir bem gastando pouco, sem se importar com marcas. Gostaria de ler reportagens nas revistas para a classe C alertando os pais para que vejam menos televiso e convivam mais com os filhos. Que falassem da necessidade de tirar as crianas do computador e de lev-las para passear ao ar livre. Que tivessem dicas de livros, notcias sobre o mundo, cincias, artes [45]possvel transformar tudo isso em informao acessvel e no apenas para conhecedores, como se a cultura fosse patrimnio das classes A e B. Gostaria, enfim, de ver revistas populares que fossem feitas para ler de verdade, e que fizessem refletir. Mas a quem interessa que a classe C tenha suas prprias ideias? (Cynara Menezes, 15/07/2011, em: http://www.cartacapital.com.br/politica/o-que-quer-a-classe-c) *os nmeros entre colchetes indicam os nmeros das linhas no texto original. Das opes abaixo, a nica que NO apresenta linguagem informal

Questão
2012Português

(ITA - 2012- 1 FASE) Para a autora, um bom texto aquele que I. explicita ao mximo as informaes para o leitor. II. leva o leitor a procurar outras fontes de informao. III. possibilita a reflexo do leitor. IV. necessita de pouco tempo para ser lido e compreendido. Est correto o que se afirma apenas em

Questão
2012Português

(ITA - 2012- 1 FASE) Embora todas as opes estejam respaldadas no texto, a crtica mais abrangente da autora s revistas dirigidas s mulheres da classe C deve-se ao fato de tais revistas

Questão
2012Português

(ITA - 2012- 1 FASE) Considere as correlaes entre o Texto 1 e a tirinha expostas abaixo. Texto 1 Moradores de Higienpolis admitiram ao jornal Folha de S. Paulo que a abertura de uma estao de metr na avenida Anglica traria gente diferenciada ao bairro. No difcil imaginar que alguns vizinhos do Morumbi compartilhem esse medo e prefiram o isolamento garantido com a inexistncia de transporte pblico de massa por ali. Mas parte o gosto exacerbado dos paulistanos por levantar muros, erguer fortalezas e se refugiar em ambientes distantes do Brasil real, o poder pblico no fez a sua parte em desmentir que a chegada do transporte de massas no degrade a paisagem urbana. Enrique Pealosa, ex-prefeito de Bogot, na Colmbia, e grande especialista em transporte coletivo, diz que no basta criar corredores de nibus bem asfaltados e servidos por diversas linhas. Abrigos confortveis, boa iluminao, calamento, limpeza e paisagismo que circundam estaes de metr ou pontos de nibus precisam mostrar o status que o transporte pblico tem em uma determinada cidade. Se no entorno do ponto de nibus, a calada est esburacada, h sujeira e a escurido afugenta pessoas noite, normal que moradores no queiram a chegada do transporte de massa. A instalao de linhas de monotrilho ou de corredores de nibus precisa vitaminar uma rea, no destru-la. Quando as grades da Nove de Julho foram retiradas, a avenida ficou menos ttrica, quase bonita. Quando o corredor da Rebouas fez pontos muito modestos, que acumulam diversos nibus sem dar vazo a desembarques, a imagem do engarrafamento e da baguna vira um desastre de relaes pblicas. Em Istambul, monotrilhos foram instalados no nvel da rua, como os trams das cidades alems e suas. Mesmo em uma cidade de 16 milhes de habitantes na Turquia, pas emergente como o Brasil, houve cuidado com os abrigos feitos de vidro, com os bancos caprichados em formato de livro e com a iluminao. Restou menos espao para os carros porque a idia ali era tentar convencer na marra os motoristas a deixarem mais seus carros em casa e usarem o transporte pblico. Se os monotrilhos do Morumbi, de fato, se parecerem com um Minhoco*, o Godzilla do centro de So Paulo, os moradores deveriam protestar, pedindo melhorias no projeto, detalhamento dos materiais, condies e impacto dos trilhos na paisagem urbana. Se forem como os antigos bondes, timo. Mas se os moradores simplesmente recusarem qualquer ampliao do transporte pblico, que beneficiar diretamente os milhares de prestadores de servio que precisam trabalhar na regio do Morumbi, vai ser difcil acreditar que o problema deles no seja a gente diferenciada que precisa circular por So Paulo. (Raul Justes Lores. Folha de S. Paulo, 07/10/2010. Adaptado.) I. O personagem que fala tem uma postura semelhante de parte de moradores de Higienpolis em relao s pessoas que representariam a gente diferenciada. II. Os personagens que se encontram fora do carro no segundo quadro corresponderiam gente diferenciada a que se refere parte dos moradores de Higienpolis. III. No segundo quadro, o carro seria comparvel aos muros e fortalezas que separam parte dos moradores de Higienpolis do Brasil real. Esto corretas:

Questão
2012Português

(ITA - 2012- 1 FASE) No texto, gente diferenciada equivalente a

Questão
2012Português

(ITA - 2012- 1 FASE) No texto, o segmento que NO expressa uma avaliao do autor

Questão
2012Português

(ITA - 2012- 1 FASE) Assinale a opo que NO se pode pressupor do texto.

Questão
2012Português

(ITA - 2012- 1 FASE) Leia os seguintes enunciados: I. Partindo de um fato noticioso a reao de moradores diante da inteno da Prefeitura de So Paulo em construir uma estao do metr na Avenida Anglica , o autor questiona a eficincia do transporte pblico na cidade. II. Para o autor, a valorizao do transporte coletivo urbano est atrelada a aspectos estruturais e arquitetnicos das estaes de metr e pontos de nibus. III. A informao sobre o nmero de habitantes da cidade de Istambul e a comparao do Brasil com a Turquia permitem que o leitor avalie a possibilidade de iniciativas para a melhoria do transporte coletivo em So Paulo. Est correto o que se afirma apenas em

Questão
2012Português

(ITA - 2012- 1 FASE) O fato de parte de moradores de Higienpolis recusar a instalao de uma nova estao de metr na avenida Anglica justificvel, uma vez que

Questão
2012Português

(ITA - 2012- 1 FASE) Texto 1 Moradores de Higienpolis admitiram ao jornal Folha de S. Paulo que a abertura de uma estao de metr na avenida Anglica traria gente diferenciada ao bairro. No difcil imaginar que alguns vizinhos do Morumbi compartilhem esse medo e prefiram o isolamento garantido com a inexistncia de transporte pblico de massa por ali. Mas parte o gosto exacerbado dos paulistanos por levantar muros, erguer fortalezas e se refugiar em ambientes distantes do Brasil real, o poder pblico no fez a sua parte em desmentir que a chegada do transporte de massas no degrade a paisagem urbana. Enrique Pealosa, ex-prefeito de Bogot, na Colmbia, e grande especialista em transporte coletivo, diz que no basta criar corredores de nibus bem asfaltados e servidos por diversas linhas. Abrigos confortveis, boa iluminao, calamento, limpeza e paisagismo que circundam estaes de metr ou pontos de nibus precisam mostrar o status que o transporte pblico tem em uma determinada cidade. Se no entorno do ponto de nibus, a calada est esburacada, h sujeira e a escurido afugenta pessoas noite, normal que moradores no queiram a chegada do transporte de massa. A instalao de linhas de monotrilho ou de corredores de nibus precisa vitaminar uma rea, no destru-la. Quando as grades da Nove de Julho foram retiradas, a avenida ficou menos ttrica, quase bonita. Quando o corredor da Rebouas fez pontos muito modestos, que acumulam diversos nibus sem dar vazo a desembarques, a imagem do engarrafamento e da baguna vira um desastre de relaes pblicas. Em Istambul, monotrilhos foram instalados no nvel da rua, como os trams das cidades alems e suas. Mesmo em uma cidade de 16 milhes de habitantes na Turquia, pas emergente como o Brasil, houve cuidado com os abrigos feitos de vidro, com os bancos caprichados em formato de livro e com a iluminao. Restou menos espao para os carros porque a idia ali era tentar convencer na marra os motoristas a deixarem mais seus carros em casa e usarem o transporte pblico. Se os monotrilhos do Morumbi, de fato, se parecerem com um Minhoco*, o Godzilla do centro de So Paulo, os moradores deveriam protestar, pedindo melhorias no projeto, detalhamento dos materiais, condies e impacto dos trilhos na paisagem urbana. Se forem como os antigos bondes, timo. Mas se os moradores simplesmente recusarem qualquer ampliao do transporte pblico, que beneficiar diretamente os milhares de prestadores de servio que precisam trabalhar na regio do Morumbi, vai ser difcil acreditar que o problema deles no seja a gente diferenciada que precisa circular por So Paulo. (Raul Justes Lores.Folha de S. Paulo, 07/10/2010. Adaptado.) Todas as opes abaixo esto respaldadas no texto. Assinale a que contm a ideia central.

Questão 1
2011Português

(ITA - 2011- 1 FASE) [1]Vspera de um dos muitos feriados em 2009 e a insana tarefa de mover-se de um bairro a outro em So Paulo para uma reunio de trabalho. Claro que a cidade j tinha travado no meio da tarde. De txi, pagaria uma fortuna para ficar parada e chegar atrasada, pois at as vias alternativas que os taxistas conhecem estavam entupidas. De nibus, nem o corredor funcionaria, tomado pela fila dos mastodnticos veculos. Uma ddiva: [5] eu no estava de carro. Com as pernas livres dos pedais do automvel e um sapato baixo, nada como viver a liberdade de andar a p. Carro j foi sinnimo de liberdade, mas no contava com o congestionamento. Liberdade de verdade trafegar entre os carros, e mesmo sem apostar corrida, observar que o automvel na rua anda mesma velocidade mdia que voc na calada. quase como flanar. Sei, como motorista, que o mais irritante do trnsito quando o pedestre naturalmente te ultrapassa. Enquanto voc, no [10] carro, gasta dinheiro para encher o ar de poluentes, esquentar o planeta e chegar atrasado s reunies. E ainda h quem pegue congestionamento para andar de esteira na academia de ginstica. Do Itaim ao Jardim Paulista, meia horinha de caminhada. Deu para ver que a Avenida Nove de Julho est cheia de mudas crescidas de pau-brasil. E mais uma poro de cenas que s andando a p se pode observar. At chegar ao compromisso pontualmente. [15]Claro que h pedras no meio do caminho dos pedestres, e muitas. J foram inclusive objeto de teses acadmicas. Uma delas, Andar a p: um modo de transporte para a cidade de So Paulo, de Maria Ermelina Brosch Malatesta, sustenta que, apesar de ser a sada mais utilizada pela populao nas atuais condies de esgotamento dos sistemas de mobilidade, o modo de transporte a p tratado de forma inadequada pelos responsveis por administrar e planejar o municpio. [20]As maiores reclamaes de quem usa o mais simples e barato meio de locomoo so os obstculos que aparecem pelo caminho: bancas de camels, bancas de jornal, lixeira, postes. Alm das caladas estreitas, com buracos, degraus, desnveis. E o estacionamento de veculos nas caladas, mais a entrada e a sada em guias rebaixadas, aponta o estudo. Sem falar nas estatsticas: atropelamentos correspondem a 14% dos acidentes de trnsito. Se o acidente [25] envolve em falar nas estatsticas: atropelamentos correspondem a 14% dos acidentes de trnsito. Se o acidente envolve vtimas fatais, o percentual sobe para nada menos que 50% o que atesta a falta de investimento pblico no transporte a p. Na Regio Metropolitana de So Paulo, as viagens a p, com extenso mnima de 500 metros, correspondem a 34% do total de viagens. Percentual parecido com o de Londres, de 33%. Somadas aos 32% das viagens realizadas por transporte coletivo, que so iniciadas e concludas por uma viagem a p, perfazem [30] o total de 66% das viagens! Um nmero bem desproporcional ao espao destinado aos pedestres e ao investimento pblico destinado a eles, especialmente em uma cidade como So Paulo, onde o transporte individual motorizado tem a primazia. A locomoo a p acontece tanto nos locais de maior densidade caso da rea central, com registro de dois milhes de viagens a p por dia , como nas regies mais distantes, onde so maiores as deficincias de [35] transporte motorizado e o perfil de renda menor. A maior parte das pessoas que andam a p tem poder aquisitivo mais baixo. Elas buscam alternativas para enfrentar a conduo cara, desconfortvel ou lotada, o ponto de nibus ou estao distantes, a demora para a conduo passar e a viagem demorada. J em bairros nobres, como Moema, Itaim e Jardins, por exemplo, fcil ver carres que saem das garagens para ir de uma esquina a outra e disputar improvveis vagas de estacionamento. A ideia manter-se [40] fechadoem shoppings, boutiques, clubes, academias de ginstica, escolas, escritrios, porque o ambiente l fora o nosso meio ambiente urbano dizem que muito perigoso. (Amlia Safatle. http://terramagazine.terra.com.br, 15/07/2009. Adaptado.) De acordo com o texto, pode-se afirmar que

Questão 2
2011Português

(ITA - 2011- 1 FASE) Do relato da experincia da autora na vspera de feriado, NO se pode depreender que

Questão 3
2011Português

(ITA - 2011- 1 FASE) Sob o ponto de vista da autora, pode-se inferir que as polticas pblicas para o transporte urbano em So Paulo so