(UNIOESTE - 2016)
“Os reis possuem bens temporais em abundância e Deus prepara-lhes um grau sublime de felicidade. Já os tiranos são frequentemente frustrados dos bens temporais que almejam, estão sujeitos a muitos perigos e, acima de tudo, são privados dos bens eternos, sendo-lhes reservadas as mais graves penas. Por isso, aquele que recebe a função de governar deve realmente considerar bem todas essas coisas e se apresentar como rei e não como tirano para os seus súditos”
(TOMÁS DE AQUINO. A realeza: dedicado ao rei de Chipre. In: SEED-PR. Antologia de textos filosóficos: 683).
Considerando o excerto do texto acima e o pensamento de Santo Tomás de Aquino, NÃO é correto afirmar que
a concepção política de Tomás de Aquino compreende a submissão do poder temporal do Estado ao poder espiritual da Igreja.
Considera-se a Monarquia uma forma legítima de governo, desde que essa não descambe para a tirania.
o homem não vive apenas para a polis, mas para o aperfeiçoamento da própria natureza humana, o que só pode ocorrer na medida em que se dirigir ao ser supremo: Deus.
a vida humana deve estar voltada ao acúmulo de bens, considerado central para o alcance da virtude.
é injusto o regime quando aquele que governa se despreocupa em relação ao bem comum e tende a governar apenas visando ao benefício de si mesmo.