Kuadro - O MELHOR CURSO PRÉ-VESTIBULAR
Kuadro - O MELHOR CURSO PRÉ-VESTIBULAR
MEDICINAITA - IMEENEMENTRAR
Logo do Facebook   Logo do Instagram   Logo do Youtube

Conquiste sua aprovação na metade do tempo!

No Kuadro, você aprende a estudar com eficiência e conquista sua aprovação muito mais rápido. Aqui você aprende pelo menos 2x mais rápido e conquista sua aprovação na metade do tempo que você demoraria estudando de forma convencional.

Questões de Português - PUC | Gabarito e resoluções

Questão
2016Português

(PUC/RS - 2016) As transformaes que __________ ocorrido na sociedade contempornea, em especial a partir dos anos 70, ____________ propiciando mudanas nas relaes cientficas estabelecidas com o ambiente internacional. Um evento norteador das transformaes societais e decisivo para essas mudanas foi a globalizao, que __________ fortes evidncias do entrosamento entre cincia e sociedade e ________ a dinmica de produo de conhecimento, com efeitos no ensino superior, sobretudo, realando a importncia da internacionalizao nas funes de transmitir e produzir conhecimento. Universidade, cincia, inovao e sociedade. 36 Encontro Anual da ANPOCS. (Texto adaptado) Assinale a alternativa que completa, correta e respectivamente, as lacunas do texto.

Questão
2016Português

(Puccamp 2016) A formulação que atende à clareza e à norma-padrão escrita é:

Questão
2016Português

(PUC - Camp -2016) O tempo e suas medidas 1O homem vive dentro do tempo, o tempo que ele preenche, mede, avalia, ama e teme. Para marcar a passagem e as medidas do tempo, inventou o relgio. A palavra vem do latim horologium, e 2se refere a um quadrante do cu que os antigos aprenderam a observar para se orientarem no tempo e no espao. 3Os artefatos construdos para medir a passagem do tempo sofreram ao longo dos sculos uma grande evoluo. No incio 4o Sol era a referncia natural para a separao entre o dia e a noite, mas depois os relgios solares foram seguidos de outros que vieram a utilizar o escoamento de lquidos, de areia, ou a queima de fluidos, at chegar aos dispositivos mecnicos que originaram as pndulas. 5Com a eletrnica, surgiram os relgios de quartzo e de csio, aposentando os chamados relgios de corda. O mostrador digital que est no seu pulso ou no seu celular tem muita histria: tudo teria comeado com a haste vertical ao sol, que projetava sua sombra num plano horizontal demarcado. 6A ampulheta e a clepsidra so as simpticas bisavs das atuais engenhocas eletrnicas, e at hoje intrigam e divertem crianas de todas as idades. 7Mas a evoluo dos maquinismos humanos 8que dividem e medem as horas no suprimiu nem diminuiu a preocupao dos homens com o Tempo, 9essa entidade implacvel, sempre a lembrar a condio da nossa mortalidade. Na mitologia grega, o deus Chronos era o senhor do tempo que se podia medir, por isso chamado cronolgico, 10a fluir incessantemente. No entanto, 11a memria e a imaginao humanas criam tempos outros: uma autobiografia recupera o passado, a fico cientfica pretende vislumbrar o futuro. No Brasil, muito da fora de um 12Jos Lins do Rego, de um Manuel Bandeira ou de um Pedro Nava vem do memorialismo artisticamente trabalhado. A prpria histria nacional 13sofre os efeitos de uma interveno no passado: escritores romnticos, logo depois da Independncia, sentiramnecessidade de emprestar ao pas um passado glorioso, e recorreram s idealizaes do Indianismo. No cinema, uma das homenagens mais bonitas ao tempo passado a do filme Amarcord (eu me recordo, em dialeto italiano), do cineasta Federico Fellini. So lembranas pessoais de uma poca dura, quando o fascismo crescia e dominava a Itlia. J um tempo futuro terrivelmente sombrio projetado no filme Blade Runner, o caador de androides, do diretor Ridley Scott, no cenrio futurista de uma metrpole catica. Se o relgio da Histria marca tempos sinistros, o tempo construdo pela arte abre-se para a poesia: o tempo do sonho e da fantasia arrebatou multides no filme O mgico de Oz estrelado por Judy Garland e eternizado pelo tema da cano Alm do arco-ris. Alis, a arte da msica , sempre, uma habitao especial do tempo: as notas combinam-se, ritmam e produzem melodias, adensando as horas com seu envolvimento. So diferentes as qualidades do tempo e as circunstncias de seus respectivos relgios: h o relgio biolgico, que regula o ritmo do nosso corpo; h o relgio de ponto, que controla a presena do trabalhador numa empresa; e h a necessidade de acertar os relgios, para combinar uma ao em grupo; h o desafio de correr contra o relgio, obrigando-nos pressa; e h quem seja como um relgio, quando extremamente pontual. 14Por vezes barateamos o sentido do tempo, 15tornando-o uma espcie de vazio a preencher: quando fazemos algo para passar o tempo, e apelamos para um jogo, uma brincadeira, um passatempo como as palavras cruzadas. Em compensao, nas horas de grande expectativa, queixamo-nos de que o tempo no passa. Tempo dinheiro o lema dos capitalistas e investidores e dos operadores da Bolsa; e uma obsesso para os atletas olmpicos em busca de recordes. Nos relgios primitivos, nos cronmetros sofisticados, nos sinos das velhas igrejas, no pulsar do corao e da presso das artrias, a expresso do tempo se confunde com a evidncia mesma do que vivo. No tic-tac da pndula de um relgio de sala, na casa da av, os netinhos ouvem inconscientemente o tempo passar. O Big Ben londrino marcou horas terrveis sob o bombardeio nazista. Na passagem de um ano para outro, contamos os ltimos dez segundos cantando e festejando, na esperana de um novo tempo, de um ano melhor. (Pricles Alcntara, indito) A evoluo dos maquinismos humanos uma evidncia do progresso tecnolgico. No Modernismo de 22, h alguma euforia com os avanos da era industrial e da mecanizao, tal como se pode observar

Questão
2016Português

(PUC-Campinas-2016) O tempo e suas medidas 1O homem vive dentro do tempo, o tempo que ele preenche, mede, avalia, ama e teme. Para marcar a passagem e as medidas do tempo, inventou o relógio. A palavra vem do latim horologium, e 2se refere a um quadrante do céu que os antigos aprenderam a observar para se orientarem no tempo e no espaço. 3Os artefatos construídos para medir a passagem do tempo sofreram ao longo dos séculos uma grande evolução. No início 4o Sol era a referência natural para a separação entre o dia e a noite, mas depois os relógios solares foram seguidos de outros que vieram a utilizar o escoamento de líquidos, de areia, ou a queima de fluidos, até chegar aos dispositivos mecânicos que originaram as pêndulas. 5Com a eletrônica, surgiram os relógios de quartzo e de césio, aposentando os chamados relógios de corda. O mostrador digital que está no seu pulso ou no seu celular tem muita história: tudo teria começado com a haste vertical ao sol, que projetava sua sombra num plano horizontal demarcado. 6A ampulheta e a clepsidra são as simpáticas bisavós das atuais engenhocas eletrônicas, e até hoje intrigam e divertem crianças de todas as idades. 7Mas a evolução dos maquinismos humanos 8que dividem e medem as horas não suprimiu nem diminuiu a preocupação dos homens com o Tempo, 9essa entidade implacável, sempre a lembrar a condição da nossa mortalidade. Na mitologia grega, o deus Chronos era o senhor do tempo que se podia medir, por isso chamado cronológico, 10a fluir incessantemente. No entanto, 11a memória e a imaginação humanas criam tempos outros: uma autobiografia recupera o passado, a ficção científica pretende vislumbrar o futuro. No Brasil, muito da força de um 12José Lins do Rego, de um Manuel Bandeira ou de um Pedro Nava vem do memorialismo artisticamente trabalhado. A própria história nacional 13sofre os efeitos de uma intervenção no passado: escritores românticos, logo depois da Independência, sentiramnecessidade de emprestar ao país um passado glorioso, e recorreram às idealizações do Indianismo. No cinema, uma das homenagens mais bonitas ao tempo passado é a do filme Amarcord (eu me recordo, em dialeto italiano), do cineasta Federico Fellini. São lembranças pessoais de uma época dura, quando o fascismo crescia e dominava a Itália. Já um tempo futuro terrivelmente sombrio é projetado no filme Blade Runner, o caçador de androides, do diretor Ridley Scott, no cenário futurista de uma metrópole caótica. Se o relógio da História marca tempos sinistros, o tempo construído pela arte abre-se para a poesia: o tempo do sonho e da fantasia arrebatou multidões no filme O mágico de Oz estrelado por Judy Garland e eternizado pelo tema da canção Além do arco-íris. Aliás, a arte da música é, sempre, uma habitação especial do tempo: as notas combinam-se, ritmam e produzem melodias, adensando as horas com seu envolvimento. São diferentes as qualidades do tempo e as circunstâncias de seus respectivos relógios: há o relógio biológico, que regula o ritmo do nosso corpo; há o relógio de ponto, que controla a presença do trabalhador numa empresa; e há a necessidade de acertar os relógios, para combinar uma ação em grupo; há o desafio de correr contra o relógio, obrigando-nos à pressa; e há quem seja como um relógio, quando extremamente pontual. 14Por vezes barateamos o sentido do tempo, 15tornando-o uma espécie de vazio a preencher: é quando fazemos algo para passar o tempo, e apelamos para um jogo, uma brincadeira, um passatempo como as palavras cruzadas. Em compensação, nas horas de grande expectativa, queixamo-nos de que o tempo não passa. Tempo é dinheiro é o lema dos capitalistas e investidores e dos operadores da Bolsa; e é uma obsessão para os atletas olímpicos em busca de recordes. Nos relógios primitivos, nos cronômetros sofisticados, nos sinos das velhas igrejas, no pulsar do coração e da pressão das artérias, a expressão do tempo se confunde com a evidência mesma do que é vivo. No tic-tac da pêndula de um relógio de sala, na casa da avó, os netinhos ouvem inconscientemente o tempo passar. O Big Ben londrino marcou horas terríveis sob o bombardeio nazista. Na passagem de um ano para outro, contamos os últimos dez segundos cantando e festejando, na esperança de um novo tempo, de um ano melhor. (Péricles Alcântara, inédito) Por vezes, a literatura pode se pautar por diferentes tempos: há o tempo da história narrada, de sua sequência cronológica, e há o tempo da linguagem que processa essa história. A linguagem experimental do irlandês James Joyce reinterpreta, em pleno século XX, a história mítica de Ulisses. No Brasil, há uma ocorrência similar, se pensamos em Grande sertão: veredas, romance onde Guimarães Rosa articula magistralmente dois planos temporais:

Questão
2016Português

(Pucpr 2016) Considere o seguinte fragmento do poema que d nome ao livro Muitas vozes, de Ferreira Gullar: Meu poema um tumulto: a fala que nele fala outras vozes arrasta em alarido. GULLAR, Ferreira. Muitas vozes. So Paulo: Jos Olympio, 1999. Com base nesse excerto, pode-se afirmar que:

Questão
2016Português

Para responder à(s) questão(ões) a seguir, considere o texto abaixo, linhas iniciais do conto “Atualidades francesas”.   No meio da noite é acordado bruscamente. É o pai que, apavorado, o sacode violentamente. − Prenderam o Tiago, Leo! Você tem de fugir. Atarantado, senta na cama e começa a explicar: Tiago é militante, ele não; só tomou parte em manifestações estudantis, coisas inócuas; o pai, porém, não quer saber de nada; já telefonou a um amigo, já falou com o advogado, já decidiu: o filho tem de sair do país. Imediatamente. Leo não discute. Arruma depressa suas coisas. De madrugada embarca no Colossus, com destino à França. Em Paris, aloja-se num precário hotel do Quartier Latin. Espera voltar breve, tão logo se desfaçam os temores e as apreensões. Mas não voltará breve. Seis anos se passarão; o pai morrerá e logo depois a mãe; sem parentes, sem amigos, ele já não terá motivos para retornar.   (SCLIAR, Moacyr. Contos reunidos. São Paulo: Companhia das Letras, 1995, p. 50)    (Puccamp 2016) É correta a seguinte afirmação:  

Questão
2016Português

Para responder à(s) questão(ões) a seguir, considere o texto abaixo, linhas iniciais do conto Atualidades francesas. No meio da noite é acordado bruscamente. É o pai que, apavorado, o sacode violentamente. Prenderam o Tiago, Leo! Você tem de fugir. Atarantado, senta na cama e começa a explicar: Tiago é militante, ele não; só tomou parte em manifestações estudantis, coisas inócuas; o pai, porém, não quer saber de nada; já telefonou a um amigo, já falou com o advogado, já decidiu: o filho tem de sair do país. Imediatamente. Leo não discute. Arruma depressa suas coisas. De madrugada embarca no Colossus, com destino à França. Em Paris, aloja-se num precário hotel do Quartier Latin. Espera voltar breve, tão logo se desfaçam os temores e as apreensões. Mas não voltará breve. Seis anos se passarão; o pai morrerá e logo depois a mãe; sem parentes, sem amigos, ele já não terá motivos para retornar. (SCLIAR, Moacyr. Contos reunidos. São Paulo: Companhia das Letras, 1995, p. 50) (Puccamp 2016) É adequado o seguinte comentário sobre o que se tem no trecho transcrito:

Questão
2016Português

(Pucrs 2016) Leia o excerto abaixo, retirado da obra Macário, de Álvares de Azevedo. (O DESCONHECIDO) Eu sou o diabo. Boa-noite, Macário. (MACÁRIO) Boa-noite, Satã. (Deita-se. O desconhecido sai). O diabo! uma boa fortuna! Há dez anos que eu ando para encontrar esse patife! Desta vez agarrei-o pela cauda! A maior desgraça deste mundo é ser Fausto sem Mefistófeles. Olá, Satã! (SATÃ) Macário. (MACÁRIO) Quando partimos? (SATÃ) Tens sono? (MACÁRIO) Não. (SATÃ) Então já. (MACÁRIO) E o meu burro? (SATÃ) Irás na minha garupa. Sobre o movimento literário em que se inscreve Álvares de Azevedo, é INCORRETO afirmar:

Questão
2016Português

(Puccamp 2016) Há no Romantismo nacional uma expressão evidente do culto da nacionalidade, o qual, tomado num sentido mais amplo, se manifesta também em lutas pela afirmação da liberdade política e determina a exaltação de valores e tradições. Esse sentimento é tomado também nos seus aspectos sociais, sob o apanágio dos direitos do homem livre, razão de ser do movimento abolicionista e matéria para o romance, para o teatro e para a poesia da época. (Adaptado de: CANDIDO, Antonio e CASTELLO, José Aderaldo. Presença da Literatura Brasileira I. Das origens ao Romantismo. São Paulo: DIFE, 1974, p. 207-208) Deve-se depreender do texto que, no século XIX,

Questão
2016Português

(Puccamp 2016) Paralelos históricos nunca são exatos, e por isso sempre são suspeitos, mas no século XIX está o molde do que nos acontece agora, com as revoluções anárquicas da era da restauração pós-Bonaparte, nascidas da frustração com a promessa libertária esgotada da Revolução Francesa, no lugar do nosso atual inconformismo sem centro, nascido da frustração com experiências socialistas fracassadas. Nos dois casos, a revolta sem método, muitas vezes apolítica e suicida, substituiu a revolução racionalizada. (VERISSIMO, Luis Fernando. O mundo é bárbaro. Rio de Janeiro: Objetiva, 2008, p. 149) A frustração com a promessa libertária esgotada da Revolução Francesa, se chegou a dar o tom a uma poesia melancólica e intimista dos primeiros momentos do Romantismo, foi afastada pelo esforço empenhado em novas lutas libertárias dos nossos últimos românticos. É o que sugere uma comparação estabelecida entre obras, respectivamente, dos poetas

Questão
2016Português

(PUC/Campinas - 2016) Tambm no Brasil o sculo XVIII momento da maior importncia, fase de transio e preparao para a Independncia. Demarcada, povoada, defendida, dilatada a terra, o sculo vai lhe dar prosperidade econmica, organizao poltica e administrativa, ambiente para a vida cultural, terreno fecundo para a semente da liberdade. (...) A literatura produzida nos fins do sculo XVIII reflete, de modo geral, esse esprito, podendo- se apontar a obra de Toms Antnio Gonzaga como a sua expresso mxima. (COUTINHO, Afrnio. Introduo Literatura no Brasil. Rio de Janeiro: EDLE, 1972, 7. Ed. p. 127 e p. 138) Manifestaes socioculturais do perodo de que trata o texto assumem grande importncia para o crtico Afrnio Coutinho na medida em que

Questão
2016Português

TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO: Para responder à(s) questão(ões) a seguir, considere o texto abaixo. O universo ficcional de Machado de Assis é povoado pelos tipos sociais que se mesclavam na sociedade fluminense do século XIX: proprietários, rentistas, comerciantes, homens pobres mas livres e escravos. Cruzam seus interesses e medem-se em seus poderes ou em sua falta de poder. É essa a configuração das personagens das obras-primas Memórias póstumas de Brás Cubas e Dom Casmurro. A tragédia do negro escravizado está exposta em contos violentos, e o capricho dos senhores proprietários dá o tom a narradores como Brás Cubas e Bento Santiago, o Bentinho, que contam suas histórias de modo a apresentar com ar de naturalidade a prática das violências pessoais ou sociais mais profundas. (TÁVOLA, Bernardim da. Inédito). (Puccamp 2016) Atente para os seguintes segmentos do romance Dom Casmurro: I. Vendeu as fazendolas e os escravos, comprou alguns que pôs ao ganho ou alugou, uma dúzia de prédios, certo número de apólices, e deixou-se estar na rua de Matacavalos (...) II. Tinha o dom de se fazer aceito e necessário; dava-se por falta dele, como de pessoa da família. (...) Minha mãe dava-lhe de quando em quando alguns cobres. Esses segmentos retratam tipos sociais, aqui representados, respectivamente,

Questão
2016Português

(PUC/Campinas - 2016) TEXTO PARA A PRXIMA QUESTO: Para responder (s) questo(es) a seguir, considere o texto abaixo: Os homens reunidos em sociedade (relevem-me este tom meio pedante) esto virtual e tacitamente obrigados a obedecer s leis formuladas por eles mesmos para a convenincia comum. H, porm, leis que eles no impuseram, que acharam feitas, que precederam as sociedades, e que se ho de cumprir no por uma determinao de jurisprudncia humana, mas por uma necessidade divina e eterna. Entre essas, e antes de todas, figura a da luta pela vida (...) (ASSIS, Machado de. Obra completa. Rio de janeiro: Nova Aguilar, 1986, p. 432) Um dos estilos de poca marcantes do sculo XIX aquele pelo qual se manifesta a convico de que todos os atos humanos so determinados pela ao direta tanto do meio social quanto por injunes biolgicas. Tal determinismo est presente, como caracterstica fundamental,

Questão
2016Português

TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO: Instruções: Leia atentamente o texto abaixo para responder à(s) quest(ões). O tempo e suas medidas 1O homem vive dentro do tempo, o tempo que ele preenche, mede, avalia, ama e teme. Para marcar a passagem e as medidas do tempo, inventou o relógio. A palavra vem do latim horologium, e 2se refere a um quadrante do céu que os antigos aprenderam a observar para se orientarem no tempo e no espaço. 3Os artefatos construídos para medir a passagem do tempo sofreram ao longo dos séculos uma grande evolução. No início 4o Sol era a referência natural para a separação entre o dia e a noite, mas depois os relógios solares foram seguidos de outros que vieram a utilizar o escoamento de líquidos, de areia, ou a queima de fluidos, até chegar aos dispositivos mecânicos que originaram as pêndulas. 5Com a eletrônica, surgiram os relógios de quartzo e de césio, aposentando os chamados relógios de corda. O mostrador digital que está no seu pulso ou no seu celular tem muita história: tudo teria começado com a haste vertical ao sol, que projetava sua sombra num plano horizontal demarcado. 6A ampulheta e a clepsidra são as simpáticas bisavós das atuais engenhocas eletrônicas, e até hoje intrigam e divertem crianças de todas as idades. 7Mas a evolução dos maquinismos humanos 8que dividem e medem as horas não suprimiu nem diminuiu a preocupação dos homens com o Tempo, 9essa entidade implacável, sempre a lembrar a condição da nossa mortalidade. Na mitologia grega, o deus Chronos era o senhor do tempo que se podia medir, por isso chamado cronológico, 10a fluir incessantemente. No entanto, 11a memória e a imaginação humanas criam tempos outros: uma autobiografia recupera o passado, a ficção científica pretende vislumbrar o futuro. No Brasil, muito da força de um 12José Lins do Rego, de um Manuel Bandeira ou de um Pedro Nava vem do memorialismo artisticamente trabalhado. A própria história nacional 13sofre os efeitos de uma intervenção no passado: escritores românticos, logo depois da Independência, sentiram necessidade de emprestar ao país um passado glorioso, e recorreram às idealizações do Indianismo. No cinema, uma das homenagens mais bonitas ao tempo passado é a do filme Amarcord (eu me recordo, em dialeto italiano), do cineasta Federico Fellini. São lembranças pessoais de uma época dura, quando o fascismo crescia e dominava a Itália. Já um tempo futuro terrivelmente sombrio é projetado no filme Blade Runner, o caçador de androides, do diretor Ridley Scott, no cenário futurista de uma metrópole caótica. Se o relógio da História marca tempos sinistros, o tempo construído pela arte abre-se para a poesia: o tempo do sonho e da fantasia arrebatou multidões no filme O mágico de Oz estrelado por Judy Garland e eternizado pelo tema da canção Além do arco-íris. Aliás, a arte da música é, sempre, uma habitação especial do tempo: as notas combinam-se, ritmam e produzem melodias, adensando as horas com seu envolvimento. São diferentes as qualidades do tempo e as circunstâncias de seus respectivos relógios: há o relógio biológico, que regula o ritmo do nosso corpo; há o relógio de ponto, que controla a presença do trabalhador numa empresa; e há a necessidade de acertar os relógios, para combinar uma ação em grupo; há o desafio de correr contra o relógio, obrigando-nos à pressa; e há quem seja como um relógio, quando extremamente pontual. 14Por vezes barateamos o sentido do tempo, 15tornando-o uma espécie de vazio a preencher: é quando fazemos algo para passar o tempo, e apelamos para um jogo, uma brincadeira, um passatempo como as palavras cruzadas. Em compensação, nas horas de grande expectativa, queixamo-nos de que o tempo não passa. Tempo é dinheiro é o lema dos capitalistas e investidores e dos operadores da Bolsa; e é uma obsessão para os atletas olímpicos em busca de recordes. Nos relógios primitivos, nos cronômetros sofisticados, nos sinos das velhas igrejas, no pulsar do coração e da pressão das artérias, a expressão do tempo se confunde com a evidência mesma do que é vivo. No tic-tac da pêndula de um relógio de sala, na casa da avó, os netinhos ouvem inconscientemente o tempo passar. O Big Ben londrino marcou horas terríveis sob o bombardeio nazista. Na passagem de um ano para outro, contamos os últimos dez segundos cantando e festejando, na esperança de um novo tempo, de um ano melhor. (Péricles Alcântara, inédito) (Puccamp 2016) Costuma-se reconhecer que o Indianismo, na nossa literatura, é marcado por idealizações que emprestam uma espécie de glória artificial ao nosso passado como Colônia. Tais idealizações I. consistem, basicamente, em atribuir aos nossos silvícolas atitudes e valores herdados da aristocracia medieval, caros ao ideário romântico. II. processam-se com base em fidedignos documentos históricos, nos quais há registro detalhado dos usos e costumes das várias nações indígenas. III. ocorreram como reação às tendências nacionalistas do nosso Romantismo, que valorizavam sobretudo a vida urbana e os valores burgueses. Atende ao enunciado o que está em

Questão
2016Português

(PUC/Campinas - 2016) TEXTO PARA A PRXIMA QUESTO: Para responder (s) quest(es) a seguir, considere o texto abaixo. Nos poemas indianistas, o herosmo dos indgenas em nenhum momento utilizado como crtica colonizao europeia, da qual a elite era a herdeira. Ao contrrio, pela resistncia ou pela colaborao, os indgenas do passado colonial, do ponto de vista dos nossos literatos, valorizavam a colonizao e deviam servir de inspirao moral elite brasileira. (...) J o africano escravizado demorou para aparecer como protagonista na literatura romntica. Na segunda metade do sculo XIX, Castro Alves, na poesia, e Bernardo Guimares, na prosa, destacaram em obras suas o tema da escravido. (Adaptado de: NAPOLITANO, Marcos e VILLAA, Mariana. Histria para o ensino mdio. So Paulo: Atual Editora, 2013, p. 436-37) Entende-se do texto que o Indianismo, no Brasil, identificou- se como um movimento romntico que