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Questões de Português - UFRGS | Gabarito e resoluções

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Questão
2019RedaçãoPortuguês

(UFRGS - 2019) Cena 1 1Em uma madrugada 2chuvosa, um trabalhador residente em So Paulo 3acorda, ao 4amanhecer, s cinco 5horas, toma 6rapidamente o caf da manh, dirige-se at o carro, acessa a rua, e, como de costume, faz o mesmo trajeto at o trabalho. 7Mas, em um desses inmeros dias, ouve pelo rdio que 8uma das avenidas de sua habitual rota est totalmente congestionada. A partir dessa informao e 9enquanto dirige, o trabalhador inicia um processo mental analtico para escolher uma rota alternativa que o faa chegar _____1_____ empresa no horrio de sempre. 10Para decidir sobre essa nova rota, ele dever considerar11: a nova distncia a ser percorrida, o tempo gasto no deslocamento, a quantidade de cruzamentos existentes em cada rota, em qual das rotas encontrar chuva e em quais rotas passar por reas sujeitas a alagamento. Cena 2 12Mais tarde no mesmo dia, um casal residente na mesma cidade obtm financiamento imobilirio e 13decide pela compra de um apartamento. So inmeras opes de imveis venda. Para a escolha adequada do local de sua morada em So Paulo, o casal dever levar em conta, alm do valor do apartamento, tambm outros critrios14: variao do preo dos imveis por bairro, distncia do apartamento at a escola dos filhos pequenos, tempo gasto entre o apartamento e o local de emprego do casal, preferncia por um bairro tranquilo e existncia de linha de nibus integrada ao metr nas proximidades do imvel entre outros critrios. Essas duas cenas urbanas descrevem situaes comuns _____2_____ passam diariamente muitos dos cidados residentes em grandes cidades. 15As 16protagonistas tm em comum a angstia de tomar uma deciso complexa, 17escolhida dentre vrias possibilidades oferecidas pelo espao geogrfico. Alm de mostrar que a geografia vivida no cotidiano, as duas cenas mostram tambm que, para tomar a deciso que _____3_____ seja mais conveniente, nossas 18protagonistas devero realizar, primeiramente, uma 19anlise geoespacial da cidade. Em ambas as cenas, essa anlise se desencadeia a partir de um sistema cerebral composto de 20informaes geogrficas representadas internamente na forma de mapas mentais que induziro as trs protagonistas a tomar suas decises. Em cada cena podemos visualizar uma pergunta espacial. Na primeira, o trabalhador pergunta: 21qual a melhor rota a seguir, desde este ponto onde estou at o local de meu trabalho, neste horrio de segunda-feira? Na segunda, o questionamento seria: qual o lugar da cidade que rene todos os critrios geogrficos adequados nossa moradia? 22A cena 1 um exemplo clssico de anlise de redes, enquanto a cena 2 um exemplo clssico de alocao espacial duas das tcnicas mais importantes da anlise geoespacial. 23A anlise geoespacial rene um conjunto de mtodos e tcnicas quantitativos dedicados soluo dessas e de outras perguntas 24similares, em computador, _____4_____ respostas dependem da organizao espacial de informaes geogrficas em um determinado tempo. Dada a complexidade dos modelos, muitas tcnicas de anlise geoespacial foram transformadas em linguagem computacional e reunidas, posteriormente, em um sistema de informao geogrfica. Esse fato geotecnolgico contribuiu para a 25popularizao da anlise geoespacial realizada em computadores26, que atualmente simplificada pelo termo geoprocessamento. Adaptado de: FERREIRA, Marcos Csar. Iniciao anlise geoespacial: teoria, tcnicas e exemplos para geoprocessamento. So Paulo: Editora UNESP, 2014. p. 33-34. O texto apresenta diferentes modos de organizao em sua composio. Na coluna da superior, abaixo, so listados modos de organizao do texto; na inferior, passagens que correspondem, predominantemente, a esses modos de organizao. Associe corretamente a coluna superior inferior. 1. Modo descritivo 2. Modo explicativo 3. Modo narrativo ( ) Em uma madrugada chuvosa, [...] (ref. 1). ( ) acorda, ao amanhecer, s cinco horas, toma rapidamente o caf da manh, dirige-se at o carro, acessa a rua, e, como de costume, faz o mesmo trajeto at o trabalho (ref. 3). ( ) uma das avenidas de sua habitual rota est totalmente congestionada (ref. 8). ( ) A cena 1 um exemplo clssico de anlise de redes, a cena 2 um exemplo clssico de alocao espacial duas das tcnicas mais importantes da anlise geoespacial (ref. 22). ( ) A anlise geoespacial rene um conjunto de mtodos e tcnicas quantitativos dedicados soluo dessas e de outras perguntas similares, em computador, [...] (ref. 23). A sequncia correta de preenchimento dos parnteses, de cima para baixo,

Questão
2019Português

(UFRGS - 2019) Para mim esta a melhor hora do dia1 Ema disse, voltando do quarto dos meninos. Com as crianas na cama, a casa fica to sossegada. S que j noite a amiga corrigiu, sem tirar os olhos da revista. Ema agachou-se para recolher o quebra-cabea esparramado pelo cho. fora de expresso, sua boba. O dia acaba quando eu vou dormir, isto , o dia tem vinte quatro horas e a semana tem sete dias, no est certo? Descobriu um sapato sob a poltrona. Pegou-o e, quase deitada no tapete, procurou, depois, o par ....1.... dos outros mveis. Era bom ter uma amiga experiente. Nem precisa ser da mesma idade deixou-se cair no sof Brbara, muito mais sbia. Examinou-a a ler: uma linha de luz dourada valorizava o perfil privilegiado. As duas eram to inseparveis quanto seus maridos, colegas de escritrio. At ter filhos juntas conseguiram, acreditasse quem quisesse2. To gostoso, ambas no hospital. A semelhana fsica teria contribudo para o perfeito entendimento? Imaginava que fossem irms, muitos diziam, o que sempre causava satisfao. O que est se passando nessa cabecinha?3 Brbara estranhou a amiga, s doente pararia quieta. Admirou-a: os cabelos soltos, cados no rosto, escondiam os olhos ......2....., azuis ou verdes, conforme o reflexo da roupa. De que cor estariam hoje seus olhos? Ema aprumou o corpo. Pensava que se ns morssemos numa casa grande, vocs e ns... Brbara sorriu. Tambm ela uma vez tivera a ideia. As crianas brigariam o tempo todo. Novamente a amiga tinha razo. Os filhos no se suportavam, discutiam por qualquer motivo, cime doentio de tudo. O que sombreava o relacionamento dos casais4. Pelo menos podamos morar mais perto, ento. Se o marido estivesse em casa, seria obrigada a assistir televiso5, ....3...., ele mal chegava, ia ligando o aparelho, ainda que soubesse que ela detestava sentar que nem mmia diante do aparelho levantou-se, repelindo a lembrana. Preparou uma jarra de limonada. ....4.... todo aquele interesse de Brbara na revista? Reformulou a pergunta em voz alta. Nada em especial. Uma pesquisa sobre o comportamento das crianas na escola, de como se modificam as personalidades longe dos pais. Adaptado de: VAN STEEN, Edla. Intimidade. In: MORICONI, Italo (org.) Os cem melhores contos brasileiros do sculo.1. ed. Rio de Janeiro: Objetiva, 2009. p. 440-441. Assinale a alternativa que preenche corretamente as lacunas 1, 2, 3 e 4, nessa ordem.

Questão
2019Português

(UFRGS - 2019) Para mim esta a melhor hora do dia1 Ema disse, voltando do quarto dos meninos. Com as crianas na cama, a casa fica to sossegada. S que j noite a amiga corrigiu, sem tirar os olhos da revista. Ema agachou-se para recolher o quebra-cabea esparramado pelo cho. fora de expresso, sua boba. O dia acaba quando eu vou dormir, isto , o dia tem vinte quatro horas e a semana tem sete dias, no est certo? Descobriu um sapato sob a poltrona. Pegou-o e, quase deitada no tapete, procurou, depois, o par ........ dos outros mveis. Era bom ter uma amiga experiente. Nem precisa ser da mesma idade deixou-se cair no sof Brbara, muito mais sbia. Examinou-a a ler: uma linha de luz dourada valorizava o perfil privilegiado. As duas eram to inseparveis quanto seus maridos, colegas de escritrio. At ter filhos juntas conseguiram, acreditasse quem quisesse2. To gostoso, ambas no hospital. A semelhana fsica teria contribudo para o perfeito entendimento? Imaginava que fossem irms, muitos diziam, o que sempre causava satisfao. O que est se passando nessa cabecinha?3 Brbara estranhou a amiga, s doente pararia quieta. Admirou-a: os cabelos soltos, cados no rosto, escondiam os olhos ..........., azuis ou verdes, conforme o reflexo da roupa. De que cor estariam hoje seus olhos? Ema aprumou o corpo. Pensava que se ns morssemos numa casa grande, vocs e ns... Brbara sorriu. Tambm ela uma vez tivera a ideia. As crianas brigariam o tempo todo. Novamente a amiga tinha razo. Os filhos no se suportavam, discutiam por qualquer motivo, cime doentio de tudo. O que sombreava o relacionamento dos casais4. Pelo menos podamos morar mais perto, ento. Se o marido estivesse em casa, seria obrigada a assistir televiso5, ........, ele mal chegava, ia ligando o aparelho, ainda que soubesse que ela detestava sentar que nem mmia diante do aparelho levantou-se, repelindo a lembrana. Preparou uma jarra de limonada. ........ todo aquele interesse de Brbara na revista? Reformulou a pergunta em voz alta. Nada em especial. Uma pesquisa sobre o comportamento das crianas na escola, de como se modificam as personalidades longe dos pais. Adaptado de: VAN STEEN, Edla. Intimidade. In: MORICONI, Italo (org.) Os cem melhores contos brasileiros do sculo.1. ed. Rio de Janeiro: Objetiva, 2009. p. 440-441. Em vrias passagens do texto, a autora usa sujeitos elpticos. Assinale a alternativa que apresenta uma orao com sujeito elptico

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2018Português

(UFRGS - 2018) ........ me perguntam: quantas palavras uma pessoa sabe? Essa uma pergunta importante, principalmente para quem ensina lnguas estrangeiras. Seria muito til para [5]quem planeja um curso de francs ou japons ter uma estimativa de quantas palavras um nativo conhece; e quantas os alunos precisam aprender para usar a lngua com certa facilidade. Essas informaes seriam preciosas [10]para quem est preparando um manual que inclua, entre outras coisas, um planejamento cuidadoso da introduo gradual de vocabulrio. parte isso, a pergunta tem seu interesse prprio. Uma lngua no apenas [15]composta de palavras: ela inclui tambm regras gramaticais e um mundo de outros elementos que tambm precisam ser dominados. Mas as palavras so particularmente numerosas, e notvel como qualquer pessoa, instruda ou [20]no, ........ acesso a esse acervo imenso de informao com facilidade e rapidez. Assim, perguntar quantas palavras uma pessoa sabe parte do problema geral de o que que uma pessoa tem em sua mente e que ........ [25]permite usar a lngua, falando e entendendo. Antes de mais nada, porm, o que uma palavra? Ora, algum vai dizer, todo mundo sabe o que uma palavra. Mas no bem assim. Considere a palavra olho. muito claro [30]que isso a uma palavra mas ser que olhos a mesma palavra (s que no plural)? Ou ser outra palavra? Bom, h razes para responder das duas maneiras: a mesma palavra, porque significa a [35]mesma coisa (mas com a ideia de plural); e outra palavra, porque se pronuncia diferentemente (olhos tem um s final que olho no tem, alm da diferena de timbre das vogais tnicas). Entretanto, a razo principal por que julgamos [40]que olho e olhos sejam a mesma palavra que a relao entre elas extremamente regular; ou seja, vale no apenas para esse par, mas para milhares de outros pares de elementos da lngua: olho/olhos, orelha/orelhas, [45]gato/gatos, etc. E, semanticamente, a relao a mesma em todos os pares: a forma sem s denota um objeto s, a forma com s denota mais de um objeto. Da se tira uma consequncia importante: no preciso aprender [50]e guardar permanentemente na memria cada caso individual; aprendemos uma regra geral (faz-se o plural acrescentando um s ao singular), e estamos prontos. Adaptado de: PERINI, Mrio A. Semntica lexical. ReVEL, v. 11, n. 20, 2013. A regra gramatical de flexo nominal, expressa pelo autor nas linhas 52 e 53 (faz-se o plural acrescentando um s ao singular ), no se aplica a todas as palavras da lngua portuguesa. Qual alternativa comprova essa afirmao?

Questão
2018Português

(UFRGS - 2018) Temos sorte de viver no Brasil dizia meu pai, depois da guerra. Na Europa mataram1 milhes de judeus2. Contava as experincias que os mdicos 3nazistas faziam com os prisioneiros. Decepavam-lhes as cabeas, faziam-nas encolher maneira, li depois, dos ndios Jivaros. Amputavam4 pernas e braos. Realizavam estranhos transplantes: uniam a metade superior de um homem ........ metade inferior de uma mulher, ou aos quartos traseiros de um bode. Felizmente morriam5 essas atrozes quimeras6; expiravam como seres humanos, no eram obrigadas a viver como aberraes. (........ essa altura eu tinha os olhos cheios de lgrimas. Meu pai pensava que a descrio das maldades nazistas me deixava comovido.) Em 1948 foi proclamado7 o Estado de Israel8. Meu pai abriu uma garrafa de vinho o melhor vinho do armazm , brindamos ao acontecimento. E no saamos de perto do rdio, acompanhando ........ notcias da guerra no Oriente Mdio. Meu pai estava entusiasmado com o novo Estado: em Israel, explicava, vivem judeus de todo o mundo, judeus brancos da Europa, judeus pretos da frica, judeus da ndia, isto sem falar nos bedunos com seus camelos: tipos muito esquisitos, Guedali. Tipos esquisitos aquilo me dava ideias. Por que no ir para Israel? Num pas de gente to estranha e, ainda por cima, em guerra eu certamente no chamaria a ateno. Ainda menos como combatente, entre a poeira e a fumaa dos incndios. Eu me via correndo pelas ruelas de uma aldeia, empunhando um revlver trinta e oito, atirando sem cessar; eu me via caindo, varado de balas. Aquela, sim, era a morte que eu almejava, morte heroica, esplndida justificativa para uma vida miservel, de monstro encurralado. E, caso no morresse, poderia viver depois num kibutz. Eu, que conhecia to bem a vida numa fazenda, teria muito a fazer ali. Trabalhador dedicado, os membros do kibutz terminariam por me aceitar; numa nova sociedade h lugar para todos, mesmo os de patas de cavalo. Adaptado de: SCLIAR, M. O centauro no jardim. 9. ed. Porto Alegre: LPM, 2001. Assinale V (verdadeiro) ou F (falso) as afirmaes a seguir, sobre os sujeitos de algumas formas verbais do texto. ( ) O sujeito da forma verbal mataram (ref. 1) milhes de judeus (ref. 2). ( ) O sujeito da forma verbal Amputavam (ref. 4) os mdicos nazistas (ref. 3). ( ) O sujeito da forma verbal morriam (ref. 5) essas atrozes quimeras (ref. 6). ( ) O sujeito da locuo verbal foi proclamado (ref. 7) o Estado de Israel (ref. 8). A sequncia correta de preenchimento dos parnteses, de cima para baixo,

Questão
2018Português

(Ufrgs 2018) Considere as seguintes afirmações sobre as escritoras Carolina Maria de Jesus e Clarice Lispector e sobre suas obras. I. Carolina Maria de Jesus (1914-1977) e Clarice Lispector (1920-1977) pertencem à mesma geração cronológica, mas não tiveram a mesma trajetória no campo literário, dada a diferença de classe e raça. II. Quarto de despejo, publicado em 1960, é o testemunho, em primeira pessoa, de Carolina Maria de Jesus sobre sua vida de miséria em uma favela paulista. Editado por Audalio Dantas, está presente no livro a tensão entre a linguagem dominada por Carolina e aquela que, para ela, seria a linguagem literária. III. Clarice Lispector, em A hora da estrela (1977), cria uma personagem, Macabéa, que narra, em primeira pessoa, as dificuldades de sua vida de empregada doméstica e moradora de uma favela carioca. Quais estão corretas?

Questão
2018Português

(UFRGS - 2018) Leia o trecho da crnica O vesturio feminino, de Jlia Lopes de Almeida (1862-1934). uma esquisitice muito comum entre senhoras intelectuais, envergarem palet, colete e colarinho de homem, ao apresentarem-se em pblico, procurando confundir-se, no aspecto fsico, com os homens, como se lhes no bastassem as aproximaes igualitrias do esprito. Esse desdm da mulher pela mulher faz pensar que: ou as doutoras julgam, como os homens, que a mentalidade da mulher inferior, e que, sendo elas exceo da grande regra, pertencem mais ao sexo forte, do que do nosso, fraglimo; ou que isso revela apenas pretenso de despretenso. Seja o que for, nem a moral nem a esttica ganham nada com isso. Ao contrrio; se uma mulher triunfa da m vontade dos homens e das leis, dos preconceitos do meio e da raa, todas as vezes que for chamada ao seu posto de trabalho, com tanta dor, tanta esperana, e tanto susto adquirido, deve ufanar-se em apresentar-se como mulher. Seria isso um desafio? No; naturalssimo pareceria a toda a gente que uma mulher se apresentasse em pblico como todas as outras. [...] Os colarinhos engomados, as camisas de peito chato, do s mulheres uma linha pouco sinuosa, e contrafeita, porque disfarada. [...] Nas cidades, sobre o asfalto das ruas ou o saibro das alamedas, no sabe a gente verdadeiramente para que razo apelar, quando v, cingidas a corpos femininos, essas toilettes hbridas, compostas de saias de mulher, coletes e palets de homem... Nem tampouco fcil de perceber o motivo por que, em vez da fita macia, preferem essas senhoras especar o pescoo num colarinho lustrado a ferro, e duro como um papelo! Considere as seguintes afirmaes sobre o trecho. I. A crnica, publicada em 1906, registra as exigncias que uma sociedade patriarcal impe a mulheres que circulam no mbito pblico. II. A crnica apresenta um chamado para que mulheres de atuao pblica espao majoritariamente masculino mantenham caractersticas convencionadas como femininas, em especial no vesturio. III. A autora, ao falar do vesturio feminino, est tratando tambm de meio, raa e gnero, temas estruturantes do debate literrio no final do sculo XIX, incio do XX. Quais esto corretas?

Questão
2018Português

(Ufrgs 2018) No bloco superior abaixo, estão listados os movimentos literários brasileiros; no inferior, características desses movimentos. Associe adequadamente o bloco inferior ao superior. 1. Arcadismo 2. Parnasianismo 3. Simbolismo ( ) Representa um afastamento dos problemas sociais brasileiros, seguindo uma estética rígida. ( ) Surge na periferia intelectual brasileira: Minas Gerais, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. ( ) Recupera o padrão estético clássico, fazendo ressurgir a epopeia. ( ) Busca transfigurar a condição humana, dando-lhe horizontes transcendentais. A sequência correta de preenchimento dos parênteses, de cima para baixo, é

Questão
2018Português

(UFRGS - 2018) TEXTO PARA A PRXIMA QUESTO: A(s) questo(es) a seguir est(o) relacionada(s) ao texto abaixo. Nada mais importante para chamar a ateno sobre 1uma verdade do que exager-la. 2Mas tambm, nada mais perigoso, _________ um dia vem 3a 4reao indispensvel e 5a relega injustamente para a categoria do erro, at que se efetue a operao difcil de 6chegar a um ponto de vista objetivo, sem desfigur-7la de um lado nem de outro. 8 o que tem ocorrido com o estudo da relao entre a obra e o seu condicionamento social, que a certa altura chegou a ser vista como 9chave para compreend-la, depois foi 10rebaixada como falha de viso, e talvez s agora comece a ser proposta nos devidos termos. 11De fato, antes se procurava mostrar que o valor e o significado de uma obra dependiam de ela 12exprimir ou no certo aspecto da realidade, e que este aspecto constitua o que ela tinha de essencial. Depois, chegou-se posio oposta, procurando-se mostrar que a matria de uma obra secundria, e que a sua importncia deriva das operaes formais postas em jogo, conferindo-lhe uma peculiaridade que a torna de fato independente de 13quaisquer condicionamentos, sobretudo social, considerado inoperante como elemento de compreenso. 14Hoje sabemos que a integridade da obra no permite adotar 15nenhuma dessas vises _________; e que s a podemos entender fundindo texto e contexto numa interpretao 16dialeticamente ntegra, em que tanto o velho ponto de vista que 17explicava pelos fatores 18externos, quanto o outro, norteado pela 19convico de que a estrutura virtualmente independente, se combinam como momentos 20necessrios do processo interpretativo. Sabemos, ainda, que o 21externo (no caso, o social) importa, no como causa, nem como significado, mas como elemento que desempenha certo papel na constituio da estrutura, tornando-22se, 23portanto, interno. Neste caso, samos dos aspectos perifricos da sociologia, ou da histria sociologicamente orientada, para chegar a uma interpretao esttica que assimilou a dimenso social como fator de arte. Quando isto se d, ocorre o 24paradoxo assinalado inicialmente: o externo se torna interno e a crtica deixa de ser sociolgica, para ser apenas crtica. Segundo esta ordem de ideias, o ngulo sociolgico adquire uma validade maior do que tinha. Em __________, no pode mais ser imposto como critrio nico, ou mesmo preferencial, 25pois a importncia de cada fator depende do caso a ser analisado. Uma crtica que se queira integral deve 26deixar de ser unilateralmente sociolgica, psicolgica ou 27lingustica, para utilizar livremente os elementos capazes de conduzirem a uma interpretao coerente. Adaptado de: CANDIDO, Antnio. Literatura e sociedade. 9. ed. Rio de Janeiro: Ouro sobre Azul, 2006. Assinale a alternativa que apresenta apenas palavras que contm dgrafos consonantais.

Questão
2018Português

(UFRGS 2018) Leia o trecho final de O cortio. A negra, imvel, cercada de escamas e tripas de peixe, com uma das mos espalmada no cho e com a outra segurando a faca de cozinha, olhou aterrada para eles, sem pestanejar. Os policiais, vendo que ela se no despachava, desembainharam os sabres. Bertoleza ento, erguendo-se com mpeto de anta bravia, recuou de um salto e, antes que algum conseguisse alcanla, j de um s golpe certeiro e fundo rasgara o ventre de lado a lado. E depois embarcou para a frente, rugindo e esfocinhando moribunda numa lameira de sangue. Joo Romo fugira at ao canto mais escuro do armazm, tapando o rosto com as mos. Nesse momento parava porta da rua uma carruagem. Era uma comisso de abolicionistas que vinha, de casaca, trazer-lhe respeitosamente o diploma de scio benemrito. Ele mandou que os conduzissem para a sala de visitas. Considere as seguintes afirmaes sobre o trecho. I - O narrador em terceira pessoa aproxima-se de Bertoleza, assumindo seu ponto de vista para desmascarar o falso abolicionismo de Joo Romo; ao mesmo tempo, mantm-se distante dela ao descrev-Ia com traos animalescos. II - A morte terrvel de Bertoleza destoa do andamento geral do romance, marcado pelo lirismo d narrao, caracterstica naturalista presente no texto de Alusio Azevedo. III - A ltima frase do trecho sugere que Joo Romo receber a comisso a despeito do fim deBertoleza, em uma alegoria do Brasil: abolicionista na sala de visitas, escravocrata na cozinha. Quais esto corretas?

Questão
2018Português

(Ufrgs 2018) Leia o trecho final de O cortiço. A negra, imóvel, cercada de escamas e tripas de peixe, com uma das mãos espalmada no chão e com a outra segurando a faca de cozinha, olhou aterrada para eles, sem pestanejar. Os policiais, vendo que ela se não despachava, desembainharam os sabres. Bertoleza então, erguendo-se com ímpeto de anta bravia, recuou de um salto e, antes que alguém conseguisse alcança-la, já de um só golpe certeiro e fundo rasgara o ventre de lado a lado. E depois embarcou para a frente, rugindo e esfocinhando moribunda numa lameira de sangue. João Romão fugira até ao canto mais escuro do armazém, tapando o rosto com as mãos. Nesse momento parava à porta da rua uma carruagem. Era uma comissão de abolicionistas que vinha, de casaca, trazer-lhe respeitosamente o diploma de sócio benemérito. Ele mandou que os conduzissem para a sala de visitas. Considere as seguintes afirmações sobre o trecho. I. O narrador em terceira pessoa aproxima-se de Bertoleza, assumindo seu ponto de vista para desmascarar o falso abolicionismo de João Romão; ao mesmo tempo, mantém-se distante dela ao descrevê-la com traços animalescos. II. A morte terrível de Bertoleza destoa do andamento geral do romance, marcado pelo lirismo da narração, característica naturalista presente no texto de Aluísio Azevedo. III. A última frase do trecho sugere que João Romão receberá a comissão a despeito do fim de Bertoleza, em uma alegoria do Brasil: abolicionista na sala de visitas, escravocrata na cozinha. Quais estão corretas?

Questão
2018Português

(Ufrgs 2018) No bloco superior abaixo, estão listados os títulos dos romances de Carolina Maria de Jesus e de Clarice Lispector; no inferior, trechos desses romances. Associe adequadamente o bloco inferior ao superior. 1.Quarto de despejo 2. A hora da estrela ( ) Ela me incomoda tanto que fiquei oco. Estou oco desta moça. E ela tanto mais me incomoda quanto menos reclama. [...] Como me vingar? Ou melhor, como me compensar? Já sei: amando meu cão que tem mais comida do que a moça. Por que ela não reage? Cadê um pouco de fibra? Não, ela é doce e obediente. ( ) Achei um saco de fubá no lixo e trouxe para dar ao porco. Eu já estou tão habituada com as latas de lixo, que não sei passar por elas sem ver o que há dentro. [...] Ontem eu li aquela fábula da rã e a vaca. Tenho a impressão que sou rã. Queria crescer até ficar do tamanho da vaca. ( ) A vida é igual um livro. Só depois de ter lido é que sabemos o que encerra. E nós quando estamos no fim da vida é que sabemos como a nossa vida decorreu. A minha, até aqui, tem sido preta. Preta é a minha pele. Preto é o lugar onde eu moro. ( ) Una Furtiva Lacrima fora a única coisa belíssima na sua vida. [...] Era a primeira vez que chorava, não sabia que tinha tanta água nos olhos. [...] Não chorava por causa da vida que levava: porque, não tendo conhecido outros modos de viver, aceitara que com ela era assim. Mas também creio que chorava porque, através da música, adivinhava talvez que havia outros modos de sentir. A sequência correta de preenchimento dos parênteses, de cima para baixo, é

Questão
2018Português

(UFRGS - 2018) [1] No faz muito que temos esta nova TV com controle remoto, mas devo dizer que se trata agora de um instrumento sem o qual eu no saberia viver. Passo os dias sentado na [5] velha poltrona, mudando de um canal para o outro uma tarefa que antes exigia certa movimentao, mas que agora ficou muito fcil. Estou num canal, no gosto zap, mudo para outro. Eu gostaria de ganhar em dlar [10] num ms o nmero de vezes que voc troca de canal em uma hora, diz minha me. Tratase de uma pretenso fantasiosa, mas pelo menos indica disposio para o humor, admirvel nessa mulher. [15] Sofre minha me. Sempre sofreu: infncia carente, pai cruel, etc. Mas o seu sofrimento aumentou muito quando meu pai a deixou. J faz tempo; foi logo depois que eu nasci, e estou agora com treze anos. Uma idade em [20] que se v muita televiso, e em que se muda de canal constantemente, ainda que minha me ache isso um absurdo. Da tela, uma moa sorridente pergunta se o caro telespectador j conhece certo novo sabo [25] em p. No conheo nem quero conhecer, de modo que zap mudo de canal. ―No me abandone, Mariana, no me abandone!‖. Abandono, sim. No tenho o menor remorso, e agora um desenho, que eu j vi duzentas [30] vezes, e zap um homem falando. Um homem, abraado ........ guitarra eltrica, fala ........ uma entrevistadora. um roqueiro. meio velho, tem cabelos grisalhos, rugas, falta-lhe um dente. o meu pai. [35] sobre mim que ele fala. Voc tem um filho, no tem?, pergunta a apresentadora, e ele, meio constrangido situao pouco admissvel para um roqueiro de verdade , diz que sim, que tem um filho s que no v h [40] muito tempo. Hesita um pouco e acrescenta: voc sabe, eu tinha que fazer uma opo, era a famlia ou o rock. A entrevistadora, porm, insiste ( chata, ela): mas o seu filho gosta de rock? Que voc saiba, seu filho gosta de rock? [45] Ele se mexe na cadeira; o microfone, preso ........ desbotada camisa, roa-lhe o peito, produzindo um desagradvel e bem audvel rascar. Sua angstia compreensvel; a est, num programa local e de baixssima [50] audincia e ainda tem de passar pelo vexame de uma pergunta que o embaraa e qual no sabe responder. E ento ele me olha. Vocs diro que no, que para a cmera que ele olha; aparentemente isso; [55] mas na realidade a mim que ele olha, sabe que, em algum lugar, diante de uma tev, estou a fitar seu rosto atormentado, as lgrimas me correndo pelo rosto; e no meu olhar ele procura a resposta ........ pergunta [60] da apresentadora: voc gosta de rock? Voc gosta de mim? Voc me perdoa? mas a comete um engano mortal: insensivelmente, automaticamente, seus dedos comeam a dedilhar as cordas da guitarra, o vcio do [65] velho roqueiro. Seu rosto se ilumina e ele vai dizer que sim, que seu filho ama o rock tanto quanto ele, mas nesse momento zap aciono o controle remoto e ele some. Em seu lugar, uma bela e sorridente jovem que est [70] exceo do pequeno relgio que usa no pulso nua, completamente nua. Adaptado de: SCLIAR, M. Zap. In: MORICONI, . (Org.) Os cem melhores contos brasileiros. Rio de Janeiro: Objetiva, 2009. p. 547-548. Assinale a alternativa que preenche corretamente as lacunas nas linhas 31, 32, 46 e 59, nesta ordem.

Questão 16
2017Português

(UFRGS - 2017) A(s) questo(es) a seguir est(ao) relacionada(s) ao texto abaixo. preciso estabelecer uma distino radical entre um brasil escrito com letra minscula, nome de um tipo de madeira de lei oude uma feitoria interessada em explorar uma terra como outra qualquer, e o Brasil que designa um povo, uma nao, um conjunto de valores, escolhas e ideais de vida. O brasil com b minsculo apenas um objeto sem vida, pedao de coisa que morre e no tem a menor condio de se reproduzir como sistema. Mas o Brasil com B maisculo algo muito mais complexo. Estamos interessados em responder esta pergunta: afinal de contas, o que faz o brasil, BRASIL? Note-se que se trata de uma pergunta relacional que, tal como faz a prpria sociedade brasileira, quer juntar e no dividir. Queremos, isto sim, descobrir como que eles se ligam entre si; como que cada um depende do outro; e como os dois formam uma realidade nica que existe concretamente naquilo que chamamos de ptria. Se a condio humana determina que todos os homens devem comer, dormir, trabalhar, reproduzir-se e rezar, essa determinao no chega ao ponto de especificar tambm qual comida ingerir, de que modo produzir e para quantos deuses ou espritos rezar. precisamente aqui, nessa espcie de zona indeterminada, mas necessria, que nascem as diferenas e, nelas, os estilos, os modos de ser e estar; os jeitos de cada grupo humano. Trata-se, sempre, da questo de identidade. Como se constri uma identidade social? Como um povo se transforma em Brasil? A pergunta, na sua discreta singeleza, permite descobrir algo muito importante. que, no meio de uma multido de experincias dadas a todos os homens e sociedades, algumas necessrias [15]prpria sobrevivncia como comer, dormir, morrer, reproduzir-se etc. outras acidentais ou histricas , o Brasil ter sido descoberto por portugueses e no por chineses, a geografia do Brasil ter certas caractersticas, falarmos portugus e no francs, a famlia real ter se transferido para o Brasil no incio do sculo XIX etc. , cada sociedade (e cada ser humano) apenas se utiliza de um nmero limitado de coisas (e de experincias) para se construir como algo nico. Nessa perspectiva, a chave para entender a sociedade brasileira uma chave dupla. E, para mim, a capacidade relacional do antigo com o moderno tipifica e singulariza a sociedade brasileira. Ser preciso, portanto, discutir o Brasil como uma moeda. Como algo que tem dois lados. E mais: como uma realidade que nos tem iludido, precisamente porque nunca lhe propusemos esta questo relacional e reveladora: afinal de contas, como se ligam as duas faces de uma mesma moeda? O que faz o brasil, Brasil? Adaptado de: DAMATTA, R. O que faz o brasil, Brasil? A questo da identidade. In:_____. O que faz o brasil, Brasil? Rio de Janeiro: Rocco, 1986. p. 9-17. Considere os seguintes pares de elementos do texto. I. e (linha 2) e E (linha 19). II. ou (linha1) e ou (linha 9). III. se (linha 4) e Se (linha 8). Em quais pares os dois elementos pertencem mesma classe gramatical?

Questão
2017Português

(UFRGS-2017) Assinale a alternativa correta sobre o Sermão do bom sucesso das armas e o Sermão de Santo Antônio, do padre Antônio Vieira.

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