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VestibularEdição do vestibular
Disciplina

(FUVEST - 2009 - 1 FASE)Texto para as questes de 1

Português | Interpretação de texto | figuras de linguagem | figuras de som | aliteração
Português | Interpretação de texto | figuras de linguagem | figuras de som | onomatopeia
FUVEST 2009FUVEST PortuguêsTurma ENEM Kuadro

 (FUVEST - 2009 - 1 FASE)

Texto para as questões de 17 a 20 

Vestindo água, só saído o cimo do pescoço, o burrinho tinha de se enqueixar para o alto, a salvar também de fora o focinho. Uma peitada. Outro tacar de patas. Chu-áa! Chu-áa... - ruge o rio, como chuva deitada no chão. Nenhuma pressa! Outra remada, vagarosa. No fim de tudo, tem o pátio, com os cochos, muito milho, na Fazenda; e depois o pasto: sombra, capim e sossego... Nenhuma pressa. Aqui, por ora, este poço doido, que barulha como um fogo, e faz medo, não é novo: tudo é ruim e uma só coisa, no caminho: como os homens e os seus modos, costumeira confusão. É só fechar os olhos. Como sempre. Outra passada, na massa fria. E ir sem afã, à voga surda, amigo da água, bem com o escuro, filho do fundo, poupando forças para o fim. Nada mais, nada de graça; nem um arranco, fora de hora. Assim. João Guimarães Rosa. O burrinho pedrês, Sagarana.

Como exemplos da expressividade sonora presente nesse excerto, podemos citar a onomatopeia, em "Chu-áa! Chu-áa...", e a fusão de onomatopeia com aliteração, em:

A

"vestindo água".   

B

"ruge o rio".    

C

"poço doido".   

D

"filho do fundo".   

E

"fora de hora".