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(UFES - 2009) Em 1757, o Marqus de Pombal proibiu

(UFES - 2009) Em 1757, o Marquês de Pombal proibiu que se falasse outra língua nas ruas que não o português e fez dele matéria de ensino obrigatório nas escolas. Assim, procurava garantir, pela difusão da língua, a integridade territorial dos domínios ultramarinos da coroa. A vinda da corte, em 1808, assentaria de vez essa institucionalização. A corte passou a polarizar atenções sobre o Rio de Janeiro, capital imperial, e todos os seus hábitos, entre eles o jeito de falar mais aportuguesado, ganharam um certo caráter modelar para o restante do país. A chegada da família real produziu um efeito de representação da unidade. A língua portuguesa, assim, se torna símbolo importante da união nacional, mas nem por isso deixou de exprimir a diversidade da nossa formação.

O Globo, 21-03-2008 (adaptado).

No texto, a expressão “representação da unidade” remete às implicações político-culturais do uso da língua portuguesa no Brasil a partir do século XVIII. Dentro desse contexto, é INCORRETO afirmar que a língua portuguesa se torna:

A

importante símbolo de reintegração dos territórios submetidos à Coroa Portuguesa após a experiência da União Ibérica entre Portugal e Espanha.

B

instrumento oficial utilizado para reforçar a unidade do país, num contexto de confronto entre a Coroa Portuguesa e a Companhia de Jesus.

C

língua marcada, principalmente a partir da vinda da família real, pela polaridade entre falares de elite, tomados como modelo, e falares populares.

D

língua de difusão da cultura escrita no Brasil, através de publicações em ciências e artes, sendo fundamental para bibliotecas, universidades e imprensa nascentes.

E

língua homogênea, na qual não interfere a diversidade lingüística e cultural da formação brasileira.