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(UFU - 2019 - 2 FASE)Quando uma pessoa morre, o sa

(UFU - 2019 - 2ª FASE)

Quando uma pessoa morre, o sangue pode ser aproveitado para transfusão? (E. G. Rio Grande do Sul)

É tecnicamente possível, mas nada prático. O pioneiro foi o cirurgião soviético Sergei Yudin, em 1030. Ele salvou um homem que havia tentado suicídio reaproveitando 0,51L de sangue retirado do corpo de um paciente de 60 anos (o líquido passou 6 horas no gelo entre a morte e o procedimento). Se com a tecnologia daquela época era possível, com a de hoje também é. Mas os problemas são vários: um é que a coagulação do sangue de um cadáver começa só 5 minutos após o coração parar de bater, e sangue coagulado é difícil de manipular. Se a morte foi cerebral, dá para manter o sangue circulando artificialmente – mas isso só se justifica financeiramente para preservar um coração ou pulmão, que não podem ser tirados dos vivos. Outro é que anêmicos, lactantes, usuários de drogas e tatuados recentes não podem doar, e um morto não pode informar se é uma dessas coisas. Descobrir na marra demandaria exames caros. O mais fácil, mesmo, Eduardo, é os vivos doarem. Este oráculo, que tudo sabe, promete que a agulha não dói.


Superinteressante, Ed. 400, março 2019.p. 68.

O texto acima constitui parte de uma seção da revista Superinteressante, intitulada Oráculo, que objetiva responder e publicar perguntas dos leitores da revista sobre os mais diversos assuntos.


A) Identifique e transcreva duas sequências textuais diferentes que aparecem no texto, nomeando-as e demonstrando como os recursos linguísticos, nelas utilizados, as diferenciam.


B) Observe o trecho.
Se a morte foi cerebral, dá para manter o sangue circulando artificialmente – mas isso só se justifica financeiramente para preservar um coração ou pulmão, que não podem ser tirados dos vivos.

De acordo com o trecho, explique a relação de sentido estabelecida pelos termos negritados.