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Questões de Português - UFU | Gabarito e resoluções

Questão
2015Português

(UFU - 2015 - 2aFASE) Quando sua esposa voltou j era bem tarde, Entrou p ante p, mas ele ouviu, abriu os olhos e apressou-se em fech-los novamente. Ela queria mandar Gerassim embora e ficar ali com ele, mas ele (Ivan Ilitch) abriu os olhos e disselhe que fosse embora. TOSTI, Leon. A morte de Ivan Ilitch. Porto Alegre: LPM, 1999. p. 93. A) Elabore um texto explicando como aconteceu a intimidade, impensvel na Rssia czarista do sculo XIX, entre um juiz membro da suprema corte e um simples servo, um mujique humilde e analfabeto. B) Elabore um texto descrevendo o comportamento de Praskovya Fiodorovna diante da doena terminal de seu esposo Ivan Ilitch.

Questão
2015Português

(UFU - 2015 - 2aFASE) Noite de So Joo Jorge de Lima Vamos ver quem que sabe soltar fogos de S. Joo? Foguetes, bombas, chuvinhas, chios, chuveiros, chiando, chiando, chovendo chuvas de fogo! Ch - Bum! LIMA, Jorge de. Obra completa. Rio de Janeiro: Jos Aguilar,1958. p. 58. A) Quais so as trs figuras de efeito sonoro que predominam nesta estrofe? B) Explique cada uma delas, citando exemplos retirados destes versos de Jorge de Lima.

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2015Português

(UFU - 2015 - 2aFASE) Uma dvida lhe veio, ele era branco; ela mulata. Mas, que tinha isto? Havia tantos casos... Lembra-se de alguns...E ela estava to convencida de haver uma paixo sincera no valdevinos, que, ao fazer esse inqurito, j recolhida, ofegava, chorava, e os seus seios duros quase estouravam de virgindade e ansiedade de amar. BARRETO, Lima. Clara dos Anjos. So Paulo: Tecnoprint/Ediouro, s/d. p. 100. A) Elabore um texto explicando quais as consequncias advindas do rpido romance entre a ingnua Clara dos Anjos e o conquistador Cassi Jones, em pleno Rio de Janeiro do sculo XIX. B) Elabore um texto explicando os motivos da reao negativa de Dona Salustiana, me de Cassi Jones, quando Clara dos Anjos a visitou acompanhada de Dona Margarida.

Questão
2015Português

(UFU - 2015 - 2aFASE) Viso 1944 Carlos Drummond de Andrade Meus olhos so pequenos para ver a massa de silncio concentrada por sobre a onda severa, piso ocenico esperando a passagem dos soldados. Meus olhos so pequenos para ver o general com seu capote cinza escolhendo no mapa uma cidade que amanh ser p e pus no arame. Meus olhos so pequenos para ver o corpo pegajento das mulheres que foram lindas, beijo cancelado na produo de tanques e granadas. Meus olhos so pequenos para ver a distncia da casa na Alemanha a uma ponte na Rssia, onde retratos, cartas, dedos de p boiam em sangue. ANDRADE, Carlos Drummond de.Poesia e prosa. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1988. p.163-164. A) Construa um texto explicando por que o ttulo do poema pode ser considerado uma figura de linguagem denominada aluso. B) Elabore um texto explicando a anttese apresentada pelo poeta na penltima estrofe, ao referir-se condio feminina, contrapondo as expresses beijo cancelado versus produo de tangues e granadas.

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2014Português

(UFU - 2014 - Meio do ano) Cantiga de Amor Mulheres neste mundo de meu Deus Tenho visto muitas grandes, pequenas, Ruivas, castanhas, brancas e morenas. E amei-as, por mal dos pecados meus! Mas em parte alguma vi, ai de mim, Nenhuma que fosse bonita assim! Andei por So Paulo e pelo Cear (No falo em Pernambuco, onde nasci) Bahia, Minas, Belm do Par... De muito olhar de mulher j sofri! Mas em parte alguma vi, ai de mim, Nenhuma que fosse bonita assim! Atravessei o mar e, no estrangeiro, Em Paris, Basilia e nos Grises, Lugano, Gnova por derradeiro, Vi mulheres de todas as naes. Mas em parte alguma vi, ai de mim, Nenhuma que fosse bonita assim! Mulher bonita no falta, ai de mim! Nenhuma, porm, to bonita assim! BANDEIRA, Manuel. Poesia Completa e prosa. Rio de Janeiro: Nova Aguiar, 1996.p.418-419. Em relao aos elementos constitutivos do poema, correto afirmar que Manuel Bandeira

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2014Português

(UFU-MG-2014 - Meio do ano) O grupo se reuniu na casa do Jorge pra ler junto O Abraço, e aí a gente combinou quem fazia o que e quem se vestia de quê. É um conto meio estranho esse teu, não é não? ainda mais com aquela misturada que você fez de gente falando com bicho, de bicho falando com planta, feito coisa que não tem muita diferença entre um e outro. BOJUNGA, Lygia. O abraço. 6. ed. Rio de Janeiro: Casa Lygia Bojunga, 2010. p. 11. Considerando os procedimentos narrativos de O abraço, é correto afirmar que:

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2014Português

(UFU-MG-2014 - Meio do ano) Mas, de supetão, uma espécie de frango esquisito, meio carijó, meio marrom, pulou no chão do terreiro e correu atrás da garnisé branquinha, que, espaventada, fugiu. O galo pedrês investiu, de porrete. Empavesado e batendo o monco, o peru grugulejou. A galinha choca saltou à frente das suas treze familiazinhas. E, aí, por causa do bico adunco, da extrema elegância e do exagero das garras, notei que o tal frango era mesmo um gavião. Não fugiu: deitou-se de costas, apoiado na cauda dobrada, e estendeu as patas, em guarda, grasnando ameaças com muitos erres. Para assustá-lo, o galo separou as penas do pescoço das do corpo, fazendo uma garbosa gola; avançou e saltou, como um combatente malaio, e lascou duas cacetadas, de sanco e esporão. Aí o gavião fez mais barulho, com o que o galo retrocedeu. E o gavião aproveitou a folga para voar para a cerca, enquanto o peru grugulejava outra vez, com vários engasgos. Nunca pensei que um gavião pudesse ser tão covarde e idiota... eu disse. Maria Irma riu. Mas este não é gavião do campo! É manso. É dos meninos do Norberto... Vem aqui no galinheiro, só porque gosta de confusão e algazarra. Nem come pinto, corre de qualquer galinha... Claro! Gavião civilizado... Ulalá... Perdeu duas penas... O sorriso de Maria Irma era quase irônico. Não me zanguei, mas também não gostei. ROSA, Guimarães. Minha gente. In: Sagarana. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2001. p. 241-242. (fragmento) No trecho acima, a briga entre as aves remete ao seguinte tema desenvolvido no conto Minha Gente:

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2014Português

(UFU-MG-2014 - Meio do ano) 28 O abandono do lugar me abraou de com fora. E atingiu meu olhar para toda a vida. Tudo que conheci depois veio carregado de abandono. No havia no lugar nenhum caminho de fugir. A gente se inventava de caminhos com as novas palavras. A gente era como pedao de formiga no cho. Por isso o nosso gosto era s de desver o mundo. BARROS, Manoel de. Poesia completa. So Paulo: Leya, 2010. p. 463. Verifica-se na obra de Manoel de Barros:

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2014Português

(UFU - 2014 - Meio do ano) Encruzilhada tica Observar e denunciar posturas inadequadas algo que exige uma longa reflexo moral sobre os prprios valores e os cdigos enraizados na vida social. No filme Fale com Ela, do cineasta espanhol Pedro Almodvar, um enfermeiro cuida de sua paciente de 24 anos, em estado vegetativo, numa clnica de Madri. Ele perdidamente apaixonado pela garota. Com sua companheira de labuta, o profissional a lava todos os dias, corta os cabelos da enferma e mantm suas unhas pintadas regularmente. Um belo dia faz sexo com a jovem e descobre-se que ela est grvida. Diante da situao, o enfermeiro denunciado, considerado culpado e acaba sendo preso. O caso extremo e faz parte da fico cinematogrfica. Mas, tomando a trama como verdadeira, o que voc faria se fosse a companheira de trabalho do enfermeiro e descobrisse o ato? Denunciaria ou no seu colega? E em outras situaes nas quais tambm nos deparamos com profundas questes morais, como denunciar uma falcatrua, seja ela do chefe ou da empresa, colocando a perder, respectivamente, o sustento da famlia, o prprio emprego e o emprego de toda uma equipe? O que fazer? GALLI, Marcelo. Encruzilhada tica. Filosofia: cincia e vida. So Paulo: Editora Escala. Ano 1, n. 1, 2006. p. 44-51. (Fragmento) Considerando o ttulo do texto, a chamada apresentada abaixo desse ttulo e o veculo em que ele foi publicado, a saber, uma revista de divulgao cientfica, as sequncias textuais injuntivas, apresentadas no trecho em negrito, cumprem, primordialmente, a funo de

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2014Português

(UFU - 2014/Meio do ano) Considere a situao comunicativa apresentada a seguir. O mdico chega de manh ao hospital e pergunta ao paciente: Como estamos hoje? Como passamos a noite? FIORIN, Jos Luiz. Disponvel em: http://revistalingua.uol.com.br. Acesso: 12 fev. 2014. A forma pronominal ns, implcita no texto, refere-se

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2014Português

(UFU-MG-2014 -Meio do ano) Os personagens de Felicidade clandestina, de Clarice Lispector, desenvolvem, a partir de acontecimentos corriqueiros do cotidiano, reflexões a respeito da existência e uma densa viagem de auto-conhecimento. A partir deste pressuposto, é correto afirmar que:

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2014Português

(UFU-MG-2014 -Meio do ano)Ismael:Eles morreram porque eram pretos... Virgínia (com terror)Foi o destino. Ismael(contendo-se ainda) _ Porque eram pretos . (novo tom)Pensas que eu não sei? Virgínia (recuando num sopro de voz)Não, Ismael, não!... Ismael Que fizeste com meus filhos? Virgínia ( apavorada)NadaNão fiz nada.... RODRIGUES, Nelson. Anjo Negro. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2012, p.51. Com base na leitura do trecho acima e na leitura da obra Anjo Negro, assinale a alternativa correta.

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2014Português

(UFU-MG-2014 -Meio do ano) A história de vida de Ivan Ilitch foi das mais simples, das mais comuns e portanto das mais terríveis. TOLSTOI, Leon. A morte de Ivan Ilitch. Porto Alegre: LPM, 1999, p.20. Em A morte de Ivan Ilitch,

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2014Português

(UFU-MG-2014 -Meio do ano) A muito custo, devido às insistências de Dona Margarida, consentira em ajudá-la nos bordados, trabalhados para fora, com o que ia ganhando algum dinheiro. Não que ela fosse vadia, ao contrário, mas tinha um tolo escrúpulo de ganhar dinheiro por suas próprias mãos. Parecia tolo a uma moça ou a uma mulher. BARRETO, Lima. Clara dos Anjos. São Paulo: Tecnoprint/Ediouro, s/d, p.72. Em relação às personagens D. Margarida e Clara, é correto afirmar que:

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2014Português

(UFU-MG-2014 - Meio do ano) Cinco Hídrias I Elas apoiam as hídrias sobre os joelhos E recolhem a água na casa da Fonte. Vestidas de negro, os cabelos presos Soltam-se pesadamente Em colos e ombros Nem a água tem contornos tão simples O escuro verniz é semeado de alvuras Em gestos graciosos elas detêm O efêmero. SILVA, Dora Ferreira. Hídrias. São Paulo: Odysseus, 2004, p.58. Com relação à obra Hídrias, assinale a alternativa correta.