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Questões de Português - PUC | Gabarito e resoluções

Questão
2014Português

(Pucrj/2014) Vagabundo Eu durmo e vivo ao sol como um cigano, Fumando meu cigarro vaporoso; Nas noites de verão namoro estrelas; Sou pobre, sou mendigo, e sou ditoso! Ando roto, sem bolsos nem dinheiro; Mas tenho na viola uma riqueza: Canto à lua de noite serenatas, E quem vive de amor não tem pobreza. Não invejo ninguém, nem ouço a raiva Nas cavernas do peito, sufocante, Quando à noite na treva em mim se entornam Os reflexos do baile fascinante. Namoro e sou feliz nos meus amores; Sou garboso e rapaz... Uma criada Abrasada de amor por um soneto Já um beijo me deu subindo a escada... Oito dias lá vão que ando cismado Na donzela que ali defronte mora. Ela ao ver-me sorri tão docemente! Desconfio que a moça me namora!.. Tenho por meu palácio as longas ruas; Passeio a gosto e durmo sem temores; Quando bebo, sou rei como um poeta, E o vinho faz sonhar com os amores. O degrau das igrejas é meu trono, Minha pátria é o vento que respiro, Minha mãe é a lua macilenta, E a preguiça a mulher por quem suspiro. Escrevo na parede as minhas rimas, De painéis a carvão adorno a rua; Como as aves do céu e as flores puras Abro meu peito ao sol e durmo à lua. Sinto-me um coração de lazzaroni; Sou filho do calor, odeio o frio; Não creio no diabo nem nos santos... Rezo a Nossa Senhora, e sou vadio! Ora, se por aí alguma bela Bem doirada e amante da preguiça Quiser a nívea mão unir à minha Há de achar-me na Sé, domingo, à Missa. AZEVEDO, Álvares de. In RAMOS, Frederico José da Silva. (Org.) Grandes poetas românticos do Brasil. Tomo I. São Paulo: LEP, 1959, p.266. a) O estudo da literatura aponta para a existência de diferentes gêneros literários, que podem aparecer em um texto separadamente ou misturados, dependendo da intenção do autor, da abordagem temática e da construção linguística empregada. Determine o gênero literário predominante no texto. b) Transcreva do poema Vagabundo um verso que cumpre uma função metapoética.

Questão
2014Português

(PUC - SP) O trecho abaixo foi extrado da obra Memrias Sentimentais de Joo Miramar, de Oswald de Andrade. BOTAFOGO ETC. Beiramarvamos em auto pelo espelho de aluguel arborizado das avenidas marinhas sem sol. Losangos tnues de ouro bandeiranacionalizavam os verdes montes interiores. No outro lado azul da baa a Serra dos rgos serrava. Barcos. E o passado voltava na brisa de baforadas gostosas. Rolah ia vinha derrapava em tneis. Copacabana era um veludo arrepiado na luminosa noite varada pelas frestas da cidade. Didaticamente, costuma-se dizer que, em relao sua organizao, os textos podem ser compostos de descrio, narrao e dissertao; no entanto, difcil encontrar um trecho que seja s descritivo, apenas narrativo, somente dissertativo. Levando-se em conta tal afirmao, selecione uma das alternativas abaixo para classificar o texto de Oswald de Andrade:

Questão
2014Português

(PUC/RS - 2014) As cmeras de vigilncia esto em todos os lugares. No comeo, a novidade incomodava, evocava um mundo 13controlado, totalitrio. Mas logo nos demos conta de que elas inibem e esclarecem crimes, ajudam em coisas 1prosaicas, como controlar o trnsito. uma vigilncia barata, segura, muitas mais viro. Porm, a presena de 4cmeras na 5escola coloca outras questes. O objetivo seria o 12mesmo, proteger e prevenir. As intenes so louvveis, mas no se pode ignorar um fator fundamental: a escola a primeira socializao no controlada pelos pais e necessrio que assim seja. Com o olhar vigilante e 2onipresente da famlia no se cresce. Crescemos quando resolvemos sozinhos nossos 6problemas, quando administramos entre os colegas as querelasnem sempre fceis. Entre as crianas, inmeras rusgas se resolvem sozinhas, os pais nem ficam sabendo, e timo que assim seja. O 7bullying deve ser combatido, mas no dessa forma. O preo a pagar pela suposta segurana compromete a essncia de uma das funes da 14escola, que aprender a viver em sociedade sem os pais e a sua 8proteo, evocada pela presena da cmera. Na 9sala de aula e no ptio da escola cada um vale por si. preciso aprender a respeitar e ser respeitado. Ns todos j passamos por isso e sabemos como era difcil. No existe outra 16forma, isso ou a 10infantilizao perptua. A transio da casa para a escola nunca vai ser 3amena. Essa proposta de vigilncia no se ancora em razes pedaggicas, e sim na angstia dos pais em controlar seus filhos. No creio que seja 15a escola que reivindica cmeras, mas quem a paga. So os pais inseguros que querem estender seu olhar para onde no devem. Existe uma correlao forte entre pais controladores e filhos imaturos, adolescentes eternos que demoram para assumir responsabilidades. possvel cuidar dos nossos filhos mesmo permitindo a eles experincias longe dos nossos 11olhos. A escola 17deles, esse o seu espao e seu desafio. CORSO, Mrio. Cmeras na escola. Zero Hora, 05/06/2013. (fragmento adaptado) Em relao pontuao do texto, afirma-se: I. O uso de dois pontos em lugar da vrgula, na referncia 12, reforaria a coeso entre as ideias. II. O uso de vrgulas ao invs de e, nas referncias 13 e 6, denota que a enumerao de tpicos pode conter outros elementos. III. Seria correto eliminar a vrgula que segue escola, na referncia 14, pois ela opcional. IV. Seria correto e conveniente colocar uma vrgula aps a escola, na referncia 15, para assinalar uma informao intercalada. V. As vrgulas das referncias 16 e 17 poderiam ser substitudas por ponto seguido de letra maiscula, o que daria mais nfase s ideias apresentadas. Esto corretas apenas as afirmativas:

Questão
2013Português

(PUCRS-2013) Leia o poema a seguir, de Luís de Camões. Transforma-se o amador na cousa amada, por virtude do muito imaginar; não tenho, logo, mais que desejar, pois em mim tenho a parte desejada. Se nela está minha alma transformada, que mais deseja o corpo de alcançar? Em si somente pode descansar, pois consigo tal alma está liada. Mas esta linda e pura semideia, que, como o acidente em seu sujeito, assim coa alma minha se conforma, Está no pensamento como ideia; [e] o vivo e puro amor de que sou feito, como a matéria simples busca a forma. Com base no poema e em seu contexto, afirma-se: I. Criado no século XVI, o poema apresenta um eu lírico que reflete sobre o amor e sobre osefeitos desse sentimento no ser apaixonado. II. Camões é também o criador de Os Lusíadas, a mais famosa epopeia produzida em línguaportuguesa, que tem como grande herói o povo português, representado por Vasco daGama. III. Uma das características composicionais do poema é a presença de inversões sintáticas. A(s) afirmativa(s) correta(s) é/são:

Questão
2013Português

(PUC/RS - 2013) Revista de maior circulao no mundo, a Time mostrou como ficaram 1tnues os limites entre a cincia e a fico. Em reportagem de capa, intitulada Jovem para sempre, no 11descarta 19nas entrelinhas a chance de que um dia, quem sabe, 3se 12descubra no a cura das doenas, 8mas a cura da morte. 4Menos sutilmente, estimula a esperana de que talvez o ser humano 13possa chegar aos 300 anos. A revista ancora o sonho em moscas e minhocas que, 5tratadas em laboratrios, passaram a viver muitas vezes mais. A suspeita de 20que, em algum lugar, seria possvel 14desmontar um 21relgio que determina o aparecimento de rugas, seios cados, pernas flcidas, queda de cabelo. 6Ao tentar 15separar fantasias e bom senso, a reportagem estabelece como hiptese realista que, 9a partir das descobertas mdicas das prximas trs dcadas, a expectativa de vida suba para 120 anos. Seria a continuao do impacto provocado pelo ingls Alexander Fleming, que descobriu o primeiro antibitico. Traduzindo: as crianas de hoje se lembrariam de seus pais 10ou seja, ns como pessoas que 16morreram jovens porque no 17completaram 80 22anos. 11Assim como achamos que nossos tataravs morriam cedo porque no 18completavam 60 anos de idade. Os novos mitos nutridos pela tecnologia reforam o absurdo brasileiro. Dezenas de milhares de crianas que no completam 2parcos 12 meses de vida morrem anualmente, 7porque simplesmente no tm comida ou bebem gua contaminada. DIMENSTEIN, Gilberto. Expectativa de vida. In: _____. Aprendiz do futuro. So Paulo: tica: 2004. (fragmento) Analise as seguintes propostas de alterao da pontuao do texto. 1. Inserir vrgulas antes e depois da expresso nas entrelinhas (ref. 19). 2. Substituir por dois-pontos a vrgula que segue o primeiro que (ref. 20). 3. Inserir uma vrgula aps relgio (ref. 21). 4. Substituir o ponto aps anos (ref. 22) por vrgula seguida de letra minscula. As alteraes que manteriam o sentido, a coerncia e a correo do texto so:

Questão
2013Português

(PUC/Campinas - 2013) Napoleo Bonaparte e Adolf Hitler, entre outros, sonharamcom a pan-Europa que, com a incluso de mais dez pases,se tornou uma realidade irreversvel. Os antecedentes da UnioEuropeia so assim, alguns mais respeitveis do que outros.Durante muito tempo depois da tentativa de Carlos Magno desubstituir o imprio romano pelo seu, uma identidade europeiase definia mais pelo que no era do que pelo que era: crist eno muulmana, civilizada em vez de brbara (e, portanto, como direito de subjugar e europeizar os brbaros isto , o restodo mundo). (Luis Fernando Verissimo. O mundo brbaro. Rio de Janeiro:Objetiva, 2008) Num processo de colonizao, o colonizador v o nativo como um elemento a ser no apenas fisicamente dominado, mas tambm como algum a quem deve impor ideias e convices. Exemplo disso ocorreu, entre ns, com

Questão
2013Português

(Pucrs 2013) Compare o poema de Camões e o poema Encarnação, leia as afirmativas que seguem e preencha os parênteses com V para verdadeiro e F para falso. Poema 1 Transforma-se o amador na cousa amada, por virtude do muito imaginar; não tenho, logo, mais que desejar, pois em mim tenho a parte desejada. Se nela está minha alma transformada, que mais deseja o corpo de alcançar? Em si somente pode descansar, pois consigo tal alma está liada. Mas esta linda e pura semideia, que, como o acidente em seu sujeito, assim coa alma minha se conforma, Está no pensamento como ideia; [e] o vivo e puro amor de que sou feito, como a matéria simples busca a forma. Poema 2 Carnais, sejam carnais tantos desejos, carnais, sejam carnais tantos anseios, palpitações e frêmitos e enleios, das harpas da emoção tantos arpejos... Sonhos, que vão, por trêmulos adejos, à noite, ao luar, intumescer os seios láteos, de finos e azulados veios de virgindade, de pudor, de pejos... Sejam carnais todos os sonhos brumos de estranhos, vagos, estrelados rumos onde as Visões do amor dormem geladas... Sonhos, palpitações, desejos e ânsias formem, com claridades e fragrâncias, a encarnação das lívidas Amadas! ( ) Os dois poemas falam mais sobre o sentimento do amor do que sobre o objeto amado. ( ) No poema de Camões, o amor figura-se no campo das ideias. ( ) Quanto à forma, os dois poemas são sonetos. ( ) O título Encarnação contém uma certa ambiguidade, aliando um sentido espiritual a um erótico. A sequência correta de preenchimento dos parênteses, de cima para baixo, é:

Questão
2013Português

(PUC/RS - 2013/ Adaptada) Leia o poema Encarnao. Carnais, sejam carnais tantos desejos, carnais, sejam carnais tantos anseios, palpitaes e frmitos e enleios, das harpas da emoo tantos arpejos... Sonhos, que vo, por trmulos adejos, noite, ao luar, intumescer os seios lteos, de finos e azulados veios de virgindade, de pudor, de pejos... Sejam carnais todos os sonhos brumos de estranhos, vagos, estrelados rumos onde as Vises do amor dormem geladas... Sonhos, palpitaes, desejos e nsias formem, com claridades e fragrncias, a encarnao das lvidas Amadas! Com base no poema e em seu contexto, afirma-se: I. A atmosfera onrica, a sugesto atravs de smbolos, a musicalidade das palavras por meio da aliterao so caractersticas que permitem associar o poema escola simbolista. II. O eu lrico, em tom quase de splica, ambiciona a concretizao daquilo que pensa e deseja. III. A idealizao da mulher amada, como se percebe no uso da letra maiscula no verso final, retira do poema uma possveldimenso ertica. A(s) afirmativa(s) correta(s) /so

Questão
2013Português

(PUC/MG - 2013) Fragmento do romanceBom dia camaradas, de Ondjaki. Mas, camarada Antnio, tu no preferes que o pas seja assim livre?, eu gostava de fazer essa pergunta quando entrava na cozinha. [...] Menino, no tempo do branco isso no era assim... Depois, sorria. Eu mesmo queria era entender aquele sorriso. Tinha ouvido histrias incrveis de maus tratos, de ms condies de vida, pagamentos injustos, e tudo mais. Mas o camarada Antnio gostava dessa frase dele a favor dos portugueses, e sorria assim tipo mistrio. [...] Mas, Antnio... Tu no achas que cada um deve mandar no seu pas? Os portugueses tavam aqui a fazer o qu? !, menino, mas naquele tempo a cidade estava mesmo limpa... tinha tudo, no faltava nada... Antnio, no vs que no tinha tudo? As pessoas no ganhavam um salrio justo, quem fosse negro no podia ser diretor, por exemplo... Mas tinha sempre po na loja, menino, os machimbondos [nibus de transporte pblico] funcionavam... ele s sorrindo. Mas ningum era livre, Antnio... no vs isso? Ningum era livre como assim? Era livre sim, podia andar na rua e tudo... No isso, Antnio eu levantava-me do banco. No eram angolanos que mandavam no pas, eram portugueses... E isso no pode ser... O camarada Antnio a ria s. (In: ONDJAKI. Bom dia camarada. Rio de Janeiro: Agir, 2006. p. 17-18.) Fragmento do ensaio Lngua que no sabamos que sabamos, de Mia Couto. Num conto que nunca cheguei a publicar acontece o seguinte: uma mulher, em fase terminal de doena, pede ao marido que lhe conte uma histria para apaziguar as insuportveis dores. Mal ele inicia a narrao, ela o faz parar: No, assim no. Eu quero que me fale numa lngua desconhecida. Desconhecida? pergunta ele. Uma lngua que no exista. Que eu preciso tanto de no compreender nada! O marido se interroga: como se pode saber falar uma lngua que no existe? Comea por balbuciar umas palavras estranhas e sente-se ridculo como se a si mesmo desse provas da incapacidade de ser humano. Aos poucos, porm, vai ganhando mais -vontade nesse idioma sem regra. E ele j no sabe se fala, se canta, se reza. Quando se detm, repara que a mulher est adormecida, e mora em seu rosto o mais tranquilo sorriso. Mais tarde, ela lhe confessa: aqueles murmrios lhe trouxeram lembranas de antes de ter memria. E lhe deram o conforto desse mesmo sono que nos liga ao que havia antes de estarmos vivos. [...] Moambique um extenso pas, to extenso quanto recente. Existem mais de 25 lnguas distintas. Desde o ano da Independncia, alcanada em 1975, o portugus a lngua oficial. H trinta anos apenas, uma minoria absoluta falava essa lngua ironicamente tomada de emprstimo do colonizador para negar o passado colonial. H trinta anos, quase nenhum moambicano tinha o portugus como lngua materna. Agora, mais de 12% dos moambicanos tm o portugus como seu primeiro idioma. E a grande maioria entende e fala portugus inculcando na norma portuguesa as marcas das culturas de raiz africana. (In: COUTO, Mia. E se Obama fosse africano? e outras interinvenes. So Paulo: Companhia das Letras, 2011.) A colonizao portuguesa na frica perdurou at o fim do sculo XX, com as guerras de independncia. As tenses polticas e sociais repercutiram e ainda repercutem fortemente na produo literria desses pases, especialmente nas literaturas angolana e moambicana. Levando-se em considerao o contexto histrico do perodo ps-colonial, possvel verificar que, para o narrador-menino do texto de Ondjaki, bem como para Mia Couto, em seu ensaio, a colonizao portuguesa vista como:

Questão
2013Português

(PUC/RS - 2013) Leia o trecho a seguir. Minha terra tem palmeiras, Onde canta o Sabi; As aves que aqui gorjeiam No gorjeiam como l. (...) No permita Deus que eu morra, Sem que eu volte para l; Sem que desfrute os primores Que no encontro por c; Sem quinda aviste as palmeiras, Onde canta o Sabi. Os versos do famoso poema Cano do Exlio evi denciam um grande amor ptria, simbolizada por sua natureza. Criado por _________ e pertencente escola _________, o poema revela, em tom _________, um eu lrico que exterioriza sua _________. A alternativa correta para o preenchimento das lacunas acima :

Questão
2013Português

(PUC/MG - 2013) (CAMPOS, Augusto. Ps-tudo. 1984. Disponvel em: http://www2.uol.com.br/augustodecampos/poemas.htm. Acesso: 19 ago. 2013). O poema de Augusto de Campos pertence poesia concreta. Constitui uma caracterstica desse movimento:

Questão
2013Português

(Pucrs 2013) Leia o poema a seguir, de Lus de Cames. Transforma-se o amador na cousa amada, por virtude do muito imaginar; no tenho, logo, mais que desejar, pois em mim tenho a parte desejada. Se nela est minha alma transformada, que mais deseja o corpo de alcanar? Em si somente pode descansar, pois consigo tal alma est ligada. Mas esta linda e pura semidia, que, como um acidente em seu sujeito, assim como a alma minha se conforma, est no pensamento como idia: [e] o vivo e puro amor de que sou feito, como a matria simples busca a forma. Com base no poema e em seu contexto, afirma-se: I. Criado no sculo XVI, o poema apresenta um eu lrico que reflete sobre o amor e sobre os efeitos desse sentimento no ser apaixonado. II. Cames tambm o criador de Os Lusadas, a mais famosa epopeia produzida em lngua portuguesa, que tem como grande heri o povo portugus, representado por Vasco da Gama. III. Uma das caractersticas composicionais do poema a presena de inverses sintticas. A(s) afirmativa(s) correta(s) /so

Questão
2012Português

(PUC/RS - 2012) Para responder questo, considere o seguinte texto, sobre um aspecto essencial da cultura renascentista, no incio da Idade Moderna. Apostura dos humanistas valorizava o que de divino havia em cada homem, induzindo-o a expandir suas foras, a criar e a produzir, agindo sobre o mundo para transform-lo de acordo com sua vontade e interesse. (SEVCENKO, Nicolau. O Renascimento, So Paulo: Atual, 1985, p. 16) O autor destaca no texto especificamente a caracterstica do humanismo renascentista denominada

Questão
2012Português

(PUC Campinas - 2012) Isso tudo se passou conosco. (...) Nos caminhos jazem dardos quebrados; Os cabelos so espalhados. Destelhadas esto as casas, Incandescentes esto os muros. Vermes abundam por ruas e praas. E as paredes esto manchadas de miolos arrebentados. Vermelhas esto as guas, como se algum as tivesse tingido, E se a bebamos, eram guas de salitre. Golpevamos os muros de adobe em nossa ansiedade e nos restava por herana uma rede de buracos. Nos escudos esteve nosso resguardo, mas os escudos no detm a desolao. Temos comido pes de colorim [rvore venenosa], temos mastigado grama salitrosa, pedaos de adobe, lagartixas, ratos, e terra em p e mais os vermes. (...) (Miguel Len-Portilla. A conquista da Amrica Latina vista pelos ndios. Rio de Janeiro: Vozes, 1985. p.41) Nesses versos, notam-se os seguintes recursos estilsticos: I.repetio de um mesmo padro sinttico, como em Destelhadas esto as casas, Incandescentes esto os muros, Vermelhas esto as guas; II.ritmo bem compassado, em virtude da regularidade mtrica dos versos; III. manuteno de um sujeito indeterminado, de modo a revestir de mistrio a autoria das aes narradas. Atende ao enunciado SOMENTE o que est em

Questão
2010Português

TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO: A coragem (...) só se torna uma 12virtude quando a serviço de outrem ou de uma causa geral e generosa. Como traço de caráter, a coragem é, sobretudo, uma fraca sensibilidade ao medo, seja por ele ser pouco sentido, seja por ser bem suportado, ou até provocar prazer. É a coragem dos estouvados, dos brigões ou dos 10impávidos, a coragem dos durões, como se diz em nossos filmes policiais, e todos sabem que a 2virtude pode não ter nada a ver com ela. Isso quer dizer que 1ela é, do ponto de vista moral, totalmente indiferente? Não é tão simples assim. Mesmo numa situação em que 3eu agiria apenas por 11egoísmo, pode-se estimar que a ação generosa (por exemplo, o combate contra um agressor, em vez da súplica) manifestará maior domínio, maior 13dignidade, maior 14liberdade, 15qualidades moralmente significativas e que darão à coragem, como que por retroação, 5algo de seu valor: sem ser sempre moral, em sua essência, a coragem é aquilo sem o que, não há dúvida, qualquer moral seria impossível ou sem efeito. 4Alguém que se entregasse totalmente ao medo que lugar poderia deixar aos seus deveres? (...) O medo é egoísta. A covardia é egoísta. (...) Como virtude, ao contrário, a coragem supõe sempre uma forma de 7desinteresse, de 8altruísmo ou de 9generosidade. Ela não exclui, sem dúvida, uma certa 16insensibilidade ao medo, até mesmo um gosto por ele. Mas não 6os supõe necessariamente. Essa coragem não é a ausência do medo, é a capacidade de superá-lo, quando ele existe, por uma vontade mais forte e mais generosa. Já não é (ou já não é apenas) fisiologia, é força de alma, diante do perigo. Já não é uma paixão, é uma virtude, é a condição de todas. Já não é a coragem dos durões, é a coragem dos doces, e dos heróis. André Comte-Sponville. Pequeno tratado das grandes virtudes. p. 55 a 57 (adaptado). (Pucrs 2010) A propósito do sentido de certos vocábulos no texto, afirma-se: 1. impávidos (ref. 10) significa destemidos e poderia ser substituído por valentes sem prejuízo à coerência da frase. 2. egoísmo (ref. 11) e altruísmo (ref. 8) são antônimos. 3. virtude (ref. 12) inclui, em seu sentido amplo, os sentidos de dignidade (ref. 13), liberdade (ref. 14), qualidades (ref. 15) e generosidade (ref. 9). 4. Na composição das palavras desinteresse (ref. 7) e insensibilidade (ref. 16), há elementos de valor semântico equivalente. As afirmativas corretas são, apenas: