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(FUVEST - 2009 - 2 fase - Questo 7)Leia o trecho d

Português | Interpretação de texto | fatores de contextualização | fatores de construção da coerência | o conhecimento de mundo
Português | Literatura | romantismo
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(FUVEST - 2009 - 2 fase - Questão 7)

Leia o trecho de abertura de Memórias de um sargento de milícias e responda ao que se pede.

Era no tempo do rei.

Uma das quatro esquinas que formam as ruas do Ouvidor e da Quitanda, cortando-se mutuamente, chamava-se nesse tempo – O canto dos meirinhos –; e bem lhe assentava o nome, porque era aí o lugar de encontro favorito de todos os indivíduos dessa classe (que gozava então de não pequena consideração). Os meirinhos de hoje não são mais do que a sombra caricata dos meirinhos do tempo do rei; esses eram gente temível e temida, respeitável e respeitada; formavam um dos extremos da formidável cadeia judiciária que envolvia todo o Rio de Janeiro no tempo em que a demanda era entre nós um elemento de vida: o extremo oposto eram os desembargadores.

Manuel Antônio de Almeida. Memórias de um sargento de milícias.

 

a) A frase “Era no tempo do rei” refere-se a um período histórico determinado e possui, também, uma conotação marcada pela indeterminação temporal. Identifique tanto o período histórico a que se refere a frase quanto a mencionada conotação que ela também apresenta.

b) No trecho aqui reproduzido, o narrador compara duas épocas diferentes: o seu próprio tempo e o tempo do rei. Esse procedimento é raro ou freqüente no livro? Com que objetivos o narrador o adota?