(UNISC - 2016) No século XVI, os Estados afirmam-se cada vez mais como grandes coletores e redistribuidores de rendimentos; apoderam-se por meio do imposto, da venda de cargos, das rendas, dos confiscos e de uma enorme parte dos diversos “produtos nacionais”. Esta múltipla penhora é eficaz dado que os orçamentos flutuam por junto sobre a conjuntura e seguem a maré dos preços. O desenvolvimento dos Estados está assim ligado à vida econômica, não é um acidente ou uma força intempestiva tal como pensou demasiado apressadamente Joseph A. Schumpeter. Querendo ou não, são os maiores empreendedores do século. É deles que dependem as guerras modernas, com efetivos e com despesas cada vez maiores; tal como as maiores empresas econômicas: a Carrera de Índias a partir de Sevilha, a ligação de Lisboa com as Índias Orientais, a cargo da Casa da Índia, ou seja, do rei do Portugal.
BRAUDEL, F. O Mediterrâneo e o mundo mediterrânico na época de Felipe II. Lisboa: Martins Fontes, 1983. v. 1, p. 495.
Com base no texto e no que foi estudado a respeito do tema, é correto afirmar
o desenvolvimento econômico do Estado estava atrelado à redistribuição de rendimentos ao povo como forma de diminuir a tensão social gerada pela miséria.
o Estado procurava não intervir na economia aliviando a classe produtiva dos impostos.
o Estado liberal propunha um controle excessivo sobre a economia.
o mercantilismo tinha como função política acumular tesouros para o Estado.
a carga tributária deveria diminuir garantindo reservas positivas para o superávit primário