Kuadro - O MELHOR CURSO PRÉ-VESTIBULAR
Kuadro - O MELHOR CURSO PRÉ-VESTIBULAR
MEDICINAITA - IMEENEMENTRAR
Logo do Facebook   Logo do Instagram   Logo do Youtube

Conquiste sua aprovação na metade do tempo!

No Kuadro, você aprende a estudar com eficiência e conquista sua aprovação muito mais rápido. Aqui você aprende pelo menos 2x mais rápido e conquista sua aprovação na metade do tempo que você demoraria estudando de forma convencional.

Questões de Português - UEM | Gabarito e resoluções

1-6 de 6
Questão
2016Português

(Uem/2016) Assinale o quer for correto sobre a obra Eu e outras poesias e sobre seu autor, Augusto dos Anjos. 01) Em Eu e outras poesias podem ser encontrados alguns dos temas mais presentes na obra de Augusto dos Anjos, tais como o amor ingênuo e platônico (fruto da influência da segunda geração romântica) e a exaltação de elementos nacionais que, não obstante, é feita de maneira crítica e mordaz. 02) Um dos aspectos mais chamativos nos poemas de Augusto dos Anjos verificável em Eu e outras poesias é sua negação da ciência, que é vista como um elemento capaz de reduzir as possibilidades de aprimoramento humano presentes na intuição de cunho sentimental. 04) Apesar do título, o volume Eu e outras poesias apresenta exemplos de produções pouco recorrentes na obra de Augusto dos Anjos: o conto O alienista, que se configura como uma narrativa poética, e a tragédia Profissão de fé, fortemente marcada pelo Simbolismo. 08) A produção literária de Augusto dos Anjos, embora habitualmente situada no contexto do Pré-Modernismo brasileiro, representa um problema de classificação estética, de modo que sua obra na qual se encontram influências do Naturalismo e do Simbolismo constitui fenômeno particular e original. 16) No poema Psicologia de um vencido, os versos Eu, filho do carbono e do amoníaco, / Monstro de escuridão e rutilância, / Sofro, desde a epigênesis da infância, / A influência má dos signos do zodíaco revelam uma visão sofredora do mundo, da vida. O eu lírico angustia-se diante da previsão da própria morte e do destino reservado ao cadáver, conforme o verso Na frialdade inorgânica da terra (ANJOS, Augusto. Eu e outras poesias. São Paulo: Martin Claret, 2002, p. 38).

Questão
2015Português

(Uem/2015) Assinale o que for correto sobre o poema abaixo e sobre seu autor, Cruz e Souza. Beleza morta De leve, louro e enlanguescido helianto Tens a flórea dolência contristada... Há no teu riso amargo certo encanto De antiga formosura destronada. No corpo, de um letárgico quebranto Corpo de essência fina, delicada, Sente-se ainda o harmonioso canto Da carne virginal, clara e rosada. Sente-se o errante, as harmonias Quase apagadas, vagas, fugidias E uns restos de clarão de Estrela acesa... Como que ainda os derradeiros haustos De opulências, de pompas e de faustos, As relíquias saudosas da beleza. (CRUZ E SOUSA, J. Poesias completas. São Paulo: Ediouro, 1997, p. 40) Vocabulário Helianto: girassol Hausto: aspiração, trago, gole. 01) O primeiro verso do poema já apresenta uma característica formal marcante do Simbolismo, escola da qual Cruz e Sousa faz parte: o uso de aliterações, recurso que intensifica o potencial melódico da linguagem. 02) No primeiro terceto, as referências ao vago e ao fugidio relacionam-se com a proposta literária do Simbolismo, que opta pelo sugestivo e pelo intuitivo em detrimento de uma representação objetiva e direta da realidade. 04) Reagindo aos ditames formais do Parnasianismo contemporâneo, a lírica de Cruz e Sousa apresenta, em diversas ocasiões, poemas em versos nos quais a métrica irregular antecipa o Modernismo vindouro. A ode Beleza morta é um exemplo de tal procedimento. 08) O reconhecimento imediato do valor artístico da obra de Cruz e Sousa, que se mostrou semelhante, no fim do século XIX, àquele experimentado pela de Olavo Bilac, contrasta com a crítica generalizada que essa obra sofreu no início do século seguinte, sobretudo por parte de Manuel Bandeira em seu primeiro livro publicado, Cinza das horas. 16) A utilização de termos preciosos e vocábulos incomuns por parte dos autores simbolistas, tal como se percebe no poema Beleza morta, é fruto da recuperação de um dos procedimentos mais marcantes do Barroco: o conceptismo, no qual se verifica uma elaboração rebuscada da linguagem.

Questão
2015Português

(UEM - 2015) A palavra serve para comunicar e interagir. E tambm para criar literatura, isto , criar arte, provocar emoes, produzir efeitos estticos. Portugus: linguagens: volume 1: ensino mdio / William Roberto Cereja, Thereza Cochar Magalhes. 5.ed. So Paulo: Atal, 2005. p. 27. A partir da definio de Willian Cereja (Coleo Portugus - Linguagens), pode-se afirmar que a linguagem literria:

Questão
2015Português

(UEM - 2015) Assinale o que for correto sobre o gnero lrico. 01) O gnero lrico, em comparao com o gnero pico ou narrativo, mostra-se marcado por um filtro subjetivo que favorece a expresso individual, bem como a intensificao de sentimentos e emoes. 02) Embora marcado por grande liberdade temtica, o gnero lrico bastante rigoroso no tocante s formas fixas, de modo que se manifesta apenas em sonetos, odes, elegias, contos e novelas. 04) Em contraste com a presena de um narrador no gnero pico, na lrica nota-se a presena de um eu lrico, que tanto permite a expresso de um mundo interior quanto serve de filtro para a realidade externa. 08) Uma das principais subdivises do gnero lrico encontra-se no par comdia e tragdia que, presente desde as primeiras manifestaes do gnero, deu origem, j no fim do sculo XVIII, tragicomdia, com a utilizao de versos livres e brancos. 16) Recursos formais como a rima, a mtrica e o ritmo, embora possam ser verificados em outros gneros literrios, encontram-se especialmente ligados ao gnero lrico, favorecendo sua sonoridade e sua expressividade. A soma dos itens corretos :

Questão
2012Português

(UEM/2012) A minha mãe falava sério! Thalita Rebouças - Isso aqui é um 1chiqueiro! Não acredito que você trocou nossa 21casa superacolhedora, limpíssima e sempre arrumadíssima por essa 2pocilga. Fala sério, Maria de Lourdes! - exasperou-se minha mãe, mãos na cintura, a última vez que veio me visitar. 15Eu nunca encontro palavras para dizer nessas horas. Durante seus ataques, prefiro me recolher ao mais puro silêncio de consentimento. Estou há sete meses dividindo com a Helô e a Bené um 23ridiculamente pequeno 8apartamento. Bem disse minha mãe, nada cabe no apartamento. Nada mesmo! 24Sinceramente, eu e as meninas mal cabemos no apertamento, como chamamos 25carinhosamente nosso lar-microlar. Para piorar, a Helô é 11superbagunceira, eu sou a megabagunceira e a Bené é hiperbagunceira. Bené, aliás, tem um outro 13probleminha que é bem chatinho: vive com o namorado antipático para cima e para baixo. Outro dia 3o sem graça me viu de 14calcinha e sutiã antes de uma festa. 18Quer mico maior que esse? Morri de vergonha. Ele morreu de rir. 4Palhaço! 5Morar longe de casa não tem sido exatamente o paraíso que eu imaginava, mas dias melhores virão. Serei efetivada no meu estágio 17(oba!), vou ganhar um salário decente e 16acho que logo, logo estarei pronta para alugar o meu próprio cantinho. Decidi: amo as meninas, mas quero, preciso morar sozinha. Pelo bem da nossa amizade. Para dar uma ideia do 6caos que é nossa convivência, outro dia cheguei em casa e vi repousando no chão da microssala, repetindo, no chão da microssala, vários, de novo, vários objetos. Foi difícil desviar deles. Primeiro, passei raspando por um CD do Nando Reis, depois, quase pisei na caixa do CD do Nando com um disco de funk dentro, na caixa do DVD de Sex and the City, numa lixa de unha, num papel de bala, num ventiladorzinho portátil, num tênis amarelo imundo, num pedaço de papel com um número de telefone anotado e em entupidos sacos de roupa suja. - A gente precisa comprar uma máquina de lavar roupa para essa casa! Ou 22tomar vergonha na cara e lavar a roupa! A gente não pode achar normal esses sacos estarem no meio da sala há uma semana! - reclamei, antes de dizer boa-noite para as minhas amigas. - Não cabe máquina de lavar aqui no apartamento - disseram-me as duas 26calmamente. A casa estava um horror. Nós três somos terríveis juntas. 19A Helô, então, é sem noção. É capaz de deixar durante dias uma maçã comida sobre a pia da cozinha. Isso porque a lixeirinha fica ao lado da torneira. Andando irritada, pisei forte e ouvi um nítido e crocante créééc. - Quanto farelo, gente! Quem foi que comeu biscoito sem pratinho embaixo? Cadê o aspiradorzinho que a minha mãe deu pra gente? As duas começaram a rir. Permaneci séria, 27eu estava muito brava, muito brava. - Malu! 20Desestressa! - disse Helô. - Comemos sem pratinho, sim, depois 10a gente limpa - completou Bené. - Depois quando? - Depois... - Que biscoito foi? De polvilho? - eu quis saber. - Arrã - fizeram as duas, sapecas. - Tem ainda? - Rendi-me à gula e à bagunça. Comi o último do pacote e acabei rindo com elas. Eu até gosto de bagunça. Sempre gostei. Mas o apê estava tão bagunçado que tinha ultrapassado até o meu nível permitido de bagunça. - Pô, 9gente, assim não dá! A gente precisa tomar vergonha na cara. Nossa casa está uma 7zona! (Adaptação do capítulo do livro Fala sério, professor! Rio de Janeiro: Rocco, 2006) Assinale o que for correto a respeito do uso dos advérbios no texto. 01) Na expressão Fala sério (ref.2), o adjetivo funciona como advérbio mesmo sem a adição do sufixo -mente. 02) Os advérbios ridiculamente (ref.23), Sinceramente (ref.24), carinhosamente (ref.25) e calmamente (ref.26) são formados pelo acréscimo do sufixo -mente à forma feminina de adjetivos. 04) No trecho eu estava muito brava, muito brava (ref.27), a autora utiliza-se de dois recursos para indicar quão brava estava a personagem Malu: advérbio intensificador e repetição. 08) Em Morar longe de casa não tem sido exatamente o paraíso que eu imaginava (ref.5), o advérbio em negrito é utilizado para especificar uma circunstância de lugar. 16) Em bem chatinho (ref.13), o advérbio em negrito indica circunstância de modo.

Questão
2004Português

(UEM/2004) A biotecnologia e a agricultura brasileira Rick Greubel A biotecnologia é um tema que está acima dos interesses de uma só empresa ou entidade, ao contrário do que dá a entender o artigo de João Pedro Stedile e Jean Marc von der Weid, publicado pela Folha anteontem neste espaço. Trata-se de um debate que envolve diversas companhias e instituições de pesquisas, além do governo e de vários setores da economia, incluindo agricultores, multiplicadores de sementes, exportadores, indústria de alimentos, cientistas e consumidores. Acreditamos que todos esses segmentos devam ser ouvidos e as decisões, tomadas com base em fatos, evidências científicas comprovadas, e não lastreadas em hipóteses, interpretações tendenciosas, princípios ou precauções ideológicos. Nesse aspecto, centenas de cientistas e acadêmicos de todo o mundo, incluindo aqueles ligados a entidades respeitadas, como a Comissão Científica do Parlamento da União Europeia, a Organização Mundial da Saúde (OMS), a Organização das Nações Unidas para a Agricultura e Alimentação (FAO), e um relatório emitido por sete academias de ciências, entre as quais a Royal Society britânica, a Academia Nacional de Ciências da China, a Academia Nacional de Ciências dos Estados Unidos e a Academia Brasileira de Ciências, têm atestado a segurança alimentar dos produtos transgênicos hoje comercializados em diversos países. A biotecnologia é uma ciência que tem sido desenvolvida e pesquisada por diversas universidades e empresas públicas e privadas ao longo dos últimos 20 anos nos Estados Unidos, no Japão, na Europa, na Índia, na China, no Brasil e em muitos outros países, beneficiando centenas e milhares de pequenos e grandes agricultores, multiplicadores de sementes, exportadores e toda a cadeia agrícola produtiva, que necessita de melhoramentos contínuos para acompanhar o crescimento populacional do mundo e a consequente necessidade de alimentos seguros sem uma devastação ainda maior do meio ambiente. O emérito jurista, professor e doutor Miguel Reale, quando aborda o tema do paradigma fundamental, em seu parecer emitido em abril de 2000, publicado na Revista dos Tribunais (n 789, julho de 2001), informa: Quando tal fato se dá, há ainda reação ditada por múltiplos fatores, inclusive teológicos e emocionais, como aconteceu com Copérnico, ao alterar em 180 a ideia de circunvolução da Terra, com Galileu, ao enunciar a lei da inércia, com Newton, ao estabelecer o princípio da gravitação universal, alterando o sentido da física, ou com Darwin, ao estabelecer a regra de evolução dos organismos vivos... É natural que, em tal conjuntura, haja assombro e protestos, exigindo-se maiores medidas de segurança a pretexto de nociva degradação do ambiente, mas não se pode exigir que a segurança seja absoluta, porquanto é próprio da ciência procurar paulatinamente soluções cada vez mais eficazes, sem deixar, no entanto, de, desde logo, tirar proveito das descobertas realizadas, com a possível precaução. Dessa forma, fica claro que não devemos abrir mão dos avanços tecnológicos pelo simples medo do novo, mas, adotadas as medidas de segurança apropriadas, como têm feito todas as nações onde a biotecnologia já é uma realidade, inclusive o Brasil, devemos usufruir dos benefícios que ela nos proporciona, sob o risco de, em não o fazendo, ficarmos atrelados a uma estagnação no ciclo evolutivo, privando a população brasileira dos benefícios dos produtos desenvolvidos pela biotecnologia, como o arroz dourado, que contém mais betacaroteno e ajuda a combater a cegueira noturna, ou as plantas com vacinas, que podem ajudar a combater certas enfermidades e que já se estão tornando realidade e ajudando a humanidade a viver mais e melhor. A adoção da biotecnologia tem oferecido aos pequenos agricultores de países como a Índia novas alternativas e soluções para o aumento de sua produtividade e rentabilidade, além da simplificação do manejo da lavoura, oferecendo-lhes uma melhor qualidade de vida. Produtos com melhoramentos genéticos, como é o caso da soja Roundup Ready, da Monsanto, e outros desenvolvidos por diversas empresas, já vêm sendo consumidos por mais de 3 bilhões de pessoas em todo o mundo desde 1996. Nunca houve nenhum efeito nocivo à saúde ou ao meio ambiente relatado até hoje com o uso desses produtos. Ao contrário do que a percepção nos leva a pensar, a Europa importa atualmente grandes volumes (comenta-se que seria mais da metade de seu consumo) de soja transgênica da Argentina e dos Estados Unidos, onde quase a totalidade da soja plantada é transgênica. Esse volume tem crescido nos últimos anos em decorrência da substituição da proteína animal pela de fonte vegetal por sua maior segurança para alimentar o gado após o evento chamado mal da vaca louca. Aliás, a moratória, agora contestada pela Comissão do Parlamento Europeu, aos produtos geneticamente modificados se aplica apenas aos novos produtos - aqueles aprovados até 1998 estão liberados e são normalmente comercializados na União Europeia. O que está em questão hoje é a aplicação de uma ferramenta tecnológica adicional, o aproveitamento dos avanços da ciência para o desenvolvimento da agricultura brasileira e o direito de escolha do agricultor. Acreditamos no futuro e na força da agricultura nacional e continuaremos a dar nossa contribuição, como temos feito há mais de 50 anos, para que o Brasil ocupe sempre um lugar de destaque no cenário econômico mundial. Rick Greubel, presidente da Monsanto do Brasil, é microbiologista pela Universidade de Missouri, Columbia (EUA). (Folha de S. Paulo, 13 de fevereiro de 2003, A3) A maneira como os verbos e os nomes se articulam com seus complementos, nas orações, denomina-se regência. Sobre a regência dos verbos e dos nomes destacados, assinale o que for adequado. 01) Em ... NECESSITA de melhoramentos... e em ... a consequente NECESSIDADE de alimentos... (3. parágrafo), há, respectivamente, um verbo transitivo indireto e um substantivo que requer um complemento nominal regido por preposição. 02) No 1. parágrafo, em TRATA-SE de um debate..., a forma verbal destacada é um verbo de ligação. 04) No 4. parágrafo, em ... como ACONTECEU com Copérnico..., a forma verbal destacada é um verbo transitivo direto. 08) Em ... FICARMOS ATRELADOS a uma estagnação... (6. parágrafo), estão destacados um verbo transitivo direto e seu objeto, que é um nome que não rege preposição. 16) No 5. parágrafo, em ... porquanto É PRÓPRIO da ciência..., estão destacados um verbo de ligação e seu predicativo, que é um nome que rege um complemento com preposição. 32) No 5. parágrafo, em ... TIRAR proveito DAS DESCOBERTAS..., estão destacados um verbo transitivo direto e um complemento nominal, regido de preposição pelo antecedente, o substantivo proveito.

1-6 de 6