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VestibularEdição do vestibular
Disciplina

(FUVEST - 2008 - 1 FASE)H muitas, quase infinitas

(FUVEST - 2008 - 1ª FASE)

Há muitas, quase infinitas maneiras de ouvir música. Entretanto, as três mais freqüentes distinguem-se pela tendência que em cada uma delas se torna dominante: ouvir com o corpo, ouvir emotivamente, ouvir intelectualmente. Ouvir com o corpo é empregar no ato da escuta não apenas os ouvidos, mas a pele toda, que também vibra ao contato com o dado sonoro: é sentir em estado bruto. É bastante freqüente, nesse estágio da escuta, que haja um impulso em direção ao ato de dançar. Ouvir emotivamente, no fundo, não deixa de ser ouvir mais a si mesmo que propriamente a música. É usar da música a fim de que ela desperte ou reforce algo já latente em nós mesmos. Sai-se da sensação bruta e entra-se no campo dos sentimentos. Ouvir intelectualmente é dar-se conta de que a música tem, como base, estrutura e forma. Referir-se à música a partir dessa perspectiva seria atentar para a materialidade de seu discurso: o que ele comporta, como seus elementos se estruturam, qual a forma alcançada nesse processo.

Adaptado de J. Jota de Moraes, O que é música.

De acordo com o texto, quando uma tendência de ouvir se torna dominante, a audição musical 

A

supõe a operação prévia da livre e consciente escolha de um dos três modos de recepção.     

B

estabelece uma clara hierarquia entre as obras musicais, com base no valor intrínseco de cada uma delas.    

C

privilegia determinado aspecto da obra musical, sem que isso implique a exclusão de outros.    

D

ocorre de modo a propiciar uma combinação harmoniosa e equilibrada dos três modos de recepção.    

E

subordina os modos de recepção aos diferentes propósitos dos compositores.