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Questões de Filosofia - UEL | Gabarito e resoluções

Questão
2009Filosofia

(UEL - 2009) Oswald de Andrade, no Manifesto Antropofgico, procurou transformar o bom selvagem de Rousseau num aguerrido selvagem devorador, que digere e transforma a cultura europeia do colonizador, tornando-a parte de sua prpria cultura. Considerando a questo do bom selvagem no pensamento de Rousseau, correto afirmar.

Questão
2009Filosofia

(UEL - 2009) De h muito observara que, quanto aos costumes, necessrio s vezes seguir opinies, que sabemos serem muito incertas, tal como se fossem indubitveis [...]; mas, por desejar ento ocupar-me somente com a pesquisa da verdade, pensei que era necessrio agir exatamente ao contrrio, e rejeitar como absolutamente falso tudo aquilo em que pudesse imaginar a menor dvida, a fim de ver se, aps isso, no restaria algo em meu crdito, que fosse inteiramente indubitvel [...] E, tendo notado que nada h no eu penso, logo existo, que me assegure de que digo a verdade, exceto que vejo muito claramente que, para pensar, preciso existir, julguei poder tomar como regra geral que as coisas que concebemos mui clara e mui distintamente so todas verdadeiras [...]. (DESCARTES, R. Discurso do Mtodo. Quinta Parte. Os Pensadores. So Paulo: Nova Cultural, 1991. p. 46-47.) Com base no texto e nos conhecimentos sobre o pensamento de Descartes, correto afirmar:

Questão
2009Filosofia

(UEL -2009) [...] como meu intento escrever coisa til para os que se interessarem, pareceu-me mais conveniente procurar a verdade pelo efeito das coisas, do que pelo que delas se possa imaginar. E muita gente imaginou repblicas e principados que nunca se viram nem jamais foram reconhecidos como verdadeiros. Vai tanta diferena entre o como se vive e o modo por que se deveria viver, que quem se preocupar com o que se deveria fazer em vez do que se faz aprende antes a runa prpria, do que o modo de se preservar; e um homem que quiser fazer profisso de bondade natural que se arrune entre tantos que so maus. Assim, necessrio a um prncipe, para se manter, que aprenda a poder ser mau e que se valha ou deixe de valer-se disso segundo a necessidade. (MAQUIAVEL, N. O Prncipe cap. XV. Coleo Os pensadores. So Paulo: Abril Cultural 1973. p. 69.) Com base no texto e nos conhecimentos sobre o pensamento de Maquiavel acerca da relao entre poder e moral, correto afirmar.

Questão
2009Filosofia

(UEL -2009) Para Plato, no livro IV da Repblica, a Justia, na cidade ideal, Baseia-se no princpio em virtude do qual cada membro do organismo social deve cumprir, com a maior perfeio possvel, a sua funo prpria. Tanto os guardies como os governantes e os industriais tm a sua misso estritamente delimitada, e se cada um destes trs grupos se esforar por fazer da melhor maneira possvel o que lhes compete, o Estado resultante da cooperao destes elementos ser o melhor Estado concebvel. (JAEGER, W. Paideia: a formao do homem grego. 2. ed. So Paulo: Martins Fontes, 1999. p. 556.) Com base no texto e nos conhecimentos sobre o pensamento de Plato, assinale a alternativa correta.

Questão
2009Filosofia

(UEL - 2009) Leia o texto a seguir e responda questo. Texto 1 - Considera pois continuei o que aconteceria se eles fossem soltos das cadeias e curados da sua ignorncia, a ver se, regressados sua natureza, as coisas se passavam deste modo. Logo que algum soltasse um deles, e o forasse a endireitar-se de repente, a voltar o pescoo, a andar e a olhar para a luz, a fazer tudo isso, sentiria dor, e o deslumbramento impedi-lo-ia de fixar os objetos cujas sombras via outrora. Que julgas tu que ele diria, se algum lhe afirmasse que at ento ele s vira coisas vs, ao passo que agora estava mais perto da realidade e via de verdade, voltado para objetos mais reais? E se ainda, mostrando-lhe cada um desses objetos que passavam, o forassem com perguntas a dizer o que era? No te parece que ele se veria em dificuldade e suporia que os objetos vistos outrora eram mais reais do que os que agora lhe mostravam? (PLATO. A Repblica. 7. ed. Lisboa: Caiouste GuIbenkian, 1993. p. 318-319.) O texto parte do livro VII da Repblica, obra na qual Plato desenvolve o clebre Mito da Caverna. Sobre o Mito da Caverna, correto afirmar. I. A caverna iluminada pelo Sol, cuja luz se projeta dentro dela, corresponde ao mundo inteligvel, o do conhecimento do verdadeiro ser. II.Explicita como Plato concebe e estrutura o conhecimento. III.Manifesta a forma como Plato pensa a poltica, na medida em que, ao voltar caverna, aquele que contemplou o bem quer libertar da contemplao das sombras os antigos companheiros. IV.Apresenta uma concepo de conhecimento estruturada unicamente em fatores circunstanciais e relativistas. Assinale a alternativa correta.

Questão
2009Filosofia

(UEL -2009) [...] chamamos esses lugares de regies superiores. [...] Tais torres, conforme sua altura e posio, servem para experimentos de isolamento, refrigerao e conservao, e para as observaes atmosfricas, como o estudo dos ventos, da chuva, da neve, granizo e de alguns meteoros gneos. (BACON, F. Nova Atlntida. So Paulo: Nova Cultural. 1997. P; 246.) De acordo com o texto e os conhecimentos sobre os subtemas, pode-se afirmar que o pensamento de Francis Bacon:

Questão
2009Filosofia

(UEL - 2009) [...] necessrio, ainda, introduzir-se um mtodo completamente novo, uma ordem diferente e um novo processo, para continuar e promover a experincia. Pois a experincia vaga, deixada a si mesma [...] um mero tateio, e presta-se mais a confundir os homens que a inform-los. Mas quando a experincia proceder de acordo com leis seguras e de forma gradual e constante, poder-se- esperar algo de melhor da cincia. [...] A infeliz situao em que se encontra a cincia humana transparece at nas manifestaes do vulgo. Afirma-se corretamente que o verdadeiro saber o saber pelas causas. E, no indevidamente, estabelecem- se quatro coisas: a matria, a forma, a causa eficiente, a causa final. Destas, a causa final longe est de fazer avanar as cincias, pois na verdade as corrompe; mas pode ser de interesse para as aes humanas. (BACON, F. Novo Organum ou verdadeiras indicaes acerca da interpretao da natureza. So Paulo: Abril Cultural. 1973. p. 72; 99-100.) Com base no texto e no pensamento de Francis Bacon acerca da verdadeira induo experimental como interpretao da natureza, correto afirmar.

Questão
2009Filosofia

(Uel 2009) No Sofista, Platão faz a seguinte observação sobre a mímesis (imitação):Assim, o homem que se julgasse capaz, por uma única arte, de tudo produzir, como sabemos, não fabricaria, afinal, senão imitações e homônimos das realidades. Hábil, na sua técnica de pintar, ele poderá, exibindo de longe os seus desenhos, aos mais ingênuos meninos, dar-lhes a ilusão de que poderá igualmente criar a verdadeira realidade, e tudo o que quiser fazer.(PLATÃO. Sofista. Coleção “Os pensadores”. São Paulo: AbriI Cultural, 1972. p. 159-160.) Já Aristóteles, na Retórica, salienta o seguinte aspecto da mímesis: E, como aprender e admirar é agradável, necessário é também que o sejam as coisas que possuem estas qualidades: por exemplo, as imitações, como as da pintura, da escultura, da poesia, e em geral todas as boas imitações, mesmo que o original não seja em si mesmo agradável; pois não é o objeto retratado que causa prazer, mas o raciocínio de que ambos são idênticos, de sorte que o resultado é que aprendemos alguma coisa.(ARISTÓTELES. Retórica. Lisboa Imprensa Nacional - Casa da Moeda, 2006. p. 138.) Com base nos textos e nos conhecimentos sobre o tema da mímesis em Platão e em Aristóteles, assinale a alternativa correta.

Questão
2009Filosofia

(Uel 2009) O debate nascido nos anos 80 sobre a crise da modernidade tem como pano de fundo a consciência do esgotamento da razão, no que se refere a sua incapacidade de encontrar perspectivas para o prometido progresso humano. O pensamento de Habermas situa-se no contexto dessa crítica. A racionalidade ocidental, desde Descartes, pretendeu a autonomia da razão, baseada no sujeito que solitariamente representa o mundo. [...] A racionalidade prevalente na modernidade é a instrumental[...]. (HERMANN, N. O pensamento de Habermas. In: Filosofia. Sociedade e Educação. Ano I, n.I.Marília: UNESP, 1997. p. 122-1 23.) Com base no texto e nos conhecimentos sobre a Teoria Crítica de Adorno e Horkheimer e sobre o pensamento de Jürgen Habermas, é correto afirmar que a racionalidade Instrumental constituiI. um conhecimento que se processa a partir das condições especificas da objetividade empírica do fato em si.II. o processo de entendimento entre os sujeitos acerca do uso racional dos instrumentos técnicos para o controle da natureza.III. uma forma de uso amplo da razão, que torna o homem livre para compreender a si mesmo a partir do domínio do conhecimento científico.IV. um saber orientado para a dominação e o controle técnico sobre a natureza e sobre o próprio ser humano. Assinale a alternativa correta.

Questão
2009Filosofia

(Uel 2009) Sobre a crítica frankfurtiana à concepção positivista de ciência e técnica, é correto afirmar que a racionalidade técnica I. dissocia meios e fins e redunda na adoração fetichista de seus próprios meios.II. constitui um saber instrumental cujo critério de verdade é o seu valor operativo na dominação do homem e da natureza.III. aprimora a ação do ser humano sobre a natureza e resgata o sentido da destinação humana.IV. incorpora a reflexão sobre o significado e sobre os fins da ciência no contexto social. Assinale a alternativa correta.

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(Uel 2009)Com base no pensamento estético de Adorno e Benjamin, considere as afirmativas a seguir. I. Apesar de terem o mesmo ponto de partida, a saber, a análise crítica das técnicas de reprodução, Adorno e Benjamin chegam a conclusões distintas. Adorno entende que a reprodutibilidade das obras de arte é algo negativo, pois transforma esta última em mercadoria; para Benjamin, apesar de a reprodutibilidade ter aspectos negativos, uma forma de arte como o cinema pode ser usada potencialmente em favor da classe operária. II. Para Adorno, o discurso revolucionário na arte torna esta forma de expressão humana instrumentalista, e isto significa abolir a própria arte. Por seu turno, Benjamin considerava que os novos meios de comunicação não deveriam ser substituídos, mas sim transformados ou subvertidos segundo os interesses da comunicação burguesa. III. Para Adorno, a noção de aura na obra de arte preservava a consciência de que a realidade poderia ser melhor, mas o processo de massificação da arte dissolveu tal noção e, com ela, a dimensão critica da arte. Para Benjamin, a perda da aura destruiu a unicidade e a singularidade da obra de arte, que perde o seu valor de culto e se torna acessível. IV. Adorno vê positivamente a reprodutibilidade da arte, já que a obra de arte se transforma em mercadoria padronizada que possibilita a todos o acesso e o desenvolvimento do gosto estético autônomo; para Benjamin, a reprodução tem como dimensão negativa essencial o fato de impossibilitar às massas o acesso às obras. Assinale a alternativa correta.

Questão
2009Filosofia

(UEL - 2009) Fui nutrido nas letras desde a infncia, e por me haver persuadido de que, por meio delas, se podia adquirir um conhecimento claro e seguro de tudo o que til vida, sentia extraordinrio desejo de aprend-las. Mas, logo que terminei todo esse curso de estudos, ao cabo do qual se costuma ser recebido na classe dos doutos, mudei inteiramente de opinio. Pois me achava enleado em tantas dvidas e erros, que me parecia no haver obtido outro proveito, procurando instruir-me, seno o de ter descoberto cada vez mais a minha ignorncia. E, no entanto, estivera numa das mais clebres escolas da Europa, onde pensava que deviam existir homens sapientes, se que existiam em algum lugar da Terra. (DESCARTES, R. Discurso do Mtodo. 3 ed. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, I994. p. 43.) O texto aponta a insatisfao que assola Descartes ao trmino dos seus estudos. Dentre os motivos que conduziram Descartes a essa avaliao, pode-se citar: I. A situao da filosofia, envolta em multas dvidas. II. A ausncia de um mtodo adequado, inspirado na matemtica, capaz de conduzir com segurana ao conhecimento do verdadeiro. III. A crtica educao, cuja base epistemolgica se mantm construda sobre pressupostos empricos. IV. A separao, existente desde o sculo XV, entre cincias do esprito e cincias da natureza. Assinale a alternativa correta.

Questão
2009Filosofia

(Uel 2009) Texto“Se você é o que você come, e consome comida industrializada, você é milho”, escreveu Michael Pollan no livro O Dilema do Onívoro, lançado este ano no Brasil. Ele estima que 25% da comida industrializada nos EUA contenha milho de alguma forma: do refrigerante, passando pelo Ketchup, até as batatas fritas de uma importante cadeia de fast food – isso se não contarmos vacas e galinhas que são alimentadas quase exclusivamente com o grão.O milho foi escolhido como bola da vez ao seu baixo preço no mercado e também porque os EUA produzem mais da metade do milho distribuído no mundo.(Adaptado: BURGOS, P. Show do milhão: milho na comida agora vira combustível. Super Interessante. Edição 247, 15 dez. 2007, p.33.) Com base no texto e nos conhecimentos sobre o desenvolvimento do capitalismo e a indústria cultural, considere as afirmativas. I. O capitalismo contemporâneo tornou a globalização um fenômeno que intensificou a padronização e a homogeneização como formas de reprodução técnica criadas a partir da revolução industrial.II. A abertura comercial dos portos das colônias americanas resultou no cercamento dos campos, facilitando o comércio pelo acúmulo de capitais e, em consequência, a revolução industrial.III. A crítica filosófica à instrumentalização cultural constata que o predomínio da racionalidade técnica permitiu o resgate do potencial emancipatório da razão sonhado pelo projeto iluminista.IV. Com o avanço tecnológico, a racionalidade técnica penetra todos os aspectos da vida cotidiana, subjugando o homem a um processo de instrumentalização cultural e homogenização de comportamentos. Assinale a alternativa correta.

Questão
2009Filosofia

(Uel 2009)A proposta ética de Habermas não comporta conteúdos. Ela é formal. Ela apresenta um procedimento, fundamentado na racionalidade comunicativa, de resolução de pretensões normativas de validade. (DUTRA, D. J. V.Razão e consenso em Habernas.A teoriadiscursiva da verdade, da moral, do direito e da biotecnologia. Florianópolis: Editora da UFSC. 2005, p. 158.) Com base no texto e nos conhecimentos sobre a obra de Habermas, é correto afirmar que, na Ética do Discurso,

Questão
2009Filosofia

(UEL - 2009) Texto 1 Eis aqui, portanto, o princpio de quando se decidiu fazer o homem, e quando se buscou o que devia entrar na carne do homem. Havia alimentos de todos os tipos. Os animais ensinaram o caminho. E moendo ento as espigas amarelas e as espigas brancas, Ixmucan fez nove bebidas, e destas provieram a fora do homem. Isto fizeram os progenitores, Tepeu e Gucumatz, assim chamados. A seguir decidiram sobre a criao e formao de nossa primeira me e pai. De milho amarelo e de milho branco foi feita sua carne; de massa de milho foram feitos seus braos e as pernas do homem. Unicamente massa de milho entrou na carne de nossos pais. (Adaptado: SUESS, P. Popol Vuh: Mito dos Quich da Guatemala sobre sua origem do milho e a criao do mundo. In: A conquista espiritual da Amrica Espanhola: 200 documentos Sculo XVI. Petrpolis: Vozes, 1992, p. 32-33.) Texto 2 Se voc o que voc come, e consome comida industrializada, voc milho, escreveu Michael Pollan no livro O Dilema do Onvoro, lanado este ano no Brasil. Ele estima que 25% da comida industrializada nos EUA contenha milho de alguma forma: do refrigerante, passando pelo Ketchup, at as batatas fritas de uma importante cadeia de fast food isso se no contarmos vacas e galinhas que so alimentadas quase exclusivamente com o gro. O milho foi escolhido como bola da vez ao seu baixo preo no mercado e tambm porque os EUA produzem mais da metade do milho distribudo no mundo. (Adaptado: BURGOS, P. Show do milho: milho na comida agora vira combustvel. Super Interessante. Edio 247, 15 dez. 2007, p.33.) Com base nos textos 1 e 2 e nos conhecimentos sobre as relaes entre organizao social e mito, correto afirmar.