(UNICAMP - 2014 - 2 FASE). As pradarias mistas representam importante domnio fitogeogrfico. Elas ocorrem em uma vasta rea dos Estados brasileiros do Paran, Santa Catarina e Rio Grande do Sul, mas tambm se estendem para o Uruguai e a Argentina. a) Descreva as caractersticas morfoclimticas (relevo e clima) predominantes nas reas de abrangncia das pradarias pampeanas do Estado do Rio Grande do Sul. b) Aproveitando-se das condies naturais das pradarias pampeanas, a pecuria tem destaque nesse domnio, especialmente no sul do Rio Grande do Sul. Descreva as principais caractersticas dessa atividade nesse Estado, destacando os tipos de rebanhos predominantes.
(UNICAMP - 2014 - 1 FASE ) Considere os seguintes componentes celulares: I. parede celular II. membrana nuclear III. membrana plasmtica IV. DNA correto afirmar que as clulas de:
(UNICAMP - 2014 - 2FASE) Quase sempre levava-lhe presentes (...) e perguntava-lhe se precisava de roupa ou de calado. Mas um belo dia, apresentou-se to brio, que a diretora lhe negou a entrada. (...) Tempos depois, Senhorinha entregou me uma conta de seis meses de penso do colgio, com uma carta em que a diretora negavase a conservar a menina (...). Foi procura do marido; (...) Jernimo apareceu afinal, com um ar triste de vicioso envergonhado que no tem nimo de deixar o vcio (...). ─ Eu no vim c por passeio! prosseguiu Piedade entre lgrimas! Vim c para saber da conta do colgio!... ─ Pague-a voc!, que tem l o dinheiro que lhe deixei! Eu que no tenho nenhum! (...) E as duas, me e filha, desapareceram; enquanto Jernimo (...) monologava, furioso (...). A mulata ento aproximou-se dele, por detrs; segurou-lhe a cabea entre as mos e beijou-o na boca... Jernimo voltou-se para a amante... E abraaram-se com mpeto, como se o breve tempo roubado pelas visitas fosse uma interrupo nos seus amores. (Alusio de Azevedo, O Cortio. So Paulo: tica, 1983, p. 137 e 139.) O cortio no dava ideia do seu antigo carter. (...) e, com imenso pasmo, viram que a venda, a sebosa bodega, onde Joo Romo se fez gente, ia tambm entrar em obras. (...) levantaria um sobrado, mais alto que o do Miranda (...). E a crioula? Como havia de ser? (...) Como poderia agora mand-la passear assim, de um momento para outro, se o demnio da crioula o acompanhava j havia tanto tempo e toda a gente na estalagem sabia disso? (...) Mas, s com lembrar-se da sua unio com aquela brasileirinha fina e aristocrtica, um largo quadro de vitrias rasgava-se defronte da desensofrida avidez de sua vaidade. (...) caber-lhe-ia mais tarde tudo o que o Miranda possua... (Idem, p. 133 e 145.) a) Considerando-se a pirmide social representada na obra, em que medida as personagens Rita Baiana e Bertoleza, referidas nos excertos, poderiam ser aproximadas? b) Levando em conta a relao das personagens com o meio, compare o final das trajetrias do portugus Jernimo e do portugus Joo Romo.
(UNICAMP -2014 - 1 FASE) A figura abaixo exibe, em porcentagem, a previso da oferta de energiano Brasil em 2030, segundo o Plano Nacional de Energia. Segundo o plano, em 2030, a oferta total de energia do pas ir atingir 557 milhes de tep(toneladas equivalentes de petrleo). Nesse caso, podemos prever que a parcela oriunda defontes renovveis, indicada em cinza na figura, equivaler a:
(UNICAMP - 2014 - 2 FASE)(...) o desencanto com a Nova Repblica era provocado principalmente pelo fracasso dos vrios planos econmicos que no conseguiram domar o drago da inflao. Depois do breve sucesso do Plano Cruzado, de 1986, a arrancada dos preos disparou, esmagando o poder de compra dos brasileiros, especialmente dos mais pobres. (Marly Motta, Rumo ao planalto. Disponvel em http://www.revistadehistoria.com.br/secao/artigos-revista/especial-nova-republicarumo-ao-planalto. Acessado em 09/08/2013.) a) Explique o que inflao. b) Quais os efeitos do congelamento de preos, base do Plano Cruzado, para a economia brasileira do perodo?
(UNICAMP - 2014 - 1 FASE ) Em termos genricos, a rede urbana constitui-se no conjunto de centros urbanos funcionalmente articulados entre si. , portanto, um tipo particular de rede na qual os vrtices ou ns representam os diferentes ncleos do povoamento dotados de funes urbanas, e as linhas representam os diversos fluxos entre esses centros) (Adaptado de Roberto Lobato Corra, Trajetrias Geogrficas. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2001.) Sobre a rede urbana Brasileira correto afirmar que:
(UNICAMP - 2014 - 2 FASE) Angelo Agostini (1833-1910) expressou sua crtica a D. Pedro II em uma caricatura publicada na Revista Ilustrada, em 1887. a) Conforme a imagem, qual a crtica de Agostini ao Imperador? b) Indique e explique um processo que expresse a situao de crise vivida no final do Imprio.
(UNICAMP - 2014 - REDAO) TEXTO 2 Em virtude dos problemas de trnsito, uma associao de moradores de uma grande cidade se mobilizou, buscou informaes em textos e documentos variados e optou por elaborar uma carta aberta. Voc, como membro da associao, ficou responsvel por redigir a carta a ser divulgada nas redes sociais. Essa carta tem o objetivo de reivindicar, junto s autoridades municipais, aes consistentes para a melhoria da mobilidade urbana na sua cidade. Para estruturar a sua argumentao, utilize tambm informaes apresentadas nos trechos abaixo, que foram lidos pelos membros da associao. Ateno: assine a carta usando apenas as iniciais do remetente. I A boa cidade, do ponto de vista da mobilidade, a que possui mais opes, explica o planejador urbano Jeff Risom, do escritrio dinamarqus Gehl Architects. E Londres est entre os melhores exemplos prticos dessa ideia aplicada s grandes metrpoles. A capital inglesa adotou o pedgio urbano em 2003, diminuindo o nmero de automveis em circulao e gerando uma receita anual que passou a ser reaplicada em melhorias no seu j consolidado sistema de transporte pblico. Com menos carros e com a reduo da velocidade mxima permitida, as ruas tornaram-se mais seguras para que fossem adotadas polticas que priorizassem a bicicleta como meio de transporte. Em 2010, Londres importou o modelo criado em 2005 em Lyon, na Frana, de bikes pblicas de aluguel. Em paralelo, comeou a construir uma rede de ciclovias e determinou que as faixas de nibus fossem compartilhadas com ciclistas, com um programa de educao massiva dos motoristas de coletivos. Percorrer as ruas usando o meio de transporte mais conveniente e no sempre o mesmo ajuda a resolver o problema do trnsito e ainda contribui com a sade e a qualidade de vida das pessoas. (Natlia Garcia, 8 iniciativas urbanas inspiradoras, em Red Report, fev. 2013, p. 63. Disponvel em http://cidadesparapessoas.com/2013/06/29/pedalando-por-cidades-inspiradorass/. Acessado em 06/09/2013.) II Mas, afinal, qual o custo da morosidade dos deslocamentos urbanos na regio metropolitana de So Paulo? No muito difcil fazer um clculo aproximado. Podemos aceitar como tempo normal, com muita boa vontade, uma hora diria. Assim, o tempo mdio perdido com os congestionamentos em So Paulo superior a uma hora por dia. Sendo a jornada de trabalho igual a oito horas, fcil verificar que o tempo perdido de cerca de 12,5% da jornada de trabalho. O valor monetrio do tempo perdido de R$ 62,5 bilhes por ano. Esse o custo social anual da lentido do trnsito em So Paulo. (Adaptado de Andr Franco Montoro Filho, O custo da (falta de) mobilidade urbana, Folha de So Paulo, Caderno Opinio, So Paulo, 04 ago. 2013. Disponvel em http://www1.folha.uol.com.br/opiniao/2013/08/1321280-andre-francomontoro-filho-o-custo-da-falta-de-mobilidade-urbana.shtml. Acessado em 09/09/2013.) III Torna-se cada vez mais evidente que no h como escapar da progressiva limitao das viagens motorizadas, seja aproximando os locais de moradia dos locais de trabalho ou de acesso aos servios essenciais, seja ampliando o modo coletivo e os meios no motorizados de transporte. Evidentemente que no se pode reconstruir as cidades, porm so possveis e necessrias a formao e a consolidao de novas centralidades urbanas, com a descentralizao de equipamentos sociais, a informatizao e descentralizao de servios pblicos e, sobretudo, com a ocupao dos vazios urbanos, modificando-se, assim, os fatores geradores de viagens e diminuindo-se as necessidades de deslocamentos, principalmente motorizados. (BRASIL. Ministrio das Cidades. Caderno para a Elaborao de Plano Diretor de Transporte e da Mobilidade. Secretaria Nacional de Transportes e de Mobilidade Urbana [SeMob], 2007, p. 22-23. Disponvel em http://www.antp.org.br/_5dotSystem/download/dcmDocument/2013/03/21/79121770-A746-45A0-BD32-850391F983B 5.pdf. Acessado em 06/09/2013.)
(UNICAMP - 2014 - 2 FASE)Desde o incio da colonizao, os portugueses chamaram de tapuias os grupos indgenas que julgavam brbaros, por seus hbitos culturais distintos dos que habitavam o litoral e por seu poder de resistncia aos portugueses. a) Contextualize historicamente os significados de Guerra Justa para os portugueses a partir do fim da Idade Mdia. b) Indique duas prticas dos indgenas que os portugueses consideravam brbaras.
(UNICAMP - 2014 - 2 FASE)No Natal de 800, o papa Leo III coroou Carlos Magno como Imperador dos Romanos. O Imperador recebeu o antigo ttulo de Augusto. a) Caracterize a autoridade de Carlos Magno como Imperador naquele momento. b) Apresente dois aspectos do renascimento carolngio.
(UNICAMP - 2014 - 1 FASE ) Sobre a Revoluo Informacional e suas implicaes para a reorganizao do mundo contemporneo, podemos afirmar que:
(UNICAMP - 2014 - 2 FASE)Com relao ao ornamento, Roma no correspondia, absolutamente, majestade do Imprio e, alm disso, estava exposta s inundaes, como tambm aos incndios. Porm, Augusto fez dela uma cidade to bela que pode se envaidecer, principalmente por ter deixado uma cidade de mrmore no lugar onde encontrara uma de tijolos. (Adaptado de Suetnio, A Vida dos Doze Csares. So Paulo: Martin Claret, 2006, p. 91.) Considerando o texto e o perodo de Otvio Augusto no governo de Roma, responda: a) Qual a relao da nova urbanizao da capital do Imprio com o perodo de paz que Augusto pretendia simbolizar? b) Identifique uma medida social e uma medida poltica estabelecidas por Augusto para adaptar a tradio romana ao novo momento.
(UNICAMP - 2014 - 2 FASE)Um motivo para a melhoria da dieta ao longo do sculo XIX era que chegavam cada vez mais alimentos do que chamamos de periferia da Europa, denominao vaga que engloba a Rssia e a Europa do Leste, como tambm das zonas de abastecimento do Novo e do Velho Mundo. Grande parte da Europa acabou por beneficiar-se dessas importaes, mas os pases mais necessitados desses produtos eram aqueles onde a industrializao e o desenvolvimento urbano ocorreram com maior mpeto, ou seja, Gr-Bretanha, os Pases Baixos e a Alemanha. Do Novo Mundo chegavam o acar, o caf e o cacau, e da China, do Ceilo e da ndia chegavam o ch e o arroz. (Adaptado de Norman J. G. Pounds, La Vida Cotidiana: historia de la cultura material. Barcelona: Editorial Crtica, 1992, p. 507-509.) a) Explique a relao entre o processo de industrializao e importao de alimentos na Europa. b) Por que a dieta europeia melhorou ao longo do sculo XIX?
(UNICAMP - 2014 - 2 FASE)Conforme os estudos de Carlos Augusto de Figueiredo Monteiro (A dinmica climtica e as chuvas do Estado de So Paulo: estudo geogrfico em forma de atlas. So Paulo: USP, Instituto de Geografia, 1973), o clima do litoral do Estado de So Paulo resulta da interao de trs grandes controles atmosfricos de ordem regional: a circulao secundria, sob a forma dos frequentes embates entre as trs massas de ar mais atuantes na regio; o oceano, matria-prima da umidade disponvel; e o relevo (Serra do Mar, de orientao SO-NE, que atua como barreira aos ventos midos predominantes de SE). a) Quais so as trs massas de ar mais atuantes no litoral de So Paulo? b) Como o relevo atua para formar as chuvas orogrficas?
(UNICAMP - 2014 - 1 FASE ) As ocupaes de telemarketing expressam uma importante transformao do mundo do trabalho nesse comeo de sculo. Surgem nos EUA e na Europa nos anos 1980 e na dcada de 1990 atingem o Brasil, onde os call centers (locais de trabalho dos atendentes de telemarketing) mais concentram trabalhadores: 1.103 em cada empresa. (Adaptado de Jess Souza, Os batalhadores brasileiros. Nova classe mdia ou a nova classe trabalhadora? Belo Horizonte: Editora da UFMG, 2012.) Assinale a alternativa em que todas as caractersticas associadas a esse tipo de trabalho estejam corretas.