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Questões de Filosofia - UNESP | Gabarito e resoluções

Questão 11
2014Filosofia

(UNESP - 2014/2 - 2 FASE) TEXTO 1 A verdade esta: a cidade onde os que devem mandar so os menos apressados pela busca do poder a mais bem governada e menos sujeita a revoltas, e aquela onde os chefes revelam disposies contrrias est ela mesma numa situao contrria. Certamente, no Estado bem governado s mandaro os que so verdadeiramente ricos, no de ouro, mas dessa riqueza de que o homem tem necessidade para ser feliz: uma vida virtuosa e sbia. (Plato.A Repblica, 2000. Adaptado.) TEXTO 2 Um prncipe prudente no pode e nem deve manter a palavra dada quando isso lhe nocivo e quando aquilo que a determinou no mais exista. Fossem os homens todos bons, esse preceito seria mau. Mas, uma vez que so prfidos e que no a manteriam a teu respeito, tambm no te vejas obrigado a cumpri-la para com eles. Nunca, aos prncipes, faltaram motivos para dissimular quebra da f jurada. (Maquiavel.O Principe, 2000. Adaptado.) Comente as diferenas entre os dois textos no que se refere necessidade de virtudes pessoais para o governante de um Estado.

Questão 12
2014Filosofia

(UNESP - 2014/2 - 2 FASE) TEXTO 1 Foi assim que, com Paracelso (1493-1541), nasceu e se imps a iatroqumica. E os iatroqumicos, em certos casos, chegaram a alcanar grandes xitos, muito embora as justificaes de suas teorias, vistas com os olhos da cincia moderna, apaream-nos hoje bastante fantasiosas. Assim, por exemplo, com base na ideia de que o ferro associado ao planeta vermelho Marte e a Marte, deus da guerra coberto de sangue e de ferro, administraram com sucesso sais de ferro a doentes anmicos - e hoje conhecemos as razes cientficas desse sucesso. (Giovanni Reale e Drio Antiseri. Histria da filosofia, vol. 2, 1991. Adaptado.) TEXTO 2 A cincia busca compreender a realidade de maneira racional, descobrindo relaes universais e necessrias entre os fenmenos, o que permite prever acontecimentos e, consequentemente, tambm agir sobre a natureza. Para tanto, a cincia utiliza mtodos rigorosos e atinge um tipo de conhecimento sistemtico, preciso e objetivo. (Maria Lcia de A. Aranha e Maria Helena P. Martins. Temas de filosofia, 1992.) Baseando-se na descrio do mtodo cientfico do texto 2, explique por que as fundamentaes da iatroqumica podem ser caracterizadas como fantasiosas.

Questão 12
2014Filosofia

(UNESP - 2014 - 2 FASE) Texto 1 Um dos elementos centrais do pensamento mtico e de sua forma de explicar a realidade o apelo ao sobrenatural, ao mistrio, ao sagrado, magia. As causas dos fenmenos naturais, aquilo que acontece aos homens, tudo governado por uma realidade exterior ao mundo humano e natural, a qual s os sacerdotes, os magos, os iniciados so capazes de interpretar. Os sacerdotes, os rituais religiosos, os orculos servem como intermedirio pontes entre o mundo humano e o mundo divino. Os cultos e os sacrifcios religiosos encontrados nessas sociedades so, assim, formas de se agradecer esses favores ou de se aplacar a ira dos deuses. (Danilo Marcondes. Iniciao histria da filosofia, 2001. Adaptado.) Texto 2 Ao longo da histria, a corrente filosfica do Empirismo foi associada s seguintes caractersticas: 1. Negao de qualquer conhecimento ou princpio inato, que deva ser necessariamente reconhecido como vlido, sem nenhuma confirmao ou verificao. 2. Negao do suprassensvel, entendido como qualquer realidade no passvel de verificao e aferio de qualquer tipo. 3. nfase na importncia da realidade atual ou imediatamente presente aos rgos de verificao e comprovao, ou seja, no fato: essa nfase consequncia do recurso evidncia sensvel. (Nicola Abbagnano. Dicionrio de filosofia, 2007. Adaptado.) Com base nos textos apresentados, comente a oposio entre o pensamento mtico e a corrente filosfica do empirismo.

Questão 54
2014FilosofiaSociologia

(UNESP - 2014/2 - 1a fase) Rodo Cotidiano A ideia l comia solta Subia a manga amarrotada social No calor alumnio nem caneta nem papel Uma ideia fugia Era o rodo cotidiano Espao curto quase um curral Na mochila amassada uma quentinha abafada Meu troco pouco, quase nada my brother No se anda por onde gosta Mas por aqui no tem jeito, todo mundo se encosta Ela some l no ralo de gente Ela linda mas no tem nome comum e normal Sou mais um no Brasil da Central Da minhoca de metal que corta as ruas Da minhoca de metal ... como um concorde apressado cheio de fora Que voa, voa mais pesado que o ar E o avio, o avio, o avio do trabalhador my brother A letra da cano Rodo Cotidiano, do grupo O Rappa, oferece um olhar crtico sobre as condies de vida

Questão 55
2014FilosofiaSociologia

(UNESP - 2014 - 1 FASE) A China a segunda maior economia do mundo. Quer garantir a hegemonia no seu quintal, como fizeram os Estados Unidos no Caribe depois da guerra civil. As Filipinas temem por um atol de rochas desabitado que disputam com a China. O Japo est de planto por umas ilhotas de pedra e vento, que a China diz que lhe pertencem. Mesmo o Vietn desconfia mais da China do que dos Estados Unidos. As autoridades de Hani gostam de lembrar que o gigante americano invadiu o Mxico uma vez. O gigante chins invadiu o Vietn dezessete. (Andr Petry. O Sculo do Pacfico. Veja, 24.04.2013. Adaptado.) A persistncia histrica dos conflitos geopolticos descritos na reportagem pode ser filosoficamente compreendida pela teoria

Questão 56
2014Filosofia

(UNESP - 2014 - 1 FASE) Religio sempre foi um negcio lucrativo. Assim comea uma reportagem da revista americana Forbessobre os milionrios bispos fundadores das maiores igrejas evanglicas do Brasil. A revista fez um ranking com os lderes mais ricos. No topo da lista, est o bispo Edir Macedo, que tem uma fortuna estimada em R$ 2 bilhes, segundo a revista. Em seguida, vem Valdemiro Santiago, com R$ 400 milhes; Silas Malafaia, com R$ 300 milhes; R. R. Soares, com R$ 250 milhes, e Estevan Hernandes Filho e a bispa Snia, com R$ 120 milhes juntos. A Forbes tambm destaca o crescimento dos evanglicos no Brasil de 15,4% para 22,2% da populao na ltima dcada , em detrimento dos catlicos. Hoje, os catlicos romanos somam 64,6% da populao, ou 123 milhes de brasileiros. Os evanglicos, por sua vez, j somam 42 milhes, em uma populao total de 191 milhes de pessoas. (Forbes lista os seis lderes milionrios evanglicos no Brasil. uol.com.br, 19.01.2013. Adaptado.) Os fatos descritos na reportagem so compatveis filosoficamente com uma concepo

Questão 57
2014Filosofia

(UNESP - 2014/2 - 1a fase) A condenao violncia pode ser estendida ao dos militantes em prol dos direitos animais que depredaram os laboratrios do Instituto Royal, em So Roque. A nota emocional difcil de contornar: 178 ces da raa beagle, usados em testes de medicamentos, foram retirados do local. De um lado, por mais que seja minimizado e controlado, h o sofrimento dos bichos. Do outro lado, est nosso bem maior: nas atuais condies, no h como dispensar testes com animais para o desenvolvimento de drogas e medicamentos que salvaro vidas humanas. (Direitos animais. Veja, 25.10.2013.) Sob o ponto de vista filosfico, os valores ticos envolvidos no fato relatado envolvem problemas essencialmente relacionados

Questão 58
2014FilosofiaSociologia

(UNESP - 2014/2 - 1a fase) Tradio de pensamento tico fundada pelos ingleses Jeremy Bhentam e John Stuart Mill, o utilitarismo almeja muito simplesmente o bem comum, procurando eficincia: servir aos propsitos morais a deciso que diminuir o sofrimento ou aumentar a felicidade geral da sociedade. No caso da situao dos povos nativos brasileiros, j se destinou s reservas indgenas uma extenso de terra equivalente a 13% do territrio nacional, quase o dobro do espao destinado agricultura, de 7%. Mas a mortalidade infantil entre a populao indgena o dobro da mdia nacional e, em algumas etnias, 90% dos integrantes dependem de cestas bsicas para sobreviver. Este um ponto em que o cmputo utilitarista de prejuzos e benefcios viria a calhar: a felicidade dos ndios no proporcional extenso de terra que lhes dado ocupar. (Veja, 25.10.2013. Adaptado.) A aplicao sugerida da tica utilitarista para a populao indgena brasileira baseada em

Questão 58
2014FilosofiaSociologia

(UNESP - 2014 - 1 FASE) Governos que se metem na vida dos outros so governos autoritrios. Na histria temos dois grandes exemplos: o fascismo e o comunismo. Em nossa poca existe uma outra tentao totalitria, aparentemente mais invisvel e, por isso mesmo, talvez, mais perigosa: o totalitarismo do bem. A sade sempre foi um dos substantivos preferidos das almas e dos governos autoritrios. Quem estudar os governos autoritrios ver que a vida cientificamente saudvel sempre foi uma das suas maiores paixes. E, aqui, o advrbio cientificamente quase vago porque o que vem primeiro mesmo o desejo de higienizao de toda forma de vcio, sujeira, enfim, de humanidade no correta. Nosso maior pecado contemporneo no reconhecer que a humanidade do humano est alm do modo correto de viver. E vamos pagar caro por isso porque um mundo s de gente saudvel um mundo sem Eros. (Luiz Felipe Pond. Gosto que cada um sente na boca no da conta do governo.Folha de S.Paulo, 14.03.2012. Adaptado.) Na concepo do autor, o totalitarismo

Questão 9
2013Filosofia

(UNESP - 2013 - 2a fase - Questo 9) Ningum pode deixar de reconhecer a influncia da teoria do bom selvagem na conscincia contempornea. Ela vista no presente respeito por tudo o que natural (alimentos naturais, remdios naturais, parto natural) e na desconfiana diante do que feito pelo homem, no desuso dos estilos autoritrios de criao de filhos e na concepo dos problemas sociais como defeitos reparveis em nossas instituies, e no como tragdias inerentes condio humana. (Steven Pinker. Tbula rasa a negao contempornea da natureza humana, 2004. Adaptado.) Explique a origem e o contedo da teoria do bom selvagem na histria da Filosofia e comente sua implicao na anlise dos problemas sociais.

Questão 10
2013Filosofia

(UNESP - 2013 - 2a fase - Questo 10) Preguia e covardia so as causas que explicam por que uma grande parte dos seres humanos, mesmo muito aps a natureza t-los declarado livres da orientao alheia, ainda permanecem, com gosto, e por toda a vida, na condio de menoridade. to confortvel ser menor! Tenho disposio um livro que entende por mim, um pastor que tem conscincia por mim, um mdico que prescreve uma dieta etc.: ento no preciso me esforar. A maioria da humanidade v como muito perigoso, alm de bastante difcil, o passo a ser dado rumo maioridade, uma vez que tutores j tomaram para si de bom grado a sua superviso. Aps terem previamente embrutecido e cuidadosamente protegido seu gado, para que estas pacatas criaturas no ousem dar qualquer passo fora dos trilhos nos quais devem andar, os tutores lhes mostram o perigo que as ameaa caso queiram andar por conta prpria. Tal perigo, porm, no assim to grande, pois, aps algumas quedas, aprenderiam finalmente a andar; basta, entretanto, o perigo de um tombo para intimid-las e aterroriz-las por completo para que no faam novas tentativas. (Immanuel Kant, apud Danilo Marcondes. Textos bsicos de tica de Plato a Foucault, 2009. Adaptado.) O texto refere-se resposta dada pelo filsofo Kant pergunta sobre O que o Iluminismo?. Explique o significado da oposio por ele estabelecida entre menoridade e autonomia intelectual.

Questão 11
2013Filosofia

(UNESP - 2013 - 2a fase - Questo 11) Texto 1 Para santo Toms de Aquino, o poder poltico, por ser uma instituio divina, alm dos fins temporais que justificam a ao poltica, visa outros fins superiores, de natureza espiritual. O Estado deve dar condies para a realizao eterna e sobrenatural do homem. Ao discutir a relao Estado-Igreja, admite a supremacia desta sobre aquele. Considera a Monarquia a melhor forma de governo, por ser o governo de um s, escolhido pela sua virtude, desde que seja bloqueado o caminho da tirania. Texto 2 Maquiavel rejeita a poltica normativa dos gregos, a qual, ao explicar como o homem deve agir, cria sistemas utpicos. A nova poltica, ao contrrio, deve procurar a verdade efetiva, ou seja, como o homem age de fato. O mtodo de Maquiavel estipula a observao dos fatos, o que denota uma tendncia comum aos pensadores do Renascimento, preocupados em superar, atravs da experincia, os esquemas meramente dedutivos da Idade Mdia. Seus estudos levam constatao de que os homens sempre agiram pelas formas da corrupo e da violncia. (Maria Lcia Aranha e Maria Helena Martins. Filosofando, 1986. Adaptado.) Explique as diferentes concepes de poltica expressadas nos dois textos

Questão 12
2013Filosofia

(UNESP - 2013 - 2a fase) Do lado oposto da caverna, Plato situa uma fogueira fonte da luz de onde se projetam as sombras e alguns homens que carregam objetos por cima de um muro, como num teatro de fantoches, e so desses objetos as sombras que se projetam no fundo da caverna e as vozes desses homens que os prisioneiros atribuem s sombras. Temos um efeito como num cinema em que olhamos para a tela e no prestamos ateno ao projetor nem s caixas de som, mas percebemos o som como proveniente das figuras na tela. (Danilo Marcondes. Iniciao histria da filosofia, 2001.) Explique o significado filosfico da Alegoria da Caverna de Plato, comentando sua importncia para a distino entre aparncia e essncia.

Questão 55
2013Filosofia

(UNESP - 2013 - 1a fase) A modernidade no pertence a cultura nenhuma, mas surge sempre CONTRA uma cultura particular, como uma fenda, uma fissura no tecido desta. Assim, na Europa, a modernidade no surge como um desenvolvimento da cultura crist, mas como uma crtica a esta , feita por indivduos como Coprnico, Montaigne, Bruno, Descartes, indivduos que, na medida em que a criticavam, j dela se separavam, j dela se desenraizavam. A crtica faz parte da razo que, no pertencendo a cultura particular nenhuma, est em princpio disponvel a todos os seres humanos e culturas. Entendida desse modo, a modernidade no consiste numa etapa da histria da Europa ou do mundo, mas numa postura crtica ante a cultura, postura que capaz de surgir em diferentes momentos e regies do mundo, como na Atenas de Pricles, na ndia do imperador Ashoka ou no Brasil de hoje. (Antonio Ccero. Resenha sobre o livro O Roubo da Histria. Folha de S.Paulo, 01.11.2008. Adaptado.) Com a leitura do texto, a modernidade pode ser entendida como

Questão 56
2013Filosofia

(UNESP - 2013 - 1a fase) Desde o incio da semana, alunos da rede municipal de Vitria da Conquista, na Bahia, no vo mais poder cabular aulas. Um uniforme inteligente vai contar aos pais se os alunos chegaram escola ou dedurar se eles no passaram do porto. O sistema, baseado em rdio-frequncia, funciona por meio de um minichip instalado na camiseta do novo uniforme, que comeou a ser distribudo para 20 mil estudantes na segunda-feira. Funciona assim: no momento em que os alunos entram na escola, um sensor instalado na portaria detecta o chip e envia um SMS aos pais avisando sobre a entrada na instituio. (Natlia Cancian. Uniforme inteligente entrega aluno que cabula aula na Bahia. Folha de S.Paulo, 22.03.2012.) A leitura do fato relatado na reportagem permite repercusses filosficas relacionadas esfera da tica, pois o uniforme inteligente