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Questões de Filosofia - UENP 2010 | Gabarito e resoluções

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Questão
2010Filosofia

(Uenp 2010) Considere as alternativas abaixo e assinale a única que não pode ser considerada como causa do surgimento da filosofia na Grécia Clássica.

Questão
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(Uenp 2010) TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO: Entrevista com Jean-Pierre Vernant O francês Jean-Pierre Vernant é considerado o maior helenista vivo. Nome familiar aos estudantes de filosofia, o autor francês tem vários livros publicados em português, entre eles Universo, os Deuses, os Homens (Cia. das Letras), As Origens do Pensamento Grego (Bertrand Brasil), A Morte nos Olhos (Zahar), Mito e Sociedade na Grécia Antiga (José Olympio), Mito e Tragédia na Grécia Antiga (Perspectiva). Sai agora no Brasil outro volume fundamental, Entre Mito Política, antologia de textos, uma espécie de suma de toda uma vida de pesquisador. Nascido em 1914, Vernant participou ativamente da Resistência francesa e nunca abandonou sua vocação de militante. Fato que contrasta, em aparência, com o clichê do intelectual isolado em sua torre de marfim. Ao contrário, Vernant, que carrega a justa fama de ter colocado os estudos helênicos em outro nível, poderia lembrar que foi na Grécia antiga que o ser humano foi definido como animal político. No novo livro, ele trafega entre mito e política com dupla mão de direção: investigando o que há de político no mito e o que há de mítico na política. Tudo muito atual, embora às vezes ele fale de fatos e gente de 2.500 anos atrás. Na verdade, Vernant olha o passado para melhor entender o presente. A civilização da Grécia antiga é comumente sintetizada entre nós numa fórmula: o milagre grego. O sr. aceita isso? Vernant - Absolutamente não! Essa ideia, expressa por Renan e amplamente retomada depois dele, segundo a qual a Grécia, e somente a Grécia, teria inventado a razão, o pensamento científico, a filosofia e todos os grandes valores universais, parece-me inaceitável. É verdade que, por volta do século 7. antes de nossa era, houve um conjunto de fenômenos complexos. Em primeiro lugar, a passagem de uma civilização oral para uma cultura escrita e de uma palavra poética e profética - a de Homero e Hesíodo - para um discurso lógico e demonstrativo - o de Platão e Aristóteles. Ao mesmo tempo, o antigo sistema de governo, mantido por um rei ou por um grupo aristocrático, dá lugar à organização da cidade (polis), na qual todos os cidadãos podem discutir igualmente e concorrer à decisão coletiva. No seio desse duplo processo cultural e político, é impossível discernir onde está a causa e o efeito. Entretanto, o triunfo do logos na era clássica foi desfavorável aos gregos, cuja civilização não tem, portanto, nada de miraculosa: na realidade, não tentavam compreender o que contradiz a esse princípio lógico de identidade, particularmente os fenômenos exteriores, que não se prestam a demonstrações nem ao cálculo. É por isso que não existiu na realidade uma física grega, por causa da ausência da experimentação e da aplicação do cálculo à realidade. O surgimento e a afirmação do discurso lógico não deveriam levar ao desaparecimento do mito? Vernant - Mythos significa apenas relato, narração, embora, entre os gregos, os termos mythos e logos não se oponham entre si. Essa palavra serve hoje para designar, na história do pensamento grego, uma tradição transmitida oralmente e que não se insere na ordem do racional. Observe que os mythoi (mitos) não são um apanágio dos gregos. Nossa ciência atual está repleta de mithos: por acaso o big-bang original de nossos cientistas seria muito diferente do chaos (caos) evocado por Hesíodo, esse camponês da Beócia do século 8. antes de Cristo? As narrativas da origem transmitidas pelos mitos continuam inteiramente atuais na Grécia clássica, porque respondem a desafios relacionados com a identidade: o grego sabe de onde é porque conhece de cor todas essas histórias. Além disso, essas narrativas transmitem modos de ser e de comportar-se. Em Homero, aprende-se a trabalhar, a navegar, a fazer a guerra e a morrer - afirmava Platão. A tradição mitológica define assim um estilo exemplar de existência, nos planos moral e estético, que para os gregos se confundem. A mitologia assim descrita exprime o essencial da religião grega? Vernant - Não. Apenas em parte. Naturalmente, ela se refere a deuses aos quais devem ser rendidas honras, junto aos quais os humanos se sentem inferiores ao nada e cujo brilho divino não chega até os mortais porque estes não são dignos. Mas a religião está relacionada também com a prática, com rituais que acompanham e ordenam todos os gestos da existência. De fato, a religião está em toda a parte, no modo de comer, de entrar e sair, de se reunir na agorá. Nada separa a esfera religiosa da esfera civil: o religioso é político, o político é religioso. Na vida coletiva, a irreligião é inconcebível. O Estado de São Paulo, Caderno 2, 05/08/2001 De acordo com o texto, é correto afirmar:

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(Uenp 2010)       Os bens têm sido divididos em três classes: alguns foram descritos como exteriores, e outros como relativos à alma ou ao corpo. Consideramos os bens que se relacionam com a alma como bens no mais próprio e verdadeiro sentido do termo, e como tais classificamos as ações e atividades psíquicas. Nosso parecer deve ser correto, pelo menos segundo essa antiga opinião, com a qual concordam muitos filósofos. Também é correto pelo fato de identificarmos o fim com certas ações e atividades, pois desse modo ele se inclui entre os bens da alma, e não entre os bens exteriores. Outra crença que se harmoniza com a nossa concepção é a de que o homem feliz vive bem e age bem, visto que definimos a felicidade como uma espécie de boa vida e boa ação. Além disso, todas as características que se costuma buscar na felicidade também parecem incluir-se na nossa definição. Com efeito, algumas pessoas identificam a felicidade com a virtude, outras com a sabedoria prática, outras com uma espécie de sabedoria filosófica, e outras, ainda, a identificam com tudo isso, ou uma delas, acompanhadas do prazer, ou sem que lhe falte o prazer, e finalmente outras incluem a prosperidade exterior. Aristóteles, Ética a Nicômaco. Disponível em: http://filosofiauerj.files.wordpress.com/2007/05/etica-a-nicomaco-aristoteles.pdf, p.10. Sobre a concepção Aristotélica de felicidade, assinale a alternativa correta.

Questão
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(Uenp 2010) Sócrates foi considerado um dos principais filósofos da antiguidade clássica. Ao propor uma reflexão sobre o problema da consciência, levou as ultimas consequências a preocupação antropológica que havia se iniciado com os sofistas. Uma das principais contribuições de Sócrates foi o desenvolvimento da categoria “consciência” que esta associada à concepção que possuía de que o ser humano era dotado de uma alma racional, na qual estavam depositadas verdades eternas, e que o conhecimento dessas verdades era imprescindível para o desenvolvimento de uma vida ética. Depois de Sócrates, as preocupações sobre a natureza da alma, e sobre a Ética jamais abandonaram a filosofia. Sobre o tema, assinale a alternativa correta:

Questão
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(UENP -2010) Conosco homens, a se diz, se passa o mesmo que com prisioneiros, que se achassem numa caverna subterrnea, encadeados, desde o nascimento, a um banco, de modo a nunca poderem voltar-se, e assim s poderem ver a parede oposta entrada. Por detrs deles, na entrada da caverna, corre por toda a largura dela, um muro da altura de um homem, e por trs deste, arde uma fogueira. Se entre esta e o muro passarem homens transportando imagens, esttuas, figuras de animais, utenslios etc., que ultrapassem a altura do muro, ento as sombras desses objetos, que o fogo faz aparecerem, se projetam na parede da caverna, e os prisioneiros tambm percebem, alm da sombra, o eco das palavras pronunciadas pelos homens que passam. Como esses prisioneiros nunca perceberam outra coisa seno as sombras e o eco, tm eles essas imagens pela verdadeira realidade. Se elespudessem, por uma vez, voltar-se e contemplar, a luz do fogo, os prprios objetos, cujas sombras foram apenas o que at agora viram; e se pudessem ouvir diretamente os sons, alm dos ecos at ento ouvidos, sem dvida ficariam atnitos com essa nova realidade. Mas se alm disso pudessem, fora da caverna e luz do sol, contemplar os prprios homens vivos, bem como os animais e as coisas reais, de que as figuras projetadas na caverna eram apenas cpias, ento ficariam de todo fascinados com essa realidade de forma to diversa. PLATO, 7. livro da Repblica, p.514 ss.. Relacionando o fragmento de texto de Plato e a tirinha da Turma da Mnica, de Maurcio de Souza, com os seus conhecimentos sobre o Mito da Caverna, assinale a alternativa incorreta.

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(UENP - 2010) Para Aristteles o homem por natureza um animal poltico, isto , um ser vivo (zoon) que, por sua natureza (physei), feito para a vida da cidade (bios politiks, a comunidade poltica). Essa definio revela a inteno teleolgica do filsofo na caracterizao do sentido ltimo da vida do homem: o viver na polis, onde o homem se realiza como cidado (politai) manifestando, no termo de um processo de constituio de sua essncia, a sua natureza. Sobre a natureza poltica do ser humano, de acordo com o pensamento de Aristteles, no correto afirmar que:

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(UENP - 2010) Sobre as escolas ticas do perodo helenstico, da antiguidade clssica daFilosofia Grega, associe a primeira com a segunda coluna e assinale e alternativa correta.

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(UENP - 2010) Uma preocupao comum dos filsofos modernos era com o mtodo. Eles partiam de um senso comum terico amplamente difundido na filosofia, o de que os homens s erravam porque tomavam o caminho errado. Qualquer um que se utilizasse do mtodo adequado teria condies de chegar ao conhecimento da verdade. Sobre o tema do mtodo correto dizer que:

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Entrevista com Jean-Pierre Vernant   O francês Jean-Pierre Vernant é considerado o maior helenista vivo. Nome familiar aos estudantes de filosofia, o autor francês tem vários livros publicados em português, entre eles Universo, os Deuses, os Homens (Cia. das Letras), As Origens do Pensamento Grego (Bertrand Brasil), A Morte nos Olhos (Zahar), Mito e Sociedade na Grécia Antiga (José Olympio), Mito e Tragédia na Grécia Antiga (Perspectiva). Sai agora no Brasil outro volume fundamental, Entre Mito & Política, antologia de textos, uma espécie de "suma" de toda uma vida de pesquisador. Nascido em 1914, Vernant participou ativamente da Resistência francesa e nunca abandonou sua vocação de militante. Fato que contrasta, em aparência, com o clichê do intelectual isolado em sua torre de marfim. Ao contrário, Vernant, que carrega a justa fama de ter colocado os estudos helênicos em outro nível, poderia lembrar que foi na Grécia antiga que o ser humano foi definido como animal político. No novo livro, ele trafega entre mito e política com dupla mão de direção: investigando o que há de político no mito e o que há de mítico na política. Tudo muito atual, embora às vezes ele fale de fatos e gente de 2.500 anos atrás. Na verdade, Vernant olha o passado para melhor entender o presente.   A civilização da Grécia antiga é comumente sintetizada entre nós numa fórmula: o milagre grego. O sr. aceita isso? Vernant - Absolutamente não! Essa ideia, expressa por Renan e amplamente retomada depois dele, segundo a qual a Grécia, e somente a Grécia, teria inventado a razão, o pensamento científico, a filosofia e todos os grandes valores universais, parece-me inaceitável. É verdade que, por volta do século 7.º antes de nossa era, houve um conjunto de fenômenos complexos. Em primeiro lugar, a passagem de uma civilização oral para uma cultura escrita e de uma palavra poética e profética - a de Homero e Hesíodo - para um discurso lógico e demonstrativo - o de Platão e Aristóteles. Ao mesmo tempo, o antigo sistema de governo, mantido por um rei ou por um grupo aristocrático, dá lugar à organização da cidade (polis), na qual todos os cidadãos podem discutir igualmente e concorrer à decisão coletiva. No seio desse duplo processo cultural e político, é impossível discernir onde está a causa e o efeito. Entretanto, o triunfo do logos na era clássica foi desfavorável aos gregos, cuja civilização não tem, portanto, nada de miraculosa: na realidade, não tentavam compreender o que contradiz a esse princípio lógico de identidade, particularmente os fenômenos exteriores, que não se prestam a demonstrações nem ao cálculo. É por isso que não existiu na realidade uma física grega, por causa da ausência da experimentação e da aplicação do cálculo à realidade.   O surgimento e a afirmação do discurso lógico não deveriam levar ao desaparecimento do mito? Vernant - Mythos significa apenas relato, narração, embora, entre os gregos, os termos mythos e logos não se oponham entre si. Essa palavra serve hoje para designar, na história do pensamento grego, uma tradição transmitida oralmente e que não se insere na ordem do racional. Observe que os mythoi (mitos) não são um apanágio dos gregos. Nossa ciência atual está repleta de mithos: por acaso o big-bang original de nossos cientistas seria muito diferente do chaos (caos) evocado por Hesíodo, esse camponês da Beócia do século 8.º antes de Cristo? As narrativas da origem transmitidas pelos mitos continuam inteiramente atuais na Grécia clássica, porque respondem a desafios relacionados com a identidade: o grego sabe de onde é porque conhece de cor todas essas histórias. Além disso, essas narrativas transmitem modos de ser e de comportar-se. Em Homero, aprende-se a trabalhar, a navegar, a fazer a guerra e a morrer - afirmava Platão. A tradição mitológica define assim um estilo exemplar de existência, nos planos moral e estético, que para os gregos se confundem.   A mitologia assim descrita exprime o essencial da religião grega? Vernant - Não. Apenas em parte. Naturalmente, ela se refere a deuses aos quais devem ser rendidas honras, junto aos quais os humanos se sentem inferiores ao nada e cujo brilho divino não chega até os mortais porque estes não são dignos. Mas a religião está relacionada também com a prática, com rituais que acompanham e ordenam todos os gestos da existência. De fato, a religião está em toda a parte, no modo de comer, de entrar e sair, de se reunir na "agorá". Nada separa a esfera religiosa da esfera civil: o religioso é político, o político é religioso. Na vida coletiva, a irreligião é inconcebível.   O Estado de São Paulo, Caderno 2, 05/08/2001   (Uenp 2010)  Sobre a religião dos gregos, assinale a alternativa correta.

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(UENP - 2010) Ora, propondo-me publicar, um dia, uma Metafsica dos costumes, fao-a preceder deste opsculo que lhe serve de fundamentao. Decerto no h, um rigor, outro fundamento em que da possa assentar, de no seja a Crtica de uma razo pura prtica, do mesmo modo que, para fundamentar a Metafsica, se requer a Crtica da razo pura especulativa por mim j publicada. Mas, em parte, a primeira destas Crticas no de to extrema necessidade como a segunda, porque em matria moral a razo humana, mesmo entre o comum dos mortais, pode ser facilmente levada a alto grau de exatido e de perfeio, ao passo que no seu uso teortico, mas puro, da totalmente dialtica; e, em parte, no que concerne Crtica de uma razo pura prtica, para que ela seja completa, reputo imprescindvel que se mostre ao mesmo tempo a unidade da razo prtica e da razo especulativa num princpio comum; pois que, em ltima instncia, s pode haver uma e a mesma razo, e s na aplicao desta h lugar para distines. Ora, no me seria possvel aqui realizar um trabalho to esmiuado e completo, sem introduzir consideraes de ordem inteiramente diferente e sem lanar a confuso no nimo do leitor. Por isso, em vez de dar a este livrinho o ttulo de Crtica da razo pura prtica, denominei-o Fundamentao da Metafsica dos costumes. (Kant, Fundamentao da metafsica dos costumes, 1785) Sobre a filosofia moral de Kant, correto afirmar que:

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