(UEPA - 2012) A crise sociopolítica interna predominante no período da República Romana, entre 509 a.C e 27 a.C., foi promovida:
pelos levantes de escravos estimulados pelas revoltas plebeias, que colocaram em cheque o sistema monárquico anterior e promoveram o surgimento de um regime republicano de perfil democrático.
pela disputa entre patrícios e plebeus em torno do poder político: os primeiros, pela manutenção de seu status dominante; os segundos, por maior participação na vida política da cidade.
pela expansão territorial da colonização romana permitida pelas guerras de conquista que se estenderam durante todo o período republicano, o que serviu de válvula de escape para os conflitos entre patrícios e escravos.
pela ascensão política do senado romano, instituição profundamente republicana, que promoveu radicais transformações na ordem sociopolítica, orientadas para a concessão de direitos políticos a todos os estratos sociais.
pelo permanente estado de guerra em que viveram os cidadãos romanos durante todo o regime republicano. Guerras, como as cartaginesas, criaram um estado de instabilidade social, matriz de revoltas constantes entre a população romana.