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(UFU - 2021)Texto 1 O que Songdo, na Coria do Sul,

(UFU - 2021)

Texto 1

O que Songdo, na Coréia do Sul, e Copenhagen, na Dinamarca, têm em comum? Ambas são consideradas cidades inteligentes (smart cities). A coreana, por exemplo, consegue gerir sensores de tráfego, reprogramar semáforos e acompanhar o sistema pneumático de gestão de resíduos. E a europeia é capaz de oferecer as condições necessárias para que metade de sua população use bicicletas para ir ao trabalho, contribuindo para uma redução de 2 milhões de toneladas de CO2 ao ano.

Para uma cidade ser considerada realmente inteligente é preciso ter visão holística e uma gestão integrada e interdependente de todos os recursos envolvidos (ativos, informações, dados, imagens), concentrada em Centros Integrados de Comando e Controle (CICC), ambientes altamente críticos que unem infraestrutura e tecnologias adequadas para sustentar e auxiliar a operação, acessar e compartilhar, em tempo real, informações, além de planejar e executar qualquer missão de forma eficiente.

Não basta apenas usar soluções sistêmicas integradas, como é o caso de Blockchain e Internet das Coisas (IoT). Deve-se pensar, antes de tudo, na preparação da infraestrutura. Se analisarmos a fundo, a maioria dos prefeitos é estimulada com ofertas verticais para resolver problemas de uma área específica, como trânsito, saúde, segurança, mobilidade. Muitos aplicam uma única solução vertical e acreditam que a cidade é inteligente quando, na verdade, é apenas monitorada e reativa. Ou seja, não está capacitada à gestão. Isso porque, quando falamos em smart cities, a abordagem deve ser horizontal para que todas as disciplinas funcionem de forma eficiente. E a integração de todas elas se faz com uma infraestrutura planejada e organizada, pensada para o bem comum.

Por isso mesmo, as cidades inteligentes não se resumem apenas ao uso tecnologias. É preciso buscar o sistema mais adequado para essa gestão integrada e, por incrível que pareça, nem sempre o mais tecnológico é o melhor indicado. Vale um estudo caso a caso para equiparar funcionalidade e resultado, porque os municípios, por mais semelhante que sejam, não terão infraestruturas iguais.

Disponível em: https://mundogeo.com/2018/03/20/opiniao-cidades-inteligentes-uma-questao-de-infraestrutura/ Acesso em: 7. jul. 2021.

Texto 2

Existem tecnologias-chave que fazem as cidades inteligentes funcionarem. Aqui estão as seis principais:

1. Energia inteligente

Os edifícios residenciais e comerciais em cidades inteligentes são mais eficientes, usam menos energia e seu uso é analisado através da coleta de dados.

As comunicações digitais e a iluminação LED, através da eficiência energética, estão revolucionando a infraestrutura urbana já existente, transformando-as em caminhos de informações com capacidade de coletar e compartilhar dados e oferecer novos insights com potencial de impulsionas as cidades inteligentes.

2. Transporte inteligente

As cidades inteligentes suportam transporte multimodal, semáforos e estacionamento inteligente. Ao tornar essas estruturas de cidade mais inteligente, as pessoas gastam menos tempo procurando vagas e circulando os quarteirões da cidade. Já os semáforos têm câmeras que monitoram o fluxo de tráfego para que ele se reflita nos sinais de trânsito.

3. Dados inteligentes

A enorme quantidade de dados coletados pelas cidades inteligentes deve ser analisada rapidamente para torná-la útil.

Portais de dados abertos são uma opção que algumas cidades escolheram para publicar informações da cidade de forma online, para que qualquer pessoa possa acessá-los e usar a análise preditiva para avaliar padrões futuros.

4. Infraestrutura inteligente

As cidades poderão se planejar melhor com a capacidade de analisar grandes quantidades de dados. Isso permitirá manutenção proativa e melhor planejamento para demanda futura. Ser capaz de testar a quantidade de chumbo presente na água em tempo real, quando os dados mostram que um problema está surgindo, pode prevenir problemas de saúde pública, por exemplo.

5. Mobilidade inteligente

A mobilidade se refere tanto à inovação quanto aos dados que trafegam pela tecnologia. A capacidade de entrar e sair de muitos sistemas municipais e privados é essencial para que possamos realizar a promessa de cidades inteligentes.

6. Dispositivos inteligentes de IoT. Em uma cidade inteligente, as informações serão cada vez mais obtidas diretamente de sensores que coletam e compartilham informações úteis. Com esses dados, sistemas urbanos complexos poderão ser gerenciados em tempo real.

Cada uma dessas tecnologias trabalha em conjunto para tornar uma cidade cada vez mais inteligente.

Disponível em: https://www.binarionet.com.br/as-6-tecnologias-que-impulsionam-as-cidades-inteligentes/ gclid=EAIaIQobChMIuerFlJXR8QIVFRLnCh2LgAAWEAMYASAAEgKEJfD_BwE Acesso em: 7. jul. 2021.

Supondo-se que você integre o grupo de editorialistas de um jornal de circulação nacional e considerando-se os textos apresentados, redija um editorial, defendendo a implantação de cidades inteligentes como opção viável para a solução de problemas sociais