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VestibularEdição do vestibular
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(UNESP -2018 - 1 FASE)Leia o texto para responder

(UNESP - 2018 - 1 FASE) Leia o texto para responder às questões

Em 1500, fazia oito anos que havia presença europeia no Caribe: uma primeira tentativa de colonização que ninguém na época podia imaginar que seria o prelúdio da conquista e da ocidentalização de todo um continente e até, na realidade, uma das primeiras etapas da globalização.

A aventura das ilhas foi exemplar para toda a América, espanhola, inglesa ou portuguesa, pois ali se desenvolveu um roteiro que se reproduziu em várias outras regiões do continente americano: caos e esbanjamento, incompetência e desperdício, indiferença, massacres e epidemias. A experiência serviu pelo menos de lição à coroa espanhola, que tentou praticar no resto de suas possessões americanas uma política mais racional de dominação e de exploração dos vencidos: a instalação de uma Igreja poderosa, dominadora e próxima dos autóctones, assim como a instalação de uma rede administrativa densa e o envio de funcionários zelosos, que evitaram a repetição da catástrofe antilhana.

(Serge Gruzinski. A passagem do século: 1480-1520: as origens da globalização, 1999. Adaptado.)

As epidemias provocadas pelos contatos entre europeus e povos autóctones da América

A

demonstraram o risco da expansão territorial para áreas distantes e determinaram o imediato desenvolvimento de vacinas.

B

representaram uma espécie de guerra biológica que afetou, ainda que de forma desigual, conquistadores e conquistados.

C

provocaram a interdição, pelas cortes europeias, da circulação de mulheres grávidas entre os dois continentes.

D

foram utilizadas pelos nativos para impedir o avanço dos europeus, que contraíram doenças tropicais, como a febre amarela e a malária.

E

levaram à proibição, pelas cortes europeias, do contato sexual entre europeus e nativos, para impedir a propagação da sífilis.