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Questões de História - UNISC | Gabarito e resoluções

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Questão
2017História

(Unisc 2017) O excerto a seguir contém a manifestação de Jorge Street, destacado membro do Centro Industrial do Brasil, (CIB), originalmente publicado no Jornal do Comércio de 10 de setembro de 1917: Preliminarmente é necessário ficar bem estabelecido que os industriais estão de perfeito acordo com a conveniência e mesmo a necessidade de uma legislação que regule do melhor modo possível a situação recíproca do operariado e do patronato nas suas relações com o trabalho nacional. O que, porém, é absolutamente necessário é que não haja exageros ou demasias perniciosas. Um dos pontos mais importantes para a vida da nossa indústria é a questão do número de horas de trabalho. Em nenhum dos grandes países industriais do mundo foi ainda resolvido esse assunto, no sentido das oito horas. Eu convivo com os meus operários, acompanhando-os em todas as fases dos seus trabalhos. Nunca notei neles, nem mesmo no fim do dia, sintomas que indicassem excesso de cansaço, nem diminuição das aptidões para continuar a trabalhar. Devo mesmo dizer que longe de reclamarem contra as dez horas de trabalho, esses operários aceitam, com prazer, o trabalho em horas suplementares. Outro assunto da maior importância é a questão da regulamentação do trabalho de menores. Aqui os teoristas exageram os inconvenientes do trabalho da infância nas fábricas. É surpreendente ver-se essa pequenada trabalhar e sempre tenho a impressão de que eles o fazem sem grande esforço. Tenho, na fiação de juta, cerca de 180 crianças, algumas de 11 anos e, o maior número, entre 12 e 13. Realmente eu penso, baseado na minha longa experiência que, na maioria das manufaturas fabris não há o menor inconveniente em que, aos 14 anos, no nosso país, o operário já seja considerado apto a trabalhar um número de horas igual aos adultos. Nós, industriais, absolutamente não nos opomos a que sejam votadas as leis de proteção aos operários, mas lançamos um apelo formal ao Congresso Brasileiro, para que essas leis sejam leis vivificadoras e de pacificação e não leis de destruição! Penso ter demonstrado que absolutamente não sou contrário a leis que favoreçam os operários e que tornem mais tolerável e humana sua existência. Combato, sim, a exagerada tendência que temos de, ou nada fazer, ou fazer bom demais. DE LUCCA. T. R. Direitos Sociais no Brasil. In: PINSKY, Jaime; PINSKY, Cana Bassanesi. (Orgs.). História da Cidadania. São Paulo: Contexto, 2015. p. 473-475. Sobre o contexto sociopolítico no qual foi publicado o texto de Jorge Street é correto afirmar que (,) I. o período entre os anos de 1917-1920 registrou, nas cidades do Rio de Janeiro e São Paulo, as maiores mobilizações e greves da Primeira República, encaradas com simpatia pela maioria do patronato industrial que apoiava incondicionalmente a regulamentação das horas de trabalho, como demonstra o texto de Jorge Street. II. embora a instauração do mercado livre de trabalho tenha ocorrido apenas no final do século XIX, depois da Abolição da Escravatura, logo seguida pela Proclamação da República, a nova ordem política e administrativa, consagrada na Constituição de 1891, não fazia qualquer menção aos direitos de natureza social. Foi sob o impacto da Greve Geral de 1917 que o Congresso Nacional criou uma Comissão Especial para tratar da legislação social. As manifestações de Jorge Street dirigiam-se especificamente a esta comissão do Congresso. III. a quantidade dc horas de trabalho já havia sido regulamentada pela Constituição de 1891 e não deveria ultrapassar o limite de 12 horas por dia, o que demonstrava o teor intervencionista do texto constitucional nas relações estabelecidas entre o patronato e o operariado na Primeira República. Jorge Street salientava que cumpria a Constituição, pois permitia que seus operários, incluindo as crianças, trabalhassem apenas 10 horas por dia sem horas suplementares. IV. a Constituição de 1891 limitava-se a reconhecer apenas o direito ao livre exercício de qualquer profissão não atribuindo ao Congresso Nacional qualquer competência para legislar acerca do tema. Assim, a inexistência de qualquer freio institucional favorecia o patronato que podia fazer valer seus interesses e impor suas condições no momento de contratar a força de trabalho. As ponderações expostas por Jorge Street demonstravam as preocupações do patronato em relação ao operariado e a possibilidade de diminuição das horas de trabalho. Assinale a alternativa correta.

Questão
2016História

(UNISC - 2016) No sculo XVI, os Estados afirmam-se cada vez mais como grandes coletores e redistribuidores de rendimentos; apoderam-se por meio do imposto, da venda de cargos, das rendas, dos confiscos e de uma enorme parte dos diversos produtos nacionais. Esta mltipla penhora eficaz dado que os oramentos flutuam por junto sobre a conjuntura e seguem a mar dos preos. O desenvolvimento dos Estados est assim ligado vida econmica, no um acidente ou uma fora intempestiva tal como pensou demasiado apressadamente Joseph A. Schumpeter. Querendo ou no, so os maiores empreendedores do sculo. deles que dependem as guerras modernas, com efetivos e com despesas cada vez maiores; tal como as maiores empresas econmicas: a Carrera de ndias a partir de Sevilha, a ligao de Lisboa com as ndias Orientais, a cargo da Casa da ndia, ou seja, do rei do Portugal. BRAUDEL, F. O Mediterrneo e o mundo mediterrnico na poca de Felipe II. Lisboa: Martins Fontes, 1983. v. 1, p. 495. Com base no texto e no que foi estudado a respeito do tema, correto afirmar

Questão
2016História

(Unisc 2016) A remoção de alemães no fim da guerra teve outra dimensão, que costuma ser negligenciada: a perda da identidade e não num vago sentido metafórico. Milhões de pessoas que foram removidas, que fugiram ou foram expulsas do leste do Oder-Neisse se viram, em geral, sem qualquer documento que pudesse confirmar sua identidade. A destruição da guerra, sobretudo nos terríveis últimos meses, a perda do antigo leste da Alemanha (e, com ele, a perda de acesso a documentos oficiais) e as barreiras administrativas criadas pela divisão da Alemanha em quatro zonas de ocupação significavam que era muitas vezes impossível verificar a identidade ou as atividades pregressas de milhões de alemães. Para muitos, isso criou enormes problemas na hora de comprovar a identidade e qualificações, para reclamar a posse de bens e para lidar com burocratas. Para outros, no entanto, o caos do pós-guerra criou oportunidades de adulteração, engano e fraudes. Em razão da dificuldade de se confirmar a identidade dos alemães, houve, depois da guerra, urna onda de crimes documentais. BESSEL, Richard. Alemanha, 1945. São Paulo: Cia das Letras, 2010, p. 263. Além disso, há também que enfrentar um problema que se alastra por toda a parte: a depuração provocada pelas divisões profundas que se instalam nas relações políticas. Esta depuração sumária dos colaboradores dos alemães atinge também os representantes das classes dirigentes. Os esforços dos governos de união de extirpar a vingança dos tribunais populares e fazer exercer a justiça pelos tribunais regulares são muito mal recebidos e percebidos, visto que o corpo dos magistrados se mantém intacto. Na Itália e Alemanha, os antigos fascistas e nazistas encontraram um apoio e até mesmo um refúgio na administração militar aliada. BROUÉ, Pierre. O fim da Segunda Guerra e a contenção da revolução. In: COGGIOLA, Osvaldo. (org.) Segunda Guerra Mundial: um balanço histórico. São Paulo: Xamã, Universidade de São Paulo, 1995, p. 394. A respeito desse cenário de fim de Guerra, considere as afirmativas. I. Parte da elite dirigente da Alemanha e empresários que colaboraram com Hitler passaram por um processo conhecido como de desnazificação, ou seja, foram parcialmente desresponsabilizados dessa ligação com o Estado nazista. II. O Tribunal de Nüremberg julgou e condenou os cinco mil alemães entre militares e empresários que pertenceram ao alto escalão nazista. III. Na reconstrução do pós-guerra milhares de europeus, sobretudo alemães, se viram privados da sua identidade formal, tamanho o rastro de destruição gerado pelo conflito mundial. IV. Os tribunais populares, incorporando magistrados e juízes, fizeram justiça com as próprias mãos executando a grande maioria dos colaboracionistas de Hitler. Assinale a alternativa correta.

Questão
2015História

(Unisc 2015) Rapazes delicados, que certamente não teriam desejado enfiar uma baioneta na barriga de uma jovem aldeã grávida, podiam com muito mais facilidade jogar altos explosivos sobre Londres ou Berlim, ou bombas nucleares em Nagasaki. Diligentes burocratas alemães, que certamente teriam achado repugnante tanger eles próprios judeus mortos de fome para abatedouros, podiam organizar os horários de trem para o abastecimento regular de comboios da morte para os campos de extermínio poloneses, com menos senso de envolvimento pessoal. As maiores crueldades de nosso século foram as crueldades impessoais decididas a distância, de sistema e rotina, sobretudo quando podiam ser justificadas como lamentáveis necessidades operacionais. HOBSBAWN, Eric. Era dos Extremos: o breve século XX (1914-1991). 2.ed. São Paulo: Companhia das Letras, 2003. p. 57 São afirmativas corretas sobre a Segunda Guerra Mundial. I. O apertar de um botão ou o manuseio de uma alavanca distanciaram o ato de matar de um envolvimento pessoal, pois as crueldades tornaram-se impessoais quando justificadas em atos operacionais. II. O grande número de mortes possui relação somente com o ódio aos judeus propagado pelo governo alemão. III. A larga utilização de recursos tecnológicos e de sistemas eficientes de organização certamente tiveram pouca ou nenhuma influência na destruição de vidas humanas durante o conflito. IV. Teve como característica a destruição racionalizada de vidas humanas, de maneira sistemática e eficiente, nos campos de extermínio alemães. Assinale a alternativa correta.

Questão
2013História

(UNISC - 2014) H 100 anos o mundo acompanhou a ecloso da Primeira Guerra Mundial. Sobre ela, leia com ateno os excertos abaixo. Se a Alemanha fosse extinta amanh, no haveria depois de amanh um s ingls no mundo que no fosse mais rico do que hoje. Naes lutaram durante anos por uma cidade ou por um direito de sucesso; e no se deve lutar por um comrcio de 250 milhes de libras esterlinas?... A Inglaterra despertou afinal para o que inevitvel e constitui ao mesmo tempo a sua mais grata esperana de prosperidade: a destruio da Alemanha. Saturday Review de Londres, 1897. No h dvida de que a acumulao de armamento, que atingiu propores temveis nos ltimos cinco anos anteriores a 1914, tornou a situao mais explosiva. No h dvida de que havia chegado o momento, ao menos no vero europeu de 1914, em que a mquina inflexvel que mobilizava as foras da morte no poderia mais ser estocada. Porm, a Europa no foi guerra devido corrida armamentista como tal, mas devido situao internacional que lanou as naes nessa competio. HOBSBAWM, Eric J. Da paz Guerra. In: A Era dos Imprios 1875-1914. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1988, p.427. Considerando as citaes acima e os motivos que causaram a Primeira Guerra Mundial, avalie as proposies. I - O primeiro excerto permite-nos inferir que antes mesmo da ecloso da Guerra, em 1914, j havia um contexto de rivalidade entre Inglaterra e Alemanha. Dentre outros fatores, a rivalidade era decorrente do avano econmico da Alemanha no final do sculo XIX, situao que passou a ameaar certo equilbrio do comrcio ingls. II - Os dois excertos defendem a mesma ideia: que a causa principal da Primeira Guerra Mundial foi uma crise diplomtica entre os dois pases na medida em que ganharam publicidade matrias jornalsticas de cunho ofensivo s nacionalidades envolvidas. III - Para Hobsbawm, a acumulao de armamentos foi o principal fator de mobilizao que lanou Inglaterra e Alemanha situao de Guerra. IV - Disputas imperialistas e questes relativas aos nacionalismos na regio dos Blcs, dentre outros fatores, podem ser relacionadas s causas da Primeira Guerra Mundial. Assinale a alternativa correta.

Questão
2007História

(UNISC - 2007) Apenas uma determinada quantidade de dinheiro circula em toda a Europa [] no possvel aumentar o dinheiro num reino sem o retirar simultaneamente, em quantidade idntica, dos Estados vizinhos. necessrio aumentar o dinheiro no comrcio pblico, atraindo-o junto dos pases donde vem, conservando-o no interior do reino, impedindo-o de sair e dando aos homens meios para dele retirarem lucros [...] s o comrcio e tudo o que dele depende capaz de produzir esse grande efeito. Os trechos acima, atribudos a Colbert, fazem a apologia da prtica poltica e econmica conhecida por;

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