(UNIOESTE 2009)
Sobre os impulsos estéticos que se unem de modo específico na Tragédia, diz Nietzsche: “Teremos ganho muito a favor da ciência estética se chegarmos não apenas à intelecção lógica mas à certeza imediata da intuição [Anschauung] de que o contínuo desenvolvimento da arte está ligado à duplicidade do apolíneo e do dionisíaco, da mesma maneira como a procriação depende da dualidade dos sexos, em que a luta é incessante e onde intervêm periódicas reconciliações”.
Sobre o pensamento trágico de Nietzsche, é INCORRETO afirmar que
há dois impulsos artísticos: o apolíneo (artes plásticas, diálogo) e o dionisíaco (música).
o apolíneo e o dionisíaco são também impulsos cósmicos.
esses dois impulsos estão freqüentemente em luta, mas, periodicamente, reconciliam-se.
a tragédia é formada pela reconciliação desses dois impulsos: diálogo (apolíneo) e coro musical (dionisíaco).
para apreendermos esses dois impulsos, devemos utilizar apenas a intuição (Anschauung).