(Unioeste 2016) Para Gilberto Freire, a família, não o indivíduo, nem tampouco o Estado nem nenhuma companhia de comércio, é, desde o século XVI, o grande fator colonizador no Brasil, a unidade produtiva, o capital que desbrava o solo, instala as fazendas, compra escravos, bois, ferramentas, a força social que se desdobra em política, constituindo-se na aristocracia colonial mais poderosa da América. Sobre ela, o rei de Portugal quase reina sem governar. Os senados de Câmara, expressões desse familismo político, cedo limitam o poder dos reis e mais tarde o próprio imperialismo ou, antes, parasitismo econômico, que procura estender do reino às colônias os seus tentáculos absorventes (Gilberto Freire. Casa Grande & Senzala. Rio de Janeiro: José Olympio. 1994, p. 19).
Assinale a afirmativa CORRETA.
Para Freire, o Estado Brasileiro foi o grande impulsionador do desenvolvimento brasileiro.
Para Freire, o rei de Portugal mantinha o total controle sobre o processo de colonização no Brasil.
Para Freire, a família não pode ser considerada o agente colonizador do Brasil.
Para Freire, a família foi predominante no desenvolvimento da sociedade brasileira, sua existência relacionou-se, desde o início, ao domínio das grandes propriedades, tanto na zona rural como posteriormente no meio urbano.
Para Freire, a família manteve-se longe da aristocracia colonial brasileira.