(Ufsj 2013) “A soberania é a alma do Estado, e uma vez separada do corpo os membros deixam de receber dela seu movimento”.
Esse fragmento representa o pensamento de
Hume em sua memorável defesa dos valores do Estado e da sua ligação direta com a sua “alma”, tomada aqui por intransferível soberania.
Hume e a descrição da soberania na perspectiva do sujeito em termos de impressões e ideias, que a partir daí cria um Estado humanizado que dá movimento às criações dos que nele estão inseridos.
Nietzsche, em sua mais sublime interpretação do agón grego. Ao centro daquilo que ele propôs como sendo a alma do Estado e onde a indagação sobre o lugar da soberania, no permanente desafio da necessária orquestração das paixões, se faz urgente.
Hobbes e o seu conceito clássico de soberania, entendido como o princípio que dá vida e movimento ao corpo inteiro do Estado, por sua vez criado pelo artifício humano para a sua proteção e segurança.