(UFMG - 2004) Leia estes trechos em que se trata das relações de trabalho nas colônias espanholas da América:
I. As aldeias eram distribuídas entre os conquistadores, “que passavam a explorar-lhes o sobretrabalho sem, contudo, escravizar os índios. [...] podiam exigir tributos em gêneros [...] ou prestações de trabalho ...” Os colonizadores deveriam, em contrapartida, defender as aldeias e evangelizar os índios.
II. “Cada comunidade deveria fornecer, periodicamente, uma quantidade de trabalhadores para as atividades coloniais [principalmente nas minas]. [...] Pelo trabalho [...], os índios deveriam receber um salário, parte do qual obrigatoriamente em moeda (ou metal), a fim de que pudessem pagar o tributo régio.”
III. “Na hacienda praticou-se, largamente, o sistema de endividamento de trabalhadores, a fim de retê-los na propriedade. [...] o trabalhador recebia como salário um crédito na tienda de raya (onde retirava alimentos, roupas, etc.), além de um lote mínimo de subsistência.”
VAINFAS, Ronaldo. Economia e sociedade na América Espanhola. Rio de Janeiro: Graal, 1984. p. 61-4.
Considerando-se as formas de exploração do trabalho indígena neles descritas, os trechos I, II e III referem-se, respectivamente, a
peonaje, ejidos e plantation.
ayllu, plantation e obrajes.
encomienda, mita e peonaje.
obrajes, ayllu e ejidos.