(UEPA) Os ideólogos do liberalismo defendem a liberdade do mercado como fator de estabilização da economia através da livre concorrência, que leva ao progresso e ao bem estar social, cabendo ao Estado apenas garantir segurança e incentivo aos agentes econômicos, sem intervir na economia. Essa política tem se concretizado no Brasil através:
Das reformas modernizantes que Getúlio Vargas imprimiu ao parque industrial brasileiro com a construção da Companhia Siderúrgica Nacional que garantiu infraestrutura aos grandes projetos.
Da política de estatização defendida por Collor de Melo que se manifestou no controle do Estado sobre os setores básicos da economia, como saúde, comunicação e moradia.
Da privatização de empresas estatais, notadamente no governo FHC, o que tem atraído multinacionais para operar no Brasil, sob os protestos dos setores nacionalistas e de esquerda, que questionam a globalização excludente no Brasil.
Da defesa da globalização da economia presente nos programas de governo das oposições e da Central Única dos Trabalhadores, considerando-a condição para extinguir a pobreza e a desigualdade social.
Da política inaugurada no governo de Fernando Henrique Cardoso em manter sob responsabilidade do Estado setores básicos da economia, o que tem impedido a venda de empresas que, embora deficitárias aos cofres do Estado, cumprem importante função social.