Kuadro - O MELHOR CURSO PRÉ-VESTIBULAR
Kuadro - O MELHOR CURSO PRÉ-VESTIBULAR
MEDICINAITA - IMEENEMENTRAR
Logo do Facebook   Logo do Instagram   Logo do Youtube

Conquiste sua aprovação na metade do tempo!

No Kuadro, você aprende a estudar com eficiência e conquista sua aprovação muito mais rápido. Aqui você aprende pelo menos 2x mais rápido e conquista sua aprovação na metade do tempo que você demoraria estudando de forma convencional.

Questões - UNB | Gabarito e resoluções

chevron left center16-30 de 60chevron right center
Questão
2017Redação

(UNB - 2017) Texto I A utopia , no seu sentido mais imediato, a representao imagtica de um estado humano nunca at agora ocorrido. sobretudo como a representao de um estado futuro da humanidade que ela adquire relevncia no discurso poltico. Na utopia poltica, representado um estado de felicidade at ento inalcanado. E tal representao tem a misso muito especfica de dotar a ao poltica de um entusiasmo mobilizador. Alexandre Franco de S. Haver ainda lugar para a utopia poltica? 2000. Internet: (com adaptaes). Texto II Bons tempos o nome que damos ao passado qualquer passado. So os bons tempos, o nosso tempo. Passei a adolescncia e parte da juventude sob a ditadura militar, e isso no impede que me pegue com frequncia a acalentar uma estranha utopia em retrospecto, de que no meu tempo a vida tinha mais graa. De todas as formas de escapismo inventadas pelos homens para suportar o osso duro da vida real, talvez a mais inconsciente seja a idealizao do passado. Mas no de hoje que tudo fica cada vez pior aos olhos das geraes presentes. Esse mundo t perdido, sinh! era o bordo da ex-escrava tia Nastcia nos livros infantis de Monteiro Lobato. Maria Rita Kehl. O passado um lugar seguro. Teoria e Debate, n. 70, mar.-abr./2007 (com adaptaes) Texto III Texto IV Se eu pudesse, riscava a palavra utopia dos dicionrios. Como toda a gente sabe, a utopia alguma coisa que no se sabe onde est. Coloquemos aquilo que utopia, aquilo que conceito, no em lugar nenhum (...) coloquemos no amanh e no aqui, porque o amanh a nica utopia assegurada, porque ainda estaremos vivos (...) e, portanto, do trabalho de hoje nos beneficiaremos amanh. Jos Saramago, entrevista para o programa O mundo do frum, 2005. Internet: (com adaptaes). Texto V Mos dadas No serei o poeta de um mundo caduco. Tambm no cantarei o mundo futuro. Estou preso vida e olho meus companheiros. Esto taciturnos mas nutrem grandes esperanas. Entre eles, considero a enorme realidade. O presente to grande, no nos afastemos. No nos afastemos muito, vamos de mos dadas. No serei o cantor de uma mulher, de uma histria, no direi os suspiros ao anoitecer, a paisagem vista da janela, no distribuirei entorpecentes ou cartas de suicida, no fugirei para as ilhas nem serei raptado por serafins. O tempo a minha matria, o tempo presente, os homens [presentes, a vida presente. Carlos Drummond de Andrade et al. O melhor da poesia brasileira. Rio de Janeiro: Jos Olympio, 2004. Texto VI A vida desafio Racionais Mcs (...) O pensamento a fora criadora O amanh ilusrio Porque ainda no existe O hoje real a realidade que voc pode interferir As oportunidades de mudana T no presente No espere o futuro mudar sua vida Porque o futuro ser a consequncia do presente Parasita hoje Um coitado amanh Corrida hoje Vitria amanh Nunca esquea disso, irmo. Internet: www.vagalume.com.br Considerando que os fragmentos apresentados tm carter motivador, redija um texto a ser publicado na coluna Opinio, na edio de domingo de um jornal de grande circulao. Seu texto dever comear com a seguinte frase. Entre o futuro imaginrio e o passado idealizado, o presente...

Questão
2017Redação

(UNB/PAS - 2017 - 3 ETAPA) Texto I Cdigo Brasileiro de Autorregulamentao Publicitria CAPTULO II - PRINCPIOS GERAIS SEO 1 - Respeitabilidade Artigo 19 Toda atividade publicitria deve caracterizar-se pelo respeito dignidade da pessoa humana, intimidade, ao interesse social, s instituies e smbolos nacionais, s autoridades constitudas e ao ncleo familiar. Artigo 20 Nenhum anncio deve favorecer ou estimular qualquer espcie de ofensa ou ilegais - ou que parea favorecer, enaltecer ou estimular tais atividades. SEO 2 - Decncia Artigo 22 Os anncios no devem conter afirmaes ou apresentaes visuais ou auditivas que ofendam os padres de decncia que prevaleam entre aqueles que a publicidade poder atingir. SEO 3 - Honestidade Artigo 23 Os anncios devem ser realizados de forma a no abusar da confiana do consumidor, no explorar sua falta de experincia ou de conhecimento e no se beneficiar de sua credulidade. SEO 4 - Medo, Superstio, Violncia Artigo 24 Os anncios no devem apoiar-se no medo sem que hja motivo socialmente relevante ou razo plausvel. Artigo 25 Os anncios no devem explorar qualquer espcie de superstio. Artigo 26 Os anncios no devem conter nada que possa conduzir violncia. Texto II Texto III Texto IV Texto V Texto VI As imagens apresentadas acima foram adaptadas de anncios publicitrios veiculados em pocas passadas. Suponha que esses anncios tivessem sido veiculados recentemente nas mdias sociais e que voc deseje pedir ao Conselho Nacional de Autorregulao Publicitria (CONAR) a suspenso da veiculao de um deles, por violao de algum dos artigos doCdigo Brasileiro de Autorregulamentao Publicitriaapresentados acima. Tendo escolhido o anncio cuja veiculao voc deseja que o CONAR suspenda, redija uma carta ao Conselho, argumentando contra sua veiculao e pedindo que ele seja retirado de circulao. Em seu texto, voc deve citar explicitamente o artigo do cdigo violado pelo anncio publicitrio escolhido. No assine seu texto.

Questão
2017Redação

(UNB/PAS - 2017 - 1 ETAPA) No techo I a seguir, da obraAs intermitncias da morte, de Jos Saramago, a morte anuncia, em rede nacional de televiso, por meio de uma carta, que voltar atividade depois de ter deixado de matar as pessoas, por alguns meses, em determinado pas (no nomeado no livro). Na carta, a morte afirma que passar a dar uma espcie de aviso prvio aos seres humanos, avisando-os com uma semana de antecedncia da data de sua morte. No trecho II, da mesma obra, o autor sugere que se imagine o momento em que um homem com estupenda sade, que estava a caminho do trabalho, recebe o aviso de que morrer em uma semana. Trecho I (...) senhor director-geral da televiso nacional, (...)venho informar de que a partir da meia-noite de hoje se voltar a morrer tal como sucedia, sem protestos notrios, desde o princpio dos tempos e at ao dia trinta e um de dezembro do ano passado, devo explicar que a inteno que me levou a interromper a minha actividade, a parar de matar, a embainhar a emblemtica gadanha que imaginativos pintores e gravadores doutro tempo me puseram na mo, foi oferecer a esses seres humanos que tanto me detestam uma pequena amostra do que para eles seria viver sempre, (...)passado este perodo de alguns meses a que poderamos chamar de prova de resistncia ou de tempo gratuito e tendo em conta os lamentveis resultados da experinCia, tanto de um ponto de vista moral, isto , filosfico, como de um ponto de vista pragmtico, isto , social, considerei que o melhor para as famlias e para a sociedade no seu conjunto, (...)seria vir a pblico reconhecer o equivoco de que sou responsvel e anunciar o imediato regresso normalidade, o que significar que a todas aquelas pessoas que j deveriam estar mortas, mas que, com sade ou sem ela, permaneceram neste mundo, se lhes apagar a candeia da vida quando se extinguir no ar a ltima badalada da meia-noite, (...) portanto resignem-se e morram sem discutir porque de nada lhes adiantaria, porm, um ponto h em que sinto ser minha obrigao dar a mo palmatria, o qual tem que ver com o injusto e cruel procedimento que vinha seguindo, que era tirar a vida s pessoas falsa-f, sem aviso prvio, sem dizer gua-vai, tenho de reconhecer que se tratava de uma indecente brutalidade, quantas vezes no dei nem sequer tempo a que fizessem testamento, certo que na maior parte dos casos lhes mandava uma doena para abrir caminho, mas as doenas tm algo de curioso, os seres humanos sempre esperam safar-se delas, de modo que s quando j tarde de mais se vem a saber que aquela iria ser a ltima, enfim, a partir de agora toda a gente passar a ser prevenida por igual e ter um prazo de uma semana para pr em ordem o que ainda lhe resta de vida, fazer testamento e dizer adeus famlia, pedindo perdo pelo mal feito ou fazendo as pazes com o primo com quem desde h vinte anos estava de relaes cortadas, dito isto, senhor director-geral da televiso nacional, s me resta pedir-lhe que faa chegar hoje mesmo a todos os lares do pas esta minha mensagem autgrafa, que assino com o nome com que geralmente se me conhece, morte (...) Trecho II Imagine-se uma pessoa, dessas que gozam de uma esplndida sade, dessas que nunca tiveram uma dor de cabea, optimistas por princpio e por claras e objectivas razes, e que, uma manh, saindo de casa para o trabalho, encontra na rua o prestimoso carteiro da sua rea, que lhe diz, Ainda bem que o vejo, senhor fulano, trago aqui uma carta para si. (...) Caro senhor, lamento comunicar-lhe que a sua vida terminar no prazo irrevogvel e improrrogvel de uma semana, aproveite o melhor que puder o tempo que lhe resta, sua atenta servidora, morte. A assinatura vem com inicial minscula, o que, como sabemos, representa, de alguma forma, o seu certificado de origem. Duvida o homem (...)se dever voltar para casa e desabafar com a famlia a irremedivel pena, ou se, pelo contrrio, ter de engolir as lgrimas e prosseguir o seu caminho, ir aonde o trabalho o espera. Considerando o propsito da deciso da morte de avisar as pessoas com antecedncia de uma semana sobre o fato de que iro morrer, apresentado ao final do trecho I, redija um textonarrativocontando, com um toque de humor ou ironia, o restante do dia da pessoa que acabara de receber a carta no trecho II.

Questão
2017Espanhol

(UnB - 2017) Considerando la vieta de arriba, seale la opcin correcta.

Questão
2017Redação

(UNB/PAS - 2017 - 2 ETAPA) Texto I Indicadores de humanidade Autoconscincia Autodomnio Capacidade de equilibrasr razo e emoes Capacidade de se relacionar com os outros Considerao com os outros Curiosidade Inteligncia Mutabilidade Percepo da passagem do tempo Joseph Flecher.Indicators of Humanhood.The Hastings Center Report, vol. 2, n 5, 1972, p. 1-4 (traduo livre, com adaptaes). Texto II S o ser humano conhece o bem e o mal, o justo e o injusto. a comunidade desses sentimentos que produz a famlia e a cidade. Aristteles.Poltica.Traduo de Antnio Campelo Amaral. Lisboa: Vega, p. 55. Texto III O ser humano primeiro existe, se encontra, surge no mundo, e se defne depois. (...) Assim, no h natureza humana. O ser humano nada mais do que aquilo que ele faz de si mesmo. Isso o que se chama de subjetividade. Jean-Paul Sartre.O existencialismo um humanismo.In:Antologia de textos filosficos. Curitiba: Secretaria de Estado da Educao do Paran, 2009, p. 617-18 (com adaptaes). Texto IV O crebro humano no pura lgica. H em seu cerne um conjunto de estruturas que premia algumas de nossas aes com uma sensao de satisfao, prazer e felicidade. a alegria do presente e a expectativa decorrente de um pouquinho mais de prazer que nos mantm em movimento e interessados em permanecer assim e, portanto, vivos. Em ltima anlise, a promessa de uma nova alegria, completamente ilgica, que d sentido nossa vida. Suzana Herculano-Houzel.O porqu disso tudo. Internet: www.folha.com.br (com adaptaes). Texto V fcil dizer que um rob no um ser vivo, mas o que identifica a vida em uma relao afetiva? Ces so vivos, mas no raciocinam. Robs no so vivos, mas esto cada vez mais prximos de uma simulao bastate razovel de compreenso. A mquina no precisa pensar, desde que aparente faz-lo. J faz um tempo que os gneros fantstivos lidam comessa dialtica existencial. Em Toy Story, por exemplo, o astronauta Buzz Lightyear aprende a notcia deprimente de que, em vez do indivduo livre e autntico que acredita ser, ele no passa de um boneco. Luli Radfahrer.Canis et circensis.Internet: www.folha.com.br (com adaptaes). Imagine que voc est em 2079, e androides - robs com aparncia humana - circulem pelas ruas em meio aos seres humanos. A tecnologia avanou tanto que impossvel, a olho nu, distinguir quem foi gerado biolgicamente de quem foi criado em laboratrio. Alm de terem capacidade de raciocinar, os androides comportam-se como humanos e parecem sentir as mesmas emoes. De fato, a semelhana tanta que alguns androides nem mesmo sabem que so robs! A nica diferena que so muito mais inteligentes, e isso causa medo aos humanos. Imagine, ainda, que, por esse motivo, tenha sido promulgada uma lei mundial que determina que todos os androides sejam deportados para colnias extraterrenas. O problema que voc acabou de descobrir que tambm um androide e que, para permanecer na Terra, ter de convencer os humanos de que no uma ameaa. Escreva um texto, dirigido ao lderes da Terra, argumentando, de forma convincente, que, no que se refere a comportamentos e sentimentos, no h diferena entre voc e um ser humano. Voc deve contar um pouco da sua histria, mencionando caractersticas suas que so idnticas s humanas, com o objetivo de sensibilizar seus interlocutores. No assine o texto.

Questão
2016Redação

(UNB - 2016) Texto I Pode-se definir guerra como a conduo de atos sistemticos de violncia material ou psicolgica, executados de forma mais ou menos organizada por grupos sociais que se contrapem. Tal violncia motivada por interesses considerados essenciais, no caso de no se chegar a um acordo por meios pacficos de soluo de controvrsias. Esses interesses so de ordem poltica, territorial, econmica, legal, ideolgica, psicolgica e social. Guilherme A. Silva e Williams Gonalves. Dicionrio de relaes internacionais. 2. ed. rev. e ampl. Barueri: Manole, 2010, p. 107 (com adaptaes). Texto II A histria das guerras uma histria de alteridades. Cada guerra um fenmeno nico, singular, irredutvel. Os gregos guerreavam em nome da virtude; os brbaros germnicos e os cavaleiros das estepes asiticas, em nome do saque. Os cruzados lutaram na Terra Santa por Deus e pela Igreja. Os franceses e protestantes alemes combateram o imprio Habsburgo portando o estandarte da soberania secular. Napoleo Bonaparte marchou sob a bandeira do imprio. A glria nacional animou o exrcito prussiano de Bismarck; o Reich de mil anos, a Wehrmacht de Hitler. Os vietnamitas enfrentaram a Frana e os Estados Unidos da Amrica para conseguirem a independncia e a soberania. rabes e israelenses bateram-se por fragmentos de territrio. Demtrio Magnoli. No espelho da guerra. In: Demtrio Magnoli (org.) Histria das guerras. 3. ed. So Paulo: Contexto, 2006, p. 15 (com adaptaes). Texto III Existe algum esperando por voc Que vai comprar a sua juventude E convenc-lo a vencer Mais uma guerra sem razo J so tantas as crianas Com armas na mo Mas explicam novamente Que a guerra gera empregos Aumenta a produo... Uma guerra sempre avana A tecnologia Mesmo sendo guerra santa Quente, morna ou fria Pra que exportar comida? Se as armas do mais lucros Na exportao... (...) Que belssimas cenas De destruio No teremos mais problemas Com a superpopulao... Legio Urbana. A cano do senhor da guerra. In: Msicas para acampamentos. EMI Music. 1992. Considerando que os textos e as imagens apresentados tm carter unicamente motivador, redija, utilizando a modalidade padro da lngua escrita, um texto expositivo-argumentativo sobre o seguinte tema. Guerras: derrota para a humanidade Ao elaborar seu texto, aborde necessariamente os seguintes aspectos: motivaes para as guerras; o impacto da evoluo do conhecimento nas guerras; a guerra como derrota para vencidos e para vencedores.

Questão
2016Espanhol

(UnB - 2016 - adaptada) [1] Pocos espaoles podan imaginar que en los ltimosdas de enero de 1956 iban a tener que sacar los abrigos enapenas 24 48 horas, y que esa ropa de abrigo les quedara[4] corta. La primera bolsa de aire glacial se extendi rpidamentepor toda la Pennsula entre los das 1 y 2 de febrero. Los termmetros cayeron en picado en toda la[7] Pennsula, pero en las cumbres de los Pirineos se rozaronvalores de entre !40 C y !50 C. Barcelona descendi a los-6,7 C; en Castelln la mnima cay a -7,6 C y Madrid [10] registr su temperatura mnima ms baja con !9,1 C. Lejos de ser un episodio anecdtico de aquel invierno,la ola de fro dio un respiro en torno al 6 de febrero. Sin[13] embargo, durante estos das las heladas no desaparecieron,simplemente fueron ms dbiles. El 10 de febrero, una nuevabolsa de aire fro siberiano volvi a invadir la Pennsula y las[16] temperaturas se desplomaron por segunda vez en aquel mes. Si bien esta ola de fro no era desconocida, lo msllamativo fue su duracin, alrededor de 21 das, sin apenas dar[19] tregua. Por qu ocurri? Porque un potente anticicln seencontraba entre Escandinavia y el Atlntico norte mientrasque la presencia de una borrasca en el Mediterrneo, al este de[22] las Islas Baleares, abri un pasillo que permiti desalojarsucesivamente masas de aire muy fro que, por regla general,suelen afectar a latitudes ms al norte de Europa. Internet: www.eltiempohoy.es (con adaptaciones). La forma verbal suelen (l.24) es

Questão
2016Biologia

Considerando o grfico acima, que ilustra uma representao da sequncia de fases (identificadas pelas letras de A a E) do processo de diviso celular de um organismo multicelular, julgue oitema seguir. A fase E representa o fim de um ciclo celular e a entrada da clula em uma nova fase, denominada G1.

Questão
2015Português

(UnB/2015) [1] Os contemporâneos de Leonardo da Vinci encaravam-no como um ser estranho e misterioso. Príncipes e chefes militares queriam usar esse surpreendente mago como[4] engenheiro militar na construção de fortificações e canais, novas armas e dispositivos bélicos. É provável que o próprio Leonardo não alimentasse a ambição de ser considerado um [7] cientista. A exploração da natureza era para ele, em primeiro lugar e acima de tudo, um meio de adquirir conhecimentos sobre o mundo visível conhecimentos de que necessitaria [10] para a sua arte. E. H. Gombrich. A história da arte. Rio de Janeiro: LTC, 2011, p. 294 (com adaptações). Os estudos anatômicos de Leonardo da Vinci apresentam uma das transformações que levaram à Revolução Científica: a valorização do método experimental, por força do qual a ciência deixou de ser contemplativa e tornou-se uma disciplina ativa.

Questão
2015Redação

(UNB - 2015) Grande parte dos textos da prova objetiva trata da aproximao entre cincia e arte ao longo da histria, como evidenciam a histria da cartografia e, em especial, as produes de Leonardo da Vinci. Seguindo essa perspectiva, redija um texto dissertativo sobre a relao entre cincia e arte. Ao elaborar seu texto, aborde, necessariamente, os seguintes aspectos: avano da cincia e mudana na produo de obras de arte; novas tecnologias e democratizao do acesso arte; mudanas no conceito de arte. Os fragmentos de texto e as imagens apresentados a seguir informam sobre a relao entre cincia e arte. Foram selecionados para ajudar voc a desenvolver o tema proposto. Caso queira referir-se a uma ou mais de uma dessas informaes, no se esquea de utilizar as convenes previstas na gramtica padro da lngua escrita. Texto I A histria da arte mostra que houve momentos em que a necessidade do novo o esgotamento do atual levou a um salto qualitativo que determinou a ruptura com a tendncia em voga, como, por exemplo, quando Claude Monet pintou a clebre tela Impression, Soleil Levant, que determinou o surgimento do Impressionismo. Para tal, concorreram fatores diversos, que vo desde a implantao das estradas de ferro, que facilitaram a ida das pessoas ao campo, at a nova teoria das cores, que explicava as cores como resultado da vibrao da luz solar sobre a superfcie. Claude Monet.Impression, soleil levant. Internet: www.etsy.com. Ferreira Gullar. Folha de S.Paulo, 6/1/2013. Texto II Ao longo de grandes perodos histricos, a percepo das coletividades humanas se transforma ao mesmo tempo que seu modo de existncia. O modo pelo qual se organiza a percepo humana no condicionado apenas naturalmente, mas tambm historicamente. Cada dia fica mais irresistvel a necessidade de possuir o objeto de arte, de to perto quanto possvel, na imagem ou na sua cpia, na sua reproduo. Walter Benjamin. Magia e tcnica, arte e poltica: ensaios sobre literatura e histria da cultura. So Paulo: Brasiliense, 2012, p. 183 (com adaptaes). Texto III Fabricantes de rplicas: chineses fazem cpias de grandes mestres da pintura De Dafen, no sul da China, saem cerca de 60% das reprodues, em leo sobre tela, de obras de arte produzidas no mundo. No topo da lista, esto obras de Monet e van Gogh. Esse ofcio chins levanta questes centrais para a teoria da arte, como a da identidade do artista e a do valor da imitao. Atualmente, alm de reprodues de obras ocidentais, so produzidas cpias da arte tradicional chinesa. Folha de S. Paulo, 11/1/2015 (com adaptaes). Texto IV Nem s de cansao e crendices vive o cordel. Histrias sobre Newton, Einstein, Coprnico, Galileu e Oswaldo Cruz tambm so contadas em versos. O assunto chega literatura de cordel para aproximar a sociedade dos estudos cientficos, desmistificar a cincia e mostrar que ela est mais presente no nosso dia a dia do que a maior parte das pessoas imagina. Revista de Histria da Biblioteca Nacional, out./2010, p. 6. Texto V Alguns artistas enxergam poesia em um computador e usam a tecnologia para criar o que chamam de arte computacional, que abarca a convergncia entre arte, cincia e tecnologia. Com essa ferramenta, os artistas podem produzir trabalhos interativos que respondem em tempo real. Muitos desses trabalhos resultam de erros de processamento de imagem, que, denominados Glitch Art, podem ser produzidos corrompendo-se os cdigos de fotos. Correio Braziliense, 7/10/2014. Texto VI A arte transgnica uma nova forma de arte, baseada no uso de tcnicas da engenharia gentica. Nessas produes artsticas, so criados seres vivos nicos. A gentica molecular permite ao artista projetar o genoma de uma planta ou de um animal e criar novas formas de vida. Organismos criados no contexto da arte transgnica podem ser levados para casa pelo pblico, para serem criados no jardim ou como companheiros. Eduardo Kac. In:www.scielo.br www.ekac.org/artetransgenica.port.html Internet: (com adaptaes). Texto VII Bactrias so teis tanto para se diagnosticar cncer quanto para criar obras de arte H mais bactrias em nossos corpos que estrelas em nossa galxia, filosofa o bioengenheiro Tal Danino, que fez desses microrganismos sua fonte de inspirao. Danino ampliou a produo cientfica para outro campo: o das artes visuais. Em boa medida, isso se deveu a seu encontro com o artista brasileiro Vik Muniz, que procurava uma maneira de fazer arte com cientistas. A parceria rendeu a srie Colonies, fotografias maximizadas de bactrias e clulas cancerosas. Em seguida, os dois criaram pratos de porcelana com imagens ampliadas de bactrias. Folha de S. Paulo, 29/3/2015. Texto VIII Uma imagem em 228 palavras O artista brasileiro Walmor Corra brinca com a linguagem da biologia para produzir obras que retratam seres fictcios, concebidos segundo os princpios da taxidermia. A obra Ondina (2005), primeira de uma srie inspirada em personagens do folclore, lembra a pgina de um atlas de anatomia. Corra registra, por escrito, na tela, detalhes do funcionamento corporal de cada criatura que imagina. A linguagem dos textos propositalmente tcnica, como evidencia a descrio do sistema nervoso de Ondina: Possui, na jugular, vlvulas que so acionadas por barorreceptores em nmero de dois, com a funo de manter o crebro cheio de sangue. Revista de Histria da Biblioteca Nacional, ed. especial, n. 1, out./2010, p. 11 (com adaptaes). COMENTRIO - PROPOSTA DE REDAO O candidato deve produzir um texto dissertativo, contendo introduo, desenvolvimento e concluso, discutindo a relao entre cincia e arte. Conforme mencionado no enunciado, os textos da prova objetiva tambm tratavam desse tema, o que possibilitaria ao candidato uma maior reflexo. A banca exigia que fossem discutidos, obrigatoriamente, trs aspectos: avano da cincia e mudana na produo de obras de arte; novas tecnologias e democratizao do acesso arte e mudanas no conceito de arte

Questão
2015Inglês

(UnB - 2015) Internet: www.andertoons.com. Answer the itembelow based on the cartoon above. The sentence Ive been reading it for weeks! indicates that the boy

Questão
2015Português

(UnB/2015) Com a técnica fotográfica proposta por Walter Benjamin, a arte como reprodução passou a ser pensada de um modointeiramente diverso, não mais enquanto reprodução de um objeto ou tema, mas, sim, enquanto produção da própria obra. Essa nova perspectiva rompeu a tradição, lançando a modernidade em outro paradigma, em que o que contava não era mais imitar (a natureza ou os grandes modelos) ou ser original, mas, sim, o fato de não mais existir uma identidade única, fechada, da obra, do seu produtor e daquilo que eventualmente ela viesse a representar. M. Seligmann-Silva. A segunda técnica em Walter Benjamin: o cinema e o novo mito da caverna. In: W. Benjamin. A obra de arte na era de sua reprodutibilidade técnica. Porto Alegre: LPM, 2013, p. 28 (com adaptações). Infere-se do texto que, na denominada arte tradicional, a mimese era um princípio relevante na valorização de uma obra de arte.

Questão
2014Redação

(UNB - 2014) Texto I Vou-me embora pra Pasrgada Vou-me embora pra Pasrgada L sou amigo do rei L tenho a mulher que eu quero Na cama que escolherei Vou-me embora pra Pasrgada Vou-me embora pra Pasrgada Aqui eu no sou feliz L a existncia uma aventura De tal modo inconsequente Que Joana a Louca de Espanha Rainha e falsa demente Vem a ser contraparente Da nora que nunca tive. [...] Em Pasrgada tem tudo outra civilizao Tem um processo seguro De impedir a concepo Tem telefone automtico Tem alcaloide vontade Tem prostitutas bonitas Para a gente namorar. E quando eu estiver mais triste Mas triste de no ter jeito Quando de noite me der Vontade de me matar L sou amigo do rei Terei a mulher que eu quero Na cama que escolherei Vou-me embora pra Pasrgada. Manuel Bandeira: poesia completa e prosa. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1986, p. 222. Texto II Mar portugus mar salgado, quanto do teu sal So lgrimas de Portugal! Por te cruzarmos, quantas mes choraram, Quantos filhos em vo rezaram! Quantas noivas ficaram por casar Para que fosses nosso, mar! Valeu a pena? Tudo vale a pena Se a alma no pequena. Quem quer passar alm do Bojador Tem que passar alm da dor. Deus ao mar o perigo e o abismo deu, Mas nele que espelhou o cu. Fernando Pessoa: obra potica. Rio de Janeiro: Jos Aguilar, 1972, p. 82. Considerando que os fragmentos de poema acima tm carter unicamente motivador, leia o trecho jornalstico apresentado a seguir, para elaborar seu texto. Viagem a Marte sem volta Duzentas mil pessoas j se candidataram para participar do projeto Mars One, que pretende lev-las, em 2023, para colonizar o planeta vermelho. A iniciativa desperta apoio e critica dos cientistas, sobretudo porque o projeto seleciona pessoas em competies de reality show de tev. At agora, essa proposta j seduziu 202.586 pessoas de todo o mundo, que se candidataram a integrar a primeira expedio para colonizar Marte. Segundo a coordenao do projeto, representantes de mais de 140 pases inscreveram-se para a jornada sem volta. O maior grupo de interessados dos EUA (24%), seguido de pessoas da ndia (10%), da China (6%) e do Brasil (5%). A misso, obviamente, tem riscos. Os principais so a exposio radiao e microgravidade durante o voo de sete meses. Os participantes no podero voltar Terra. Tero de viver em pequenos hbitats, encontrar gua, produzir oxignio e cultivar os prprios alimentos. Marcos Pontes, o primeiro brasileiro a ir ao espao, no acredita no sucesso do projeto, porque considera invivel o cronograma divulgado. Para ele, os primeiros exploradores no vivero mais que dez anos. Os tripulantes do projeto iro sacrificar-se pelos outros, pelo futuro, avalia o astronauta. O tempo vai mostrar, nos prximos anos, qual o verdadeiro flego do sonho do idealizador do projeto Mars One. Planeta, nov./2013, p. 45-7 (com adaptaes). Com base nas informaes do texto Viagem a Marte sem volta, redija um texto dissertativo, apresentando sua opinio sobre a primeira expedio colonizadora de Marte e sobre possveis motivos que levam pessoas a querer participar dessa viagem.

Questão
2014História

(UNB - 2014) Estima-se que, entre 1701 e 1800, desembarcaram nas Amricas 6.400.000 escravos africanos, dos quais 35% foram para as terras lusas. O dinamismo da economia escravista mercantil, capaz de unir, pelo Atlntico, reas to distantes como o serto de Cuiab (Mato Grosso, Brasil) e Massangano (Angola), de viabilizar a mobilidade social que transformava comerciantes reinis em negociantes de grosso trato e pretos cabindas em forros pardos, ocorreu no mbito do Antigo Regime catlico. Nessa economia escravista, a produo estava voltada para o mercado (acar, metais preciosos etc.) e parte de seus insumos era composta por mercadorias, a comear pela prpria mo de obra nos portos da Guin e de Angola, entre outros da costa africana. Joo Fragoso e Roberto Guedes. Apresentao. In: Joo Fragoso e Maria de Ftima Gouva (Orgs.). O Brasil colonial (v. 3). Rio de Janeiro: Civilizao Brasileira, 2014, p. 9-10 (com adaptaes). Assinale a opo correta a respeito do quadro econmico colonial brasileiro.

Questão 63
2013Sociologia

(CESPE/UnB SEDUC/CE)Em O negro no mundo dos brancos, Florestan Fernandes defende que uma das maneiras de se compreender a democracia racial no Brasil por meio do entendimento do solapamento e da neutralizao dos movimentos sociais voltados para a democratizao das relaes raciais e para o fortalecimento das tcnicas de acefalia dos estratos raciais heteronmicos ou dependentes. Considerando-se essa concepo e as ideias do referido autor, correto afirmar que a democracia racial no Brasil

chevron left center16-30 de 60chevron right center