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Disciplina

(UNESP - 2011/2 - 1a fase) Um gnio chamado Marlson

(UNESP - 2011/2 - 1a fase)

                   Um gênio chamado Marílson
    Diz o ditado que “chegar é fácil; passar é que são elas!”.
Pois, lá, no final do Elevado, ele chegou junto ao líder daquele
instante, ultrapassou e saiu iniciando um show de resistência,
em passadas vigorosas e perfeitas no seu balé de viver para
correr e correr para viver. Atuação linda de se ver a sua contínua
busca da vantagem, a partir da metade do percurso, alargando
a cada quilômetro, uma superioridade impressionante.
    Marílson Gomes dos Santos voltou para encantar. Cinco
anos depois de ter sido bi, retornou para ser, mais que um
ganhador, um tricampeão único entre os brasileiros, numa deliciosa
emoção esportiva que encerra com pompa o ano de
2010. Pisou de novo o asfalto paulistano no momento em que
sentiu que estava pronto para deslumbrar.
    Subiu de novo ao degrau mais alto daquele pódio que lhe
é tão familiar, lugar exato que ocupou em 2005. Foi como se
o topo reservado ao melhor entre os melhores estivesse esperando
por ele durante esse tempo todo em que não disputou.
    Campeão de tantas e tantas provas, recordista da série
completa de corridas de fundo sul-americanas, o homem que
deixou, por duas vezes, os norte-americanos fascinados ao voar
baixo pelas ruas de New York chegou à Avenida Paulista com o
plano pronto para maravilhar todo este país. Ele sabia (porque
ele sempre sabe que vai levantar o troféu de vencedor) que nos
daria um Feliz Ano Novo saído do fundo de seu coração.
    O mundo testemunhou pelas imagens de televisão, ao
vivo, um novo registro espetacular desse brasileiro brasiliense,
um fenômeno que sabe vencer na hora que quer, na competição
que escolhe para, como na maioria absoluta das vezes,
passear isolado, lá na frente, deixando atrás de si uma esteira
de coadjuvantes que o seguem com admiração e respeito.
    Esse talento inigualável vai legar às gerações futuras muitas
lições de sua arte. E como vai! De hoje em diante, garotos
e meninas desta terra terão muitos motivos para se dedicar à
prática esportiva. Quem viver verá quantos competidores surgirão
com a mesma ânsia de chegar primeiro e experimentar
como é delicioso viver para correr e correr para viver. Tomara
que com a mesma simplicidade desse verdadeiro gênio.

(Fernando Soléra: www.gazetaesportiva.net)

Levando em consideração que o jornalista Fernando Soléra se refere à Corrida Internacional de São Silvestre, indique, com base nos dados fornecidos pela própria crônica, o número de provas dessa tradicional corrida que Marílson Gomes dos Santos não disputou depois do ano em que foi bicampeão:

A

2.

B

3.

C

4.

D

5.

E

6.