Kuadro - O MELHOR CURSO PRÉ-VESTIBULAR
Kuadro - O MELHOR CURSO PRÉ-VESTIBULAR
MEDICINAITA - IMEENEMENTRAR
Logo do Facebook   Logo do Instagram   Logo do Youtube

Conquiste sua aprovação na metade do tempo!

No Kuadro, você aprende a estudar com eficiência e conquista sua aprovação muito mais rápido. Aqui você aprende pelo menos 2x mais rápido e conquista sua aprovação na metade do tempo que você demoraria estudando de forma convencional.

Questões de Português - UEPA 2012 | Gabarito e resoluções

1-8 de 8
Questão
2012Português

(UEPA - 2012) A literatura do amor corts, pode-se acrescentar, contribuiu para transformar de algum modo a realidade extraliterria, atua como componente do que Elias (1994)* chamou de processo civilizador. Ao mesmo tempo, a realidade extraliterria penetra processualmente nessa literatura que, em parte, nasceu como forma de sonho e de evaso. (Revista de Cincias Humanas, Florianpolis, EDUFSC, v. 41, n. 1 e 2, p. 83-110, Abril e Outubro de 2007 pp. 91-92) (*) Cf. ELIAS, N. O Processo Civilizador. Rio de Janeiro: Zahar, 1994, v.1. Interprete o comentrio acima e, com base nele e em seus conhecimentos acerca do lirismo medieval galego-portugus, marque a alternativa correta:

Questão
2012Português

(Uepa 2012) As diferenças etárias são muitas vezes causa de violência simbólica. Considerando isso, assinale os versos em que as frases expressam, de forma explícita, o tema básico de O Velho da Horta, fundamentado neste tipo de violência.

Questão
2012Português

(Uepa 2012) Há muitas formas de violência simbólica. Algumas se fundamentam no desrespeito aos caracteres externos (fenótipo) da variedade da espécie humana e, no caso específico, são, também, herança do nosso modelo socioeconômico de colonização. Interprete os versos abaixo de O Velho da Horta e reconheça a opção em que está sugerida essa forma de violência.

Questão
2012Português

(UEPA - 2012) Respirando os ares da modernidade literria, a esttica simbolista revela-se uma reao artstica referencialidade que violentamente restringe a palavra potica ao mundo das coisas e conceitos. No intuito de libertar a linguagem potica, o Simbolismo explora diversos recursos sensoriais a fim de sugerir mistrios. Simbolista, Alphonsus de Guimaraens escreve muitos textos que apelam para o smbolo visual, a imagem, carregado de insinuaes de misticismo e morte. Marque a alternativa cujos versos se relacionam ao comentrio acima.

Questão
2012Português

(UEPA - 2012) Sobre Bocage, sabemos que foi um homem situado entre dois mundos, entre as regras rgidas de um Arcadismo decadente, refletindo um mundo racional, ordenado e concreto, e a liberdade de um Romantismo ascendente, quando a literatura se abre individualidade e renovao. (www.lpm-editores.com.br 03.09.11) O comentrio acima nos permite concluir que Bocage sofreu a violncia simblica quando uma regra pastoril e neoclssica, disfarada de gosto e verdade inquestionveis, impediu parcialmente a expresso de sua liberdade criadora. Interprete os versos abaixo e assinale os que tematizam a resistncia a tal regra.

Questão
2012Português

(UEPA - 2012) LXII Torno a ver-vos, montes; o destino Aqui me torna a pr nestes oiteiros; Onde um tempo os gabes deixei grosseiros Pelo traje da Corte rico e fino. Aqui estou entre Almendro, entre Corino, Os meus fiis, meus doces companheiros, Vendo correr os mseros vaqueiros Atrs de seu cansado desatino. Se o bem desta choupana pode tanto, Que chega a ter mais preo, e mais valia, Que da cidade o lisonjeiro encanto; Aqui descanse a louca fantasia; E o que t agora se tornava em pranto, Se converta em afetos de alegria. O campo como locus amoenus, livre de mazelas sociais e morais, foi o grande tema literrio poca neoclssica, quando a literatura tambm expressou uma resistncia Cidade, considerada ento violento smbolo do poder monrquico e da corrupo moral. Interprete as opes abaixo e assinale aquela em que se sintetiza o modo de resistncia expresso nos versos de Cludio Manuel da Costa acima transcritos.

Questão
2012Português

(Uepa 2012) [...] Não me basta saber que sou amado, Nem só desejo o teu amor: desejo Ter nos braços teu corpo delicado, Ter na boca a doçura de teu beijo. E as justas ambições que me consomem Não me envergonham: pois maior baixeza Não há que a terra pelo céu trocar; E mais eleva o coração de um homem Ser de homem sempre e, na maior pureza, Ficar na terra e humanamente amar. (BILAC, Olavo. Antologia: Poesias. São Paulo: Martin Claret, 2002. p. 37-55: Via-Láctea. Coleção a obra-prima de cada autor). Quando, a primeira vez, da minha terra Deixei as noites de amoroso encanto, A minha doce amante suspirando Volveu-me os olhos úmidos de pranto. Um romance cantou de despedida, Mas a saudade amortecia o canto! Lágrimas enxugou nos olhos belos... E deu-me o lenço que molhava o pranto. Quantos anos, contudo, já passaram! Não olvido porém amor tão santo! Guardo ainda num cofre perfumado O lenço dela que molhava o pranto... [...] (AZEVEDO, Álvares de. Lira dos Vinte Anos. São Paulo: Martins Fontes, 1996. Coleção Poetas do Brasil) Interprete os dois textos e, a seguir, relacione-os às afirmativas abaixo: I. O amor na concepção do poeta romântico mostra-se capaz de conciliar, em sua abrangência, componentes materiais e espirituais. II. Bilac se junta à tradição anti-romântica ao tratar o desejo como o que há de mais humano e terreno nas relações homem/mulher. III. Sendo a forma de composição uma violenta maneira de demarcar a oposição entre as estéticas, os autores utilizam métricas diferentes nos versos acima. IV. Nos versos de Álvares de Azevedo a experiência afetiva é espiritual e intimamente ligada a uma culpa que violentamente simboliza e reprime o desejo. De acordo com as afirmativas acima, a alternativa correta é:

Questão
2012Português

(UEPA - 2012) Me Penitente Ouve-me, pois!... Eu fui uma perdida; Foi este o meu destino, a minha sorte... Por esse crime que hoje perco a vida, Mas dele em breve h de salvar-me a morte! E minhalma, bem vs, que no se irrita, Antes bendiz estes mandes ferozes. Eu seria talvez por ti maldita, Filho! sem o batismo dos algozes! Porque eu pequei... e do pecado escuro Tu foste o fruto cndido, inocente, Borboleta, que sai do lodo impuro... Rosa, que sai de ptrida semente! Filho! Bem vs... fiz o maior dos crimes Criei um ente para a dor e a fome! Do teu bero escrevi nos brancos vimes O nome de bastardo impuro nome. Por isso agora tua me te implora E a teus ps de joelhos se debrua. Perdoa triste que de angstia chora, Perdoa mrtir que de dor solua! [...] (www.dominiopublico.gov.br. Acessado em 07/10/2011) A fala do sujeito potico exprime uma das formas da violncia simblica denunciada por Castro Alves. No poema, mais do que os maus tratos sofridos fisicamente, denunciada a consequncia:

1-8 de 8